Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 08/05/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Mais Médicos
Programa põe fim à rotatividade
Profissionais conseguem se fixar no cargo, cumprem carga horária e criam vínculo com pacientes
Galtiery Rodrigues (Colaborou Malu Longo)

Há pouco mais de oito meses, no dia 2 de setembro do ano passado, os médicos selecionados no 1º ciclo do Programa Mais Médicos começaram a trabalhar em Goiás. Desde então, o que se tem notado é o início de uma mudança sensível na Atenção Básica da Saúde Pública. Os municípios já estavam acostumados a enfrentar elevada rotatividade de profissionais, que não se fixavam por muito tempo nos postos de trabalho, o que comprometia a execução da Estratégia da Saúde da Família. O Mais Médicos – conforme O POPULAR apurou junto a prefeituras que receberam os profissionais – propiciou não só a oferta de atendimento, mas a continuidade deste e a criação de vínculo entre médico e paciente, condições básicas para se atingir os objetivos necessários.
Goiás atingiu a meta do Ministério da Saúde em quantidade de profissionais. Já são 459 médicos trabalhando no Estado, sendo 107 brasileiros e 352 intercambistas, ou seja, que se formaram fora do Brasil. Alguns deles foram selecionados para trabalhar em áreas distantes e locais de difícil acesso, onde nunca teve um médico antes e onde a assistência de saúde praticamente inexistia. Exemplo disso aconteceu na Comunidade Quilombo do Forte que possui cerca de 1 mil habitantes e fica no município de São João D’Aliança, a 350 quilômetros de Goiânia. Em 60 anos, só agora, com o Programa Mais Médicos, a prefeitura conseguiu alguém para prestar serviço no local.
O secretário de Saúde da cidade, Joaquim Teles de Faria, conta que a mudança foi drástica. “A comunidade fica a 90 quilômetros de São João D’Aliança, numa altitude elevada e as pessoas ficavam mais de ano sem se consultar. Só procuravam um médico, e para isso tinham de se deslocar até o município, em casos de emergência”, expõe. Hoje, segundo ele, o médico mora na comunidade. O problema, no entanto, também era enfrentado por quem reside na cidade, porque sempre existiu a dificuldade para fixar profissionais e conter a rotatividade, especialmente na Atenção Básica.
A mesma realidade foi narrada por uma série de secretários e coordenadores ouvidos pelo POPULAR. Até em Goiânia, a dificuldade existia. A diretora do Departamento de Atenção Primária, Mirlene Guedes Lima, relata que era muito difícil vincular os médicos e segurá-los nos Centros de Saúde da Família (CSFs). “Hoje, não. Só de termos o profissional na equipe, independente de nacionalidade e origem, já é muito importante, porque eu consigo garantir o mínimo de assistência. A rotatividade confunde a população, que não sabe quando e onde terá um médico disponível”, afirma. Hoje, Goiânia está com 53 médicos contratados pelo Programa e, por enquanto, não precisa de mais.
Em Valparaíso, no Entorno do Distrito Federal, o secretário de Saúde Walter de Matos Dutra estima que a simples presença do profissional, o que não era garantia antes do Mais Médicos, gerou um aumento de 30% da procura dos pacientes. O município tem, hoje, 28 médicos vinculados ao Programa. Em Planaltina, também no Entorno, a secretária Maria das Dores Freitas conta que, além da presença contínua, outro fator positivo é o cumprimento da carga horária estabelecida, o que geralmente não ocorria com os médicos contratados pela prefeitura. Além disso, o atendimento assegurado na unidade básica tem, segundo ela, contribuído para desafogar a demanda de pacientes no hospital municipal de Planaltina.
Enfermeira há 13 anos do Centro de Saúde onde Renata trabalha, Débora Batista conta que cerca de 3 mil famílias do Conjunto Vera Cruz 1 e do Residencial Junqueira são atendidas pelo PSF. “Antes do Mais Médicos, o profissional não criava vínculo. Ele ficava meses e saia. Agora não, estamos conseguindo cobrir o atendimento porque todos os dias temos médicos aqui. O atendimento é diferenciado”. Apesar dos problemas graves de infraestrutura do prédio, da falta de recursos humanos – odontólogos e agentes comunitários – e de abastecimento de remédios, para Débora o centro de saúde está funcionando como prevê o PSF. A enfermeira diz que, quem vivencia a realidade da saúde pública na periferia reconhece a importância do Mais Médicos.

“Ela faz tudo pra mim”, comenta paciente
Malu Longo
Desde setembro de 2013 a médica pernambucana Renata Oliveira de Almeida, 30 anos, cumpre uma jornada de trabalho inovadora para a sua recente trajetória profissional. Aprovada no programa Mais Médicos, ela deixou Recife (PE) onde se graduou, para atender todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, no Centro de Saúde do Conjunto Vera Cruz 1, região Nordeste de Goiânia. “Ela é exigente, mas é especial”, nas palavras do aposentado Joaquim Antônio de Souza, 90 anos, que ontem recebeu a visita da médica em sua casa simples onde vive com a mulher Nadir Cordeiro de Moura, 80 anos, num setor de chácaras do bairro.
Durante mais de duas horas, a médica esteve atenta à saúde do casal de idosos. Joaquim e Nadir têm sido atormentados pelos danos previsíveis que a idade impõe e como vivem sozinhos na propriedade de 4 mil metros, a cerca de 1,5 quilômetro do posto de saúde, nem sempre recebem atenção médica. Avisada por Joaquim de que a mulher não estava bem, Renata fez a visita domiciliar acompanhada de uma agente comunitária, uma enfermeira e do odontólogo da equipe do Programa Social da Família. O casal foi vacinado contra gripe, teve a pressão aferida e ouviu atentamente as orientações.
“Antes era difícil. Aquele povo que trabalha no posto de saúde é sem educação, mas ela faz tudo pra mim. Me cobra se estou tomando os remédios”, conta o aposentado. Renata sorri do comentário enquanto desenha nas caixinhas de medicamentos uma lua e estrela ou um sol. Esta foi a forma que encontrou para explicar ao casal de analfabetos qual remédio deve ser tomado à noite e qual é do dia. Joaquim, portador da Doença de Chagas, é também diabético e hipertenso. Nadir sofre com dores pelo corpo, um incômodo que ela atribui ao frio que sente na propriedade, muito perto de um curso d’água.
DESÂNIMO
Renata conta que ao assumir o posto estava empolgada, mas depois foi perdendo o ânimo. “Por conta das dificuldades, como os entraves para encaminhar pacientes, a falta de medicamentos e de compromisso de alguns agentes comunitários de saúde”. A médica também está assustada com a falta de segurança no centro de saúde. “A unidade tem sido muito invadida por usuários de drogas”, afirma. Outro episódio revelou a vulnerabilidade da equipe. “Atendi um tarado. Ele me procurou alegando estar com problemas na genitália e ao examiná-lo tinha ereção. Isso ocorreu várias vezes até que o transferi para um profissional homem. Ele nunca mais voltou”.
A médica reclamou do abandono a que os profissionais ligados ao Mais Médicos foram relegados pelas entidades representativas da categoria, como o Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) e o Conselho Regional de Medicina (Cremego). “Eles são contra o programa por causa dos cubanos, mas o Mais Médicos também conta com brasileiros”, disse ela que, por causa disso, decidiu não pagar o Simego. “Quando nossa bolsa atrasou, em novembro, tivemos que nos mobilizar sozinhos. Não tivemos apoio de ninguém”.

Sindicato diz que medida não resolveu problemas da saúde
(G.R.)
Em contraponto a versão dos secretários de Saúde, que comemoram as vantagens do Programa Mais Médicos, o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) não só mantém a opinião de que se trata de uma medida eleitoreira, como defende que não está resolvendo os problemas da saúde no Brasil e no Estado. O diretor de Comunicação do Simego, o médico ortopedista Robson Azevedo, aponta a falta de informações precisas por parte do Ministério da Saúde quanto à formação, procedência, supervisão e para onde cada médico foi direcionado.
“Não há informação correta de como e onde essas pessoas estão colocadas. Elas não estão atendendo só saúde da família. Estão atendendo também situações de urgência e emergência. Nós não sabemos quem são os supervisores e tutores desse pessoal. Esse programa está expondo a população, e principalmente a parcela mais carente”, afirma. Robson frisa que o Sindicato só não reconhece os médicos que não possuem o Revalida. No caso dos brasileiros formados no Brasil, que detêm o registro profissional e que estão atuando pelo Programa, o Simego não tem nada contra, segundo ele.

Profissionais apontam desafios durante adaptação aos serviços
(G.R.)
Do ponto de vista dos profissionais, existem alguns empecilhos a serem enfrentados. Além da necessidade de adaptação, no caso dos médicos estrangeiros, existe ainda o embate diário com a falta de estrutura necessária para ofertar o melhor atendimento possível. Essa situação, em alguns casos, tem desanimado os médicos e diminuído a empolgação inicial com o Programa. O POPULAR mostrou na edição de 12 de fevereiro que, em Goiânia, uma médica chegou a bancar com dinheiro próprio a aquisição de mobília – mesa, cadeiras, maca e aparelho de ar condicionado – para equipar devidamente o consultório no CSF do Parque Tremendão, Região Noroeste.
O Ministério da Saúde informou em nota que ainda não possui catalogado por estado a quantidade de desistências do Programa. O POPULAR apurou que só em Goiânia foram 18. Dez desistiram porque passaram em provas de residência e optaram por exercer as respectivas especialidades e oito pediram transferência de volta para o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), justamente, porque ele acumula pontos em provas de residência. Em Pirenópolis, segundo o secretário de Saúde, Hicham Mohamad Hamida, ocorreu uma desistência no mês passado. O médico, um brasileiro que se formou na Espanha, passou no exame do Revalida e decidiu abandonar o Mais Médicos para trabalhar em hospitais.
Entre as queixas mais frequentes dos profissionais estão: a falta de medicamentos, de instrumentos de trabalho, a falta de agentes de saúde para completar as equipes multifuncionais e a dificuldade de encaminhamento de pacientes. A Atenção Básica é muito ampla e corresponde a cerca de 80% de todos os atendimentos da Saúde. Todos os dias, surgem situações variadas para esses médicos atenderem que vão das mais simples e corriqueiras até casos de esquizofrenia, hipertensão extrema, princípio de parto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outros.
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Rio Verde
Conselho apura conduta de dentista por cartaz
O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) abriu procedimento para investigar a conduta da dentista de um posto de saúde em Rio Verde, a 215 km de Goiânia, que fixou na entrada de sua sala um cartaz com o aviso “Senhores pais… crianças que choram serão atendidas por últimos (sic)”. O caso foi divulgado ontem depois que a mãe de uma criança procurou a direção do posto para reclamar, por considerar o cartaz ofensivo.
Em nota, o CRO-GO afirma que “constitui infração ética discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto e desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente”. Ainda de acordo com o conselho, será respeitado o direito da dentista de ser ouvida e se defender, mas, “havendo violação”, “serão tomadas as medidas que forem cabíveis a este Conselho”.
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PORTAL G1/GOIÁS
Usuários do Ipasgo reclamam sobre falta de pronto-socorro infantil em GO
Problema começou no início do mês, quando Igope se descredenciou do plano.
Instituto divulgou nova lista com pontos para atendimento em Goiânia.

Usuários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) reclamam da falta de atendimento de urgência e emergência para crianças, em Goiânia. O único hospital que fazia os serviços, que era o Instituto Goiano de Pediatria (Igope), se descredenciou do plano de saúde no último dia 1º. Desde então, os pais enfrentam dificuldades para conseguir consultas médicas para seus filhos.

O Igope era o único hospital que atendia os usuários do Ipasgo como pronto-socorro infantil no período noturno. De acordo com a direção da unidade, o descredenciamento do plano aconteceu porque a demanda de pacientes era maior do que a capacidade de atendimento. “Cerca de 60% da nossa demanda era vinda do Ipasgo e o hospital não dá conta desse volume. Temos poucos pediatras atendendo em consultório médico e isso estava aumentando as consultas desnecessárias, que poderiam aguardar um pouco mais”, relatou o médico Henrique Borges Gomide.
O Ipasgo informou aos pacientes conveniados que outros hospitais, como o Santa Bárbara e São Domingos, poderiam fazer os atendimentos em qualquer horário. No entanto, nem todos os pacientes conseguiram passar por avaliações de pediatras.
É o caso da assistente social Adriane dos Santos, que não conseguiu socorro especializado para o filho no Hospital São Domingos, com mais de 40 graus de febre, e foi obrigada a recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ela afirma que paga mais de R$ 400 pelo plano. “Fui para o Materno [Hospital Materno Infantil], onde recebi todo o amparo. O hospital estava muito cheio e tinha a informação de que havia uma criança com meningite no local e eu decidi me retirar para não correr mais riscos. Mas depois tive que retornar porque a febre dele piorou”, disse.
Procurado, o Hospital São Domingos informou que só faz o atendimento por consultas agendadas. “Foi um mal entendido, pois a gente nunca teve atendimento. Inclusive a gente teve paciente que chegou em caso grave, precisava de UTI, e precisamos solicitar a transferência para outro local”, explicou a secretária da unidade Tatiane Carvalho.
Outro hospital citado pelo Ipasgo como opção para os usuários foi o Santa Bárbara. No entanto, procurada pela reportagem, a administração da unidade informou que o pronto-socorro pediátrico só funciona nas  segundas e terças-feira, das 7h às 19h. Fora desses dias e horários, os pais e responsáveis até podem levar as crianças, mas os atendimentos serão feitos por clínicos gerais.
Pontos de atendimento
O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, reconheceu os problemas em entrevista à TV Anhanguera e pediu paciência aos usuários. “A pediatria é um problema não só para o Ipasgo, mas a dificuldade se acentuou em função da postura do Igope, mas entendemos que o que eles estavam fazendo estava acima da capacidade. Então iniciamos uma rodada de negociações com outros hospitais. A situação deve ser normalizada na próxima segunda-feira (12), mas até lá pedimos para os usuários usar o agendamento eletrônico, que tem um prazo rápido, de um dois dias", afirmou.
Taveira ainda destaca que as pessoas devem procurar agendar suas consultas. "É melhor evitar o pronto-socorro, que fica tumultuado. Nos casos em que dá para esperar, é melhor a visita agendada com o pediatra, que pode dar uma atenção maior. Mas nos casos de emergência, qualquer hospital credenciado ao Ipasgo fará o atendimento", ressaltou o presidente do instituto.
Sobre a divulgação dos nomes dos hospitais São Domingos e Santa Bárbara como pronto-atendimento, a assessoria de imprensa do Ipasgo informou que houve um equívoco, já que o São Domingos só faz atendimentos em consultas e internações e o Santa Bárbara só tem o pronto-atendimento infantil em dois dias da semana.
O Ipasgo diz que em casos de traumas, os pacientes devem procurar o Hospital dos Acidentados, que presta atendimento 24 horas. Aqueles que tiverem problemas para marcar consulta devem ligar no Teleagendamento nos telefones 0800-621-919 ou 3238-2610. O instituto aconselha ainda que todo atendimento de emergência pode ser feito em qualquer hospital da rede credenciada, mesmo que não seja especializado.
Para evitar confusão, uma nova lista com os horários de atendimento dos pronto-socorros infantis foi divulgada pelo Ipasgo. Confira abaixo:
– Hospital Santa Bárbara – Atendimento as terças e quintas, das 7 às 19 horas. Nestes horários, consultas eletivas e urgências e emergências.
– MedLabor – Pronto atendimento e consultas eletivas – Segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h30
– PAI – Pronto Atendimento Infantil – Pronto atendimento e consultas eletivas – Segunda a sexta-feira das 7 às 19 horas e sábados, das 7 às 13 horas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Sobram consultas pediátricas na atenção básica em Goiânia
Levantamento da SMS mostra que mais de 17 mil vagas ficaram ociosas em 2014. Principal motivo é usuário procurar diretamente atendimento de emergência
Nos quatro primeiros meses de 2014, 17.355 consultas pediátricas deixaram de ser realizadas na rede municipal de saúde de Goiânia, já que muitos usuários ainda insistem em percorrer o caminho inadequado dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e preferem procurar diretamente o atendimento nas emergências, mesmo com vagas de consultas abertas nas Unidades Básicas de Saúde.
Desde 2013 que este fato se repete. Durante todo o ano passado sobraram 27 mil consultas pediátricas na rede de atenção básica do município. De primeiro de janeiro a 30 de abril deste ano, foram disponibilizadas 60.686 consultas pediátricas, mas somente 40.331 foram agendadas, ou seja, mais de 17 mil crianças poderiam ter sido atendidas em unidade próximas de suas casas e acompanhadas por toda equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF).
De acordo com a chefe do Departamento de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Mirlene Guedes, isso ocorre por conta de uma cultura ainda arraigada na população, visto que a maioria dos usuários ainda prefere se deslocar para as unidades de emergência da Capital, muitas vezes distantes de casa, mesmo que o caso não seja emergencial, superlotando as esperas das urgências.
“Para evitar longos períodos de espera nas unidades de emergência, recomenda-se que os pais ou responsáveis avaliem se o caso não pode ser resolvido mais rapidamente na sua Unidade Básica de Saúde de referência”, destaca a diretora de Atenção Secundária e Terciária da SMS, Patrícia Belém. Mais de 50% da população já é acompanhada periodicamente por uma equipe multiprofissional da ESF, o que facilita o diagnóstico e também o tratamento.
O caminho adequado para conseguir uma dessas consultas que sobram na rede, o usuário deve utilizar o Teleconsulta de Goiânia, que é o responsável pela distribuição e agendamentos do SUS no município. O responsável pode ligar gratuitamente pelo telefone 0800 646 1560, todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. As consultas são agendadas com horário marcado, o que evita a fila de espera, e é possível, conforme relato de vários usuários, conseguir uma vaga para o mesmo dia.
No caso de busca diretamente nos serviços de emergência da SMS, é preciso passar por um sistema de avaliação para determinar a gravidade do caso. Os usuários que recebem classificação vermelha são atendidos imediatamente e aqueles classificados com ficha amarela são atendidos na sequência. Já os usuários que recebem a cor verde ou azul são caracterizados como não urgentes, não tendo prioridade nas consultas e, por isso, são atendidos depois que os casos prioritários forem solucionados.
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SAÚDE WEB
“Críticas ao Mais Médicos envolvem questão política”
Ministro do Trabalho, Manoel Dias, defende o Mais Médicos e alega que o programa não tem vínculo empregatício com o governo brasileiro
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse na quarta-feira (7) que as críticas feitas ao Programa Mais Médicos envolvem “questão política” e que há “preconceito ideológico” acerca do assunto. “É natural que isto aconteça. Somos um país democrático e todos podem divergir e criticar”, completou.
Durante audiência pública conjunta das comissões de Seguridade Social e Família e de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) criticou o tratamento diferenciado dispensado a médicos cubanos que participam do projeto.
O ministro, por sua vez, defendeu que o Mais Médicos é um programa de intercâmbio de profissionais que recebem bolsa e ajuda de custo e que, portanto, não há vínculo empregatício com o governo brasileiro.
Questionado sobre a fiscalização das condições de trabalho dos médicos envolvidos no projeto, Dias disse que a tarefa pertence aos ministérios da Educação e da Saúde, e não ao Ministério do Trabalho, uma vez que o programa envolve contratos de pesquisa, ensino e extensão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação