ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Maternidade Fêmina
Justiça manda encerrar atividades
Desde domingo, hospital está impedido de fazer internações. Empresa que administra unidade foi decretada falida em setembro
Lídia Borges
Referência no tratamento e cuidados da saúde da mulher em Goiânia, a Fêmina Hospital e Maternidade terá de encerrar suas atividades até o dia 8 de janeiro, segundo decisão da Justiça publicada na semana passada. Desde domingo, a unidade de saúde já está impedida de fazer qualquer internação particular ou conveniada, seja eletiva ou de urgência.
A última decisão partiu do juiz da 8ª Vara Cível de Goiânia, Romério do Carmo Cordeiro, que é o responsável pela determinação da falência da Organização Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (OGGO), locatária e responsável pela Fêmina há mais de 30 anos. O magistrado confirmou sentença proferida ainda em 2010 pela 1ª Vara Cível de Goiânia.
Todo o imbróglio que envolve a situação do hospital já dura cerca de cinco anos, quando os proprietários do terreno e do prédio onde funciona a Fêmina entraram com a primeira ação de despejo da então locatária, a OGGO, por falta de pagamento de aluguéis e do IPTU. Em 2010, o contrato de locação foi rescindido, mas o imóvel nunca foi restituído aos proprietários.
Naquele ano, o responsável pelo hospital entrou com pedido de recuperação judicial, que foi decretada junto com a nomeação de um administrador judicial. Recentemente, o mesmo foi destituído, a pedido do Ministério Público Estadual, que requereu também busca e apreensão dos livros contábeis da OGGO, que deveriam ter sido entregues em fevereiro para apuração de supostas fraudes nos quadros de credores e que ainda estão desaparecidos.
“Nesses últimos anos, tentou-se recuperar a empresa, mas a OGGO não conseguiu atingir a meta do plano. Agora, há uma investigação de crimes falimentares. Há fortes indícios de que tenha havido práticas ilegais”, afirma uma das promotoras que acompanha o caso, Lívia Augusta Gomes Machado, da 60ª Promotoria de Justiça de Goiânia.
O novo administrador judicial indicado pelo juiz Romério Cordeiro é Stenius Lacerda Bastos, mas ele ainda não confirmou a aceitação. O POPULAR tentou falar com o administrador, mas não obteve contato. Os donos do imóvel dizem que, após reaverem o hospital, pretendem reformá-lo e reabri-lo.
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Andadores
Risco para crianças leva Justiça a suspender venda
Empresa que não respeitar decisão será multada. Para médicos, é alto número de acidentes
Patrícia Drummond
Está suspensa em todo o Brasil a comercialização de andadores infantis. A determinação é da Justiça gaúcha, em liminar assinada pela juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), em resposta à ação civil pública elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): a entidade alega que o equipamento coloca em risco – até mesmo de morte – bebês que começam a dar os primeiros passos. A empresa que desacatar a ordem judicial e continuar a vender o andador está sujeita a multa de R$ 5 mil por dia de infração.
“Em um ano, quase 900 pacientes entre 7 e 15 meses de idade foram vítimas, no País, de acidentes por causa do andador; mais da metade, com lesões na cabeça”, destaca o médico Leônidas Bueno Fernandes, presidente da Sociedade Goiana de Pediatria (SGP), braço da SBP no Estado. Segundo ele, não existem números oficiais em Goiás, mas a estimativa é que os casos – tanto locais quanto em nível nacional – sejam subnotificados, já que a maioria dos registros de acidentes ocorrem em casa e, muitas vezes, a família não busca o pronto-atendimento em unidades de saúde.
De acordo com a SBP, neste ano, pelo menos três relatos de morte em decorrência do uso do andador por bebês chegaram até a entidade. Em 2012, 850 crianças de 7 a 15 meses receberam atendimento médico emergencial por acidentes em andadores, sendo 60% delas com lesão na cabeça. Na tentativa de garantir mais segurança a esses bebês, a juíza Lizandra Villarroel decidiu liminarmente pela suspensão da venda do produto. Na decisão, ela cita artigos da Constituição Federal, do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A magistrada do Rio Grande do Sul destaca, por exemplo, que nenhuma das marcas comercializadas no Brasil estão dentro das normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – conforme avaliação feita pelo órgão em julho deste ano.
Na avaliação feita, em julho, pelo Inmetro, dez diferentes marcas de andadores – nacionais e importadas – disponíveis no mercado brasileiro foram analisadas. Doze quesitos foram verificados pelo órgão, entre os quais, prevenção de quedas ao descer degraus, abertura, assento e estabilidade. O Inmetro concluiu pela reprovação de todos os modelos.
RECURSO
A decisão é em primeira instância e ainda cabe recurso. Além da multa diária de R$ 5 mil pelo descumprimento da medida, a juíza determinou que, caso as fabricantes de andadores não apresentem certificação de qualidade de seus produtos feita pelo Inmetro, a proibição de venda ficará valendo até a decisão final da ação. Os fabricantes já anunciaram que vão recorrer.
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Artigo – Mais Médicos: passo a passo
Com a aprovação no Congresso e a sanção da lei pela presidente Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos cumpre mais uma etapa. Foram quatro meses de debates, nos quais a participação de estrangeiros, as novas regras para abertura de vagas e mudanças no currículo das faculdades de medicina enfrentaram resistência de entidades.
Mas, em nenhum momento, faltou a convicção do Ministério da Saúde de que o programa representa um passo para uma profunda mudança na saúde do País. Essa convicção me acompanha desde os tempos da Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), quando criamos a Comissão Interinstitucional de Avaliação de Ensino Médico. O objetivo era romper a estrutura que fazia com que os estudantes utilizassem os pacientes do SUS como ferramentas de aprendizado para depois aplicar o conhecimento em consultórios privados. Nosso lema era: chega de aprender com os pobres para depois só tratar dos ricos.
A convicção cresceu quando assumi a coordenação de um núcleo de medicina tropical da USP no interior do Pará. Trabalhando com os índios Zoé, percebi que, mesmo com a barreira da língua e com falta de infraestrutura, um médico faz diferença. Na época, a tribo corria o risco de ser dizimada pela pneumonia e malária. Com a ação do núcleo, ambas as doenças foram controladas dentro da tribo.
Uma década depois, já no Ministério da Saúde, iniciamos as ações para levar médicos para onde não os havia. Começamos com o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica, em 2011, que levou 355 médicos para o interior do País. No ano seguinte, 8 mil médicos se inscreveram, mas muitos não iniciaram o trabalho. A demanda era de 10 mil médicos. Na ponta mesmo, chegaram cerca de 3,5 mil.
A partir dessa demanda de prefeitos de todos os partidos, o programa Mais Médicos foi idealizado. Estudamos o que países como Canadá, Portugal e Austrália faziam para atrair profissionais para lugares remotos. Foi então que decidimos continuar priorizando os brasileiros, mas abrindo oportunidades a estrangeiros também.
O Mais Médicos está ainda no começo, mas os números dão a sua dimensão. Já são 3.676 profissionais que beneficiam, juntos, praticamente 13 milhões de brasileiros -mais do que toda a população da cidade de São Paulo. Neste mês, chegaremos a 6,6 mil.
A aposta é no atendimento, mas também na infraestrutura. Do total de prefeituras atendidas na primeira etapa do programa, 97% recebem dinheiro federal para melhorar unidades.
Hoje, o País já se deu conta de que a escassez de médicos é um dos nossos grandes problemas de saúde. Essa dificuldade está acima de divergências partidárias. A única ideologia que existe no Mais Médicos é levar médicos para onde faltam médicos. Quanto mais médicos, melhor.
ALEXANDRE PADILHA é ministro da Saúde
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SAÚDE BUSINESS WEB
Confira novo manual da ONA para 2014
Entre as melhorias estão a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais objetivas Entre as melhorias estão a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais objetivas
O Manual Brasileiro de Acreditação das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde – versão 2014, da Organização Nacional de Acreditação (ONA), traz melhorias, entre elas: a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais claras e objetivas.
O novo manual incorpora também conceitos emitidos pela OMS, como a taxonomia utilizada internacionalmente e as diretrizes para a segurança do paciente, a partir de um processo constante de identificação e gestão de risco que permita seu controle contínuo. Segundo a ONA, os avanços obtidos contribuíram para que o manual recebesse a certificação internacional da ISQua em agosto último.
As seções do manual agora são cinco: Gestão e Liderança, que ganhou mais uma subseção, passando de cinco para seis, com a incorporação da estrutura fisico-funcional; Atenção ao Paciente/Cliente, com subseções reduzidas de 19 para 15; Diagnóstico e Terapêutica, seção renomeada, que passa de cinco para 9 subseções; Apoio Técnico, que mantém quatro subseções; Abastecimento e Apoio Logístico, com a redução de cinco para quatro subseções.
As inovações incluem as dimensões da qualidade (aceitabilidade, adequação, efetividade, eficácia, eficiência, equidade, integralidade e legitimidade) que orientam o desempenho organizacional em relação aos padrões e devem estar presentes em todos os processos.
Destacam-se também as alterações nos fundamentos da gestão em saúde, reduzidos de 11 para nove, mas apresentando maior objetividade: visão sistêmica, liderança, orientação por processos, desenvolvimento de pessoas, foco no paciente, foco na segurança, responsabilidade socioambiental, cultura da inovação e melhoria contínua.
“O foco na segurança e o cuidado centrado no paciente, reforçando a importância de sua participação e dos familiares nas decisões sobre seu tratamento, a identificação das necessidades em relação ao atendimento e a continuidade do cuidado em todos os processos organizacionais relacionados também são abordados de forma mais direta, ganhando maior ênfase no manual”, informou a organização em comunicado.
A administração segura de medicamentos e a assistência farmacêutica, por sua vez, passam a ser avaliados em todos os processos assistenciais; o mesmo acontecendo com o programa de higienização das mãos e as medidas de cirurgia segura, que devem estar em pleno funcionamento na organização de saúde que busca a certificação.
Novo manual está disponível no site da ONA.
Fonte: Imprensa/ONA
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Anvisa suspende produtos e empresa anuncia recolhimento
A Anvisa determinou, nesta segunda-feira (9/12), a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país, do medicamento Claritromicina 250mg/5ml (grânulos para suspensão oral/Lote 438570 ), fabricado pela empresa EMS. O lote em questão apresentou resultados insatisfatórios quanto ao ensaio de teor de claritromicina.
Além disso foi suspensa a importação, comercialização, distribuição e uso, bem como a proibição da divulgação, do produto Rowatinex, fabricado por Rowa Pharmaceuticals. Foi determinada, como medida de interesse sanitário, a apreensão e inutilização de todos os lotes do produto Rowatinex. A medida é em virtude do produto estar sendo comercializado sem possuir registro nesta Agência.
Também foi determinada a suspensão da importação, distribuição, comercialização e implante de nove produtos importados pela empresa Com. Imp de Prod. Med. Hosp. Prosintese Ltda. Os produtos citados não possuem registro na Anvisa. Confira o nome comercial dos produtos na tabela abaixo:
AGC Universal “Interlok” Femoral
AGC Anatômico Femoral Direito Poroso
AGC Anatômico Femoral Esquerdo Poroso
AGC Anatômico Femoral Direito “Interlok”
AGC Anatômico Femoral Esquerdo “Interlok”
AGC Anatômico Componente Femoral Poroso
AGC Anatômico Componente Femoral “Interlok”
AGC Anatômico Componente Femoral Posterior Estabilizado
AGC Universal Femoral Posterior Estabilizado
Recolhimento voluntário
A Anvisa dá publicidade ao recolhimento voluntário do lote 16FH0083 do medicamento Dipeptiven 200mg/ml, solução injetável, da empresa Fresenius Kabi. Foram encontradas partículas em 2 frascos do produto referente ao lote citado.
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Artigo – Auto-gestão deve ser vista como uma operadora de mercado ?
Em todo o mundo constata-se a tendência da gestão integrada da saúde, envolvendo as áreas assistencial e ocupacional, pois se considera tão importante quanto os custos em assistência médica os impactos do adoecimento na produtividade e na performance das companhias.
Assim, há um “overlap” entre os fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e os determinantes de incapacidade (ou “DALYs” – disability-adjusted life year) envolvendo o estilo de vida não saudável (alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo e uso abusivo do álcool) e as questões emocionais e mentais.
Neste campo, emerge uma grande oportunidade para as auto-gestões em saúde no Brasil que não precisam prestar contas a seus acionistas, investidores ou proprietários em termos de resultados econômicos, mas atuam para suas patrocinadoras para que os seus beneficiários (trabalhadores e seus familiares) tenham mais saúde na busca de geração de valor (melhor força produtiva, menor absenteísmo, custos adequados e maior qualidade de vida no trabalho). Elas precisam estar profundamente alinhadas com o foco da organização pois possuem objetivos comuns e não são meros prestadores de serviços.
No entanto, muitas vezes as auto-gestões em saúde são vistas como operadoras de mercado e suas peculiaridades não são consideradas. Há também o desafio do aprimoramento da gestão destas organizações para que suas ações sejam realmente efetivas, inovadoras e não atuem somente como “compradoras” de serviços no mercado.
O recente congresso da UNIDAS realizado em Santa Catarina mostrou a força do setor, reunindo mais de 600 participantes no maior evento da saúde suplementar do Brasil. A pesquisa anual apresentada confirmou os desafios relacionados ao percentual considerável de pessoas na maior faixa etária, os custos assistenciais elevados e as dificuldades de rede em âmbito nacional. No entanto, alternativas inovadoras e a proposta de uma mudança no modelo de gestão foram discutidas e estão cada vez mais amadurecidas no setor, como o uso da tecnologia, a adoção da atenção primária à saúde, a busca da promoção da saúde como fator relevante para tornar a população mais saudável e a integração do setor para um “advocacy” responsável e que torne o setor sustentável. A disponibilização de um instrumento de avaliação de programas de promoção de saúde (CDC Worksite Scorecard) traduzido e validado pela OPAS/ANS no site da UNIDAS pode ser uma ferramenta para aprimorar a gestão no ambiente de trabalho.
Para os próximos anos fica o desafio destas idéias e iniciativas ganhem escala, atingindo uma proporção considerável dos beneficiários e programas e não fiquem em pequenos grupos ou ações-piloto. Ainda não temos experiências exitosas de programas realizados em grande escala, atingindo toda a população de beneficiários e este é o grande desafio.
• Alberto Ogata é presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Médico, Mestre em Medicina e em Economia da Saúde (UNIFESP). Diretor de Responsabilidade Social da FIESP. Diretor de Saúde e Benefícios do TRF 3.a Região. Coordenador do MBA Gestão em Programas de Promoção de Saúde (São Camilo, SP). Membro do Comitê Internacional do International Association of Worksite Health Promotion (IAWHP). Autor dos livros “Wellness\\\" e \\\"Guia Prático de Qualidade de Vida”, publicados pela Editora Campus Elsevier.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coletiva apresenta resultados na área da Saúde
O secretário da Saúde, Antônio Faleiros, apresenta, hoje, balanço da gestão da pasta. Os resultados e metas da secretaria, referentes ao período de 2011 a 2013, serão divulgados para a imprensa às 9 horas, no Master Hall, que fica na Rua 23, nº 105, no Bairro Santo Antônio, em Goiânia. A coletiva faz parte do encontro de resultados e metas da Saúde em Goiás, que acontecerá das 8h às 12h30, com a presença de superintendentes e servidores da Secretaria da Saúde.
“Mostraremos os avanços da administração em nossas unidades de saúde, por meio da gestão inteligente das Organizações Sociais; a superação da meta de investimento dos 12% na Saúde do Estado; e projetos como Rede Hugo, Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq), ambulatórios médicos de especialidades, entre outros”, considera Faleiros.
O início dos trabalhos acontecerá às 8h com coffee break e apresentação da Banda do Corpo de Bombeiros. Às 9h, haverá uma coletiva para imprensa. No mesmo horário terá início palestra motivacional elaborada pela economista Márcia Maria de Melo, do Sebrae. Na sequência, todos os superintendentes da pasta apresentarão o balanço do trabalho executado em 2013, com expectativas e metas para 2014. Às 11h50, o Coral Vozes da Saúde, sob regência do maestro Júnior César Silva Pereira e coordenação de Maria Eterna Lemes de Castro, fará apresentação para encerrar as atividades de 2013.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação