Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/09/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

PORTAL TERRA
Liminar suspende obrigação de registrar médicos estrangeiros no Ceará
A Justiça Federal no Ceará concedeu nesta terça-feira uma liminar que desobriga o registro provisório de médicos estrangeiros que não tenham feito o Revalida. O pedido foi feito pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec), de acordo com informações do Jornal da Globo.
Para registrar o médico, é preciso cumprir duas exigências: o teste para revalidar o diploma e o exame de proficiência de língua portuguesa. O Ministério da Saúde informou que vai recorrer da decisão e que vai continuar com a força-tarefa para entregar os registros a todos os profissionais do programa Mais Médicos.
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SAÚDE BUSINESS WEB

Maioria dos brasileiros apoia o Programa Mais Médicos
Pesquisa revela que 73,9% dos entrevistados apoiam o programa; para 49,6%, política solucionará problemas graves da saúde no País
A maioria da população brasileira é favorável à contratação de médicos estrangeiros por meio do Programa Mais Médicos. Pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revela que 73,9% dos entrevistados apoiam o programa.
Os dados revelam que 49,6% dos entrevistados acreditam que o Mais Médicos solucionará problemas graves relacionados à saúde no País. Para 34,7% dos entrevistados, o serviço vai melhorar nos próximos seis meses.
A pesquisa da CNT aponta que os índices de aprovação do Programa Mais Médicos contribuíram para a recuperação da popularidade da presidenta Dilma Rousseff e do governo que, em julho, tiveram índices mais baixos.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 135 municípios de 21 estados, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro.
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Artigo – Desafios na Gestão dos Planos de Saúde para 2014
Em 2012, vivenciamos o maior índice dos últimos tempos da inflação médica nos planos de saúde: em torno de 15%. Esse índice onerou em muito os orçamentos das empresas e, neste ano, poderá elevar-se ainda mais, quebrando um novo recorde ao chegar a 20%.
Com essa previsão, teremos um grande desafio de gestão dos planos de saúde em 2014, porque as operadoras precisam recuperar os sinistros de suas carteiras, dificultando as negociações nas renovações de contratos. A conta tem que fechar e vai exigir dos gestores de Recursos Humanos esforços ainda maiores do que o ano anterior.
Diante deste cenário, é cada vez mais comum encontrarmos empresas com dificuldades na administração dos seus planos de saúde, principalmente nas renovações dos contratos, ao receberem o elevado percentual de reajuste provocado pela ausência de programas de qualidade de vida e consequente aumento de doenças na empresa.
É nesse momento que o gestor de Recursos Humanos percebe que, para reduzir o reajuste proposto, deveria ter investido em ações de prevenção e promoção à saúde de forma intensa e sistêmica para evitar o impacto financeiro e garantir o orçamento programado (budget).
Muitas vezes, o RH não tem braços para alcançar e implantar programas de saúde e sente que a “lição de casa da prevenção” é bem maior do que esperava. De fato, se não conseguir realizar as ações de qualidade de vida, enfrentará dificuldades nas negociações para redução nas taxas de reajuste junto à operadora do plano de saúde.
É por isso que o gestor de RH precisa ser assessorado por uma consultoria experiente que avalie e oriente a empresa quanto às estratégias a serem adotadas para assegurar o melhor retorno financeiro na análise crítica dos indicadores de saúde da organização.
Com um trabalho de gestão bem aplicado, é possível mensurar, por exemplo, o perfil epidemiológico da empresa para identificar quais serão os pontos de maior atenção e desenhar sob medida os programas de saúde. Ao cruzar esses indicadores com os do plano de saúde e da medicina ocupacional, chega-se a soluções efetivas para a redução do sinistro.

*Vera Lucia Bejatto é Presidente da Victory, consultoria que atua na gestão de Planos de Saúde e Odontológicos, Seguro de Vida, Previdência e Benefícios. É formada em administração de empresas, com especializações na área da saúde, trabalhou durante 20 anos na maior operadora de planos de saúde, a Amil Assistência Médica, e, em 2000, fundou a Victory Consulting (http://victorysaude.com).
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DIÁRIO DA MANHÃ

Coluna Evidência – Novo comando
O médico Gustavo Gabriel Rassi é o novo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Gustavo Rassi, em substituição ao colega Haikal Helou.
A nova diretoria, que estará à frente da entidade até setembro de 2014, foi eleita por unanimidade e empossada durante a assembleia geral realizada no dia 4 de setembro. Com a eleição e posse, Haikal Helou passa a ocupar a primeira vice-presidência da Ahpaceg. Ernei de Oliveira Pina é o 2º vice-presidente; Luiz Mauro de Paula e Souza, tesoureiro; Gustavo Suzin Clemente, secretário, e Valney Luiz da Rocha responde pela recém-criada Diretoria de Contratos e Convênios.
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Mais médicos nas graças do povo
Programa do governo federal atinge marca de 74% de aprovação popular segundo presquisa do Instituto Datafolha
ELPIDES CARVALHO

Pesquisa divulgada, ontem, pela Confederação Nacional de Transporte (CNT), apontou que 74% da população brasileira aprova a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Brasil. O projeto integra o programa Mais Médicos (veja quadro), lançado em julho pelo governo federal, que tem por objetivo atrair médicos para trabalhar nas periferias e no interior do País. O estudo foi realizado entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro deste ano, em 135 municípios de 21 unidades da Federação nas cinco regiões. Na ocasião, pouco mais de 2 mil pessoas opinaram sobre o tema.
O atual índice de aprovação do programa de saúde do governo Dilma Rousseff (PT), tem aumentado em cerca de 26% comparado aos resultados de pesquisas passadas. Em junho, quando os médicos estrangeiros ainda estavam longe de desembarcar no País, dados do Datafolha apontaram que 47% aprovavam a vinda de profissionais de fora. Já em julho, este número subiu para 49,7%.    
De acordo com a mostra da CNT, no quesito solução do problema, que enfrenta a saúde brasileira, apenas 49,6% dos pesquisados acreditam que o projeto Mais Médicos resolverá a grave situação que assola o País. Isso mesmo com 74% de aprovação do programa. Dentre o contingente de entrevistados, 62,4% necessitam do Sistema Único de Saúde (SUS), 20,8% usam o serviço privado e 16,5% utilizam ambos sistemas. 
A pesquisa revela ainda que 37,4% das pessoas apontaram o atendimento do SUS como regular. Outros 18% avaliaram positivamente o serviço público, 18,6% disseram ser ruim e 22,9% considerou péssima a saúde brasileira. Na contramão desses resultados, 45% dos entrevistados afirmaram sendo bom o sistema privado, o índice engloba a opinião dos que fazem uso dele. Já 34,5%, apontou que o serviço oferecido é regular, 4% ruim e 13% dos pesquisados acreditam ser ótimo.
rejeição
O resultado da pesquisa revela que o governo federal ganhou a opinião pública na disputa com entidades médicas pela importação de profissionais. Dessa forma, parece que a hostilização aos trabalhadores estrangeiros vinda da maioria dos líderes sindicais do ramo e médicos corporativistas, além das vaias dadas em Fortaleza não representam grande parte da população brasileira. Nos últimos meses, as diversas atitudes consideradas imorais, a princípio, apenas ajudaram na empatia da opinião pública.
Juan Delgado foi um dos médicos cubanos vaiados na chegada, em Fortaleza, no dia 27 de agosto, por colegas brasileiros. Na ocasião, ele ficou impressionado com a onda de protestos e mostrou humildade em resposta aos possíveis companheiros de trabalho. 
“Impressionou-me a manifestação. Diziam que somos escravos, que fôssemos embora do Brasil. Não sei por que diziam isso, não vamos tirar seus postos de trabalho. Isso não é certo, não somos escravos. Seremos escravos da saúde, dos pacientes doentes, de quem estaremos ao lado todo o tempo necessário. Os médicos brasileiros deveriam fazer o mesmo que nós: ir aos lugares mais pobres prestar assistência”, declarou.

Plano de saúde: 3° sonho do brasileiro

Atualmente as péssimas condições e o problema crônico do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil, coloca o plano de saúde em 3° lugar como maior desejo do brasileiro, segundo pesquisa do Datafolha. O estudo divulgado, no dia 6 do mês passado, revelou que 96% dos pesquisados apontaram o benefício como item essencial para o grupo familiar, ficando atrás apenas do sonho da casa própria e educação de qualidade.
A mostra entrevistou, em fevereiro deste ano, um pouco mais de três mil pessoas, entre beneficiários e não beneficiários, em oito regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus.
A pesquisa apontou que entre os principais motivos para ter ou adquirir um plano, entre aqueles que não contam com o benefício, estão: a qualidade do atendimento dos planos de saúde (47%); a saúde pública é precária e o cidadão não quer depender do SUS (39%); e por segurança, para sentir-se tranquilo em caso de doença (18%). As respostas eram múltiplas e o entrevistado podia indicar mais de uma razão.
Ainda de acordo com o levantamento, 96% dos entrevistados “concordam totalmente ou em parte” que “quem conta com plano de saúde tem mais segurança, no caso de doença ou acidente”, o mesmo índice de concordância para as frases de que o plano “é essencial” e “é essencial para quem tem filhos pequenos”.

Programa Mais Médicos

Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa
As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais
No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios
Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
*Fonte: Portal da Saúde (SUS)
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A saúde está acima das ideologias e da burocracia
NION ALBERNAZ
Quando soube que o secretário de saúde de Goiás Antonio Faleiros pode vir a ser denunciado pelo crime de salvar vidas, lembrei-me de uma história que ilustra o espírito público desse homem que é, a meu ver, um dos melhores auxiliares do Governador Marconi Perillo. Há mais de 20 anos, quando nosso Estado era administrado pelo saudoso Henrique Santillo, Faleiros ocupava o cargo de secretário de saúde pela primeira vez e decidiu conhecer a saúde pública de um País então aclamado pela qualidade do atendimento prestado, principalmente, aos mais carentes: Cuba.
A nação caribenha desperta amor e ódio desde a década de 60, mas Faleiros não se deixou influenciar pelos debates acalorados e observou atentamente o programa Médico da Família. Reconheceu os méritos e o colocou em prática no Estado de Goiás. A experiência, apesar de extremamente positiva, foi deixada de lado e só foi resgatada, aperfeiçoada e rebatizada, anos depois, pelo então ministro da saúde José Serra. Surgia no Brasil o Programa Saúde da Família (PSF).
Achei importante contar essa história para ilustrar o quanto Antonio Faleiros pode quebrar protocolos e romper paradigmas para fazer o que considera correto. Quando ouviu dos diretores dos principais hospitais públicos do Estado pedidos de fechamento das unidades, ele achou que o certo a fazer era salvar vidas. O Fundo Rotativo, que foi tão bem utilizado em inúmeras ocasiões, estava sob suspeita, sendo alvo de uma investigação do Ministério Público e da Polícia Civil. Faleiros apoiou a investigação mas ficou sem uma alternativa rápida e eficiente para adquirir insumos.
A burocracia foi criada com a melhor das intenções: controlar o dinheiro público e evitar mau uso e desperdício. Os excessos acabaram por desvirtuar a natureza da burocracia e acabaram por transformá-la em algo monstruoso, capaz até de ceifar vidas. Contaminada pela vaidade humana, a burocracia se alimenta de egos que não conseguem resistir à tentação de exercer seus pequenos poderes e, de instância em instância, sempre tem alguém querendo ser o responsável pelo carimbo indispensável, pela assinatura imprescindível, pela liberação salvadora. Um é mais importante que o outro e todos são igualmente insensíveis.
Faleiros não compactuou com essa cultura emperrada, mesquinha e vaidosa que, muitas vezes, cria dificuldades para vender facilidades. Ele é um homem de metas e objetivos, para qual missão dada é missão cumprida, e a missão a ele atribuída pelo governador Marconi Perillo foi a de tornar a saúde pública em Goiás uma referência para o País.
Há um clichê que diz que não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos; outro diz que toda mudança sofre rejeição, pois afeta a zona de conforto. A compra direta e a parceria com as organizações sociais romperam paradigmas e obrigaram a sociedade a lançar um novo olhar para a saúde pública em Goiás. Os críticos se recusam e enxergar as melhorias e a satisfação crescente dos usuários, que não podem esperar 500 dias por um medicamento.
Faleiros comprou sim, sem licitação, e o fez consciente de que poderia responder, judicialmente, pelo ato. Entre ser culpado aos olhos da lei e culpado perante a própria consciência, escolheu dormir tranquilo, com a certeza de que optou pela vida.
(Nion Albernaz, ex-prefeito de Goiânia e presidente do Conselho de Excelência dos Hospitais)
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Mulheres enfartam mais
Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta que número de infartos do sexo feminino se aproxima ao dos homens
NAYARA REIS

No ano de 2010, cerca de 41 mil mulheres sofreram infarto no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Apesar do índice elevado de mulheres que infartam, os homens ainda lideram com 57.534 mortes. Nos anos 50, de dez pessoas que morriam no País de infarto, apenas uma era mulher. O problema que era tipicamente como de saúde dos homens atinge cada vez mais o sexo feminino, quase se equiparando. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil 53% da mortalidade das mulheres após os 50 anos de idade está relacionada à doenças cardiovasculares: infarto e derrame.
O infarto é a manifestação da doença aterosclerótica, ou seja, placas de gordura. Quando ocorrem no coração, temos o infarto cerebral, que é o derrame. A obstrução das artérias das pernas, mais conhecida como gangrena podem levar em alguns casos a amputação, a fisiopatologia é a mesma, são placas de colesterol que se formam e vão progredindo de forma lenta e progressiva. Essas informações são do médico cardiologista Alberto Las Casas Junior.
Segundo o cardiologista não há idade para se iniciarem os problemas que levam ao infarto, no entanto, pessoas acima dos 40 anos já devem redobrar os cuidados com a alimentação e estilo de vida. “Diversos estudos já mostraram que as placas começam a se formar em torno dos 15 anos de idade, de forma bem precoce. As manifestações ocorrem habitualmente após os 40 anos no homem e 50 anos nas mulheres, isso em virtude do crescimento lento dos fatores de risco na mulher. Tais fatores são: colesterol alto, cigarro, histórico familiar em parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmãos), falta de atividade física, má alimentação, principalmente frituras, gorduras e doces em excesso, e o próprio passar dos anos.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (Sesgo), foram registradas do ano de 2002 a 2011 cerca de 9.800 mortes entre os homens por infarto agudo do miocárdio. Nas mulheres o número chega a 5.700 pessoas.
Conforme os anos vão passando, o risco das mulheres terem um infarto vai aumentando, no entanto há uma particularidade, a menopausa, durante o ciclo fértil da mulher, os hormônios femininos são fatores de proteção, diminuem os riscos de infarto nessa faixa, porém após a menopausa os riscos começam a aumentar  de forma mais intensa, por isso os homens começam a ter problemas aos 40 anos e as mulheres aos 50, por conta da menstruação, explica o cardiologista.
De acordo com Alberto, entre os homens habitualmente até 40, 45 anos de idade, é bem mais comum ocorrências de infarto. “Após os 45 anos de idade, as mulheres tomam a dianteira. Segundo estatísticas americanas, até 50% das mortes em mulheres depois dos 50 anos são de origem cardiovascular, infarto e derrame, então é a principal causa de mortes, tanto em homens quanto em mulheres no mundo ocidental, onde o tipo de alimentação e a atividade física é mais ou menos igual a nossa então depois dessa idade o risco cardiovascular é bem maior”, ressalta.
vida saudável
Alberto ressalta que o infarto não pode ser evitado quando o quadro clínico do paciente já está muito ruim e predisposto a acontecer, mas habitualmente o que pode ser feito, é ter hábitos de vida saudáveis. “A pessoa precisa evitar os fatores de risco, como o cigarro, fazer atividade física é de fundamental importância, além de alimentação correta e saudável. Quem tem doenças como diabetes, pressão alta, deve mantê-las controladas, são duas doenças que assim como colesterol não causam sintomas então é preciso ficar de olho. Esse tipo de doença é perceptível a longo prazo, depois de 3, 4 anos, então a melhor forma de prevenir o infarto é ter um hábito de vida saudável começando na juventude e mantendo na idade adulta”, diz.
Quando alguém está tendo um infarto o ideal é levar a pessoa de imediato a um pronto socorro, os remédios infantis como AS podem ajudar, mas o quanto antes for socorrida mais chances de vida e menos sequelas o paciente terá. “O tempo que temos nas primeiras 3 horas os resultados são bem melhores, nas 12 horas, são bons, depois de 12 horas o tratamento já não é o que poderia ter sido. Ouvi uma vez que nesse caso, tempo é músculo, então o quanto antes o paciente chegar ao pronto socorro, mais cedo conseguimos desentupir a artéria e fazer o sangue chegar no músculo do coração. A placa de colesterol que aumenta não chega a entupir completamente a artéria, ela chega a 50, 60, 80% apenas, o cérebro interpreta aquilo como se fosse um corte, e se tem um corte, vai sangrar, para que isso não ocorra se cria um coágulo. Então o infarto é causado por esse coágulo em cima da placa de gordura, ela é o que pré-dispõe o infarto. Então o AS infantil ajuda a dissolver o coágulo. Existem remédios que nós cardiologistas prescrevemos e tem tanto efeito quanto o AS, e resolve de forma mais definitiva, o AS é uma ótima medicação, mas como todo remédio tem efeitos colaterais”, explica.
Sintomas
Os sintomas do infarto, em 60% das vezes, são o que os médicos chamam de dores típicas, e podem ser confundidas com outras doenças. “O aperto ou queimação localizada no lado esquerdo do peito, não uma dor localizada, mas sim espalhada, o paciente não sabe precisar onde é, e ela vai para o braço esquerdo. 30% das vezes a dor é atípica, pode ser no estômago, e a pessoa pensa que é gastrite, na mandíbula. Eu já vi pacientes que extraíram vários dentes achando que era esse o foco do problema. Também pode ter dores no ombro direito, até no braço direito, costas. Cerca de 10% dos pacientes não sente dor, tem um infarto silencioso, às vezes tem um suor frio, fica pálido e logo depois vem o infarto. Já presenciei pacientes idosos que enfartaram tendo apenas tosse, a manifestação era essa ou o soluço, então por isso o melhor é prevenir, manter os fatores de risco controlados”, ressalta Alberto.
A principal complicação do infarto, que ainda não foi possível mudar é a morte súbita, que ocorre na primeira hora do incidente. “Muitas vezes o que fica é uma sequela, a região do coração que infartou morre, então quando o órgão vai contrair a artéria deixa de ajudar, o coração é uma bomba, que fica pulsando, se uma parte que o auxilia não funciona ele acaba sendo prejudicando. A principal sequela é a insuficiência cardíaca, que o coração cresce e a pessoa fica com falta de ar, alguns podem ter arritmias cardíacas. É possível infartar durante o sono, só não é comum. A gravidade maior, ela se deve a localização da placa do colesterol, se está na região mais inicial da artéria, ou mais distal, e de qual artéria também, nós temos algumas artérias mais importantes que outras, então nas mais importantes os riscos são maiores”, diz.
Normalmente o infarto acontece no início da manhã. “Cerca meia hora antes de acordar, nosso corpo começa um ciclo, nesse tempo quando ainda estamos dormindo, é a hora que nossa pressão é mais baixa e a frequência cardíaca também, o organismo está em repouso, quando a gente vai acordar, o coração já começa a acelerar antes e a pressão vai subindo para que não tenhamos tontura quando nos levantarmos da cama. O organismo começa a despertar antes mesmo do cérebro, quando a gente acorda e levanta, a primeira hora do dia está relacionada com os valores mais altos de pressão, então por isso muitas vezes o infarto ocorre nesse período”, ressalta.
Existem vários tratamentos com intuito de evitar ou retardar o infarto, um dos principais é o chamado tratamento medicamentoso. “É quando o paciente começa a tomar os remédios prescritos, onde entra a questão da aspirina, remédios para o colesterol, controle adequados para a pressão, diabetes, são fatores que ajudam a controlar e diminuir esses riscos. Os remédios do colesterol, muitas vezes a gente utiliza independente do valor do colesterol do sangue, mas para tratar a placa de colesterol, temos remédios potentes que muitas vezes conseguem manter a placa estável, não consegue reduzir, mas não deixa aumentar a quantidade de gordura”, explica.
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“Saúde em Goiânia está precária”

CARLOS FREITAS
Bernardo do Cais (PSC) é vereador, no seu primeiro mandato, em Goiânia. É médico e, há mais de 20 anos, mora e trabalha na cidade. Já foi diretor do Cais do Jardim América, duas vezes, e diz que a política sempre correu em suas veias.
Como político e médico, acredita que a saúde em Goiânia está precária, com Cais sem estrutura e aparelhagem adequadas. Sobre o programa federal Mais Médicos, o vereador acredita que os cubanos são “escravos do século XXI”, mas concorda que o programa tem seu lado bom. Bernardo – que faz parte do chamado "Bloco Moderado" da Câmara de Goiânia, diz que o intuito do bloco é ser "moderado e independente", e que ele não irá acabar.
Sobre as eleições de 2014, o vereador acredita que Vanderlan Cardoso (PSB) é o melhor candidato, pois é o nome novo que será apresentado.
Confira principais trechos da entrevista
Medicina
Eu fui estudar em Portugal. É uma maneira de conhecer novos horizontes, mas na minha cabeça sempre teve sangue político, eu nunca deixei de brigar e discutir com os colegas, e dizer aquilo que eu achava certo, quer dizer, a política nasce com você, não tem como você fugir dela, no momento em que você se registrou  no cartório você passa a ser um cidadão e já é político. Eu formei em Medicina lá, e ia continuar, mas por questões de saúde da minha mãe eu voltei para Goiás e no mês seguinte ao que eu voltei ela faleceu.  Morei no interior e depois vim para Goiânia e tem mais de 20 anos que estou aqui, vim para cá como concursado do Estado e fui trabalhar no Cais do Jardim América. Trabalhei lá 24 anos, e já fui diretor duas vezes. É uma gestão muito boa que eu fiz durante o período em que estive lá, foi um modelo, um espelho das outras unidades. Apesar dos pesares, ainda é um dos Cais que possuem referência.
Política
A política sempre corre nas veias, aí eu quis fazer o seguinte: em 2008 eu me candidatei, só por experiência. Eu tive 2.028 votos. Eu que nunca mexi com isso, foi a primeira vez, e não houve mídia para mim, não tenho nada, só conhecimentos e amigos, essa votação já significa qualquer coisa. Recandidatei em 2012 e cheguei ao êxito de ser eleito com pouco dinheiro, gastando muito pouco. Uma vez me perguntaram em uma rádio: Quanto você gastou? Gastei R$ 40 mil . “Ah! Você está brincando, não tem como você gastar R$ 40 mil numa campanha de vereador." Dessa vez foram quase três mil votos, superei colegas nossos que têm poder aquisitivo bem maior, que gastaram quase R$ 700 mil  e não conseguiram ser eleitos.
Atuação como
médico
Continuo atuando normalmente na área médica, inclusive eu estive com o Paulo Garcia, hoje (sexta-feira, 6), para discutir sobre o Mais Médicos. A ideia é dar uma bonificação de aproximadamente R$ 2 mil para os médicos que estiverem dentro do sistema e atender pessoas, de maneira que evite o enca-minhamento. Esse médico vai fazer de tudo para que o paciente não precise ir a outro médico, quanto mais pessoas ele atender, evitando esse encaminhamento, ele terá um abono maior, e isso é interessante, porque ele vai atender mais pessoas. Inicialmente será só em Goiânia, mas se o resultado for bom, se implantar e der resultado, acho que vai expandir em outras cidades.
Mais médicos
O Mais Médicos eu acho bom, mas entre aspas, porque dos profissionais que vêm, muitos não querem ir para o interior, querem ficar na Capital, a maioria está em Goiânia, quando 25 cidades do interior estão sem médicos, nenhum deles, porque eles realmente não querem trabalhar para o interior.
Dos médicos estrangeiros, 13 deles já desistiram, apenas dois aceitaram essa proposta de ir para o interior – sejam cubanos ou de qualquer outro país – o resto está indeciso. Eu tenho debatido essa questão no plenário, que os médicos cubanos não têm culpa do que eles são. Eu acho que a culpa que está dentro do governo do regime de Cuba. A gente vê que Cuba vive um sistema de ditadura, quer forçar a população a viver sob o regime. Eu garanto que muitos deles vão pedir asilo político. Eu digo mais, no meu ponto de vista, os médicos cubanos são vítimas. Nossa presidenta vai pagar R$ 10 mil a cada médico estrangeiro para trabalhar no Brasil, cobrir as metas do interior e irá repassar a eles R$ 2 mil. Eu acho que esses R$ 10 mil deveriam serem repassados ao médico. Por isso eu falo que o profissional cubano está sendo escravo em pleno século 21, escravo da exploração do homem pelo homem. Por outro lado o que eu acho muito bom é que – talvez não seja o me-lhor – mas essa vinda dos médicos vai desafogar a saúde brasileira.
Mas o conhecimento do médico cubano é bem inferior ao do brasileiro, tanto é que no Revalida, para saber se a pessoa é capacitada, dos 200 e tantos médicos formados no exterior que vieram fazê-lo aqui, apenas 20 passaram. Se eram tão bons assim deviam ter passado.
Pegamos o exemplo de Venezuela, o presidente Hugo Chaves, fez a mesma coisa que o Brasil está fazendo com Cuba, pegou médicos de lá, e importou para a Venezuela, porque a Medicina naquele país é precária. Cuba recebia petróleo do país para pagar essa vinda dos cubanos para a Venezuela, mas isso foi uma jogada política do Hugo Chaves. Esses médicos iam atender os menos favorecidos, os pobres, a intensão dele era agradar os pobres. Os índices de saúde da Venezuela caíram muito, são péssimos. A mortalidade infantil aumentou, a mortalidade materna aumentou, e a longevidade que devia aumentar diminuiu, e eu receio que a mesma situação venha acontecer no Brasil, porque se aconteceu lá pode acontecer aqui também a mesma coisa. Então meu receio é que venha acontecer isso no Brasil, que aconteça essa queda na qualidade de saúde, por conta desses profissionais.
"Jogo das
Ambulâncias"
O governo recebe um valor da União para atender uma pessoa. É per capita. Acontece que cidades do interior não têm estrutura para atender determinadas patologias, mas também recebem per capita. Goiânia conta com mais de um milhão de habitantes e recebe determinado valor pelo número de pessoas que há na cidade. Mas isso não está cobrindo todos os gastos, pois a demanda de pessoas do interior é muito grande. O que acontece: o prefeito daquela cidade que não está "compactuada" com Goiânia pega uma ambulância e manda para cá. Ele já tem uma casa de apoio na Capital, dali a pessoa dá o endereço de que mora em Goiânia, e esse dinheiro do paciente que se tratou na Capital não é repassado para a prefeitura, e fica com o prefeito da cidade do interior. É muito mais fácil ele comprar uma ambulância do que contratar um médico para trabalhar. Podemos chamar isso de "jogo das ambulâncias". Algumas cidades contratam médicos, estes atingem a demanda do município, e depois os prefeitos deixam de pagar os salários em dia, o que – obviamente – faz com que os médicos deixem de trabalhar naquela cidade. Então o médico perde o emprego dele lá e o outro que ele exercia também. Esta é uma situação crítica, mas acontece em Goiás e em todo o Brasil.
“Congestionamento”
da saúde em Goiânia
No meu ponto de vista, para acabar com o congestionamento de pacientes em Goiânia, eliminar pessoas que se identificam como sendo de Goiânia, e que na realidade não são, acredito que deveria ser pedido o Título de Eleitor, já que ali menciona a cidade onde ele vota e, consequentemente, reside. Eu acho que resolveria. Diminuiria bastante o número de pessoas que alegam ser daqui (Goiânia). Então se, por exemplo, a pessoa é de São Luís dos Montes Belos, ela deve ser tratada lá. A não ser que o prefeito envie os valores que recebe lá, para cobrir as despesas em Goiânia.
Interiorização
da saúde
Deveriam ser criadas faculdades de Medicina em cidades do interior, como já existe em Rio Verde. Poderiam ser criadas faculdades em Porangatu, Itumbiara, Mineiros, espalhando-as em outras regiões. E o médico formado ali ficaria, por dois anos, se profissionalizando e atendendo a população. Assim acabariam as demandas. É como se fosse uma residência, atendendo a região em que ele se formou. Se a faculdade forma 80 médicos, em um ano, seriam 80 profissionais atendendo aquela região.
Saúde em
Goiânia
Em Goiânia a saúde ainda é precária. Não que o governo do município não tenha tomado medidas contra isso, mas porque pegou uma administração que sucateou os Cais. Hoje os Cais de Goiânia não têm estrutura para os profissionais trabalhar. Alguns que deveriam ser de Emergência, não têm, às vezes, um estetoscópio, aparelho de raio-X, o que é fundamental. Estão faltando no nosso sistema de saúde aparelhagem e estrutura. Profissionais nós temos e bons. Assim não teremos muita mídia para esse aspecto.
Bloco moderado
O bloco é moderado e independente. Ele não está em extremo nenhum, e nem em cima do muro. Ele está dentro daquilo que achamos ser coerente. Ele é independente porque cada um – nós somos cinco – tem o livre arbítrio em falar que não concorda com determinada situação. Ninguém é obrigado a votar contra um projeto, por exemplo, só porque ou-tros o farão. Mas nessa situação quase sempre o bloco é homogêneo e decide votar da melhor maneira. Nós não somos prefeito (base), nem oposição. Nós somos partido de decisão. O que nós achamos melhor, a gente vota. E nós somos um bloco muito cobiçado, pois somos cinco pessoas. Então todos sabem que podemos mudar muitas votações. Mas não fazemos isso à toa. Fazemos quando achamos que devemos mudar. A nossa ideia nunca foi ter intrigas com o prefeito ou com a oposição. Eu acho que isso é importante, pois deve-se ter uma oposição sempre. Eu acredito até que o vice-prefeito devesse ser eleito por voto. Você poderia ter o prefeito de um partido, e o vice de outro. Assim aconteceria uma oposição dentro do próprio gabinete. Assim o vice não iria de carona, e muitas vezes, sem ideia política alguma.
Projetos
O último foi o projeto de obrigatoriedade de uso de – em locais de grande movimento como shoppings, aeroportos, rodoviárias, repartições públicas – ter um intérprete de Libras. Se chega uma pessoa que é surda ou muda em um desses locais, como é que ela consegue uma informação? Queremos melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. Mas existem outros, como o que fica determinado que haja, em UTI's, câmeras que monitorem os pacientes e também os médicos. Outro é o uso de câmeras dentro dos ônibus coletivos. Assim intimidaria os bandidos, e ainda podereria se identificar os bandidos.
Eleições 2014
Hoje o povo está querendo o novo, desejando modificar a situação, mudar o sistema, implantar novidades. A gente lembra quando o Marconi foi eleito, pela primeira vez, que houve o panelaço, o povo queria mudar, e mudou. Hoje nós estamos com três concorrentes, não são adversários. O Júnior Friboi tem muito potencial, bastante dinheiro, mais di-nheiro que potencial. Entendo que ele pode entrar agora, irá amadurecer, talvez mais para frente ele venha a ser governador do Estado, mas há alguma coisa ali entre ele e Iris, que é um político sábio e de longa experiência, será que ele vai deixar o Júnior Friboi pegar essa bocada e ficar de fora?! O Iris nunca vai deixar a política de lado, ele irá encerrar a carreira militando, como todo bom político. Então ocorrerão prévias que podem enfraquecer o partido (PMDB-PT). Esse enfraquecimento da aliança, no meu ponto de vista, fortalece o outro concorrente que é o Vanderlan, ele é o cara que representa o novo, é inteligente, tem conhecimento político e quer mudar. O Marconi sofreu desgastes, mas ele tem feito outras coisas também, como por exemplo as rodovias.
Manifestações
O povo tem o direito de manifestar. É legal e trás frutos, mas tem que se manifestar dentro de uma legalidade e com um objetivo. Com essas manifestações e também as anteriores, o povo tem que acordar. O governo é o povo, ele está lá dentro porque o povo o elegeu, então o eleitor tem o direito de cobrar. Os políticos começaram a mostrar mais serviço após as manifestações, e isso é um ponto bom dos movimentos sociais. As manifestações não têm que nos trazer medo, mas trazer até nós ensinamentos e objetivos de trabalhar e mostrar serviço, esse sim é o bom delas.
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O POPULAR

Coluna Spot – Posse – O médico Gustavo Gabriel Rassi é o novo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás.
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Coluna Giro – OSs
Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, Lincoln Tejota (PSD) adiou para outubro a audiência pública que estava marcada para amanhã.

Justificativa
Lincoln Tejota argumenta que não recebeu a documentação requisitada por ele e que seria encaminhada pelo TCE e pelas organizações sociais (OSs).

Alívio
As OSs, especialmente as que foram alvo de denúncias recentes, escaparam da artilharia pesada preparada pela oposição, que já fala em CPI.
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Cartas dos Leitores – Médicos em Ceres
Na semana do aniversário dos 60 anos de Ceres, nós, ceresinos, não poderíamos ter recebido um presente melhor do que a reportagem do POPULAR: Na contramão do País, um oásis da saúde no interior. Já somos orgulhosos de nossa querida cidade, ficamos muito mais!
Gostaria de destacar os nomes, que faltaram na excelente matéria sobre os médicos pioneiros: dr. Jair Dinoah Araújo, dr. Domingos Mendes da Silva e dr. Álvaro de Melo – morto na época da colônia agrícola, nas águas do Rio da Almas. Pois tudo começou com esses bravos e idealistas doutores.
Esperamos agora que o secretário da Saúde Antonio Faleiros olhe com mais carinho e atenção nossas necessidades. Nem sempre somos atendidos como merecemos pelo Estado. E que Inês do Rosário Brito (primeira mulher prefeita) sirva de exemplo. Foi com sua garra e determinação que fomos contemplados com o Samu e a UPA. Inês já é famosa em Brasília, não sai de lá atrás de recursos.
Que venha a faculdade de medicina! O POPULAR fica nos devendo uma reportagem sobre a educação. Desculpem-me os outros municípios! Como disse Caetano Veloso, “nós vivemos na melhor cidade da América do Sul”.
José Bernardes Borges – Ceres – GO
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Mais Médicos
Maioria aprova vinda de estrangeiro
Brasília – A maioria dos brasileiros é a favor da contratação de médicos estrangeiros pelo programa Mais Médicos do governo federal. Pesquisa divulgada ontem aponta que 73,9% dos entrevistados declararam-se a favor da importação dos profissionais formados no exterior. Em julho, o porcentual era de 49,7%. A pesquisa é da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com a MDA Pesquisa.
A quantidade de entrevistados que disse ser contra o programa caiu de 47,4% em julho para 23,8% em setembro. O porcentual de pessoas que respondeu que o programa será capaz de solucionar os problemas graves de saúde no Brasil foi de 49,6% contra 47,1% que disseram que o Mais Médicos não irá resolvê-los. Outros 3,3% não responderam.
O programa Mais Médicos foi apresentado pela presidente Dilma Rousseff após os protestos de rua ocorridos no País em Junho. A medida foi criticada por associações da classe médica. Pelo cronograma, 682 profissionais formados no exterior (400 cubanos e 282 selecionados pelo programa) devem começar a atuar no dia 16 em cidades onde há falta de médicos.
PROVA
Os médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior que estão passando por curso antes de iniciar as atividades no Mais Médicos terão de responder a apenas três perguntas e participar de uma simulação de atendimento para que o governo avalie se eles estão aptos a atuar no País. Um dos questionamentos do teste marcado para sexta-feira, 13, é o preenchimento correto de um prontuário médico.
O exame final será aplicado após o término do curso pelos próprios professores que ministram as aulas. Desde o lançamento do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem reiterado que os médicos que não fossem aprovados nessa etapa seriam excluídos.
Profissional vai para os EUA e é descredenciado
(Diego Araújo, de Luziânia)
A prefeitura de Novo Gama descredenciou o médico Patrick Henrique Cardoso três dias depois que ele assumiu o cargo. O profissional que participava do programa Mais Médicos se apresentou no dia 2 de setembro na Secretaria de Saúde da cidade, quando começou os trabalhos. No entanto, três dias depois ele viajou para os Estados Unidos.
De acordo com o secretario de Saúde, Manoel Santana, o médico é recém-formado e veio de Vitória (ES) para trabalhar na unidade de saúde do Bairro Lunabel. Ele teria tentado negociar a dispensa com o chefe da unidade, mas não conseguiu.Três profissionais já disputam a vaga deixada por Patrick.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação