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O POPULAR
Jalecos
O Comitê das Entidades Médicas de Goiás realizará jantar amanhã com o governador para agradecer o plano de cargos e salários aprovado para a área da saúde no Estado.
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GOIÁS AGORA
HGG conquista certificação inédita em segurança hospitalar
O Hospital Geral de Goiânia (HGG) passou a integrar o rol de instituições de saúde brasileira que possuem a Acreditação nível 1 concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Isso significa que a unidade tornou-se a primeira instituição pública do Centro-Oeste a implantar os padrões de qualidade em atendimento exigidos pela organização, transformando-se no 22º hospital dedicado ao atendimento via SUS a ostentar essa certificação. Hoje no Brasil, dentre as cinco mil instituições de saúde existentes, menos de 1% delas está habilitada dentro dos padrões estabelecidos pela ONA.
A cerimônia de entrega da certificação foi realizada na tarde da quarta-feira, 11, no Auditório Mauro Borges, e contou com a presença do governador Marconi Perillo, entre demais autoridades e colaboradores do hospital. Em seu discurso, Marconi recordou as resistências que enfrentou ao adotar, no início de sua atual gestão, o sistema compartilhado de administração hospitalar por Organizações Sociais. Segundo ele, todos os avanços promovidos mediante esta escolha são hoje comprovados de várias maneiras. “Foi preciso romper com conceitos antigos e enfrentar resistências de todas as partes para podermos instaurar uma nova forma de se pensar a saúde pública e chegarmos a esse patamar de hoje, de sermos considerados referência de qualidade no atendimento oferecido”, enaltece.
Para o secretário de saúde, Halim Girade, todos os envolvidos no processo de adaptação do hospital aos padrões exigidos pela certificadora realizaram um trabalho extremamente eficiente e comprometidos com a evolução da unidade de saúde. “Há dois anos e três meses mudamos a gestão desse hospital em um momento em que ele se encontrava em enormes dificuldades. Nesse pouco tempo, foi possível realizar tamanhas mudanças que hoje estamos aqui presenciando a sua acreditação aos moldes da ONA. Um feito que muito nos orgulha e enobrece a gestão pública”, declara.
Halim Girade adiantou que, assim como o HGG, outras seis unidades de saúde do Estado estão no processo de adaptação de processos em busca da certificação. “Nossa próxima meta é atingir esse nível de excelência em outras seis unidades públicas de saúde, e ainda conseguir atingir o nível dois de acreditação da ONA no HGG”, afirmou. O segundo nível da acreditação é referente à gestão integrada e a terceira e última etapa é voltada à excelência em gestão. Nesse primeiro nível alcançado pelo HGG foi analisada a segurança conferida ao paciente e aos colaboradores do hospital.
Envolvimento da equipe
A diretora de avaliação e certificação do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, vinculada à ONA, Vanice Costa informou que no relatório de análise do HGG contendo 40 páginas, dez delas são dedicadas aos pontos fortes apresentados pela unidade. “Dentre eles, gostaria de ressaltar o envolvimento da equipe multidisciplinar e a grande preocupação com a questão da segurança dos pacientes. Essa certificação muito nos orgulha por se tratar de uma unidade de saúde pública, com uma gestão compartilhada. Temos poucos exemplos no Brasil que conseguiram dar esse passo”, relata.
O diretor de ensino e pesquisa do HGG, Marcelo Rabahi, reforçou que com a acreditação o hospital passa a incorporar todas as normas e ações preestabelecidas para o pleno funcionamento de uma unidade de saúde de excelência. Para isso ser possível, comenta o diretor, foram necessários investimentos para a adequação da infraestrutura, para os equipamentos e insumos necessários ao bom funcionamento da unidade e, prioritariamente, fomentar o comprometimento dos colaboradores que precisaram adotar novas posturas diante de práticas já consolidadas. “Esperamos motivar outras unidades a romper as dificuldades e buscar a certificação para que possamos mudar a face do SUS em Goiás”, conclama.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Luis Cesar Bueno quer vedar exigência de caução nas internações hospitalares
O deputado Luis Cesar Bueno (PT) apresentou projeto que dispõe sobre a exigência de caução ou depósito prévio nas internações em hospitais particulares. A propositura, protocolada sob o número 2.017/14, foi lido em plenário e segue agora para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
“A exigência de depósito prévio para possibilitar a internação de pacientes em situação de urgência e emergência nos hospitais particulares é comum. Essa exigência é ilegal nos termos do artigo 156 do Código Civil, o que resulta na possibilidade de anulação do negócio pactuado, conforme dispõe o artigo 171, inciso 11 do mesmo Código”, coloca o deputado em sua justificativa.
E acrescenta: “O problema é que no momento de uma emergência, na qual a necessidade premente é uma solução para salvar a vida de um ser humano, os hospitais particulares exigem o depósito-caução para prestar o atendimento. Os parentes das vítimas, em meio a uma situação que não possibilita tomar decisões, são envoltos com a exigência”.
Luis Cesar Bueno conclui enfatizando que a Constituição Federal ao dispor no artigo 199 que a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, também determina no artigo 196 que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que vises à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações serviços, para a sua promoção, proteção e recuperação”.
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SAÚDE WEB
12 propostas de melhoria para trabalhadores da Saúde
Na luta pela atenção integral à saúde do trabalhador, conferência (CESTT) dá sugestões para a Política Nacional de Saúde do Trabalhador
A 4ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CESTT), realizada entre os dias 8 e 10 de maio, em São Paulo, defendeu uma “mudança no processo de desenvolvimento econômico e produtivo para que os profissionais tenham seus direitos efetivados e que a riqueza socialmente produzida seja distribuída considerando o princípio da equidade, a democracia e a participação social”.
Doze propostas para a melhoria das condições de quem trabalha no setor de saúde foram definidas pelos cerca de 400 delegados eleitos nas Etapas Macrorregionais do Estado de São Paulo, presentes ao evento. O objetivo é que as propostas componham a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT).
A Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), que apoia o conteúdo, sugere a leitura do dossiê publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0303-7657&nrm=iso&rep=&lng=pt ) “Atenção integral em Saúde do Trabalhador: desafios e perspectivas de uma política pública”.
Propostas
1. Apoiar o projeto de lei que contempla a aplicação dos 10% da receita bruta da União para o financiamento do SUS.
2. Regulamentar carga horária de 30 horas semanais para todos os trabalhadores da área da saúde, sem redução de salário.
3. Instituir a Semana de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, com a parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e secretarias municipais de saúde com a participação da sociedade, incluindo CIPA e CIST, COMSAT e outras afins, com foco na prevenção de acidente e doenças decorrentes do trabalho.
4. Estabelecer fluxos para tornar transparentes os dados da Previdência Social e Agência Nacional de Saúde Suplementar e outros bancos de dados de interesse da saúde do Trabalhador e Trabalhadora, e gerar uma lista ordenada de empresas com maiores índices desses eventos, a ser divulgada nas paginas eletrônicas do Ministério Público do Trabalho e Ministério da Saúde.
5. Promover processos de educação permanente dos trabalhadores e das trabalhadoras do SUS, conselheiros e conselheiras de saúde, atores dos movimentos sociais e sindicais em saúde do trabalhador e da trabalhadora, que considerem as realidades locais e regionais, as novas formas de agravos e adoecimento, na perspectiva da promoção, proteção e recuperação da saúde, embasados nas normas vigentes e na garantia de direitos.
6. Ampliar a notificação de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e melhorar a informação sobre as empresas, equipamentos públicos e locais geradores de riscos e gravos, aperfeiçoando as fichas de investigação epidemiológica (FIE) do SINAN e incluindo FIE com CID em aberto.
7. Implantar os planos de cargos, carreiras e salários para todos os trabalhadores de saúde.
8. Garantir a participação de representantes da saúde do trabalhador nas instancias de elaboração e implementação das políticas para o desenvolvimento econômico em todas as esferas de governo, a fim de reduzir impactos negativos das tecnologias e modelos de gestão na saúde do trabalhador e da trabalhadora.
9. Estabelecer Programa de Vigilância e Assistência em Saúde Mental dos trabalhadores e trabalhadoras, que contemple os 12 agravos de Saúde Mental da Lista de Transtornos Mentais do Ministério da Saúde.
10. Reestruturar e garantir a autonomia da Vigilância Sanitária para o exercício das funções com desvinculação do cargo de confiança do poder público municipal e com uma equipe concursada e qualificada.
11. Criar, implantar e implementar a CIST nos Conselhos de Saúde prioritariamente nos municípios sede de CEREST.
12. Garantir a participação das Centrais Sindicais e Sindicatos de trabalhadores, na formulação e acompanhamento da política de saúde do trabalhador e da trabalhadora, institucionalizando, com essa finalidade, espaços participativos.
Fonte: Com informações da APSP | Relato de Lucia Y. Izumi Nichiata
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação