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JORNAL OPÇÃO
Médico cubano é acusado de abusar sexualmente de pacientes grávidas em Luziânia
Um médico cubano do programa Mais Médicos foi afastado preventivamente de suas atividades por suspeita de abuso sexual. Ele atuava como clínico geral desde o início do ano em um posto de saúde no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, a 196 km de Goiânia. Segundo as três vítimas — grávidas de sete, seis e três meses — que o denunciaram, o médico cometia atos libidinosos durante as consultas de rotina do pré-natal.
A delegada que cuida do caso, Dilamar de Castro, declarou que as mulheres já passaram por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). Uma das pacientes, que esteva com um quadro de infecção urinária, relatou que o médico tocou em suas partes íntimas por mais tempo que o necessário e em uma maca não convencional. De acordo com a delegada, as outras vítimas teriam sofrido o mesmo tipo de abuso.
A Secretária de Saúde de Luziânia afastou o médico do cargo até que as investigações sejam concluídas. Além disso, o Ministério da Saúde, responsável pelo programa Mais Médicos, já foi informada sobre a situação.
O médico acusado deve prestar depoimento ainda esta terça-feira (20/5). O seu nome não foi divulgado pela delegada, que espera dados oficiais de Secretaria de Saúde de Luziânia.
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O POPULAR
Medicina
O Cerrado contra o vitiligo
Professores e alunos da UFG estudam planta do bioma para tratamento de doença dermatológica
Janda Nayara
Dentro de três a quatro anos novos medicamentos para tratamento do vitiligo, feitos à base de planta do Cerrado, podem estar no mercado. Professores e alunos de pós-graduação da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão pesquisando há quase 10 anos o uso da mama-cadela no tratamento da doença. O objetivo é produzir medicamentos fitoterápicos com efeito e segurança comprovados e fundamentados cientificamente.
Segundo o professor coordenador da pesquisa, Edemilson Cardoso da Conceição, a planta já é utilizada pela população há mais de 50 anos em forma de chá, mas seu uso indiscriminado pode causar queimaduras na pele e intoxicação no fígado. A pesquisa também conta com o apoio do agrônomo João Carlos Mohn Nogueira, da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), e de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) – câmpus de Ribeiro Preto. “Além de contribuir com novas opções de medicamentos, essas pesquisas servem para demonstrar a viabilidade do Cerrado, que vem sendo destruído pela expansão desenfreada e desorganizada da agricultura, perdendo uma riqueza enorme de recursos genéticos”, afirma Conceição.
As fórmulas originadas dos estudos são negociadas com empresas interessadas através do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). O dinheiro arrecadado será investido em novas pesquisas.
Com discretas manchas no queixo e no pé, a mestranda Mariana Cristina de Morais, de 25 anos, tem motivo especial para se dedicar a sua pesquisa sobre a produção do extrato e as formulações semi-sólidas – ou seja, gel, cremes e pomadas para o tratamento da doença. “Muito bom pensar que poderei ajudar pessoas que assim como eu, desenvolveram o vitiligo”.
A DOENÇA
Os médicos não sabem explicar direito a origem do vitiligo, mas a teoria mais aceita atualmente define a doença como autoimune. A médica Mayra Ianhez, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) explica que a indicação do tratamento depende do comprometimento de cada paciente, do tamanho da lesão, se ela está estável ou não. Mayra explica que o vitiligo não prejudica a saúde física do paciente e não é contagioso, mas por transformar a aparência, acaba trazendo impactos psicológicos. A doença atinge 1% da população brasileira, afetando igualmente ambos os sexos, e pode aparecer em qualquer idade.
Hoje, além dos medicamentos psoralênicos – que reagem com a exposição solar – como é o caso das substâncias encontradas na mama-cadela, também são usados, de acordo com Mayra, medicamentos que controlam as células do sistema autoimune, evitando que as células ataquem os melanócitos. “Outra opção, mas que no serviço público é oferecido apenas para casos extremos, é a fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB), de banda estreita. O paciente entra na cabine e os raios induzem a proliferação de melanócitos. O bom desta opção é a redução dos efeitos colaterais”.
A doença
Tratamento com medicamento ou a laser
O que é vitiligo
■ Doença cutânea em que ocorre a perda da cor (pigmento) em certas áreas da pele, resultando em machas brancas irregulares.
Causas
■ Parece ocorrer quando as células imunológicas destroem as células que dão cor a pele (melanócitos). Acredita-se que essa destruição ocorra por um problema autoimune, mas a causa é desconhecida.
Tratamento
■ Dentre as opções terapêuticas está o uso de medicamentos que induzem a repigmentação das regiões afetadas. Também pode-se empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas de cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.
A planta
Mama-cadela (Brosimum gaudichaudii) – Arbusto de pequeno porte muito comum no Cerrado. Sua raiz é rica em substâncias fotosensibilizantes. A UFG estuda sua utilização para a fabricação de comprimidos e soluções tópicas (a definir) para o tratamento do vitiligo.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
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Boa Visão
Aluna ganha tratamento de R$ 5 mil
Malu Longo
A alegria da dona de casa Priscila Pereira Martins foi marcante no lançamento do Projeto Boa Visão na Escola Estadual Prof. Lousinha Carvalho, no Setor Criméia Oeste, em Goiânia. O tratamento da filha, Ana Paula, de 14 anos, aluna da escola e portadora de ceratocone, uma doença na córnea, tem custo estimado em R$ 5 mil. Ontem ela teve a certeza de que este ônus será totalmente assumido pelo projeto, uma parceria da Fundação Jaime Câmara com o Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Presente desde 1995 na rede municipal de ensino de Goiânia, o Boa Visão foi inaugurado ontem na rede estadual com a presença de representantes do governo goiano, como os secretários de Educação, Vanda Dasdores Siqueira Batista; da Saúde, Halim Girade; e o diretor de regulação da Celg, Elie Chidiac. “É uma empreitada única no Brasil. A Celg é parceira de todas as missões que trazem benefícios para a sociedade”, disse o diretor. Nas escolas, o ônibus com consultórios oftalmológicos necessita de energia elétrica e do apoio de técnicos da empresa.
A titular da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) explicou que o Projeto Boa Visão vai atender inicialmente 44 mil alunos de 50 escolas da capital. “Estávamos aguardando esse momento ansiosamente. Só de atender a comunidade dentro da unidade escolar é um ganho enorme”, afirmou. Portador de forte miopia e usando óculos com lentes acima de 12 graus, Matheus foi um dos 276 alunos da Escola Estadual Prof. Lousinha Carvalho que passou pela triagem preliminar. Mesmo com as duas lentes quebradas, o garoto continua frequentando as aulas. “Espero ganhar um óculos novo”, disse.
Este ano, de acordo com a diretora executiva da Fundação Jaime Câmara, Raquel Teixeira, o Boa Visão vai atender 11 mil consultas oftalmológicas sob a batuta do coordenador do Cerof, o médico Marcos Ávila. Ontem, no lançamento do projeto na rede estadual, ele contou que um doutor e dois mestres da UFG se dedicaram ao estudo dos resultados do Boa Visão.
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Posto de saúde
Em Luziânia, grávidas denunciam médico cubano por abuso sexual
Três grávidas denunciaram um médico cubano, integrante do programa do governo federal Mais Médicos, de praticar atos libidinosos durante as consultas em um posto de saúde de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.
Segundo a delegada da Delegacia da Mulher de Luziânia e responsável pelo caso, Dilamar de Castro, as vítimas relataram que os atos aconteceram durante as consultas gestacionais. “A forma como ele agia é a mesma. Eram gestantes e aí, na consulta de rotina, para verificar a situação gestacional, ele praticava o ato libidinoso com as vítimas”, contou a delegada.
Em entrevista a CBN, a delegada contou que o médico já foi intimado para depor. “É um crime comum. A Polícia Civil está investigado e caso as denúncias sejam confirmadas ele será autuado por violação sexual mediante fraude. Como o médico faz parte de um programa do governo a polícia irá comunicar o fato”, explicou Dilamar.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o médico foi afastado do trabalho e que as denúncias foram repassadas para o Ministério da Saúde responsável pelo programa e por contratar o profissional.
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Rescisão indevida é revista
O juiz Fernando de Mello Xavier, do 10º Juizado Especial Cível de Goiânia, deferiu liminar em ação ajuizada por cinco beneficiários contra a Unimed Goiânia após rescisão de plano de saúde. O advogado Rogério Rocha foi o responsável pela defesa e garantiu o direito de manter os contratos vigentes, sem a necessidade de assinar novos documentos por imposição da prestadora. Ele explica à coluna que o segurado assinou o contrato de plano há mais de dez anos e colocou quatro familiares como dependentes. Durante a vigência do contrato, sempre cumpriram com suas obrigações, sem atraso de mensalidades. Apesar disso, em janeiro de 2014, a Unimed Goiânia enviou uma notificação informando a rescisão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação