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O POPULAR
Saúde
Vacina antidengue em fase final
Laboratório francês já está realizando a terceira fase de testes em países da América Latina
Janda Nayara
Uma vacina contra dengue desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur conseguiu reduzir em 56% o número de casos da doença em testes realizados em 12 áreas endêmicas da Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã, com 10.278 voluntários. Do total de voluntários, dois terços receberam a vacina e um terço, placebo, para fins de comparação.
Os resultados são da primeira etapa da fase 3 da pesquisa, a última antes da vacina ser submetida à aprovação para comercialização. A segunda etapa está sendo aplicada na América Latina – Brasil, Colômbia, Honduras, México e Porto Rico – e os resultados devem ser apresentados nos próximos meses. Somente no Brasil, mais de 3,5 mil voluntários foram vacinados.
Os estudos começaram há mais de 8 anos e mais de 40 mil voluntários já foram vacinados. A gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, Sheila Homsani, explica que nenhum teste de vacina contra a doença tinha chegado à fase 3 e que por isso não é possível uma comparação de resultados. Outros laboratórios, inclusive brasileiros, também realizam testes, mas ainda estão em fases pré-clínicas, 1 e 2. “Na fase 3 os testes são feitos em vários países, com contextos epidemiológicos diferentes e em um grande grupo de voluntários, mais de 10 mil.”
A vacina da Sanofi é tetravalente, ou seja, imunizará contra os quatro tipos de vírus da dengue e provavelmente, será licenciada com três doses. Segundo a médica, após consolidar os dados dos dois estudos, feitos na Ásia e na América Latina, a farmacêutica deve registrar o produto e submetê-lo às agências regulatórias no início de 2015.
Sheila observa que o resultado do produto atende os resultados pretendidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A OMS estima reduzir a mortalidade por dengue em 50% até 2020 e a esta vacina pode ser uma grande contribuição”.
Para o professor associado do Departamento de Saúde Coletiva do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Iptsp) da Universidade Federal de Goiás (UFG), João Bosco Siqueira, os testes da Sanofi acenam para um resultado positivo e geram expectativa pela antecipação do resultado final. “Neste momento, ainda é importante esperar os resultados da América Latina, já que os genótipos do vírus na Ásia são diferentes”, afirma.
Usuários reclamam de falta de atendimento
Patrícia Drummond
A falta de médicos, ontem, em alguns Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), na região metropolitana de Goiânia, deixou usuários preocupados. “Disseram que só tem um clínico geral, e ele só está atendendo emergência hoje (ontem). Não tem previsão para aparecer outro. Como podem determinar ou não a gravidade de um caso sem, antes, examinar?”, afirmou o comerciante José Antônio Barbosa dos Santos, de 51 anos, que, por volta das 12h30, recorreu ao Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia, para verificar a causa de vômitos seguidos desde o início da manhã. A orientação foi para que procurasse outro posto, pois o caso não foi considerado emergência pelos atendentes responsáveis, no balcão da recepção, pela triagem de pacientes.
“Desde as 7 horas, estamos só com um médico, para casos que chegam pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou pelo Corpo de Bombeiros, ou, no máximo, para pacientes que chegam com cólica renal. É melhor a senhora procurar outro lugar, porque, quando acontece isso, geralmente eles não aparecem o dia todo”, informou um dos atendentes à reportagem, sobre um suposto atendimento de urgência a uma pessoa que estaria aguardando do lado de fora. “Eles não estão paralisados, mas estão insatisfeitos com as condições de trabalho; aí, não vêm trabalhar”, completou o outro recepcionista.
No Cais do Setor Campinas – embora a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia assegure que um clínico geral realizava o atendimento na manhã de ontem -, O POPULAR ouviu da atendente, aproximadamente às 13h15, que apenas um pediatra encontrava-se na unidade. Ela chegou a escrever em um papel o nome dos postos que, naquele momento, poderiam dispor de clínicos gerais atendendo casos de urgência: quatro no Cais Curitiba; cinco na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Itaipu; três no Cais Novo Mundo; e, quatro, na unidade da Chácara do Governador. A recepcionista não soube dizer o motivo da ausência do médico escalado para o trabalho.
Segundo e-mail encaminhado à Redação por uma leitora, vários médicos estariam se dirigindo à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para se cadastrarem para a prestação de serviços nas unidades públicas da capital. “A informação é que a abertura de novos cadastros médicos está suspensa até segunda ordem, por motivo de contenção de gastos”, afirma.
Por meio de nota, a SMS de Goiânia garantiu que, na manhã de ontem, o Cais Campinas possuía, em seu quadro, um clínico geral e dois pediatras. Quanto à presença de apenas um clínico geral, ontem, no Cais Nova Era, a reportagem tentou ouvir o coordenador médico de Urgências da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, mas ele não foi encontrado.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coluna Fio Direto – Pesar
Cremego lamentou a morte do médico, e também, seu ex-conselheiro Otaviano José Vieira (CRM 174). Otaviano faleceu na madrugada de ontem, em Goiânia, aos 94 anos, e foi velado e sepultado no Cemitério Jardim das Palmeiras.
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Nota de Pesar pela morte do médico e ex-conselheiro Otaviano José Vieira
Com grande pesar, o Cremego comunica o falecimento do médico e seu ex-conselheiro Otaviano José Vieira (CRM 174). Ele faleceu na madrugada de ontem, em Goiânia, aos 94 anos de idade, e velado no Cemitério Jardim das Palmeiras, onde foi sepultado às 17 horas.
Mineiro de Araguari e formado em medicina pela Universidade Federal do Paraná, Otaviano José Vieira mudou-se para Goiás em 1957, mesmo ano da criação do Cremego. De Ceres, onde se instalou e trabalhou até 1980, ele acompanhou todo o processo de fundação do Conselho, do qual foi conselheiro na gestão 1968/1973.
Antes de se mudar para Goiânia, em 1980, ele trabalhou no interior nas áreas de clínica médica, cirurgia geral, pediatria, medicina sanitária e perícia. Formou-se também em Direito e dedicou-se à política, tendo sido eleito vereador e vice-prefeito de Ceres.
Aposentou-se em 1990, aos 71 anos de idade, mas trabalhou como médico voluntário por mais 10 anos em um posto da periferia da capital. Um pouco de sua trajetória foi contada na coluna “Retratos da Medicina”, publicada no informativo Cremego em Revista número 26, editada em abril de 2011.
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Credeq de Aparecida pronto em junho
Governador Marconi Perillo ressalta importância do Centro de Recuperação de Dependentes Químicos; outras quatro unidades estão em construção no Estado
WELLITON CARLOS
O governador Marconi Perillo (PSDB) inaugura, em junho, o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia. Para o tucano, apesar do Centro não ser a “maior obra” de seu governo, é a mais “significativa”. Outros quatro Credeqs estão em construção no Estado, com obras executadas pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), nos municípios de Morrinhos, Caldas Novas, Goianésia e Quirinópolis
A unidade de Aparecida está sendo construída na Avenida Copacabana. O local fica dentro da área da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus). O terreno tem 99 mil m² e serão 10 mil m² de área construída. A obra é estimada de R$ 19,8 milhões, recursos do tesouro estadual. Sua estrutura, a exemplo dos demais Centros, conta com 16 prédios. As obras mais adiantadas são das dependências de Desintoxicação e do Ambulatório/Administração, que já estão em fase de acabamento.
A concepção do Credeq prevê uma estrutura dividida em três núcleos de atendimento separados por faixa etária, infantil, adolescente e adulto. Além disso, também haverá um Centro de Atenção Psicossocial, Casa de Desintoxicação com Sala de Reanimação, Casa de Acolhimento Transitório com cultivo de hortas e outras atividades ocupacionais.
“Cada Credeq deverá ter em torno de 90 vagas. É um local no qual a pessoa que tem dependência química vai passar um período de no máximo três meses. O de Aparecida de Goiânia já está com mais de 40% da obra concluída”, destaca o secretário de Saúde, Halim Antônio Girade.
De acordo com Marconi, o trabalho contra as drogas passa por diversas etapas. A primeira é a prevenção, com lazer, educação e emprego para todos. Em seguida é a luta contra o tráfico de drogas. “O Credeq vem para ajudar as famílias desamparadas”, sustentou o governador.
Os Centros fazem parte do Programa Estadual de Enfrentamento às Drogas e são prioridades do Plano de Ações Integradas de Desenvolvimento, o PAI Social. A execução envolve a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), idealizadora do Credeq; a Secretaria da Saúde, que coordena o projeto terapêutico; e a Agetop.
Estrutura
Cada uma das unidades terá 12 leitos. O projeto arquitetônico do Credeq prevê extensa área verde, esportiva e também áreas para lazer e recreação, com quadras e piscinas. Uma biblioteca, sala de computação e praças de convivência também serão montadas. O objetivo é fazer com que os internos sejam acolhidos num ambiente confortável e arejado para que se sintam em casa.
“O mais importante é que haverá, ao lado do Credeq, um ambulatório onde o paciente que sair da internação receberá o devido acompanhamento, o que vai contribuir para a sua ressocialização, que é o principal objetivo do Credeq”, salienta Girade.
"O mais importante é que haverá, ao lado do Credeq, um ambulatório onde o paciente que sair da internação receberá o devido acompanhamento, o que vai contribuir para a sua ressocialização, que é o principal objetivo”.
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PORTAL TERRA
GO: bebê sofre lesão após ficar 50 dias com bateria no nariz
Um menino de 2 anos teve lesões no septo nasal depois de ficar 50 dias com a bateria de um brinquedo dentro do nariz em Goiânia. O material químico vazou, o que provocou as lesões. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a publicação, a família do garoto afirmou que processará a Unimed da cidade e que o menino foi atendido cinco vezes no pronto-socorro infantil sem que o objeto fosse identificado.
A criança começou a se queixar de dores em fevereiro. Ela teve febre, coriza e só respirava pela boca. O pai do menino afirmou ao jornal que os médicos cogitaram que ele tivesse resfriado, sinusite, virose e anemia e que ninguém examinou o nariz da criança ou pediu um raio-X. O material foi visto por uma professora da creche da criança, depois que ela passou a chorar de dor, no dia 1º de abril.
A Unimed afirmou que “está atenta ao fato”; e que “está tomando as providências cabíveis”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação