Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/12/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Cartas dos Leitores – OSs
O comentário do leitor Bruno Ferreira Júnior nesta seção no sábado merece um reparo, respeitado o direito à livre opinião. Em Goiás, as organizações sociais (OS) foram selecionadas mediante um chamamento público que exigiu habilitações legais e comprovações de histórico e experiência. Independentemente de qual o Estado de origem, essas organizações são fiscalizadas pelos órgãos públicos de Goiás e prestam contas de suas atividades e do cumprimento das metas contratuais. Não obstante, a Secretaria da Saúde encomendou pesquisa de opinião que constatou melhoras significativas nos hospitais geridos por organizações sociais, incluindo o Hospital Materno Infantil (HMI) e Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa).
Redução no custo operacional, melhora e aumento no atendimento à população foram um dos pontos positivos após a chegada das OSs nesses hospitais. Reconhecemos que temos amplo terreno a percorrer para maiores avanços e estamos à disposição do leitor tanto no HMI quanto no Huapa, para que possa conhecer melhor nosso trabalho.
Ronan Pereira Lima
Diretor-geral do Hospital Materno Infantil e Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia
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DIÁRIO DA MANHÃ
Vítimas da fumaça de cigarros
APARECIDA ANDRADE
Pesquisa coordenada pelo diretor do Ambulatório de Drogas do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), João Paulo Lotufo sobre o tabagismo passivo constata que 51% das crianças até cinco anos são fumantes passivas, tendo como principal causador o vício dos pais. De acordo com o estudo essas crianças estão mais propensas a desenvolverem otites, bronquites, rinites, asma e duas vezes mais morte súbita quando comparadas com as de pais não fumantes, revela o levantamento.
A pesquisa foi desenvolvida por meio da análise da urina de um membro da família fumante e de um não fumante, obtendo como resultado a presença de nicotina também no sangue das pessoas que nunca fumaram os chamados “fumantes passivos”.
Reportagem do Diário da Manhã buscou informações sobre o assunto junto a usuários e especialista. Para o Coordenador do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia, José Carlos de Oliveira o fumante passivo também vive um fator de risco, uma vez que convive com fumantes. “A criança aspira a fumaça e nela existem várias substâncias cancerígenas e com o passar dos anos ela pode desenvolver um tumor”, explica.
Ele também esclarece que o prazo para um fumante passivo desenvolver um tumor cancerígeno decorre aproximadamente no prazo de 20 anos. Pontua que o cigarro está presente em todas as culturas e classes sociais. Os pais não só prejudicam a saúde dos filhos como influencia essas crianças a serem futuros fumantes. “O pai serve de estímulo para a criança ser um fumante no futuro”, constata.
O oncologista, José Carlos reconhece à urgente necessidade de incentivos a prevenção contra o tabagismo passivo por meio de palestras em escolas, meios de comunicação e até mesmo o aumento de impostos. “Ações que podem minimizar o consumo excessivo do tabagismo tanto para o fumante direto quanto para o fumante passivo”, alerta.
Outro fator que agrava ainda mais o problema são os cigarros contrabandeados, que de acordo com ele são mais prejudiciais à saúde porque são produzidos por meios de métodos impróprios e não contam com o filtro. “Se nenhuma medida for tomada em 2030 de cada 10 fumantes seis vão morrer de doenças ligadas ao tabaco. Sendo um dos principais vitimador o câncer de pulmão”, declara o oncologista.
Fumantes passivas
A ex-secretária, hoje mãe, Mirian Cristina Vieira Xavier, 37 anos, tem uma filhinha de dois anos diagnosticada com bronquite asmática. A mãe reconhece que um dos fatores que levou a filha desenvolver a doença foi o fato de ela ser uma criança fumante passiva. Ela diz que hoje o marido tem se esforçado para deixar de fumar. “Ele fuma desde os 15 anos e há seis anos estamos casados, hoje ele não fuma perto do nosso bebê, mas fuma no mesmo lote”, comenta.
Para o autor da pesquisa, João Paulo Lotufo muitos pais alegam que fumam fora de casa para não prejudicar os filhos, mas isso não adianta, pois o cheiro do cigarro fica no corpo e nas roupas do fumante e, consequentemente, as crianças acabam respirando isso. Neste caso Cristina afirma que o esposo não pega na filha após fumar. “Ele não pode fumar e pegar nossa filha, antes ele toma banho, é uma recomendação do médico”, assegura.
Ela descreve o drama que vive todo às vezes que sai e sua filha aspira a fumaça de cigarro. “Quando fico em ambientes onde há pessoas fumando, ainda que distantes minha filha tem crise”, conta. Os sintomas, lembra Mirian, são a falta de ar e muita tosse, que sempre a deixa muito preocupada. “Quando acontece isso eu tenho que aumentar a dose da medicação dela”, explica.
TODAS AS IDADES
Dona Oneida Cardoso Gomes, 69 anos, passou por drama semelhante há sete anos, quando foi parar no hospital por não conseguir respirar e ter forte tosse. Ela foi diagnosticada com enfisema pulmonar tendo que ficar 16 dias internada.
O marido de Oneida, Paulo Alex Gomes, 69 anos, que fuma desde os 10 anos de idade foi um dos causadores da sua doença. Ela que nunca fumou se surpreendeu com a pergunta feita pelo medico: “Ele perguntou para mim há quanto tempo eu fumava, já que meu pulmão estava bastante danificado pela fumaça de cigarro. Respondi que nunca fumei, para surpresa do médico”. A partir dessa revelação o médico proibiu Paulo de fumar.
Dona Oneida diz pedir para o marido parar de fumar, não só ela como a neta de quatro anos, que fica a seus cuidados, também pediu o avô para parar de fumar. “Quando ela vê as fotos nas carteiras de cigarro diz: vovô você tem que parar de fumar se não você vai ficar igual à foto”, conclui.
Paulo lembra que morava em uma casa com pouca circulação, na época, “eu chegava em casa e fumava e por isso minha esposa ficou doente”, reconhece. Depois do médico proibi-lo de fumar não só dentro de casa como definitivamente. Ele diz ter conseguido parar por cinco anos voltando em seguida. Mas promete tentar outra vez. “Depois do Natal vou parar de fumar”, assegura Paulo.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Planos registram crescimento de 1,1 milhão de beneficiários

 

Levantamento do IESS indica ainda que, mantido o ritmo atual, a marca de 50 milhões de beneficiários será atingida em 2014
O Brasil atingiu, no trimestre encerrado em setembro de 2013, um total de 49 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar, registrando um crescimento de 0,9% no trimestre encerrado em setembro e de 3,2% no acumulado em 12 meses. Os dados constam no boletim “Saúde Suplementar em Números”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com as informações atualizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“De março a setembro de 2013, o mercado cresceu em 1,1 milhão de beneficiários. No período de 12 meses, de outubro de 2012 a setembro de 2013, o crescimento acumulado foi de 1,5 milhão de beneficiários”, informou o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro. “É um crescimento significativo. Se esse ritmo for mantido, a marca de 50 milhões de beneficiários poderá ser atingida em 2014”, analisa.
Segundo a pesquisa, o mercado foi impulsionado principalmente pelos planos coletivos empresariais, que registram um crescimento de 1,3% no trimestre e de 5,5% em 12 meses. Na visão de Carneiro, uma das hipóteses a justificar esse comportamento é que as pequenas e médias empresas (PMEs) têm aumentado as contratações de planos corporativos. “Além disso, apesar do baixo crescimento da economia brasileira, o mercado de trabalho tem se mantido estável e isso influencia a contratação de planos”, acrescenta.
Entre as grandes regiões do Brasil, o Nordeste registrou a maior taxa de crescimento no período de 12 meses encerrados em setembro de 2013: 6%. No acumulado trimestral, a alta na região foi de 1,5%, totalizando um mercado de 6,64 milhões de beneficiários. No Norte, região com menor taxa de crescimento, o crescimento trimestral foi de 0,7% e o anual de 5,8%, chegando a 1,80 milhão de beneficiários.
Maior mercado do País, o Sudeste obteve crescimento de 0,9% no trimestre e de 2,6% no acumulado de 12 meses encerrados em setembro, ao atingir 31,1 milhões de beneficiários.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação