Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14 A 16/09/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


AGÊNCIA ESTADO

Reprovado no Mais Médicos passará por recuperação

São Paulo – Profissionais formados no exterior com desempenho considerado insuficiente no curso de capacitação do Mais Médicos poderão passar por uma "recuperação" nos municípios onde vão atuar. Nessa sexta-feira (13/9), último dia do ciclo, os profissionais se submetem à segunda e última avaliação. Os que tiverem média superior a 5 serão automaticamente aprovados. Aqueles que alcançarem 5 pontos exatos poderão receber um acréscimo na nota por participação em classe.

Mesmo se o bônus não for concedido, os alunos passarão por um reforço nas cidades e por uma nova avaliação. Médicos e profissionais encarregados de acompanhar o curso em Brasília confirmaram a previsão do reforço para alunos com rendimento abaixo do considerado ideal. A "recuperação" será coordenada por instrutores.

A meta é garantir a habilidade do profissional de se comunicar em português e não de Medicina. "Os recrutados têm formação reconhecida, não precisam ter os conhecimentos técnicos novamente avaliados", justificou o observador da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Rubem Sierra. A prova valerá 6 pontos, de acordo com relato feito pelos alunos que estão há três semanas fazendo o curso de capacitação. A previsão é a de que ela seja dividida em duas partes.

Na avaliação oral, haverá simulação de atendimento. Na escrita, o médico deverá fazer uma redação, encaminhando um paciente para um colega. Na semana passada, a prova, valendo 4 pontos, foi escrita. Na primeira parte, o médico descrevia a visita feita à Unidade Básica de Saúde. Na segunda, redigia um e-mail para um colega e, na terceira, completava um diálogo entre um paciente e um médico.

O venezuelano Edgar José Flores tirou na primeira etapa 3,75 dos 4 pontos possíveis. Cesarina Lopes, 2,5. "Depois do jantar, estudarei mais um pouco", contou ela. O acordo firmado entre o governo brasileiro e a Opas prevê o recrutamento de 4 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas do Programa Mais Médicos para as quais nenhum profissional brasileiro inscrito no programa se interessou. Os primeiros médicos, 400 ao todo, terminam agora o ciclo de avaliação. Os aprovados e aqueles em "recuperação" deverão neste fim de semana viajar para as capitais dos Estados onde vão atuar.

Destino certo
Os médicos de Brasília há pelo menos uma semana sabem para qual cidade serão destinados. As classes, relatam, são divididas justamente por regiões para onde os alunos serão remetidos. José Flores, por exemplo, ia para Barcelos, no Amazonas. Cesarina, para Rio Branco. Alexandre del Toro se prepara para ir para a cidade maranhense de Chapadinha.

Na quinta-feira (12/9), praticamente o último dia do curso, o clima era de confraternização. Houve presente para professores, fotos com colegas e roupas caprichadas. "Vamos estudar, mas também temos de comemorar o fim do ciclo, não é?", disse del Toro enquanto esperava os colegas retardatários que acertavam os últimos detalhes para receber os registros provisórios para atuação profissional. (Agência Estado)
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O POPULAR

Coluna Arthur Rezende
Homologação
O Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de homologar o resultado da eleição no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), para a escolha dos conselheiros efetivos e suplentes da próxima gestão. A chapa denominou-se Ética, União e Responsabilidade e a posse será dia 1º de outubro, às 20h, na sede do Cremego. Os conselheiros empossados elegerão a nova diretoria. Com festa, claro.

Novo – O médico Gustavo Rassi encabeçou chapa eleita por unanimidade e empossada em assembleia geral, realizada dia 4, da nova diretoria da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás . Ele era vice-presidente da entidade, que era presidida pelo médico Haikal Helou, agora vice. (15/09/13)
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ARTIGO – Mais humanidade
A recepção dos médicos cubanos no Brasil foi um episódio lamentável para a nossa história. Seja por meio de ofensas carregadas de preconceito disseminadas em opiniões na internet ou em entrevistas de líderes classistas e profissionais que se sentem “injustiçados”; ou até mesmo em manifestações de ira, como ocorreu em Fortaleza, contra aqueles que foram contratados pelo governo brasileiro para amenizar o caos na saúde.
O que vimos foi uma triste demonstração de absoluto e irracional corporativismo e desrespeito. Não pretendo me ater aos termos da contratação desses profissionais, o que é outra questão. Mas, sim, à postura dos médicos brasileiros frente ao assunto.
A precária infraestrutura dos hospitais públicos e postos de saúde, a falta de apoio aos médicos brasileiros e a sua baixa remuneração são fatos incontestáveis e precisam ser combatidos. Mas tratar seres humanos de uma forma tão vil é inaceitável.
É preciso lembrar que as vagas ocupadas por eles foram oferecidas, primeiramente, aos médicos brasileiros. Sim, muitos não querem ir para o interior do País, tampouco atender em condições precárias, é um direito de escolha. Por outro lado, é aceitável que as pessoas que vivem nesses lugares, carentes de todas as assistências a que tem direito, não recebam atendimento médico?
Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de 2011, dos 287.832 médicos cadastrados apenas 13% estão em municípios de até 50 mil habitantes, que correspondem a quase 90% das cidades brasileiras e contêm 64 milhões de pessoas. O Brasil avançou em diversos aspectos, mas ainda é um país subdesenvolvido. Na grande maioria dos municípios, a quantidade de médicos disponíveis é considerada baixa (menos de 2,5 médicos por 1.000 habitantes) pelos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A média Brasil é de 1,5.
Além disso, não se pode ignorar a opinião pública. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada no dia 10 de setembro revela que 73,9% da população são a favor da vinda de médicos estrangeiros ao País pelo programa Mais Médicos.
Não acredito que a vinda de médicos estrangeiros irá resolver a situação caótica e vexatória da saúde pública. Entretanto, pode amenizar o sofrimento e o desamparo de cidadãos brasileiros que, segundo a Constituição Federal de 1988, têm direitos iguais a qualquer outro que reside nos centros urbanos.
Ao invés de incentivar preconceito, represálias e perseguição contra os médicos estrangeiros, talvez seja hora de fortalecer a profissão, lutar pela sua valorização e respeito. Pressionar os governos estaduais e federal para investir no sistema de saúde, porque a questão é grave e exige muito mais para ser sanada.
Afinal, qual o problema em enviar médicos estrangeiros para cidades em que os médicos brasileiros não querem ir? Falta um pouco de sensibilidade e cidadania com o próprio povo brasileiro esquecido no interior do País.
Henrique Tibúrcio é presidente da OAB-GO (16/09/13)
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Médicos
Programa esbarra em estrutura
Cleomar Almeida
Mesmo após receber 24 profissionais cadastrados no programa Mais Médicos, do governo federal, parte dos Centros de Saúde da Família em Goiânia enfrenta problemas de infraestrutura que atrapalham o adequado atendimento à população. Além disso, as unidades dos Setores Madre Germana 2, Santa Rita e Jardim Curitiba 2 seguem castigadas pelo déficit de médicos. Em Aparecida de Goiânia, o gargalo é ainda maior, já que faltam 17 profissionais na estratégia de atenção básica.
A coordenadora do Programa Mais Médicos em Goiânia, Mirlene Guedes de Lima, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, admite os problemas. “Temos algumas unidades com infraestrutura precária ainda”, reconhece. Os problemas fizeram a Prefeitura de Goiânia produzir um cronograma de reforma de algumas unidades e construção de outras, para que o trabalho não seja realizado em prédios locados, que devem começar no próximo mês.
Estão previstas reformas de 82 unidades de saúde na capital, que conta com 63 Centros de Saúde da Família (39 são locados), onde atuam 184 equipes multiprofissionais. Cada uma tem um médico, um enfermeiro, um técnico em enfermagem e agentes comunitários de Saúde, para atender região com até 4,5 mil pessoas.
A coordenadora em Goiânia destacou que, do grupo de 25 médicos que chegou à capital no início do mês, apenas uma profissional desistiu. Ela havia sido lotada na unidade do Setor Madre Germana 2, na região limítrofe com Aparecida, mas saiu do programa do governo federal, reclamando da distância para o trabalho, de acordo com Mirlene.
Já Aparecida de Goiânia vive a expectativa de receber mais três médicos, amanhã. Eles serão designados para atender à população dos Setores Delfiore, Independência Mansões 3 e Jardim dos Ipês. O município tem cinco unidades básicas construídas, outras 10 estão fase de construção e 14 aguardam abertura de licitação para início das obras.
Efeitos não foram sentidos
Maria José Silva
A implantação do Programa Mais Médicos ainda não resultou em melhorias nas cidades do interior goiano. A reportagem fez um levantamento e constatou que muitos médicos desistiram do trabalho antes mesmo de assumi-lo. Muitos sequer justificaram o porquê da desistência.
Em Formosa, por exemplo, a Secretaria Municipal da Saúde solicitou o envio de dez profissionais. Durante o período de inscrições ao programa, apenas três se candidataram a uma das vagas. Destes, somente dois se apresentaram. A coordenadora-geral de Atenção Básica à Saúde de Formosa, Kandice de Melo Falcão, informou que tentou manter contato com o médico faltoso, mas não conseguiu.
A população de Nerópolis, na região metropolitana de Goiânia, também sofre na pele as consequências da falta de médicos. O município seria agraciado com três profissionais, mas apenas um se apresentou. (15/09/13)
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Descrente com resultados, oposição pode desistir de bancar a CPI das OSs
A instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembelia Legislativa para investigar supostas irregularidades relacionadas com a atuação de organizações sociais (OSs) em hospitais do Estado é vista com ressalvas por oposicionistas. A proposta foi apresentada nesta semana pelo deputado estadual Humberto Aidar (PT), mas pode não vingar. Apesar de a oposição contar com membros suficientes para garantir as 14 assinaturas necessárias para a criação da comissão, a proposta não é unanimidade e pode ser abortada pelos parlamentares na próxima semana. “Essa história de CPIs está muito desgastada na Assembleia, pois elas não dão em nada. Como o governo tem maioria sempre, elas são um atestado chapa branca de idoneidade”, diz Luis Cesar Bueno (PT). Autor de denúncias na Assembleia, Daniel Vilela (PMDB) também é contra. “É bobagem fazer CPI. Será um fiasco para todo mundo”, rende-se.
Que investiguem…
Tanto Luis Cesar quanto Daniel defendem que as denúncias sejam encaminhadas ao Ministério Público. Os documentos serão protocolados no início da próxima semana.
Mostrar unidade
Mesmo sem acreditar em resultados, os dois oposicionistas devem assinar o requerimento caso a maioria da oposição decida pela instalação da CPI. (14/09/13)
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Mais Médicos
400 brasileiros confirmam inscrição no segundo mês de seleção
No segundo mês de seleção do Mais Médicos, 400 profissionais formados no Brasil homologaram a inscrição. No total, 1.414 médicos se inscreveram. Os confirmados representam 28,3% do total e deverão trabalhar em 217 municípios e dez distritos de saúde indígena. Os números foram divulgados hoje (13) pelo Ministério da Saúde.
Os médicos confirmados representam 2,4% da demanda total (16.625 médicos) apresentada pelos 4.025 municípios e os 35 distritos indígenas participantes do programa.
Os municípios do interior e as regiões com maior vulnerabilidade social receberão 232 médicos, a maioria dos profissionais. Para as periferias das capitais e regiões metropolitanas, irão 157 médicos, e 11 irão trabalhar em distritos indígenas.
A maioria dos profissionais será direcionada para cidades da Região Nordeste (160), em seguida estão as regiões Sudeste (90), Centro-Oeste (66), Sul (43) e Norte (30). Na lista de estados, Goiás receberá 48 médicos, acompanhado do Ceará (42), da Bahia (35), de Pernambuco (33), de Minas Gerais (32), de São Paulo (27), da Paraíba (26), do Rio de Janeiro (24) e do Rio Grande do Sul (15).
Com a definição dos locais onde os médicos brasileiros atuarão, os estrangeiros poderão optar entre os postos remanescentes. Até o momento, 410 profissionais com diploma de outros países concluíram a inscrição no Mais Médicos. A partir da meia-noite desta sexta-feira (13) até domingo (15), as vagas remanescentes serão oferecidas, primeiramente, aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
A segunda seleção foi aberta no dia 19 de agosto para adesão de novos municípios e médicos brasileiros e estrangeiros, que puderam se cadastrar até o dia 30 de agosto. Os profissionais selecionados nesta etapa iniciarão as atividades na primeira quinzena de outubro. (14/09/13)
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22 anos
Mortalidade infantil cai 77%
Brasília – A taxa de mortalidade entre crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No período, a taxa passou de 62 mortes a cada mil nascidos vivos para 14 óbitos a cada mil nascidos vivos. O resultado faz com que o Brasil ocupe o 120º lugar no ranking. Luxemburgo, o país com a melhor taxa de 194 analisados, é o último do ranking, traz duas mortes a cada mil nascidos vivos. . (14/09/13)
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Cartas dos leitores
Mais Médicos
Para o programa Mais Médicos, do governo federal, deve ser feito o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida), pois alguns médicos podem não ter formação necessária para atender os brasileiros. É claro que o Brasil tem de investir em melhorias na formação de novos médicos e melhor estrutura dos hospitais públicos, já notamos o estado deplorável.
O descarte do Revalida é uma medida desesperada do governo brasileiro para diminuir e disfarçar o caos na saúde pública, que pode ser um erro que trará consequências na saúde dos que necessitam de hospitais públicos. O risco de trazer um médico sem saber a sua formação é o mesmo de comer alimentos sem saber a qualidade.
O verdadeiro problema não é o programa Mais Médicos, mas o jeito que ele está sendo realizado. A ideia é boa e tem de servir de lição para o governo, para que assim eles invistam na formação de novos médicos e profissionais de outras áreas também, evitando que passemos por outra falta de profissionais tendo de chamar de fora para substituir aqui no nosso País.
Pedro Paulo Kuramoto – Setor Aeroporto – Goiânia

Gestão de hospitais
Tem razão a leitora Lúcia Oliveira Martins, em opinião expressa na seção Carta dos Leitores do POPULAR de ontem, quanto a clamar pelo devido cumprimento da lei contra os que a infringem. Afirmo que minha opinião é a mesma da leitora. Claro que uma vez comprovadas, as denúncias devem ser alvo das penalidades previstas.
Chamo a atenção apenas para o fato de que existem gradações das penas mais leves às mais graves. O que eu disse é que o mínimo que se aplica em caso de utilização indevida dos recursos públicos é a imediata devolução dos valores ao erário. Em comprovadas as irregularidades, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), pode ter certeza a leitora, cumprirá o que é previsto em lei e no próprio contrato da SES com as Organizações Sociais.
Antonio Faleiros Filho – Secretário de Saúde do Estado
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O HOJE
Mortalidade infantil cai 77% em duas décadas
Cumprir a meta de redução do número de mortes de bebês é um desafio às nações. Brasil sai na frente e apresenta resultados 3 anos antes do previsto
A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que coloca o país em 120º lugar no ranking composto por mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.
Na divulgação do relatório pelo Unicef em Nova York, o Brasil foi apresentado como um dos países que têm conseguido reduzir de forma significativa a taxa de mortalidade na infância por meio de estratégias efetivas. O país atingiu o ODM 4 três anos antes do prazo estabelecido. Para países como o Brasil, cuja taxa da mortalidade na infância está abaixo de 20/1000, o desafio agora é reduzir essa taxa nas populações mais vulneráveis
A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos. Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.
Nas Américas, o índice brasileiro de mortalidade infantil se manteve acima de outros nove países: República Dominicana (13 mortes para cada mil nascidos vivos), Antigua e Barbuda (10), Costa Rica (10), Chile (9), São Cristóvão e Nevis (9), Estados Unidos da América (7), Uruguai (7), Cuba (6) e Canadá (5). Mundialmente, os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente africano: Serra Leoa (182), Angola (164), Chade (150), Somália (147) e Congo (146).
Goiás registra índice similar ao nacional
Regionalmente, os números mais atualizados de Goiás quanto à taxa de mortalidade infantil são de 2011, quando o Estado registou um número próximo à média nacional (13,97). Tal índice goiano, em 1996 (ano do registro mais antigo) foi de 25,47 crianças mortas até os 5 anos de idade, para mil nascidas vivas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda apresenta um balanço quanto à mortalidade infantil no ano de 2010, no Mapa da Saúde, disponibilizado no site da secretaria. Em Goiânia, a taxa foi de 12,6 (por mil crianças vivas). Em Aparecida de Goiânia, em 2010, atingiu índice de 12,8.
Superintendente-executivo da secretaria, Halin Antônio Girade exalta a queda da mortalidade infantil a partir dos anos 90 sobretudo pela implementação de dois programas: de Agentes Comunitários da Saúde (desde 1991) e também o programa Saúde da Família (implantado em 1994). Apesar da queda dos índices, cidades localizadas sobretudo na Região Nordeste e Norte do Estado ainda mantém níveis críticos de mortes de crianças até os 5 anos de idade. Na pequena cidade de Mimoso de Goiás, vizinha de Niquelândia e distante 267 quilômetros da capital, o índice registrado em 2010 foi de 133 mortes por mil nascidos vivos, similar ao de países africanos com alta mortalidade.
Girade salienta que entre uma série de fatores que influenciam na mortalidade infantil, um de maior impacto trata-se da alfabetização dos pais. “Quanto maior o nível educacional, sobretudo da mãe, maior é quantidade de informação sobre o cuidado com a criança”. Além disso, normalmente, pessoas com maior escolaridade apresentam nível de renda superior, o que influencia substancialmente na alimentação de recém-nascidos e crianças. Girade ainda elenca pontos como saneamento básico, realização do pré-natal e campanhas de imunização.
O superintendente afirma que a Secretaria Estadual de Saúde tem realizado campanhas educativas e estruturais focando tanto o atendimento pré-natal quanto de recém-nascidos. “Pelo levantamento em todo o Estado, constatamos que a maioria das cidades goianas apresenta índices baixos de mortalidade infantil”, afirma. “Temos investido em campanhas e estamos notando uma diminuição da resistência de mães e familiares inclusive quanto e elementos culturais, até bem pouco tempo aplicados”, conta. “Há alguns anos, latas de leite em pó eram entregues para a mãe logo na saída da maternidade, que ficava toda feliz, mesmo sem saber que carregava um veneno para a criança”. Girade reforça a necessidade, até os seis meses da criança, de fornecer somente o leite materno, completo em nutrientes e água.
Meta global de redução até 2015 ainda distante
Mesmo com a queda significativa da mortalidade infantil em alguns países, como no Brasil, o relatório do Unicef indica que, se permanecerem as atuais tendências, o mundo não atingirá o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 4 (diminuir em 2/3 a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos até 2015). Pior ainda: se continuarem as atuais tendências, o objetivo não será alcançado até 2028.
Na atual projeção, 35 milhões a mais de crianças podem morrer, na maioria das vezes por causas evitáveis, entre 2015 e 2028, caso a comunidade global não realize ações imediatas para acelerar o progresso. Em termos globais, o número anual de mortes de menores de 5 anos foi de 12,6 milhões em 1990 para aproximadamente 6,6 milhões em 2012.
A região da África Ocidental e Central registrou o mais baixo nível de progresso na sobrevivência infantil, em comparação com outras áreas ao redor do mundo – quase uma em cada oito crianças morre antes de completar 5 anos. Pneumonia, diarreia e malária continuam sendo as principais causas de morte na infância em nível global, ceifando a vida de cerca de 6 mil crianças menores de 5 anos, todos os dias. A desnutrição é a causa de quase metade dessas mortes e o primeiro mês de vida é o mais crucial para uma criança pequena. Em 2012, cerca de 3 milhões de bebês morreram durante o primeiro mês de vida, quase sempre devido a causas facilmente evitáveis.
Conforme o Unicef, até agora, 176 governos, incluindo o brasileiro, assinaram o compromisso de acelerar o progresso na área da sobrevivência infantil, e recebem auxílio de organizações da sociedade civil. (com Agência Brasil e Unicef) 14/09/13

JORNAL OPÇÃO

Robson Azevedo, diretor do Sindicato dos Médicos e conselheiro do Cremego, é a nova (e grande) conquista do PP

Uma coisa é certa: o vice-governador José Eliton não brinca em serviço. Por isso, quando dizem que é um “trator”, o governador Marconi Perillo costuma brincar mais ou menos assim: “Trator que nada, Eliton é um tanque de guerra”. Nesta semana, conquistou vários filiados para o PP, que preside há apenas alguns dias. Entre os novos filiados está o médico Robson Azevedo.
Robson Azevedo é diretor do Sindicato dos Médicos, membro do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), professor universitário e coronel da Polícia Militar. Ele pode ser candidato a deputado estadual, ou até a federal, mas essencialmente vai contribuir para formular para o PP políticas públicas na área de saúde. (15/09/13)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação