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SAÚDE WEB
ANS lança campanhas de conscientização sobre planos
Objetivo de peças – veiculadas em TVs, revistas, mídias sociais e transporte público – é informar usuários, particularmente os idosos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou na sexta-feira (20) duas campanhas publicitárias de abrangência nacional com o objetivo de disseminar informações sobre saúde suplementar. Os temas abordados são, primeiro, a importância da escolha do plano de saúde mais adequado para cada perfil de consumidor e, segundo, a orientação especial aos idosos contratantes destes mesmos produtos.
As peças serão veiculadas em emissoras de televisão abertas, fechadas e segmentadas, em revistas de circulação nacional, TVs de ônibus e metrôs, além dos canais de comunicação da ANS no YouTube, Facebook, Twitter e no portal institucional. Também estão em produção folders com dicas para os consumidores de planos de saúde.
As campanhas serão realizadas de 20 de junho a 4 de julho, e retomadas após o período eleitoral de outubro. Ambas aconselham o consumidor a procurar os canais de relacionamento da agência reguladora. As peças para revistas e televisão podem ser vistas no portal da ANS: http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/a-ans/2528-ans-lanca-campanhas-com-foco-no-consumo-consciente-e-no-acesso-de-idosos-aos-planos-de-saude
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ambulatório de Medicina Avançada
HGG entrega espaço que recebe mais de 30 mil pessoas mensalmente e reúne 165 médicos especialistas. Estrutura foi reconstruída para oferecer mais humanização e modernidade
Será entregue amanhã, 23, o Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do Hospital Alberto Rassi – HGG, reconstruído para oferecer mais conforto e modernidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A obra, que será inaugurada às 8 horas pelo governador Marconi Perillo e secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, reúne 32 consultórios médicos, uma sala de pequenos procedimentos, uma sala de atendimento em grupo dos programas assistenciais, dois elevadores e recepção informatizada.
O AMA recebe mensalmente cerca de 30 mil pessoas, em busca de consultas especializadas com médicos ou equipe de multiprofissionais. Com a nova estrutura, será instituído oficialmente o terceiro turno de atendimento, das 17 às 21 horas como proposta de atender mais e obter o melhor aproveitamento do espaço físico. A medida vai permitir o incremento no número de consultas oferecidas em 30% (de 7.300 para 9.490, aproximadamente).
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, o objetivo é avançar na proximidade com as necessidades da população. " O terceiro turno do ambulatório permite aos pacientes cuidar da saúde sem comprometer horários de trabalho ou estudos. Proporcionar mais comodidade e o acesso de mais pessoas aos serviços é o desafio máximo do SUS", afirma ele.
Obras
A área total do novo ambulatório é de 1.926 m² e a obra contempla as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC 50) e traz a climatização total do ambiente. O custo da reforma ficou em R$ 2,740 milhões, incluindo móveis e equipamentos, sendo custeado com os repasses mensais previstos no contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde, sem termo aditivo de aporte extra de recurso financeiro.
"Uma das principais falhas das unidades de saúde é a falta de informação. Procuramos desenvolver uma comunicação visual de fácil entendimento, identificado por cores e letras. Nosso objetivo é garantir o atendimento mais ágil e confortável ao usuário", explica o coordenador executivo do Idtech, José Cláudio Romero. Para o conforto, o sistema de ar-condicionado central atende à reivindicação dos usuários, que reclamavam muito do calor. O número de cadeiras para a espera foi ampliado.
Mudança
O ambulatório do HGG era alvo de muitas reclamações dos usuários. O espaço, que nunca havia passado por uma reforma, tinha as pinturas descascadas, poucos assentos, quente e abafado, o que deixava a espera por consulta mais angustiante. Os recepcionistas conversavam com o usuário através de um vidro, o que dificultava o entendimento das pessoas idosas, que é a maioria do público atendido. O acesso era feito somente após uma triagem na guarita, e os usuários escolhiam entre a rampa ou escada para o acesso.
Essa realidade finalmente chegou ao fim. O acesso dos usuários poderá ser feito por dois elevadores adaptados para pessoas com necessidades especiais. Na recepção, os usuários serão atendidos inicialmente por agentes "Conte Comigo". Os guichês de confirmação de consultas serão humanizados e o usuário poderá falar com o atendente sentado, sem nenhuma barreira de vidro.
Além de mais moderno, o AMA trará painéis de obras de arte na recepção, que transmitirão mais alegria ao ambiente. As cores adotadas pela arquiteta Tereza Cristina Del Papa, responsável pela obra, também vai ao encontro da proposta de humanização. A profissional criou ainda um novo local para os acompanhantes dos usuários: a área de convivência. Externa ao ambulatório, ela será um lugar de interação entre as pessoas com uma bela paisagem jardineira.
AMA
O Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do HGG reúne 165 médicos de 22 diferentes especialidades, além do atendimento da equipe multiprofissional, formada por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais e o serviço de odontologia especial. Neste local, totalmente independente da área de internação, também ocorrem os atendimentos dos programas especiais como, por exemplo, de Atenção ao Pé Diabético, de Controle e Cirurgia da Obesidade (PCCO) e Núcleo Interdisciplinar de Orientação em Sexualidade (Nois).
Atendimento
O AMA funciona de segunda à sexta-feira, das 6 às 21 horas. Todos os pacientes são encaminhados para esta unidade após autorização do Complexo Regulador do município. Com a reforma, não houve redução de atendimento, pelo contrário. A gestão do Idtech implantou o terceiro turno para não prejudicar os pacientes, das 17 às 21 horas (antes era até às 18h). De acordo com o gerente de Fluxo Ambulatorial do HGG, Antônio Manicardi, essa iniciativa contribuiu para reduzir o número de pacientes faltosos. "A ampliação do turno somada à implantação da Central de Relacionamento, que faz o agendamento de retornos, contribuiu para a melhoria da produtividade do ambulatório", explica. (22/06/14)
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Promessa de melhorias em Goiás
Secretário de Saúde apresenta projetos, para este ano, que tendem a suprir a demanda de todo Estado
FABIANA GUIMARÃES
A saúde em todo o País vem sendo questionada com a qualidade na infraestrutura e a quantidade dos funcionários da área da saúde. Esclarecendo essas questões, o Secretario Estadual da Saúde, Halim Antonio Girade, explica em entrevista ao Diário da Manhã, algumas questões e atividades que já estão em processo no estado.
Os novos projetos para atenderem as demandas do estado começam na construção e melhorias na infraestrutura dos hospitais. O Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) será inaugurado na próxima quarta-feira, 25, setenta novos leitos em um novo andar. Foi construída na parte de cima do hospital uma ala para enfermagem para aumentar a capacidade de atendimento.
A construção de novos hospitais serve para atender a grande demanda. Um exemplo é a criação do Hugo 2. O hospital vem com promessas em ser equipado com tecnologias de última geração "atendendo com 485 leitos, sendo 80 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ainda 13 de queimados", conta o secretário. A unidade hospitalar possuirá uma área de 51 mil metros quadrados construídos. O Hugo já existente é especializado em atender grandes traumas, já o Hugo 2 possuirá um novo diferencial "vai atender também as emergências clínicas e emergências de queimaduras", afirma o secretário.
A Região Norte do Estado está sendo atendida, atualmente, pelo Samu. Todos os casos extremos decorrentes naquele território são encaminhados para o Hugo. Atender a essa demanda corrida, às vezes, faz com que o paciente não resista ao transporte. Um estudo prévio declarou a necessidade da construção de um hospital que receba e atenda a essa quantidade de pacientes.
A solução foi a escolha do município de Uruaçu, que está em ponto estratégico para a construção de um hospital para esse tipo de atendimento. Localizado a aproximadamente 280 km da Capital, na Região Norte do Estado, este hospital vai gerar uma melhoria na saúde "o Norte precisa ter um pólo de atendimento. O Hospital de Uruaçu terá cerca de 38 mil metros quadrados de área construída, cerca de 3/4 do Hugo 2 em tamanho. Ele será um hospital geral e com atendimento de urgência e emergência", esclarece o secretário Halim.
Pacientes com traumas específicos serão encaminhados para Goiânia. Atualmente, o Hospital Santana, em Uruaçu, atende casos de média complexidade. A nova unidade hospitalar será construída para atendimento de alta complexidade.
Vacinação
em Goiás
A vacina da gripe ou influenza está disponível na rede pública e privada para gestantes, idosos, gestantes, indígenas, crianças acima de seis meses e menores de dois anos, profissionais da saúde, pessoas portadoras de doenças crônicas e cidadãos privados de liberdade. Sendo uma vacina trivalente, contra três tipos e vírus – H1N1 (gripe suína), H3N2 e a Influenza B – é uma vacina determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o combate às gripes de maior incidência no mundo. O Ministério da Saúde consentiu a todos os Estados brasileiros que fossem vacinados 80% do público alvo neste primeiro semestre.
Até o dia 18 do mês de maio, possuía apenas 18 municípios imunizados, segundo informações divulgadas. A campanha possuía até o dia 23 de maio para a conclusão de 228 cidades que esperavam pela prevenção de 544 mil pessoas contra o vírus. Ao ser questionado sobre os resultados da vacina, o secretário mostrou que, em relação à Goiás foram satisfatórios os resultados. "Ficamos em primeiro lugar no País na vacinação de 81%. Afinal, devemos pensar em 100% de imunização, não somente os 80% recomendados. Ainda queremos melhorar."
HPV
Outro caso recente de vacinação aconteceu no início deste ano. A chegada da vacina contra Papiloma Vírus Humano (HPV) foi disponibilizada na rede pública para meninas de nove a 12 anos. O HPV é o principal causador do câncer de colo de útero, atingindo 500 mil novos casos por ano no mundo, e a disponibilidade da vacina é um avanço para evitar esses casos. Com a chegada da imunização, houve um preconceito em relação as mães das crianças em vacinar suas filhas, por achar que isso estimularia a vida sexual ativa, o que acabou dando por vencidas e perdidas as vacinas concedidas na campanha.
A eficácia da vacina é maior em casos onde a menina ainda não tenha tido relação sexual, porque jamais teve contato com o vírus, sendo incapaz de possuí-lo, já que ele é transmitido sexualmente. Assim, elas crescem imunes à contaminação. Após a campanha de esclarecimento e incentivo da vacina, o secretario contou que o esperado é que, com o tempo, esse preconceito acabe, fazendo as mães percebam que devem imunizar suas filhas antes de começarem a vida sexual ativa, não depois. "Os problemas religiosos e culturais impediram que as mães percebessem a importância dessa vacinação. A expectativa é que o tempo vá mudar o pensamento das pessoas em relação a isso, porque ainda é um assunto novo."
"Os problemas religiosos e culturais impediram que as mães percebessem a importância dessa vacinação. A expectativa é que o tempo vá mudar o pensamento das pessoas em relação a isso, porque ainda é um assunto novo" (21/06/14)
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O POPULAR
Coluna Giro – Quase pronto
Além de um dos tomógrafos, com 64 canais, chegaram 11 aparelhos de raio X móveis e um digital ao Hugo 2, que deve ser inaugurado sexta-feira.
Importadas
As camas dos 485 leitos do Hugo 2, com regulagem elétrica, estão vindo da Alemanha. (23/06/14)
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Cartas dos Leitores – Mais Médicos
No auge desta atual crise pública no Brasil, propaganda do governo federal mostra como é valiosa a atividade médica do Programa Mais Médicos. Afirmaram em publicidade publicada no dia 30 de maio que, só para o Estado de Goiás, foram enviados 454 novos médicos para atender com qualidade todos os habitantes de 134 municípios goianos. Dizem também que dobrou investimento em atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS), atendendo mais de 100% da demanda dos municípios, com mais de 49 milhões de pessoas beneficiadas.
Mesmo com este descaso da nossa saúde pública, o Mais Médicos é criado pelo governo federal do Brasil e somente para Goiás afirma ter investido mais de R$ 117 milhões, aplicados na ampliação e na melhora da qualidade do atendimento médico, principalmente à população mais pobre que, sabemos ser a maioria nas periferias das cidades maiores e no nosso vasto interior do País, com pobrezas familiares intensas, ficando doentes sem saber porque.
É caos sim, chegando a ser considerado tal programa ter a legalidade questionada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. O Conselho Federal de Medicina, o Conselheiro Regional de Goiás e Associação Médica de Goiás, cujos conselheiros são eleitos com ficha limpa, têm alertado os médicos e a sociedade goiana em prol da dignidade da medicina e da saúde pública brasileira, o SUS.
Referidas entidades representativas da medicina no Brasil têm lembrado e alertado os 400 mil médicos brasileiros sobre a importância de estarem atentos às avaliações e decisões destas instituições, que nos representam na profissão médica. Para melhor legalizar e avaliar a qualidade profissional destes médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos, foram realizadas revalidações dos seus diplomas e a conclusão final revelou 94,1% de reprovação. E a mera presença do médico em um posto de saúde, sem os equipamentos e medicamentos necessários para o diagnóstico e o tratamento, certamente não conseguirá proporcionar o atendimento digno que o paciente tem direito.
Há muitas famílias pobres sofrendo e outros morrendo sem saúde. Nem sabem o que é o SUS e acreditamos que os gestores públicos da saúde atual também não sabem. O SUS que está aprovado e detalhado no artigo 196 da nossa Constituição da República do Brasil, além de mostrar suas qualidades, funcionou democraticamente bem até fins de 2002, quando muitas pessoas atendidas entendiam o que era. Vários países em desenvolvimento aprovaram os resultados do SUS e solicitaram ao ministro da Saúde reuniões para entenderem os bons motivos dos bons resultados humanos.
O que está vigorando na saúde pública atual no Brasil não é o SUS. Por que? Todas as entidades médicas que representam a medicina digna e a sociedade estão unidas no propósito de encaminhar aos gestores da saúde pública no Brasil o pedido para que promovam o real funcionamento do SUS, como está exposto na nossa Constituição.
Elmo A. Ramalho (23/06/14)
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Servidores da Saúde fazem protesto por melhoria salarial
Os servidores da Secretaria Municipal de Goiânia, em greve há nove dias, realizaram na manhã de ontem uma manifestação para chamar a atenção das autoridades e da população às reivindicações da categoria. O protesto aconteceu em frente ao Centro Integrado de Assistência Médico-Sanitária (Ciams) do Setor Novo Horizonte. A unidade, assim como os demais centros de saúde do município, está funcionando parcialmente desde o início da paralisação.
Os trabalhadores da Saúde do município requerem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A categoria reivindica entre outras providências o pagamento da data-base referente a este ano, a volta da gratificação por insalubridade e a aplicação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos, que deveria entrar em vigor em junho. (21/06/14)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação