Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15 A 18/11/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Saúde
Maus hábitos aumentam casos de diabete no País
Também são fatores de risco sedentarismo, obesidade e longevidade, alerta Ministério da Saúde
Maria José Silva

O sedentarismo, os maus hábitos alimentares, a obesidade e a longevidade estão causando o avanço de uma doença silenciosa e grave. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada ontem pelo Ministério da Saúde (MS), aponta o crescimento da incidência da diabete na população brasileira, em geral, e na goianiense, em particular.
Conforme o estudo do MS, entre os anos de 2006 e 2012 a incidência da diabete na população da capital passou de 5,2% para 5,4%. O incremento do número de casos da enfermidade foi mais significativo nas mulheres, passando de 5,3% para 5,8%. Nos homens que residem na capital, a incidência da doença manteve-se estável, na casa dos 5%.
A pesquisa Vigitel foi realizada no ano passado em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Os dados apontam um quadro preocupante: em todo o País 51% da população está com sobrepeso, um dos principais fatores de risco para a doença. O levantamento confirma esta tese, ao constatar que 75% das pessoas que têm diabete estão acima do peso.
GORDURA E AÇÚCAR
O médico endocrinologista Nelson Rassi, presidente da Sociedade Brasileira de Diabete – Regional de Goiás e chefe da Divisão de Endocrinologia do Hospital Alberto Rassi – HGG, destaca que a doença está em curva ascendente no mundo e, particularmente, nos países em desenvolvimento. Ele atribui o avanço da doença à melhoria do poder aquisitivo da população associado ao maior consumo de produtos industrializados, ricos em açúcar e gordura saturada.
“O avanço do nível econômico não veio acompanhado da melhoria de conhecimento. As pessoas passaram a comer mais, porém de forma inadequada”, acentua Nelson Rassi. Ele cita como exemplo os carrinhos de supermercados, quase sempre repletos de alimentos industrializados, entre os quais bolachas, chocolates, sucos com conservantes e refrigerantes.
O consumo indevido e desenfreado de alimentos, ressalta o endocrinologista, foi evidenciado numa pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que concluiu que o brasileiro consome em média 50 gramas de açúcar por dia. O ideal, segundo diz, é a absorção diária de 15 gramas de açúcar. Nelson Rassi também informa que a diabete está relacionada ao fato de a população brasileira estar vivendo mais, o que leva ao aparecimento de doenças crônicas e degenerativas.
Ao apresentar os dados da pesquisa Vigitel, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinalou que tem atuado para preparar o sistema de saúde para lidar com este novo quadro, com ações como a ampliação do acesso aos medicamentos para o controle das doenças. Ele citou como exemplo a distribuição de medicamentos gratuitos para tratamento de hipertensão, diabete e asma, por meio do programa Saúde não Tem Preço.
Os registros do MS revelam que desde que o programa foi implantado, em fevereiro de 2011, cera de 5,7 milhões de pessoas com diabete recorreram às unidades próprias do programa Farmácia Popular e às drogarias privadas conveniadas para obter o medicamento gratuito.

Mudança de estilo de vida
O diagnóstico de diabete representou um divisor de águas na vida do aposentado Wilmar Lourenço Figueiredo, de 66 anos. Hoje, 14 anos após a constatação da doença, ele se define como uma pessoa que faz exercícios físicos regulares e que consome uma alimentação saudável. Diariamente, ele faz caminhada no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno. Além disso, o aposentado não consome açúcar, evita massas e frituras e abusa do consumo de frutas.
Wilmar Figueiredo diz que antes de constatar a diabete ostentava 76 quilos. Hoje, ressalta, o peso não passa dos 62 quilos. Ele ainda não conseguiu descobrir o que o levou a contrair a doença, mas ressalta que era extremamente sedentário. O piloto de avião Marcos Antônio Costa, de 62 anos, segue em direção oposta. O temor de contrair doenças graves, entre as quais a diabete, o levou a adotar hábitos saudáveis.
Há exatos dez anos, Marcos Antonio reserva o fim de tarde para a prática da caminhada. “Só não venho quando estou viajando”, afirma. Ele diz que foi impulsionado a adotar os cuidados preventivos porque tem casos da doença na família – um dos fatores de risco. Além de caminhar, o piloto procura alimentar-se adequadamente. Porém, confessa que eventualmente sai fora da dieta. (15/11/13)
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Comissão rejeita novo imposto para a Saúde nos moldes da CPMF
Texto da Contribuição Social para a Saúde previa tributação de 0,2% sobre todas astransações financeiras acima de R$ 4 mil
A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o financiamento do sistema de saúde brasileiro rejeitou na tarde desta terça-feira (12) o relatório do deputado Rogério Carvalho (PT-SE). O texto sugeria a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), imposto sobre todas as transações financeiras acima de R$ 4 mil. A arrecadação seria destinada à saúde, no percentual de 0,2% por transação, de forma semelhante à Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), extinta em 2007.
A criação do tributo causou muitas discussões e a rejeição pela maioria dos parlamentares. Após a rejeição, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), que havia apresentado voto em separado, foi nomeado como relator e seu relatório foi aprovado. A proposta de Resende exclui propostas de criação de novos tributos para a saúde pública.
Resende disse que Carvalho fez um belo trabalho, mas que não haveria aprovação de um relatório que apontasse para a recriação de impostos. “Hoje existe a repulsa de quase todo povo brasileiro quanto à criação de novos impostos. Nós temos a quinta maior carga tributária do mundo e recriar, sob um novo nome, a CPMF, somente contaminaria e faria com que a proposta ficasse adormecida”, disse.
O voto em separado aprovado, além de excluir a CSS, também declarou que o governo federal destinará 15% da receita corrente líquida da União para o setor em 2014, até chegar a 18,7% em 2018, com revisão prevista para 2019.
Também foi incorporado ao relatório proposta do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que exclui os recursos destinados à Seguridade Social da Desvinculação de Receitas da União (DRU) o que, segundo Resende, trará um aporte de recursos substantivo para a área de saúde.
Relatório alterado
O deputado Rogério Carvalho chegou a incluir em seu relatório final partes do voto em separado do deputado Geraldo Resende apresentado em reunião no último dia 30. Ele ampliou para 18,7% da receita corrente líquida (RCL) da União o montante a ser destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018. No seu texto anterior, Carvalho propunha que o percentual chegasse a 15% em 2017.
O relator voltou atrás na proposta de criação da CSS, porém, incluiu no relatório que a comissão recomendasse apoio ao Projeto de Lei Complementar 32/11, do deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que também cria a contribuição, com percentual de 0,18% por transação. Para Carvalho, os 18,7% da RCL são insuficientes para financiar a saúde.
Diante do apresentado, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) manifestou contrariedade e disse que deveria ser retirada qualquer possibilidade de criar impostos para a sociedade. “Quando a população foi às ruas para pedir mais verbas para a saúde, ela não pediu novos impostos para ter saúde de qualidade. Estamos aqui votando prioridade de financiamento do governo federal para termos mais investimentos nessa área”, declarou.
Outros tributos
Com a manifestação contrária da maioria dos parlamentares, Carvalho retirou da proposta o apoio ao projeto que cria a CSS.
Outros projetos que ele pediu para serem recomendados, porém, foram mantidos no relatório pelo deputado. Entre eles, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 707/07, que aumenta de 15% para 18% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras; e o Projeto de Lei Complementar 48/11, do ex-deputado Dr. Aluizio (RJ), que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF).
Mesmo assim, a proposta não foi aceita. “Acatei em retirar a CSS, mas as outras duas contribuições permaneceriam porque precisamos mostrar para a sociedade que é preciso ter mais recursos para a saúde. Infelizmente, parte da bancada têm compromisso apenas com o capital, com os interesses econômicos e usa o discurso da saúde para falar que é a favor, mas na prática está defendendo interesses dos bancos e dos ricos aqui da Casa”, declarou Carvalho.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) demonstrou apoio ao relatório de Carvalho e declarou que achou “chocante e lamentável que, no Parlamento brasileiro, pessoas que lutam pela saúde do povo não queiram taxar grandes fortunas e bancos”. (15/11/13)
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DIÁRIO DA MANHÃ (CLIQUE NOS LINKS PARA ACESSAR A MATÉRIA)

Coluna Holofote
Sérgio Daher recebe solidariedade do Cremego sobre denúncias de contratação de parentes no Crer. (18/11/13)
http://www.dm.com.br/jornal/#!/mini?e=20131118
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação