Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/12/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DIÁRIO DA MANHÃ
 

CFM defende mudanças em avaliação de cursos e acadêmicos de Medicina
 

Presidente de entidade afirma que é preciso testes continuados na gradução, com provas mais práticas e de habilidades
 

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Ávila, defendeu a avaliação continuada dos cursos de graduação de Medicina, e não apenas ao final do curso como ocorre atualmente. Para ele, a avaliação precisa ser menos teórica e mais prática, com provas de habilidades e não apenas de múltipla escolha.
Ao comentar os resultados da prova realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), d'Ávila defendeu ainda que, além dos alunos, as instituições de ensino também sejam avaliadas. “O exame deve ser mais bem elaborado, deve acontecer ao longo do curso e deve avaliar a escola também”, disse.
Na semana passada, o Cremesp informou que mais da metade dos alunos recém-formados em Medicina no Estado foi reprovada no exame. A prova foi realizada em novembro deste ano e é obrigatória a todos os formandos de São Paulo.
A prova do Cremesp contou com 120 questões objetivas que abrangem problemas comuns da prática médica, de diagnóstico, tratamento e outras situações, em nove áreas básicas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde mental, epidemiologia, ciências básicas e bioética.
Dos 2.411 participantes, 54,5% acertaram menos de 60% da prova, ou seja, menos de 71 das 120 questões. O exame contou com a presença de 2.525 estudantes das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Cento e quatorze provas foram invalidadas.
“Esse exame é o retrato da realidade. É uma inferência de que alguma coisa vai mal”, destacou o presidente do CFM. “Defendemos um teste de progresso e uma avaliação da escola, como pré-requisito para exercer a profissão”, concluiu.
Novas Faculdades
Com 4,5% da população médica mundial e 197 escolas de Medicina pondo milhares de profissionais todos os anos no mercado, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de formação superior na área de saúde, atrás apenas da Índia (272), que tem população seis vezes maior. Está à frente de 188 nações, entre as quais a China (150) e todos os países europeus, e tem 61 escolas a mais que os Estados Unidos (137), cuja população é 63% maior. Os profissionais, entretanto, estão mal distribuídos e a saúde pública vive situação caótica na maior parte do território nacional.
Os dados fazem parte de uma campanha iniciada ontem pelo CFM contra a proposta do governo federal de novas faculdades e a abertura do mercado para importação de médicos de Cuba e da Bolívia. “É uma falácia dizer que faltam médicos no País. Eles são suficientes, mas estão mal distribuídos porque não há política pública de valorização da saúde e dos profissionais do setor”, afirmou Roberto D’Ávila.
A questão, segundo o dirigente, não é de quantidade, mas de qualidade na formação dos médicos brasileiros. Ele lembrou que, na última avaliação do Ministério da Educação, nenhuma das escolas existentes atingiu nota máxima (5) no Conceito Preliminar de Cursos (CPC), utilizado para avaliar a qualidade das instituições. Apenas 18% atingiram nota 4 e a maioria (53%) se distribuiu nas notas 2 (insuficiente) e 3 (aprovado de raspão).
O CPC é composto a partir dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), combinados com fatores que consideram a titulação de professores, percentual de docentes que cumprem regime integral, recursos didático-pedagógicos, equipamentos e instalações físicas. O conceito, que vai de 1 a 5, é um indicador preliminar da situação dos cursos de graduação no País.
“O curioso é que, embora anuncie sem pudor ou justificativa plausível a proliferação de escolas médicas, o MEC não menciona nada sobre o que será feito com os cursos de má qualidade”, criticou D'Ávila.
Desde a década de 1990, conforme dados do CFM, o Brasil vive o boom de abertura de escolas de Medicina, que aumentaram em 137% no período. Dessas, 62% estão nas Regiões Sul e Sudeste. Do total de novas, 114 são privadas e 83 públicas, das quais apenas 15 federais. Outras 15 escolas de Medicina estão em construção no País, sendo as mais adiantadas as de Olinda, em Pernambuco, Estado que já tem seis cursos; Erechim (RS), que conta com 11 unidades; e Francisco Beltrão, no Paraná, Estado onde 11 escolas oferecem 1.007 vagas.
Segundo avaliação do CFM, a maioria desses projetos novos não atende à necessidade social, e as diretrizes curriculares não atendem a pressupostos mínimos para formação de futuros médicos, sendo que o foco é voltado para atendimento na rede privada, em detrimento do Sistema Único de Saúde, cada vez mais sucateado. “O ensino está fragmentado, com desvalorização da integralidade do cuidado com o paciente”, observou o dirigente. Na opinião dele, faltam professores qualificados, a estrutura das unidades é deficiente e há distanciamento entre sala de aula e os campos de estágio (hospitais e postos de saúde).
Com mais de 370 mil profissionais, o Brasil é o quinto país do mundo em número absoluto de médicos, que representam 19% dos que atuam nas Américas. A taxa brasileira é de 1,95 médico por mil habitantes, enquanto a média mundial é de 1,4 e o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 2,5 profissionais por mil habitantes. O maior problema é que eles estão mal distribuídos e poucos vão para o interior. A pior situação é a da Região Norte (taxa de 0,9), seguida por Nordeste (1,19) e Centro-Oeste (1,99). A melhor situação fica no Sudeste (2,61) e Sul (2,03).
Para D'Ávila, há falta de qualidade no ensino e uma política capaz de fixar os médicos no interior. “Estamos vendo um grave problema com essa proliferação de escolas, sem corpo docente qualificado, sem infraestrutura, sem nada. Vamos formar médicos mal preparados para atender a população”, criticou. No interior do Brasil, os vazios assistenciais não podem, a seu ver, ser ocupados com médicos mal preparados. “É uma imensa irresponsabilidade das equipes que estão propondo abertura de escolas sem a qualidade minimamente desejada.”
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Idosos, cuidado com os tombos

 

Antes que um bebê consiga dar seus primeiros passos sozinho, é normal que ele caia centenas de vezes, como parte de seu aprendizado natural para andar. No outro extremo da existência, a velhice, as quedas não têm nenhuma utilidade e, pelo contrário, podem ameaçar muito a qualidade de vida.
Idosos que sofreram uma queda recente antes de uma cirurgia precisam de um período maior de recuperação no hospital e podem ter mais complicações e fragilidade após operar, segundo um estudo dirigido pela doutora Teresa Jones, da Universidade do Colorado (EUA), apresentado pelo American College of Surgeons (Colégio Americano de Cirurgiões) em Chicago.
Os pesquisadores estudaram 208 pacientes com em média 74 anos de idade que se submeteram a uma intervenção cirúrgica importante, dos quais 34 haviam sofrido pelo menos uma queda nos seis meses anteriores à cirurgia.
Entre os que se submeteram a cirurgia colorretal houve mais de uma complicação, (entre elas problemas do coração, pulmões ou rins, acidente vascular cerebral, cirurgias adicionais, coágulos sanguíneos e infecções) em 58% dos que haviam caído e só em 27% dos que não haviam sofrido algum acidente desse tipo.
Os pacientes do grupo que havia caído também passaram quase o triplo de dias no hospital que os outros. Resultados similares se observaram entre os pacientes que se submeteram a uma cirurgia cardíaca.
Uma pesquisa de 159 estudos em que participaram mais de 79 mil idosos realizada por pesquisadores da Universidade de Otago (UO) em Dunedin (Nova Zelândia), mostra que há várias medidas que os mais velhos podem adotar para evitar as quedas, um crescente motivo de preocupação médica em meio ao envelhecimento da população.
“A medida antiquedas mais efetiva é o exercício com treino de força e equilíbrio, em grupo ou em casa”, afirmam os pesquisadores Lesley Gillespie e Clare Robertson, co-autores da pesquisa, que consideram que "esses programas reduziriam em 30% os tropeços traumáticos e 20% a quantidade de quedas da própria altura".
ADAPTANDO A CASA
A revisão de estudos da UO confirmou que os exercícios, entre os quais se inclui o Tai Chi, reduzem o risco de sofrer quedas, da mesma forma que a avaliação e a modificação da segurança em casa, especialmente se for planejada por terapeutas ocupacionais.
Segundo Gillespie e Robertson, as medidas para ter uma casa mais segura incluemtirar papéis e livros do chão e das escadas, assim como os tapetes pequenos que não forem fixos. Também é conveniente utilizar capachos especiais para evitar escorregar na banheira, além de barras de segurança nas paredes do box.
Os cientistas da UO também descobriram que, em alguns casos, medidas como suspender os remédios psiquiátricos, submeter-se a uma cirurgia de cataratas ou implantar um marcapasso (em pessoas com hipersensibilidade da artéria carótida), podem ajudar a reduzir a quantidade de quedas.
Mudar o equilíbrio do peso de forma incorreta fazendo com que o centro de gravidade do corpo saia de sua base de suporte é a causa mais comum da que da de idosos, segundo outro grupo de pesquisadores que analisaram os vídeos de 227 quedas sofridas por 130 pessoas gravadas pela televisão de circuito fechado em dois centros geriátricos na Colúmbia Britânica, Canadá.
Outras causas frequentes detectadas no estudo da Universidade Simon Fraser (SFU, na sigla em inglês) são os tropeços, as batidas e as topadas, a perda de suporte seguida de queda, enquanto em um quarto dos casos o motivo foi que o pé ficou preso em algum móvel.
As quedas são a causa mais frequente de lesões acidentais nas pessoas a partir dos 65 anos, justificando 90% das fraturas de quadril e pulsos e 60% das lesões de cabeça nesse grupo, apontaram os autores do estudo, dirigido pelo doutor Stephen Robinovitch, da SFU.
Outro trabalho elaborado pela Fundação Mapfre (FM) da Espanha aponta que 14,7% dos maiores de 65 anos espanhóis sofrem algum tipo de queda em um ano.
Segundo Antonio Guzmán, diretor do Instituto de Prevenção da FM, são “muito importantes as tarefas de prevenção para tentar reduzir os acidentes dos idosos em casa”, como “aumentar a iluminação, evitar o uso de tapetes e carpetes, tirar móveis para dar mais mobilidade e criar propostas saudáveis de alimentação e exercícios”.
“Uma simples queda pode mudar a vida porque pode ter grandes consequências físicas como fraturas e contusões. Mas também podem haver problemas psicológicos: depressão, medo, ansiedade… Para proteger a saúde física e mental é importante evitar a primeira queda”, segundo a equipe da Mapfre.
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SAÚDE BUSINESS WEB

 

Anvisa suspende a importação de insumos farmacêuticos
 

Alcon Biosciences é uma das empresas barradas devido a irregularidades nas Boas Práticas de Fabricação. Veja as demais
 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (10/12), no Diário Oficial da União (DOU), a suspensão da importação dos insumos farmacêuticos fenitoína base e fenitoína sódica, fabricados pela empresa Alcon Biosciences Private Limited. Em outubro deste ano, foi realizada uma inspeção na empresa e foram encontradas irregularidades nas Boas Práticas de Fabricação.
Já o medicamento Passaneuro, em comprimido e solução oral, produzido pela empresa Bunker Indústria Farmacêutica Ltda., não pode ser fabricado, vendido ou utilizado. O produto está com o registro cancelado e, por isso, não pode ser comercializado.
Também foram suspensos todos os medicamentos fabricados pela empresa Oito Produtos Naturais Ltda. A empresa não possui Autorização de Funcionamento (AFE) e seus produtos não possuem registro.
A suspensão dura o tempo necessário para a regularização dos produtos junto a Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no DOU. As pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos devem interromper o uso.
Falsificação
Os lotes 091194831 e CC92367 do produto Hormotrop, na apresentação de 12 UI Pó Liofilizado injetável, foram apreendidos e não podem ser comercializados no país. Os lotes citados são falsificações do produto original. (Fonte: Imprensa / Anvisa)
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Os benefícios de uma melhor comunicação entre prestadores e operadoras

 

Uma grande quantidade de informação única dos pacientes reside separadamente em bases de dados de operadoras e consultórios médicos. Quando essa informação é combinada, há uma visão muito mais completa da condição do paciente
Se prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde quiserem melhorar os cuidados assistenciais, precisarão juntar forças para aumentar a quantidade de dados dos pacientes disponíveis para os clínicos, afirma o relatório da PwC. A incorporação dessa grande quantidade de dados dentro das organizações será crítica, conforme o cenário evolui para uma abordagem com base nos resultados.
Segundo o relatório, os dados podem servir como “uma poderosa arma” na briga para restringir os custos, mas, hoje, tendem a ficar presos em silos, seja na farmácia, na operadora, no consultório do médico ou no computador do paciente. Como resultado, os benefícios da informática ultrapassaram largamente os do paciente.
Operadoras e prestadores têm “um tesouro em dados”; a junção desses dados precisa ocorrer para transformar-se em informação valiosa. Alguns já começaram essa transição, juntando fontes díspares. Isso inclui experimentos dentro da formação de accountable care organizations (ACO – grupo coordenado de prestadores de serviços para atender um determinado grupo de pacientes. Neste modelo, o reembolso está vinculado às métricas de qualidade e redução de custos), bem como a mobilização para compartilhamento do plano de saúde.
O diretor de vendas da Digitech Systems, Sean Morris, confirmou as descobertas do relatório durante uma entrevista a Information Week Healthcare, observando que dois problemas surgem quando se fala em formar um sólida parceria entre operadoras e médicos: a tecnologia e a falta de confiança existente entre os dois grupos. Ambos têm o histórico de não confiar um no outro, devido aos incentivos financeiros pelos quais competem e ao atual sistema de serviços por taxa.
“Uma grande quantidade de informação única dos pacientes reside separadamente em bases de dados de operadoras e consultórios médicos. Quando essa informação é combinada, há uma visão muito mais completa da condição do paciente, levando o médico diretamente à melhoria do cuidado e, consequentemente, melhores resultados. Umas das dificuldades das duas partes é juntar essas tecnologias para implantar sistemas que compartilhem informações”.
Enquanto a indústria se afasta do atendimento individual (que utiliza dados de pedidos médicos para fornecer serviços) para o atendimento personalizado, que visa a integração da informação clínica, social, genética e ambiental da pessoa para melhorar sua saúde como um todo, ainda está para ser construída a tecnologia requerida para apoiar este nível de conhecimento avançado.
Mas a indústria está chegando lá e o primeiro passo é usar a tecnologia de informação em saúde para casar as informações em posse das operadoras, com a “profunda informação clínica coletada pelos prestadores de serviços”, de acordo com o relatório. Isso permitirá que as operadoras construam um “registro de paciente longitudinal e completo”, resultando em uma visualização abrangente do histórico do paciente. Para fornecedores, isso resulta em um aumento da eficiência nos consultório, redução de erros médicos e melhoria das iniciativas com foco na qualidade, como o Uso Significativo (Meaningful Use).
O compartilhamento de dados tem o potencial de coordenar o cuidado e alinhar o reembolso com a melhoria dos resultados para os pacientes. “A partir daí, é um passo muito mais curto para o objetivo final de redução de custos e melhoria de qualidade”. Parcerias entre as operadoras que tenham capacidade tecnológica e prestadores de serviços que tenham a expertise clínica “criam a perfeita combinação de habilidades. Este time recém-formado pode, juntamente, estabelecer metodologias para medir efetividade e reportar os resultados alcançados com os pacientes, tudo concebido para dar mais autonomia tanto para o médico quanto para o prestador.”
Fundir as informações armazenadas nos servidores das operadoras e dos prestadores oferece um enorme potencial para efetivamente atingir a saúde da população, o estudo conclui. “Indo além e incorporando informações da farmácia, local de trabalho, características da comunidade e as próprias observações do paciente, será possível fazer a promessa da informática se tornar realidade. Não faltam oportunidades para inovar e ser o próximo gerador de manchetes da indústria de amanhã.”

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS

 

Paciente tem gravidez tubária não diagnosticada e terá de ser indenizada

O juiz José Proto de Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, condenou o Hospital e Maternidade São Miguel, a médica Rosana Sousa Ferreira e o município de Goiânia a indenizar, solidariamente, Sueleni Barbosa de Sousa em R$ 35 mil por danos morais. Antes de descobrir que tinha uma gravidez tubária, ela passou pelo Posto de Saúde do Residencial Jardim Itaipú, Cais Novo Horizonte, Hospital e Maternidade São Miguel, Cais Setor Garavelo e, por fim, no Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), onde o problema foi detectado quando ela já estava com hemorragia.
Nesses locais, ela foi atendida pelos médicos Elizete Gusmão, Eliphis Levi, Rosana Souza Ferreira e Olimpio José Fleury e foi diagnosticada com suspeita de dengue, pneumonia, congestão e inchaço no fígado. Só no Hugo, a gravidez tubária foi identificada e ela foi operada. O magistrado, entretanto, considerou que os médicos dos Cais e postos de saúde, onde a infraestrutura é pequena, não podem ser responsabilizados pelo fato, já que contam apenas com a descrição dos sintomas feita pelos pacientes e exames laboratoriais para reconhecer as doenças. Diante disso, ele absolveu Elizete Gusmão, Eliphis Levi e e Olimpio José Fleury.
No entanto, ele observou, “o Hospital e Maternidade São Miguel (onde Sueleni foi atendida por Rosana), como o próprio nome vem a indicar, se trata de maternidade, caso em que é inadmissível o não diagnóstico de gravidez tubária, mormente em que paciente que ali esteve internada, teve alta e não foi diagnosticada essa patologia”, observou.
Para Proto, é “dano moral puro” a “via crucis” de Sueleni para obter o tratamento adequado. “Ressalto que a indenização lhe é devida pela demora na identificação e na realização da cirurgia, submetendo-a a um doloroso período de convalescença”, disse o juiz, para quem o município também deve ser imputado, já que a maternidade é municipalizada. “Sobressai-se em maior grau a responsabilidade do município de Goiânia, na medida em que falhou, ou não fiscalizou a contento a atuação de seu preposto, assim como não dotou os Cais Novo Horizonte e Garavelo das condições mínimas de aparelhagem suficiente para diagnosticar, ao menos, a gravidez tubária e, porque não dizer, na má escolha de seus médicos atendentes”, ressaltou.
O pagamento da indenização deverá ser feito na proporção de 60% para a prefeitura de Goiânia e 40% a cargo da Hospital e Maternidade São Miguel e Rosana Sousa Ferreira.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação