ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
• Ipasgo – Reajuste para 45% dos usuários
• Medicamentos ficam 12% mais baratos
• Eleições – Campos promete 10% para saúde
• Cartas dos Leitores – Contratação para Hugo 2
Pisadeira ou paralisia do sono
• Ouvidos e audição sempre saudáveis
O POPULAR
Ipasgo
Reajuste para 45% dos usuários
Patrícia Drummond
Usuários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) sem vínculo direto com o Estado, como ex-servidores, agregados e conveniados de prefeituras terão seus planos reajustados em 9,95% a partir de agosto. Também serão reajustados os planos dos servidores que recolhem pelo teto do plano. Usuários que já tiveram reajuste este ano e que contribuem por um porcentual sobre vencimentos não terão valor do plano de titulares e dependentes alterados.
O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, diz que a proposta de reajuste em 9,95% foi apresentada, apreciada e aprovada durante reunião do Conselho Deliberativo do instituto, sob a justificativa de ser, este, um mecanismo necessário “para manter a qualidade dos serviços oferecidos”. Atualmente, cerca de 600 mil usuários se beneficiam com a assistência à saúde da rede credenciada. O reajuste vai atingir cerca de 45% desta clientela.
Atualmente o Ipasgo arrecada cerca de R$ 80 milhões por mês, dos quais R$ 74 milhões são gastos com as despesas com a rede credenciada que atende aos usuários. O resto seria para despesa administrativa, fundo de caixa e investimento. O reajuste representa acréscimo de 4% na arrecadação.
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Goiás (Sindipúblico) protocolou ontem representação junto ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) questionando o reajuste. O Sindipúblico pede ao órgão que solicite ao Instituto os demonstrativos de cálculos que justificaram o reajuste em questão, bem como o resultado da consultoria para estudo atuarial do sistema, realizado por empresa terceirizada. “O aumento imposto pelo Ipasgo surpreende o servidor, haja vista que o Instituto tem divulgado com frequência quitação de dívidas e sua saúde financeira”, destaca o presidente do Sindipúblico, Thiago Vilar.
Último reajuste foi em novembro de 2012
O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, afirmou ontem que o valor do reajuste é uma média do que o servidor teve de reajuste salarial com as necessidades de investimento do instituto, considerando que a última alteração no teto da tabela do Ipasgo foi em novembro de 2012 e que de lá para cá a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANSS) já autorizou dois reajustes – um em 2013 de 9,12% e outro neste ano de 7,02%.
O presidente do Sindipúblico, Tiago Vilar, discorda do valor. “Para o sindicato, o reajuste onera o servidor público, cuja renda sofre constante desvalorização devido aos parcelamentos de suas reposições anuais, garantidas constitucionalmente”, disse Vilar.
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Saúde
Medicamentos ficam 12% mais baratos
Brasília – A isenção do Pis/Cofins para uma lista de 174 substâncias usadas em medicamentos começou a ser sentida ontem com a redução do preço dos produtos nas farmácias. O benefício, anunciado no início do mês, deve provocar uma queda média de 12% no preço dos remédios da lista, de acordo com cálculos feito pelo governo.
Com a medida, 75,4% dos medicamentos comercializados no País são liberados do pagamento do Pis/Cofins. Quase todos os medicamentos tarja vermelha e preta já são beneficiados por essa política. Hoje, o impacto nos preços começou a ser sentido também em remédios usados para tratamento de artrite reumatoide, câncer de mama, leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV. O Ministério da Saúde informou que a lista de substâncias com benefícios foi definida a partir de alguns critérios, entre eles, a necessidade dos medicamentos para população.
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Eleições
Campos promete 10% para saúde
Terceiro colocado nas pesquisas eleitorais, candidato do PSB aposta em propostas populares para avançar
O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, se comprometeu ontem, caso seja eleito, a destinar 10% da receita da União para a saúde, o que significaria investir cerca de R$ 40 bilhões a mais por ano no setor. A promessa de ontem vem se unir a uma série de outras feitas recentemente pelo candidato.
Terceiro colocado nas pesquisas, Campos tem investido em propostas populares para tentar avançar. No mais recente Datafolha, ele aparece com 8% das intenções de voto.
Durante a inauguração do comitê central da campanha em São Paulo, Campos argumentou que aumentar os repasses para a saúde era uma questão de prioridade e que a má condução da economia pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT), sua adversária, faz com que falte dinheiro para setores estratégicos. “No Brasil acontece algo interessante. Quando se fala de recursos para as coisas que tocam o dia a dia do povo não tem dinheiro. Lá no passado, quando se precisou sanear o sistema financeiro apareceram bilhões de reais do Proer. E agora para assistir o setor elétrico gastaram R$ 50 bilhões. Mas falou em botar R$ 38 bilhões na saúde pública, aí não dá, não tem dinheiro, tem de explicar”, disse.
Destinar 10% da receita corrente bruta da União para a saúde é uma reivindicação antiga do Movimento Saúde+10, que reúne dezenas entidades do setor e que chegou a apresentar um projeto de lei para regulamentar a questão ao Congresso. Nos quase oito anos à frente do governo de Pernambuco, Campos destinou pelo menos 14% da receita corrente líquida estadual para a saúde, de acordo com dados da Secretaria estadual da Fazenda. A Constituição determina que os investimentos na área representem 12% dos recursos dos Estados.
O pacote lançado ontem por Campos conta ainda com o projeto de criar carreira federal para médicos, construir 100 hospitais e 50 maternidades. O candidato, porém, não detalhou de onde sairiam os recursos.
Além das promessas na área da saúde, Campos tem levantado a bandeira da educação. Na semana passada, prometeu implantar o passe livre estudantil e universalizar o ensino de tempo integral.
Ontem, afirmou que a primeira medida teria um custo de R$ 12 bilhões ao ano. Ele não deu detalhes sobre os investimentos necessários para o plano de educação integral, mas estudo preliminar usado pela sua equipe fala em aumento de 25% nos repasses para Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que neste ano será de R$ 104,3 bilhões.
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Cartas dos Leitores – Contratação para Hugo 2
Com relação à reportagem Concurso para 2.363 vagas, veiculada por esse jornal no dia 19 julho, sobre a contratação de recursos humanos para o Hospital de Urgências da região noroeste de Goiânia (Hugo 2), a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que os cargos gerados pelo processo seletivo não são públicos, são privados, pois serão contratações diretas feitas pela Organização Social em Saúde (OS) contratada para fazer o gerenciamento da unidade. Cabe frisar que a OS não promove concurso público, mas seleção pública ou processo seletivo.
Em razão de serem públicos os valores repassados mensalmente pelo Estado às OSs, submetem-se elas a um regime privado, parcialmente, porém, derrogado por normas de direito público. Ou seja, nas aquisições e contratações, as OSs não aplicam a Lei Geral de Licitações. Mas devem, contudo, adotar regulamentos próprios de compras, aquisições e contratações com observância dos princípios da impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Da mesma forma, para contratar mais de dois mil colaboradores para o início das atividades do Hugo 2, a OS que vai gerencia-lo não poderia admitir aleatoriamente, sem qualquer critério objetivo e, por causa disso promove processo seletivo, não recorrendo, no entanto, ao concurso público nos moldes tradicionais atribuídos aos órgãos públicos da administração direta.
Halim Antonio Girade
Secretário de Estado da Saúde
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DIÁRIO DA MANHÃ
Pisadeira ou paralisia do sono
Sensação incômoda pode ser mais comum do que se imagina e ter origem muito mais natural do que sobrenatural
KHAYTE PROFETA
Várias pessoas já podem ter experimentado a sensação de acordar e não conseguir mexer o corpo. Trata-se da de um fenômeno chamado de Paralisia do Sono. Enquanto estamos sonhando, toda a musculatura do nosso corpo fica flácida como forma de proteção para evitar que ele faça os movimentos que estamos fazendo no sonho. Em alguns momentos, porém, pode acontecer de o corpo dormir antes da mente ou – como é mais comum – a mente acordar antes do corpo. Essas transições entre o período acordado e o sono ocasionam misturas de estados de fisiologia e promovem uma paralisia: a consciência está em vigília, mas o corpo ainda está com a atonia muscular do sono Rapid Eye Movement (REM), movimento rápido dos olhos.
O neurologista Marcelo Michel Hanna confirma que “embora sejam segundos ou poucos minutos, esse episódio é muito angustiante e geralmente a pessoa fica muito assustada, porque realmente é uma situação muito excepcional”.
Alucinações
Vários estudos concluíram que a maioria das pessoas já passaram por um episódio de paralisia do sono alguma vez na vida. Algumas vezes a paralisia pode vir acompanhada de alucinações hipnagógicas – no início do sono – ou hipnopômpicas – na transição entre o sono e o despertar. “Essa alucinação geralmente é uma perturbação do sonho: a pessoa pode ouvir passos, sentir uma presença maléfica, a sensação de ser tocada ou ouvir barulhos, além de se sentir sufocando (como se alguém a apertasse o peito), mas essas manifestações isoladas não são consideradas como doenças”, afirma a neurologista Eline Rozária Ferreira Barbosa. “Uma dica interessante é que os músculos dos olhos não são afetados e alguns pacientes relatam que para sair da alucinação piscam os olhos fortemente várias vezes”, complementa Eline.
Marcelo declara que muitos de seus pacientes que sentiram essas sensações, que não são reais, assumem que buscaram primeiramente ajuda espiritual: “Isso é um fenômeno muito assustador muitas vezes interpretado como um fenômeno paranormal ou de cunho espiritual. A situação do acontecimento leva a pensar dessa maneira. Então normalmente as pessoas procuram uma ajuda num outro sentido, sem ser uma doença, então isso passa a não se resolver através do campo espiritual, muitas vezes ela aí acaba procurando um médico, procurando ajuda especializada”, relata.
Provavelmente foi esse fenômeno que originou a lenda da “pisadeira”, segundo a qual uma entidade sobrenatural aparece sob a forma de uma mulher velha e muito magra e sobe em cima do corpo de quem está dormindo e costuma gargalhar enquanto asfixia a vítima, que assiste sem poder se mover.
Predisposição
A neurologista, Giuliana Macedo Mendes, alega que esses episódios de paralisia podem ser precipitados quando a pessoa está com privação de sono ou sono irregular, estresse excessivo, mudança súbita de ambiente, sonhos muito lúcidos, medicamentos antialérgicos e nível muito elevado de cansaço. O uso de álcool e outras drogas também têm sido associados ao desencadeamento desses quadros.
“Aquela pessoa que está muito privada de sono, ela pode sonhar muito rápido, podendo apresentar tanto as alucinações ou sensações motoras como de queda ou até ter abalos musculares – que é uma manifestação do tônus muscular sendo desativado –, chamados de mioclonias (contrações repentinas, incontroláveis e involuntárias de um músculo ou grupo de músculos) e não manifestações de doença”, complementa Eline.
Ela explica que para se evitar esse tipo de fenômeno tão desagradável é necessário não fazer uso de comidas pesadas ou alimentos gordurosos perto da hora de dormir, evitar excesso de bebidas estimulantes – como refrigerante e café – no período da noite, e principalmente ter um horário de sono regular, respeitando a quantidade de horas necessárias para o descanso. “O que a pessoa precisa é de quantas horas de sono forem suficientes até que ela se sinta bem para ela acordar disposta para o dia, tem pessoas que dormem entre quatro e seis horas, por noite, e acordam bem, e outras precisam de até 10 horas de sono, senão acordam cansadas”, garante.
Narcolepsia
A paralisia do sono, em si, não é um distúrbio, mas pode acontecer como um sintoma de uma doença. Giuliana destaca que experimentar esses episódios poucas vezes na vida pode ser normal, mas se a incidência desses casos acontecer numa frequência muito alta a pessoa deve ficar alerta porque isso pode sugerir um distúrbio do sono REM chamado Narcolepsia.
A principal característica da narcolepsia é a hipersonia – que é a presença de muita sonolência durante todo o dia. Um indivíduo com esse distúrbio tende a dormir demais e a ter esses episódios de paralisia do sono mais frequentemente que a população em geral.
Marcelo destaca que essa sonolência pode vir de forma muito abrupta – que são os ataques de sono onde a pessoa adormece tão repentinamente que parece desmaiar –, contudo muitas vezes a narcolepsia pode não ser diagnosticada por não ter os sintomas identificados: “Muitas pessoas acham que têm só sonolência, e sonolência, hoje, é uma coisa comum porque a maioria das pessoas tem privação do sono e sentem sonolência durante o dia. Às vezes a pessoa não tem aqueles ataques de sono, mas sim uma sonolência forte que é interpretada de outra maneira”, assegura.
Consequências
Embora a paralisia seja uma sensação desagradável muito intensa e bastante desconfortável e assustadora, ela não vai levar a nada mais grave, certificam os especialistas. “Cerca de 15 a 40% da população em algum momento da vida pode experimentar essa sensação de paralisia do sono ou então de alucinação hipnagógica, mas apenas 4% da população apresenta cinco ou mais episódios de paralisia do sono durante a vida”, afirma Eline. Estudantes e pessoas com problemas psiquiátricos também estão mais propensos a apresentar os eventos, destaca a neurologista.
Marcelo lembra que outros fenômenos decorrentes de mistura de estados fisiológicos e de consciência também podem ocorrer em várias pessoas: “No fenômeno conhecido como 'cataplexia', quando a pessoa tem alguma emoção mais forte – como medo, susto ou raiva –, lhe falta o tônus muscular e a pessoa perde a força podendo até cair no chão.”
Testemunha
Célia Pereira, assistente administrativa, em uma clínica, conta que sempre gostaria de dormir mais e que desde a adolescência tem paralisia do sono esporadicamente: “Incomoda muito! Sinto que não vou conseguir acordar nunca mais, é uma sensação horrível de que eu vou morrer sem conseguir acordar!”, relata. Célia confirma que todos os episódios aconteceram apenas quando ela se encontrava extremamente cansada e que há alguns anos que não nota mais ocorrências desse fenômeno.
Saiba Mais
FASES DO SONO
Enquanto dorme, o corpo faz vários ciclos de sono, normalmente cinco vezes por noite. A paralisia ocorre se o corpo acordar durante o sono REM.
Primeiro estágio do sono não REM: início do sono num estado leve ou superficial. Até 5% do sono.
Segundo estágio do sono não REM: sono superficial. Pode variar em 45% e 55% do sono total.
Terceiro estágio do sono não REM: sono profundo, de ondas lentas. Mais de 15% do sono de um adulto normal, durando mais em crianças.
Rapid Eye Movement (REM), movimento rápido dos olhos): geralmente é o período em que se sonha mais, e é característico nessa fase os músculos permanecerem completamente relaxados.
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O HOJE
Ouvidos e audição sempre saudáveis
Excesso de ruídos está entre as principais causas de desconforto e, com o tempo, diminui o ato de ouvir
Jaísa Gleice
Ouvir é, definitivamente, um privilégio. O cantar do pássaro, o choro do bebê, as explosões na telona do cinema. Os sons tornam a vida mais emocionante. Por isso, os ouvidos merecem cuidados que vão além da higiene correta. Ao primeiro sinal de incômodos, como coceiras, zumbidos ou diminuição da audição, é preciso procurar um especialista para diagnosticar as causas. Os ouvidos estão entre as partes mais frágeis do nosso corpo, portanto é bom não descuidarmos dele.
Stênio Antônio de Lima, otorrinolaringologista, na Otos Clínica, em Goiânia, explica que a perda auditiva mais comum é o tipo sensório-neural, e as principais causas são a própria idade associada à predisposição genética, além da exposição a ruídos intensos por tempo prolongado e infecções virais. “Outros tipos de perda auditiva são a condutiva e a mista, que podem ser causadas por inflamações crônicas no ouvido, excesso de cerume, calcificações das estruturas do ouvido médio, entre outras”, completa o médico.
Sobre a exposição prolongada a ruídos de alto volume, na maioria das vezes é possível evitar. Em casa, devemos moderar os sons dos aparelhos sonoros, como TV, rádios e fones de ouvido. O especialista aconselha usar em baixo volume. “Se há ruído intenso e prolongado no ambiente de trabalho, o uso de protetores auriculares deve ser obrigatório”, afirma Stenio Antonio de Lima. O médico alerta para o aparecimento de algum sintoma incomum. “Nesse caso, procure uma avaliação com um otorrinolaringologista, pois a intervenção precoce pode evitar problemas maiores”, reforça.
Sobre a limpeza feita com hastes flexíveis, o especialista tem restrições. O hábito é comum entre a maioria das pessoas para a retirada do cerume. Mas a cera que fica na parte interna – vista como sujeira – protege os ouvidos de corpos estranhos e ainda da entrada de água em excesso. As hastes não tiram, mas empurram o cerume, que, por sua vez, diminuem a audição. A prática ainda pode causar o risco de infecções e até traumas. As hastes são úteis, sim, para a higienização da parte externa da orelha. Confira mais na entrevista com o otorrinolaringologista Stênio Antônio de Lima.
Entrevista Stênio Antônio de Lima
Com o tempo e a idade, a perda auditiva é algo que acontece naturalmente?
É natural que, com a idade, ocorra diminuição da acuidade auditiva para alguns tipos de som, principalmente para sons agudos. A intensidade da diminuição da audição, neste caso vai depender, principalmente, da predisposição genética do indivíduo.
Até quantos decibéis os ouvidos suportam e como estar atento a isso no dia a dia, em casa, no trabalho, por exemplo? Ou seja, como estabelecer o limite correto ao ver TV, ouvir música, falar?
Consideramos o valor de 85 decibéis (dB) como limite para causar lesões no caso de exposição diária. Portanto, devemos evitar exposição a ruídos a partir deste volume.
Quando desconfiar de que algo está errado com a audição?
Alem da própria perda auditiva, outros sintomas devem nos chamar a atenção para algo errado nos ouvidos, sendo que alguns podem até mesmo anteceder a perda auditiva, tais como: barulho nos ouvidos (zumbido, chiado), incômodo com sons de volume elevado, dor, o fato de ouvir e não entender.
Para pequenas reduções de audição, o que o médico indica? Há medicamentos, aparelhos, cirurgias conforme o grau do problema?
Depende do tipo, da intensidade e da causa da perda auditiva. Em alguns casos, pode ser feita pelo médico uma limpeza do conduto auditivo. Em outras, tratamento medicamentoso, cirurgia ou uso do aparelho auditivo. Hoje, até no caso de surdez congênita e perdas auditivas sensório-neurais profundas, que antes eram irreversíveis, já existe a possibilidade do implante coclear.
Quais doenças podem prejudicar os ouvidos e provocar perdas auditivas momentâneas ou definitivas?
Desde simples viroses respiratórias, como um resfriado, doenças genéticas ou ocupacionais.
O uso de hastes para a limpeza dos ouvidos é aconselhável? De que forma e de quanto em quanto tempo?
O uso de hastes de algodão (cotonetes) deve ser evitado, pois, no caso de produção excessiva de cerume, não impedirão o seu acúmulo e, consequentemente, redução da audição. Neste caso, o mais apropriado é uma limpeza realizada pelo médico otorrinolaringologista, cujo tempo entre uma limpeza e outra é variável de indivíduo para indivíduo. Além do mais, as hastes de algodão podem causar lesões ao ouvido.
Outras dicas para evitar danos aos ouvidos
– Após o banho, enxugue a orelha, com cuidado, usando uma toalha macia. Essa é a melhor hora, já que a cera fica mais mole.
– Casos em que há acúmulo de cerumem recorrente é o otorrinolaringologista o profissional indicado para promover a limpeza.
– Jamais introduza objetos para coçar os ouvidos, porque podem causa ferimentos mais graves.
– Ao nadar, utilize protetores macios e específicos para a atividade evitando, assim, a entrada de água.
– Procure um otorrinolaringologista sempre que apresentar dor, perda de audição ou outros sintomas relacionados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação