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O POPULAR
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Censura pública em publicação oficial a Cristiano Marcelo Escolastico Ribeiro – CRM/GO 11482
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pela Lei 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, considerando a decisão proferida em Sessão de Julgamento deste Regional, torna público que na presente data está sendo aplicada ao médico CRISTIANO MARCELO ESCOLASTICO RIBEIRO – CRM/GO 11482, por infração aos artigos 9º, 29 e 142 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.246/88, DOU 26/01/1988) cujos fatos também estão previstos nos artigos 58, 1º e 18 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.931/09, DOU 13/10/2009), a pena de “Censura Pública em Publicação Oficial”, prevista na alínea “C” do artigo 22, da Lei 3.268/57.
Goiânia-GO, 11 de junho de 2014.
DR. ERSO GUIMARÃES
Presidente do CREMEGO
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Laudo do IML
Grávida morta não passou por cesariana
Janda Nayara
Laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Caldas Novas confirmou que a gestante Ortenísia da Costa Dias, de 28 anos, que morreu após sofrer um enfarte e ficar três dias internada em uma maternidade municipal, foi enterrada com o bebê na barriga. Ela estava no oitavo mês de gestação. Segundo a delegada Sabrina Leles, responsável pelo caso, exames comprovaram que os médicos não seguiram o procedimento padrão, que seria o da realização de uma cesariana, assim que se verificou a parada cardíaca da mãe, para tentar salvar a vida do bebê.
“Ainda aguardamos o resultado de exames complementares para saber se o feto morreu antes ou depois de Ortenísia. Caso comprove o último caso, os médicos responsáveis poderão responder criminalmente”, disse a delegada. Segundo ela, o laudo final deve demorar no mínimo 30 dias para ser concluído.
CASO
Ortenísia foi internada na Maternidade Municipal Amor Esperança, em Caldas Novas, no dia 7 de abril e morreu três dias depois, após sofrer um enfarte. De acordo com a polícia, familiares estranharam o fato de a mulher ter sido enterrada ainda com o feto na barriga e formalizaram a denúncia.
Durante a investigação, a delegada constatou que foi emitida apenas uma certidão de óbito em nome da mãe e, então, solicitou a exumação do corpo para análise da Polícia Técnico-Científica. O procedimento foi realizado no dia 27 de abril e resultou no laudo do IML. A delegada afirma que agora irá interrogar e questionar o profissional que prestou o atendimento à gestante.
RESPOSTA
O secretário municipal de Saúde de Caldas Novas, Luciano Guimarães Filho, informou que a prefeitura ainda não foi notificada a respeito do laudo e que aguardará a conclusão da investigação para tomar as providências cabíveis.
Ele ressaltou também que Ortenísia tinha sofreu muitos problemas na gravidez. “Ela tinha uma diabetes descompensada e precisou ser internada, quando sofreu a parada cardiorrespiratória. O médico seguiu as orientações do conselho de Medicina, que seria a de primeiro tentar salvar a vida da mãe. Quando se esgotou as possibilidades, o feto também já não tinha batimentos cardíacos. Neste caso, não é feito a cesárea porque seria caracterizada como mutilação”, argumentou Guimarães Filho.
Em entrevista ao Portal G1, a mãe de Ortenísia, Maria da Costa Dias disse que não vai desistir enquanto não for provado o aconteceu com a filha. “Eu não vou parar enquanto eu não ver tudo provando o que foi feito com minha filha”, disse.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitura e UFG criam tecnologia para monitorar doenças
Objetivo é contribuir para a Vigilância em Saúde e identificação de possíveis tendências das enfermidades novas no País
Um aplicativo para smartphone exclusivo foi criado pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) e o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) para agilizar o monitoramento de doenças transmissíveis em Goiânia. No lançamento do Programa Médico Sentinela e do aplicativo, que aconteceu nesta terça-feira, 10, às 9h, no Salão Nobre do Paço Municipal, o secretário de saúde Fernando Machado e o reitor da UFG Orlando Afonso Valle do Amaral, ressaltaram a importância da tecnologia.
O aplicativo Raddar – Rede Avançada para Detecção e Diagnóstico de Agravos para Resposta – é uma das estratégias do programa Médico Sentinela, que vai contribuir para a vigilância em Saúde e a identificação de possíveis tendências de enfermidades novas no País. Fernando Machado explicou que pelo aplicativo será possível descobrir com antecedência a possibilidade de uma possível doença.
A partir das informações levantadas, explica Machado, a Secretaria de Saúde de Goiânia vai desenvolver ações que vão prevenir uma possível epidemia e ou a disseminação de uma doença grave na população. “Goiânia está lançando o aplicativo e nós esperamos que ele seja disseminado no país”, enfatiza Machado.O secretário ainda comentou que o Médico Sentinela é uma das estratégias de saúde para a Copa do Mundo que continuará sendo usada pelos profissionais mesmo após os jogos. “Com esse deslocamento de pessoas no mundo a Secretaria se preocupa e apoia todas as soluções tecnolgógicas”, afirma Machado.
A simplicidade e a eficiência do aplicativo foram elogiadas pelo reitor Orlando Afonso Valle do Amaral, que parabenizou o IPTSP e a SMS no desenvolvimento do programa. Para o reitor, a tecnologia aplicada à saúdepode – e deve – trazer grandes resultados. Amaral ainda comentou as parcerias entre a SMS e a UFG, que aproximam a universidade da população. A intenção da universidade, segundo o reitor, é continuar e aprimorar os trabalhos desenvolvidos pelas duas instituições, além de estender essa parceria para outras áreas dentro da SMS.
Aplicativo
A partir do aplicativo, médicos da rede pública e privada de saúde poderão repassar e receber informações sobre o aumento dessas doenças ou o surgimento de novas enfermidades em tempo real. Inicialmente, serão cadastrados médicos que são pontos-chavena rede de saúde em Goiás e referência para outros médicos.
A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, explica que o conhecimento precoce das doenças transmissíveis é uma ferramenta de vigilância em saúde que auxilia no controle e evita realmente a proliferação dessas enfermidades. “Com a Copa do Mundo, mesmo que Goiânia não seja sede, haverá um trânsito de turistas por todo o território brasileiro e é importante sabermos o que está acontecendo no nosso município”, enfatiza a diretora.
O professor do IPTSP e coordenador do projeto, João Bosco Siqueira Júnior, explica que o aplicativo RADDAR memoriza o acesso do médico e que o profissional não precisa notificar a rede todas as semanas. “É realmente um grande avanço para a gente.Uma das ideias principais do aplicativo é que a medida que o tempo passe e que novos desafios apareçam nós possamos atualizar isso em tempo real e ter a informação mais rápida possível. A segunda versão já está online e é uma versão que vamos usar no dia a dia”, acrescenta Bosco.
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HGG é o primeiro hospital público no Centro-Oeste a receber
O Hospital Alberto Rassi (HGG) é o primeiro hospital público do Centro-Oeste a receber certificação de qualidade e excelência. O título, conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), chama-se Acreditação Hospitalar e é conferido às instituições de saúde que cumprem rigorosos protocolos para a segurança do paciente. A cerimônia de entrega da certificação será hoje, às 15 h, no auditório do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, com a presença do governador de Goiás, Marconi Perillo.
De acordo com o secretário de Saúde, Halim Girade, o HGG é a maior prova de que a saúde do Estado está cada vez melhor: “Em apenas dois anos, com a organização social, foi possível transformar a realidade do hospital. Conseguir este título, que apenas duas unidades particulares aqui de Goiás possuem, revela que estamos nos destacando e sendo, muitas vezes, melhores do que a rede privada”, declara. Conforme o secretário, outros hospitais da rede estadual também estão se adequando para atingir o nível de qualidade exigida pela ONA.
Para receber o título de Hospital Acreditado, o HGG investiu em equipamentos e implantou novos protocolos e projetos, com o objetivo de oferecer um atendimento de qualidade para os pacientes, que são 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). “Foram mais de 40 ações realizadas para atender as diretrizes do Manual Brasileiro de Acreditação. No Brasil, apenas 2% das instituições acreditadas são públicas e fazer parte deste universo é um grande orgulho para nós”, diz o diretor de Ensino e Pesquisa da unidade, Marcelo Rabahi.
A avaliação do hospital ocorreu entre os dias 28 e 30 de abril, por meio do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), instituição acreditadora credenciada à ONA. Entre os pontos fortes destacados pelos avaliadores estão a vanguarda em Ensino e Pesquisa, a qualidade do Centro de Terapia Intensiva (CTI), a implantação do programa Gestão Cidadã (que reúne ferramentas de diálogo com o usuário do SUS), o sistema de chamados de manutenção predial, as inúmeras ações para a comunidade (eventos de promoção à saúde), a qualidade dos materiais informativos e outros.
Recompensa
“O título é mais do que o reconhecimento do trabalho feito pela equipe do Hospital Alberto Rassi. Este é um compromisso que fizemos com os usuários do SUS, em oferecer uma assistência de qualidade e excelência”, explica o coordenador executivo do Idtech, José Cláudio Romero. A certificação de “Acreditado nível 1”, que prevê a segurança do paciente, tem o prazo de dois anos. E, a cada oito meses, o instituto acreditador vai conferir se os protocolos e investimentos estão sendo mantidos.
Ou seja, o trabalho não para. Além de manter todas as melhorias para se conseguir o título de Hospital Acreditado, o Idtech almeja subir mais dois degraus e, futuramente, chegar ao nível 3 – “Acreditado com Excelência”. “O maior objetivo da acreditação é a melhoria contínua. Por isso, temos implantado o Comitê da Qualidade, que avalia e monitora todas as ações para que o HGG continue sempre trabalhando para o melhor”, finaliza o coordenador.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação