Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPINS SINDHOESG 20/09/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

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Ahpaceg aprova projeto que prevê a instalação de UTIs em hospitais de Goiânia

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e espera a sanção do prefeito para entrar em vigor

A aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia do projeto de lei de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais da capital, agradou a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O vice-presidente da entidade, médico Haikal Helou, observou que essa exigência, que já existe em outros Estados, como o Rio de Janeiro, trará maior segurança aos pacientes e sempre foi defendida pela Ahpaceg.
Ontem (18), em entrevista ao telejornal Bom Dia Goiás, da TV Anhanguera, Haikal Helou, afirmou que a lei aprovada terá desdobramentos interessantes. O primeiro é aumentar a oferta de leitos de UTI, suprindo um déficit existente na área da saúde na capital. O segundo é tornar o ambiente hospitalar mais seguro para os usuários.
A reportagem relembrou o drama enfrentado por pacientes que tiveram de ser transferidos às pressas de unidades de saúde sem UTI para hospitais que contam com esse serviço. A repórter ressaltou que Goiânia tem 130 estabelecimentos “que se autodenominam” hospitais, mas em todo o Estado apenas 42 têm leitos de UTI.
De acordo com Haikal Helou, a obrigatoriedade de instalação de UTIs nos hospitais vai evitar problemas hoje comuns na assistência hospitalar em Goiânia, como essa transferência de pacientes atendidos em unidades que não contam com o serviço de terapia intensiva, apresentam complicações e precisam deste atendimento.
“Para o paciente, é melhor o hospital ter UTI e não precisar usá-la do que precisar e não ter esse serviço”, disse o vice-presidente da Ahpaceg, entidade que representa os 15 maiores hospitais goianos, que juntos oferecem 235 leitos de UTIs.
Ele observou que os custos com a implantação das UTIs serão mitigados, pois o hospital se tornará mais complexo, passará a ter maior resolutividade e o paciente consciente da importância de contar com esse serviço passará a escolher esses hospitais mais seguros. “O trabalho bem feito será bem remunerado”, disse.
O projeto de lei aprovado em segunda e última votação seguiu para sanção do prefeito Paulo Garcia (PT). Segundo o secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, o prefeito deve sancionar a proposta com algumas alterações necessárias para adequar o texto às normas vigentes. O secretário ressaltou que o projeto foi bem recebido no Paço. Usuários dos serviços de saúde entrevistados também aprovaram a proposta.

Acesse o link para conferir a entrevista:
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/projeto-de-lei-que-determina-criacao-de-vagas-de-uti-em-hospitais-gera-polemica-em-goiania/2831310/


Acesse o link para conferir o Projeto de Lei:
http://www.camaragyn.go.gov.br/detalhes_projeto.aspx?tipo=5&numero=2011000308
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DIÁRIO DA MANHÃ

Coluna Holofote – UTI para todos

A aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia do projeto de lei de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais da capital, agradou a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O vice-presidente da entidade, médico Haikal Helou, observa que essa exigência já existe em outros Estados, como o Rio de Janeiro, e traz maior segurança aos pacientes e à população. Holofote parabeniza o vereador Eudes!
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O HOJE

Unimed terá de indenizar em R$ 20 mil paciente que teve tratamento negado

A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico terá de pagar indenização de R$ 20 mil, a título de danos morais, a uma dona de casa de 84 anos que teve o tratamento de hemodiálise negado sob argumento de que o plano não cobria o procedimento. O convênio ainda terá de restituir a paciente em R$ 17.780,00, valor gasto para realizar as sessões.
Na ação, o advogado Leonardo Bezerra Cunha explica que o direito à saúde é assegurado pela Constituição Federal. Além disso, ele cita posicionamentos relativos ao Direito do Consumidor para sustentar sua tese de que a Unimed tem o dever de arcar com o tratamento, baseado ainda em legislação federal e normas da Agencia Nacional de Saúde.
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O POPULAR

Medula óssea
Justiça manda Unimed custear transplante
Maria José Silva

A Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho Médico foi determinada pela Justiça a custear, num prazo de 24 horas, todas as despesas relativas à internação do advogado Gabriel Massote Pereira, de 29 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), para a realização de transplante de medula óssea alogênico não aparentado (quando o doador não é parente). A sentença foi proferida ontem pelo juiz Sérgio Mendonça de Araújo, relator em substituição na 4ª Vara Cível de Goiânia, que indeferiu o agravo de instrumento interposto pela Unimed contra a decisão que havia sido emitida em primeiro grau pela juíza da 4ª Vara Cível da capital, Heloísa Silva Matos.
A decisão do juiz Sérgio Mendonça de Araújo representa um capítulo a mais na luta pela sobrevivência travada por Gabriel Massote Pereira. Ele descobriu que estava com leucemia linfóide aguda em 2011, ao realizar exames de rotina. Desde então, a busca pelo tratamento da doença acabou por atingir ares de guerra contra a operadora de saúde. O rapaz era cliente da Unimed desde 2006, quando residia em Uberlândia (MG). Ao mudar para Goiânia, em 2011, transferiu o plano para a capital.
A gerente jurídica da Unimed Goiânia, Tatiana Accioly Fayad, informou ontem que a operadora não foi notificada oficialmente da decisão e que deverá cumpri-la após a comunicação. Disse ainda que vai avaliar a possibilidade de entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça.
Gabriel Massote está internado em outra unidade hospitalar, em São Paulo. Ele já conseguiu uma doadora compatível, residente em Rondônia, e deve ser submetido ao procedimento no início de outubro. Ontem, quando foi comunicado da decisão, alternava sentimentos de alegria e apreensão. Ele disse que, depois de tanta luta, espera que os representantes da Unimed Goiânia cumpram a decisão.

“Preciso de paz para fazer o transplante”
Gabriel Massote disse que, depois de tanta luta, espera que os representantes da Unimed Goiânia cumpram a decisão. “Preciso de paz para fazer o transplante”, assinalou, ao acentuar que “espera que eles coloquem a mão na consciência e olhem para seus filhos, para suas famílias.”
Disse ainda que as dez unidades credenciadas à operadora só tem vagas para o ano que vem e que o transplante deve ser feito o mais rápido possível.
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Cartas dos Leitores – Teleconsulta
Gostaria aqui de me pronunciar em relação ao teleconsulta, que em seu marketing por telefone assim se expressa: “A central do teleconsulta veio para humanizar”. Isso não é verdade, porque fiquei três dias tentando marcar uma consulta e depois de várias tentativas frustradas, finalmente, consegui marcar no outro lado da cidade. Se não aceitasse, também não teria marcado.
Infelizmente, com exceção da obstetrícia, pediatria e ginecologia, todos os demais problemas são encaminhados para um clínico geral, sobrecarregando todo o sistema. Por exemplo, precisava de um ortopedista, tenho de passar pelo clínico e assim são todas as demais situações.
Antonio Salustro da Silva Parque Anhanguera 2 – Goiânia

OS e HDT
Em resposta ao artigo Desvio de Foco, da jornalista Fabiana Pulcineli, publicado na segunda-feira no POPULAR, o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), organização social (OS) que administra o Hospital de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT/HAA) desde julho de 2012, esclarece que atua com ética e transparência e utiliza de maneira responsável os recursos públicos repassados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) para uma gestão eficiente da unidade, que é referência em Goiás e na região Centro-Oeste no tratamento de doenças infectocontagiosas e dermatológicas. Por prezar pela transparência, o ISG disponibiliza em seu site (www.isgsaude.org) toda a prestação de contas, contratação de pessoal, serviços, relatórios e contratos firmados para consulta pública.
O ISG é uma OS sem fins lucrativos, sediada em Salvador, na Bahia, referência em nosso País em formar gente para cuidar da saúde da nossa gente, com 13 anos de atuação no gerenciamento de hospitais e outras unidades de saúde. O instituto assumiu a gestão do HDT/HAA através do contrato celebrado com a SES resultante de um processo de chamamento público. A OS foi selecionada segundo os critérios do edital, que incluía, entre diversos itens, a necessidade de expertise. Para firmar o contrato, o instituto se qualificou em Goiás de acordo com as exigências da legislação estadual, apresentando todas as garantias previstas.
Após assumir a gestão do HDT/HAA, uma das primeiras medidas tomadas pelo ISG foi a revisão dos contratos de serviços, o que resultou em economia significativa para os cofres públicos. Os valores economizados com a otimização da gestão são reinvestidos no próprio hospital, resultando em uma administração eficaz. O ISG ressalta que todos os contratos firmados pelo instituto estão em conformidade com a legislação vigente e atendem aos princípios da administração pública.
Em relação aos aluguéis do escritório e do apartamento residencial – que abriga funcionários do ISG durante a prestação de serviços em Goiânia –, os mesmos são gastos corporativos e também estavam previstos nas planilhas antes da escolha do ISG como organização social gestora do HDT.
No processo de seleção promovido pela SES, não era exigido que a organização social fosse sediada em Goiás, razão pela qual as referidas despesas haveriam de estar previstas. Portanto, não há ilegalidade nos gastos informados, que são ainda fiscalizados pelo setor de contabilidade regulatória da Agência Goiana de Regulação (AGR).
André Guanaes – Superintendente Técnico-Científico do ISG
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação