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O POPULAR
Mais Médicos
Ministério da Saúde descredencia 89 que abandonaram programa
Os 89 profissionais que abandonaram o Mais Médicos sem justificativa foram descredenciados do programa ontem pelo Ministério da Saúde (MS). Fazem parte do grupo os quatro cubanos que deixaram seus postos de trabalho sem avisar, entre eles o médico Ortelio Jaime Guerra, que fugiu para os Estados Unidos. O grupo é formado ainda por 80 brasileiros e 5 intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior).
Após ser comunicado sobre os 89 profissionais faltosos, o MS publicou a lista com os nomes no Diário Oficial da União e deu 48 horas para que os profissionais se manifestassem. O prazo venceu na sexta-feira, 14. Ontem, o ministério informou que, do total de profissionais convocados a se manifestar, 30 (28 brasileiros e 2 intercambistas) procuraram a pasta para informar que não têm interesse em continuar no programa e foram desligados. Os demais, incluindo os quatro cubanos, não se manifestaram e foram descredenciados.
Apenas os nomes dos quatro cubanos desligados foram publicados no Diário Oficial da União para que fosse oficializado o cancelamento do registro profissional provisório emitido pelo MS. Eles não podem mais exercer a medicina no País. Os demais profissionais não tiveram seus registros emitidos pela pasta, por isso o desligamento é feito internamente, sem a publicação.
Além de Ortelio Jaime Guerra, que trabalhava no município paulista de Pariquera-Açu, fazem parte do grupo de cubanos descredenciados Anisley Perez Liriano, que trabalhava em Rio do Antônio (BA), Jose Armando Corzo Gomez, que atuava em Timbiras (MA), e Luis Enrique Marzo Herrera, que atendia em Belém de São Francisco (PE). A cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa no início de fevereiro e pediu refúgio ao País, não entrou na lista porque tornou pública sua desistência do programa.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Prazos de atendimento no Brasil é um dos mais restritivos do mundo
FenaSaúde, que representa 31 operadoras, diz que em países como Canadá, Austrália, Suécia e França, a população aguarda mais tempo por uma consulta do que o exigido no Brasil
Depois da divulgação de mais uma lista de planos suspensos pela ANS, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 31 operadoras de planos de saúde, de 17 grupos empresariais, ressaltou que a determinação de prazos de atendimento estipulados no Brasil é uma das mais restritivas do mundo.
Segundo a entidade, estudos oficiais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que, em países como Canadá, Austrália, Suécia e França, metade da população, em média, aguarda mais de quatro semanas por uma consulta com especialista. Neste mesmo grupo de países, aproximadamente 20% da população aguarda mais de quatro meses para fazer uma cirurgia.
No Brasil, o prazo para atendimento ao beneficiário na saúde privada é de sete dias para consultas e 21 dias para cirurgias eletivas. “Ainda assim, as operadoras de planos de saúde empenham esforços contínuos para atender às regulamentações dentro dos prazos estabelecidos, mesmo diante da falta de infraestrutura médica do país”, afirmou a entidade representativa em comunicado ao mercado.
As associadas Allianz Saúde, Amico Saúde e Tempo Saúde estão presentes na lista da ANS. “Esclarecemos que o atendimento aos beneficiários das operadoras de planos de saúde que tiveram a comercialização suspensa está garantido. No ano de 2012, o setor de Saúde Suplementar brasileiro realizou aproximadamente 1 bilhão de procedimentos, entre consultas, internações, terapias e exames, incluindo tratamentos de alta complexidade, emergências e doenças crônicas, o que contribui para colocar a medicina brasileira entre as mais avançadas do mundo. As operadoras associadas à FenaSaúde estão atentas às demandas dos beneficiários e oferecem canais oficiais de comunicação para esclarecer dúvidas ou resolver eventuais problemas”.
A FenaSaúde informou ainda que defende critérios de avaliação transparentes e a adoção de metodologias precisas de monitoramento do atendimento, que espelhem a realidade de cada operadora avaliada, reduzindo as incertezas no processo de apuração das reclamações dos beneficiários de planos de saúde.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou um Grupo Técnico para debater os critérios de monitoramento do atendimento, e os trabalhos estão em andamento.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação