Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/12/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)

Ministério da Saúde suspende repasse de verba para oito municípios goianos
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/ministerio-da-saude-suspende-repasse-de-verba-para-oito-municipios-goianos/2993471/
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O POPULAR
Saúde
Reforma de unidade lota Cais
Atendimento de emergência e urgência no Ciams do Urias Magalhães foi paralisado ontem
Patrícia Drummond
Bancos vazios na recepção, pátio de entrada tranquilo, quase nenhum barulho, nada de fila. Esse era o cenário, ontem, no Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) do Setor Urias Magalhães, na Região Norte de Goiânia – em geral, bastante movimentado, diariamente. Foi o primeiro dia de fechamento, para reforma, do Setor de Urgência e Emergência da unidade, conforme informou reportagem publicada pelo POPULAR na semana passada. Em contrapartida, no Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Setor Campinas – um dos responsáveis por absorver toda a demanda represada no Urias -, o caos se instalou: longas filas, poucos profissionais à disposição e demora de mais de cinco horas para receber atendimento.
“Já são 15 horas e ainda estou aqui. Fui informada de que são 26 fichas (de atendimento) na minha frente. Não dá para esperar mais; estou indo embora, e vou com a minha dor do mesmo jeito”, lamentou a costureira Rosiane Morais da Silva, de 18 anos, que, por causa da dor de estômago provocada por uma úlcera, buscou, por volta das 7 horas, auxílio médico na emergência do Ciams Urias Magalhães. “Sempre venho aqui e nunca tive problema. Fiquei surpresa quando me informaram que estava fechado e me encaminharam para o Cais de Campinas”, acrescentou.
No Urias, Rosiane ainda tentou pegar o resultado de um exame preventivo, para aproveitar a viagem. Também não foi possível; pediram que ela voltasse depois das 13 horas. “Como, se preciso ficar na fila, no Cais de Campinas?”, questionou. Nem um nem outro. A costureira – cuja saga foi acompanhada de perto pela reportagem – acabou desistindo de tanto esperar. Quase sete horas depois de dar entrada na unidade de saúde, decidiu ir embora sem atendimento e, no fim da tarde, conforme contou, continuava sofrendo com a dor de estômago.
SUPERLOTAÇÃO
Litemberg Vinhal Silva, de 28, professor, não teve tanta paciência. Ele contou ter chegado ao Cais de Campinas por volta das 9h20, para ser avaliado em um retorno pelo clínico geral; o relógio marcava 12h50 quando resolveu deixar a unidade, bastante irritado. “Não me deixaram falar com o diretor, mas alguém abaixo dele disse que demoraria mesmo. Ainda estão com as fichas de pacientes que chegaram aqui às 8 horas. Alegaram superlotação por causa dos encaminhamentos vindos do Ciams do Urias Magalhães e pronto. Isso é um absurdo”, protestou, destacando ter sido informado de que cinco médicos atendiam no local. “Se vão atender mais gente que o normal, então, que coloquem mais profissionais à disposição”, completou o professor.
Além do Cais de Campinas, no Setor dos Funcionários, os Cais da Vila Nova e do Jardim Guanabara 3 recebem os pacientes de urgência do Urias Magalhães – ambos, lotados. O Setor de Emergência da unidade de saúde da Região Norte foi fechado, temporariamente, para possibilitar a troca de parte do telhado que ruiu e outros pequenos reparos na estrutura física. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os procedimentos ambulatoriais (consultas marcadas) continuam sendo realizados no local e não serão transferidos para outros postos de saúde.
A obra no Ciams Urias Magalhães será em duas etapas para – de acordo com a SMS – não parar todo o atendimento. Assim que for concluída a primeira etapa, a urgência volta a funcionar e o ambulatório será transferido, para a segunda etapa dos serviços. O prazo estimado para o término da obra é de 60 dias. Conforme informou a SMS, a reforma está sendo realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e terá o acompanhamento do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), para garantir a maior celeridade possível e minimizar os transtornos.
Fique atento
Confira as unidades que estão recebendo pacientes de emergência do Ciams Urias Magalhães:
■ Cais Vila Nova – Avenida Industrial, Quadra E, Lote 16/17 – Setor Leste Vila Nova
■ Cais Campinas – Rua P-30 – Setor dos Funcionários
■ Cais Jardim Guanabara 3 – Rua Gb-14 – Jardim Guanabara 3
Ambulatório
Durante os 60 dias da obra de reforma, os atendimentos ambulatoriais (consultas marcadas) não serão transferidos e continuarão sendo feitos no Ciams Urias
(Fonte: SMS)
Secretaria diz que transferiu profissionais
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, na quinta-feira da semana passada, um plano de ação para a reforma do Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) do Setor Urias Magalhães. Segundo o órgão, desde 22 de novembro, houve redução, em 30%, da equipe de atendimento às urgências da unidade.
Desde o dia 24, 40% dos profissionais foram encaminhados para o Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova e, 60%, para o Cais do Setor Campinas; ontem, toda a equipe foi transferida, integralmente, bem como equipamentos e material de urgência – estes últimos, apenas para o Cais Vila Nova. A SMS alega manter, no Ciams Urias Magalhães, duas ambulâncias, a fim de transportar os pacientes que buscarem o local, com clínica que configure urgência, para as unidades de Campinas e da Vila Nova.
Sobre a situação verificada ontem pela reportagem, a SMS reiterou, por meio de nota, que os três médicos que atendem urgência e emergência no Ciams Urias Magalhães foram transferidos para os Cais de Campinas – dois profissionais – e da Vila Nova – um. “Hoje (ontem), o Cais Campinas está com quadro completo, com três clínicos gerais atendendo, sendo um do Urias, e dois pediatras, um cirurgião e um intensivista. Os casos mais graves foram atendidos”, assegurou a SMS.
“Quanto à reclamação sobre demora, a SMS esclarece que o atendimento é realizado de acordo com a classificação de risco, dando prioridade aos usuários com ficha vermelha e amarela – mais graves”, acrescentou o órgão, na nota, frisando que “os usuários que precisam buscar resultados de exames realizados no Ciams Urias Magalhães podem continuar se dirigindo à unidade para retirá-los”.
O Ciams do Urias Magalhães é considerado referência na Região Norte da capital, responsável pelo atendimento de boa parte da população da redondeza que depende do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente crianças, gestantes e idosos.
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Antidrogas
Tratamento terá regulação
Centro terá equipe de psicólogos e assistentes sociais e dará apoio a usuários e familiares
Vandré Abreu
A partir de janeiro, familiares e usuários de drogas terão o apoio de um centro do governo estadual que ajudará na busca do tratamento antidrogas. O Centro Estadual de Avaliação Terapêutica Álcool e outras Drogas (Ceat-AD) também será responsável pela regulação das vagas estaduais e federais em comunidade terapêutica (CT) em todo Estado. O governo abriu edital para criação de 700 vagas em CT para o próximo ano, ao custo de R$ 5 milhões.
O encaminhamento dos pacientes na obtenção de uma vaga para o tratamento será feito pelo Ceat-AD, assim como sobre as vagas dos Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs). O primeiro Credeq, em Aparecida de Goiânia, deve ficar pronto no próximo ano. O Ceat-AD vai funcionar em um imóvel no Setor Sul, a partir de 15 de janeiro, e terá a presença de psicólogos e assistentes sociais.
A princípio, a intenção do Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (Geed) era criar um centro com a presença de enfermeiros e médicos. Mas a iniciativa seria contrária à Política Nacional de Tratamento Antidrogas. Os usuários de drogas não serão avaliados clinicamente no Ceat-AD, que terá a responsabilidade de encaminhá-los para exames e clínicas especializadas.
O Ceat-AD será coordenado pelo médico especialista em saúde mental, Venício Evangelista. Para o Geed, isto não contradiz a política nacional, já que se trata de cargo administrativo e de coordenação. As avaliações serão feitas apenas por psicólogos e assistentes sociais, que serão incentivados a realizar atendimento humanizado. A equipe de trabalho deve ser finalizada até o dia 20.
Secretária-executiva do Geed, Joelma Fernandes explica que o trabalho do Ceat-AD será alinhado ao da CT, com acompanhamento da trajetória de tratamento do paciente e familiar. “O grande trabalho é o pós-tratamento, em que as pessoas terão a chance de ser encaminhadas para a ressocialização e profissionalização”, diz. A primeira avaliação no Ceat-AD será para traçar um perfil do paciente.
AVANÇO
Presidente da Associação Brasileira de Alcolismo e Drogas (Abrad), o médico Jorge Antônio Jaber Filho acredita que a formatação do Ceat-AD é idêntica ao que ocorre em outras cidades brasileiras e no exterior. “É um avanço no tratamento antidrogas. A criação de um centro serve para evitar tratamentos inadequados. Se o paciente se dirige a um hospital, por exemplo, vai ter tratamento específico, mesmo sendo dependente químico”, avalia.
Jaber Filho, que é especializado em Dependência Química, afirma que a primeira ação para o tratamento de usuários é a identificação do perfil do paciente, o que é feito em órgãos como o Ceat-AD. Após isso, é necessário o levantamento das necessidades do paciente. “Se ele precisa de tratamento clínico, por alguma doença infecciosa, por exemplo, não adianta levá-lo a uma fazenda distante, por exemplo.”
Outra vantagem do centro, segundo o presidente da Abrad, é a retenção de gastos do paciente e seus familiares na busca de tratamentos e vagas em clínicas. Como o trabalho vai ser centralizado, os familiares, diz Jaber Filho, saberão exatamente onde devem ir e como devem fazer.
Entidades recebem dinheiro para estrutura
O governo estadual anunciou na manhã de ontem o envio de R$ 1,05 milhão para 21 comunidades terapêuticas que estão com a documentação regular ante a entidades públicas, como a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e Vigilância Sanitária. Cada entidade recebeu R$ 50 mil para investimentos em estrutura, como reforma ou aquisição de equipamentos ou automóveis.
As entidades foram escolhidas por um edital lançado no início do ano. Primeiramente, 25 comunidades seriam contempladas, mas 4 não estavam com os documentos regulares e foram substituídas. No entanto, com a justificativa de não deixar as demais beneficiadas esperando, o governo preferiu enviar o dinheiro para 21 comunidades e as outras receberão o mesmo valor posteriormente.
O anúncio do benefício foi feito pelo governador Marconi Perillo (PSDB), em conjunto com outros investimentos relativos ao tratamento antidrogas, no total de R$ 9 milhões. A criação das 700 vagas estaduais por R$ 5 milhões também faz parte do pacote, que conta ainda com verba para profissionalização de pessoas para efetivação de tratamento antidrogas e reforma de entidades. A iniciativa faz parte da política sobre drogas lançada no início do ano.
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DIÁRIO DA MANHÃ
63,5% dos planos de saúde têm desempenho bom ou muito bom
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, ontem, a nota das operadoras de planos de saúde. O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar 2013 mostra que o número de operadoras com avaliação boa e muito boa subiu de 17,2%, em 2009, para 63,5%. As que tiveram a pior avaliação passaram de 29,8% para 3%.
Quanto à distribuição dos beneficiários entre as operadoras, o número de usuários em operadoras bem avaliadas passou de 43,6% para 74%, e de 6% para 0,5% naquelas com nota mais baixa.
O índice varia de 0 (pior) a 1 (melhor) e avalia quatro áreas: assistência ao usuário, rede das operadoras, situação econômico-financeira e a satisfação dos clientes. Ao todo, são analisados 33 indicadores. Foram avaliadas todas as operadoras em funcionamento no ano de 2012.
De acordo com a coordenadora de Qualidade e do Conhecimento da ANS, Andréa Lozer, o resultado reflete um maior cerco às operadoras mal avaliadas. “Qual o fenômeno que a gente tem: mais beneficiários em operadoras mais bem avaliadas pela ANS e o resquício, o número de beneficiários em operadoras que não estão tão bem avaliadas, está bem menor. Isso é um dado importante que demonstra a ação regulatória da ANS. As operadoras ruins, ou pior avaliadas no programa, estão saindo do mercado. E as operadoras que estão ficando são as operadoras mais bem avaliadas”.
De 2009 para 2013, o número de operadoras de planos médico-hospitalares em atividade no País diminuiu 27%, caiu de 1.203 para 878. Já a quantidade de beneficiários aumentou 19%, passando de 41,2 milhões para 49 milhões. Entre as operadoras exclusivamente odontológicas, a queda foi 26%, de 433 para 320; com crescimento de 77% de usuários, que saltaram de 7,9 milhões para 14 milhões.
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Acidente de trânsito é principal motivo de lesão medular
O ortopedista Murilo Daher explica que o trauma pode afetar funções motoras sensitivas e muitas vezes a pessoa passa a se locomover em cadeira de rodas
WILSON ISAIAS
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é comemorado hoje. A lesão na medula espinhal é uma deficiências mais comuns entre todas.O médico ortopedista especialista em cirurgia da coluna do Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo (Crer), Murilo Daher, explica que este tipo de lesão como “fratura na coluna que leva à compressão da medula e ao déficit da função neurológica, ou seja, o trauma pode afetar funções motoras sensitivas e muitas vezes a pessoa passa a se locomover em cadeira de rodas”.
Ele informa que nas grandes cidades os principais causadores do problema são acidentes de trânsito, com motoqueiros em primeiro lugar, seguido de quedas de grandes alturas e acidentes com armas de fogo. Ele não tem números exatos do total de pacientes atendidos pelo Crer que são vítimas de lesão da medula espinhal. Contudo, declara que a unidade faz uma média de 1.900 atendimentos e muitos deles são vítimas de acidentes e com quadro de lesão medular. O médico diz que o trauma provoca alteração esfincteriana e isso interfere no processo urinário e fecal.
O especialista aponta para duas consequências do trauma: o acidentado pode ficar tetraplégico, quando são afetados os membros inferiores e superiores ou paraplégico, que é quando apenas os membros inferiores são acometidos. Esclarece que na maioria dos casos a sensibilidade do órgão atingido é afetada. Informa que quanto mais rápido for o atendimento, maiores são as chances de recuperação.
O ortopedista explica que quando o trauma é total, a chance de recuperação é menor do que quando a lesão é parcial. Quanto ao perfil dos pacientes com esse tipo de problema, ele diz que são homens jovens em período produtivo, ou seja, acidentes com esse tipo de trauma retiram milhares de brasileiros do mercado de trabalho. Diz que muitos casos são de acidentes de quedas de altura ocorridos com trabalhadores da construção civil. Também cita casos de fratura da medula cervical no pescoço devido a mergulho em águas rasas.
Procedimentos
O médico Murilo Daher diz que o atendimento inicial cirúrgico é muito importante. “Em longo prazo é a reabilitação que serve para reinserir o indivíduo à sociedade da forma mais independente possível”. Ele explica que o paciente aprende, por exemplo, a se transferir sozinho da cadeira de rodas para a cama e a fazer sua higiene pessoal e também outras atividades. Informa que o atendimento é multiprofissional. Este se inicia com a ida ao cirurgião, o ortopedista, fisiatra, fisioterapeuta, psicólogo e dependendo do caso, urologista, neurologista, psiquiatra e outros.
Relatório da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentou ontem, em Genebra, na Suíça, estudo elaborado em nível mundial, sobre lesões na medula espinhal. O levantamento mostra que anualmente cerca de 500 mil pessoas ficam incapacitadas no mundo devido a esta modalidade de trauma.
Segundo o estudo, cerca de 90% das lesões são causadas por traumas, como acidentes de carro, quedas de grandes alturas ou violência. Os percentuais, no entanto, variam de acordo com as regiões. Na África, por exemplo, 70% lesões da medula espinhal se devem a acidentes de trânsito; percentual que na Oceania cai para 55%. No Sudoeste Asiático e na zona oriental do Mediterrâneo, as quedas de grandes alturas representam cerca de 40% dos casos.
No caso das lesões não traumáticas, as principais causas são tumores, espina bífida (má formação congênita da coluna vertebral) e a tuberculose – doença que na África Subsaariana representa um terço das lesões medulares não traumáticas. Segundo o relatório, os homens têm mais risco de sofrer lesões na medula entre os 20 e os 29 anos e a partir dos 70 anos. As mulheres tem mais probabilidade de sofrer uma lesão dessa natureza entre os 15 e os 19 anos e depois dos 60.
O relatório alerta também que esse tipo de lesões contribui para o desenvolvimento de patologias secundárias que podem ser letais, como tromboses, infecções urinárias, úlceras ou complicações respiratórias. Além das consequências físicas, como a incapacidade ou a dor crônica, as lesões medulares têm também repercussões emocionais. Entre 20% e 30% das pessoas afetadas mostram sinais de depressão clinicamente significativos.
Hemocentro faz campanha de doação de medula óssea
O Hemocentro de Goiás realiza neste mês de dezembro a campanha de doação de medula óssea em quatros municípios do interior goiano. O transplante é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue. Para a realização de um transplante de medula óssea é necessário que a compatibilidade entre o doador e receptor seja 100%. Mais de 60% dos pacientes não possuem doadores na família e quando não há um parente, a solução para o transplante é fazer a busca de alguém que seja compatível no banco de doadores voluntários de medula óssea, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Portanto, quanto maior o número de brasileiros cadastrados, maior será a chance de quem precisa e aguarda seu par compatível.
No município de Mara Rosa, região norte goiana a campanha acontece no dia 7. Em Porangatu, nos dias 18 e 19. Já em Doverlândia e Itumbiara ainda não foi confirmada a data com as secretarias de Saúde deste municípios, porém, segundo a coordenadora de captação do Hemocentro, Ludmilla Ferreira será realmente no decorrer de dezembro.
Ludmilla Ferreira informa aos interessados que procurem a Secretaria de Saúde dos seus municípios e que no dia da campanha levem os documentos pessoais e endereço com CEP. “Para poder doar é preciso ter 18 a 55 anos e estar em bom estado de saúde. Nós fazemos o cadastro da pessoa e coletamos 4ml de sangue que passa pelo o exame histocompatibilidade (HLA). O HLA é incluído no Redome e seu dados ficam até a pessoa completar 55 anos”, reforça.
A coordenadora de captação do Hemocentro lembra que se os dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea. Se for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários. E se a compatibilidade for confirmada, o doador será consultado novamente para confirmar se deseja realizar a doação.
No Brasil são 3 milhões de cadastrados, em Goiás, até o mês de julho, o dado oficial é de 80 mil doadores. “Porém este número é pequeno porque as chances de encontrar um doador compatível entre irmãos, pai e mãe é de um para 100 mil e não aparentado é de uma a cada um milhão”, ressalta Ludmilla.
TRANSPLANTE
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésico e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
GOIÂNIA
Hoje acontece, em Goiânia, a campanha de doação de medula óssea no Setor Oeste, na sanduicharia Salim Mustafá, das 18 horas às 22 horas. Quem não puder participar e tem interesse de ser um doador é só procurar o Hemocentro, na Avenida Anhanguera, n° 5.195, Campinas, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 18 horas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação