Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/11/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
 

SAÚDE BUSINESS WEB
 

Saúde libera mais R$ 40 milhões para 16 hospitais
 

Repasse beneficiará 16 hospitais, entre eles o Crer, e tem o objetivo de melhorar os serviços prestados à população
O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 40 milhões para serem aplicados em procedimentos de média e alta complexidade e nos serviços ambulatoriais em hospitais de nove estados e oito municípios, beneficiando 16 hospitais. Do total de recursos, R$ 18,6 milhões foram liberados para o município de Porto Alegre (RS) e deverá ser investido no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
Já ao Hospital Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul está previsto o repasse de R$ 574 mil para ser aplicado na reestruturação dos Hospitais de Ensino do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse repasse se refere à nova adesão do estabelecimento ao programa.
O Estado de Minas Gerais receberá R$ 8,5 milhões que devem ser aplicados na reestruturação e contratualização dos hospitais filantrópicos do SUS. As entidades de Belo Horizonte que foram beneficiadas são: Hospital Julia Kubsticheck (com R$ 5.157 milhões); a Maternidade Odete Valadares (com R$ 2.807 milhões) e o Hospital Raul Soares (com R$ 561 mil).
Para a Bahia foi destinado R$ 3,8 milhões. Deste total, R$ 2,1 milhões devem ser investidos em serviços de saúde auditiva e R$ 1,7 milhão no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).
E para o Estado do Paraná, houve repasse de R$ 1,25 milhão para custeio da Policlínica no município de Pato Branco, que presta serviço de assistência de alta complexidade em cirurgia vascular e em procedimentos endovascular e extracardíacos. Também no Paraná foram direcionados R$ 403 mil ao Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits.
Em Goiás, o Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo de Goiânia receberá R$ 521 mil para custeio da entidade. Para o Estado de Alagoas foram liberados R$ 160 mil para serem aplicados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do município de Coruripe. A capital do Estado do Rio de Janeiro e o município fluminense de Valença serão beneficiados com R$ 242 mil para custeio do Hospital Escola Luiz Gioseffi Jannuazzi.
MAIS RECURSOS – O Ministério da Saúde liberou ainda R$ 5,9 milhões para o financiamento de outros hospitais nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais e Pernambuco. O recurso será aplicado no custeio e manutenção de instituições que atendem pelo SUS.
Serão destinados R$ 4,1 milhões para o Hospital São Francisco, de Belo Horizonte (MG) e R$ 1,1 milhão para o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella. Também receberão recursos de R$ 425,7 mil a Santa Casa de Misericórdia de Cururupu (MA), a Sociedade Beneficente Santa Terezinha de Moreno (PE) que terá R$ 189,3 mil/ano e o Hospital São Bento de Novo Cruzeiro (MG) contará com R$ 128,8 mil.
As portarias que liberam recursos foram publicadas recentemente no Diário Oficial da União (DOU). O objetivo é melhorar os serviços prestados à população. (Fonte: Agência Saúde – Ascom/MS)
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Amil compra portuguesa HPP por 85,6 milhões de euros

 

Valor ainda pode ser elevado em € 6 milhões, caso determinados objetivos sejam alcançados. HPP possui uma rede com sete unidades hospitalares, e mais de quatro mil profissionais na área da saúde
A Amil Participações informou nesta quarta-feira (21/11) que celebrou, na segunda passada (19/11), contrato de compra e venda de ações com a Caixa Seguros e Saúde, acionista controladora da HPP – Hospitais Privados de Portugal. A transação, fechada em € 85,6 milhões, incluindo dívidas da empresa, visa a aquisição e transferência de 100% do capital social da HPP para a Amil.
Esse montante pode ainda ser acrescido em mais € 6 milhões, “caso sejam atingidos determinados objetivos”, diz a Amil, no comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entretanto, os objetivos não foram informados pela companhia.
A conclusão do negócio ainda depende da aprovação das autoridades competentes.
A HPP possui uma rede com sete unidades hospitalares em Portugal, e conta com mais de quatro mil profissionais na área da saúde.
No início de outubro, a americana UnitedHealth fechou a compra da Amil Participações, atribuindo um valor de cerca de R$ 10 bilhões à maior empresa de medicina de grupo do país.
A aquisição em andamento, que já foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), prevê a realização de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Amil no primeiro trimestre de 2013.
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O HOJE

 

MPF instaura inquérito para avaliar hospitais psiquiátricos
 

Relatório nacional de avaliação dos hospitais apontou irregularidades em unidades da capital
Vanessa Martins

Foi instaurado um inquérito civil público pelo Ministério Público Federal para apurar indícios de pacientes internados irregularmente em hospitais psiquiátricos de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Ele parte de um relatório nacional finalizado em outubro deste ano, que avaliou os hospitais psiquiátricos das duas cidades.
Segundo o MPF, haveria indícios de pacientes internados nos hospitais psiquiátricos em desacordo com o modelo assistencial estabelecido pela lei federal nº 10.216/01.
O responsável pelo inquérito é o procurador da República Ailton Benedito, que alerta que essas irregularidades na internação podem ser também violação de direitos humanos de pessoas com transtorno mental.
O Ministério concedeu às Secretarias Municipais de Saúde das duas cidades um prazo de 90 dias para realizar um censo psiquiátrico nas instituições para apurar as possíveis irregularidades.
Secretaria
A diretora de saúde mental da SMS de Goiânia, Heloíza Massanaro, afirmou que recebeu o inquérito e algumas previdências já foram tomadas. “Recebemos a notificação há cerca de 30 dias e estamos nos preparando para realizar visitas nos sete hospitais da capital para verificar o que ainda procede e dar encaminhamento ao que ainda não foi solucionado”, comenta.
Heloíza destacou também que as ações são realizadas em parceria com o Ministério da Saúde. As visitas ainda não têm data para começar, mas está sendo montado um calendário para as mesmas, mas, segundo a diretora, o prazo estipulado pelo MPF será suficiente para realizar o censo.
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PORTAL G1

 

Idosa passa 3 dias internada em uma cadeira em hospital de Goiás
 

Filha alega que a paciente, de 68 anos, era obrigada a dormir sentada.
Coordenador da unidade garante que ela estava internada em uma maca.
Uma mulher de 68 anos foi encontrada internada sentada em uma cadeira, no corredor de um hospital público de Anápolis, a 55 km de Goiânia. O flagrante foi registrado pela equipe de reportagem da TV Anhanguera, que visitou a Santa Casa de Misericórdia com uma câmera escondida. Luzia Ferreira dos Santos, que mora no município de Abadiânia, disse que estava naquela situação havia três dias.

A idosa estava recebendo tratamento para pneumonia e bronquite. Para receber a medicação intravenosa, o braço da mulher ficava apoiado sobre uma mesa. A filha da paciente, Maria da Glória Lemes dos Santos, reclama do descaso. “Ela está sentindo cansaço, está inchada e não dorme. Dorme sentada”, observa. Além de Luzia, outros pacientes estavam instalados no corredor para atendimentos e internações.
O coordenador informou também que a paciente foi retirada do hospital pela filha Maria da Glória, antes que a idosa recebesse alta. "Não podemos obrigar o paciente a ficar internado. A saída dessa senhora foi autorizada depois que a filha assinou um termo de responsabilidade", observa.

De acordo com o coordenador do Pronto-Socorro da Santa Casa, Joel Silveira Piantino, houve a internação no corredor da unidade, mas a paciente ficou em uma maca e não em uma cadeira. "Segundo o prontuário, ela ficou internada em uma maca. No momento da gravação, ela provavelmente estava descansando da maca, que é desconfortável, em uma cadeira", afirma.
Segundo a administradora da Santa Casa, irmã Rita Coelho, a unidade recebe pacientes de 45 municípios próximos a Anápolis. “A demanda é muito grande e nós não temos mais um número grande de leitos. Até porque foi necessário diminuirmos alguns leitos para podermos ter UTI [Unidade de Tratamento Intensivo]”, argumenta.
No Hospital Municipal Jamel Cecílio, uma mulher de 79 anos reclama da dor. “Dor na coluna. Caí, fraturei a coluna. Está doendo demais”, conta. Um paciente fez imagens com o celular. As cenas mostram que dentro da unidade não havia médicos nos consultórios e a fila de espera estava enorme.
Falta de médicos
Um funcionário tentou explicar a ausência de médicos. “O médico que não estava lá na sala é uma realidade. Mas a realidade é que ele não estava na sala porque ele está no plantão. Com certeza ele está lá”.
Os pacientes não paravam de chegar. Uma delas, que tinha vindo de outra cidade, de ambulância, não pode sequer sair da ambulância, devido à falta de macas. Ela acabou sendo levada para o hospital na maca da própria ambulância.
A equipe de reportagem da TV Anhanguera voltou ao Hospital Municipal Jamel Cecílio e a sala de espera estava lotada. Enquanto isso, os consultórios visitados pela equipe estavam vazios. “São 10h e eu esperando por um ortopedista. O ortopedista está lá dentro, entrando e saindo, entrando e saindo, passando por nós aqui e ninguém foi atender”, revolta-se uma paciente.
“Procurei um médico desde meio-dia e nada de resolver para a gente”, relata outro paciente, que esperava por atendimento há mais de quatro horas.
“Eu tenho 63 anos e estou aqui, esperando até agora. Nem senha preferencial ali não tem”, reclama uma mulher.
“Estamos aqui, pedindo mesmo, pedindo socorro”, denuncia um paciente.
Pouco tempo depois da gravação para a televisão, um pediatra passou a atender as crianças e os pacientes da fila de espera começaram a ser chamados. Os corredores estavam lotados e em todo o hospital havia seis leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Providências
O diretor do hospital, José Maria, explicou que só havia um ortopedista no período em que a gravação foi feita. “Alguns pacientes têm até razão. Muitos pacientes são caso de ambulatório e que a gente está atendendo no serviço de emergência para não deixar o paciente sem atendimento. Na verdade, estamos com uma dificuldade muito grande de conseguir especialistas. Inclusive, a Santa Casa também não tem ortopedista pelo mesmo motivo”, explica o diretor.
O secretário de Saúde de Anápolis, Luiz Carlos Teixeira, assistiu às imagens e disse que têm sido feitas reuniões constantes com os hospitais e com o Ministério Público. “Como gestores, temos a preocupação de procurar resolver situações como essas, mas nós entendemos também que a médio e longo prazos nós conseguiremos melhorar e resolver esse problema”.
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O POPULAR

Coluna Giro – Saúde – Às 19h30, o médico Drauzio Varella apresenta o projeto do Complexo de Negócios e Saúde Triple A, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
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Coluna Direito e Justiça – Atendimento psiquiátrico – O Ministério Público Federal em Goiás instaurou inquérito civil público para apurar irregulares na política de assistência à saúde mental em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Há indícios de internações que violam direitos humanos dos pacientes.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação