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DESTAQUES DE HOJE
• Urgência e Emergência – Conselho federal quer regulamentar atendimento
• Ministro anuncia R$ 60 mi para hospital de Aparecida de Goiânia swiss rolex datejust replica for men
• CFM normatiza atuação dos médicos em UPA’s e prontos-socorros
• Coqueluche aumenta em todo o Brasil
• Prefeito e ministro inauguram três UBSs
• Polícia apura se paciente atirou em médico para se vingar de operação
• Saúde pública tem que garantir leitos para pacientes que precisam de operação, diz Cremego
O POPULAR
Urgência e Emergência
Conselho federal quer regulamentar atendimento
CFM quer proibir internação em UPAs. Ministro diz que decisões cabem ao governo federal
Gabriela Lima
O Conselho Federal de Medicina divulgou duas resoluções, publicadas ontem no Diário Oficial da União, com o objetivo de normatizar e desafogar o atendimento nos prontos-socorros e serviços de urgência e de emergência do País. Entre as principais medidas das normas 2.077 e 2.079 estão a obrigatoriedade dos médicos de fazer um acompanhamento mais intenso da evolução dos pacientes graves dentro da rede pública e a proibição de internação de pacientes nos prontos-socorros e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
As normas também estabelecem um limite de 24 horas para a permanência de pacientes nos serviços de urgência e emergência. Após esse prazo, a pessoa deverá ser internada, transferida ou ter alta.
“O setor precisa ser normatizado para dar um rumo para a solução dos problemas, que são graves. As normas apontam o que é o ideal dentro do sistema, servem de subsídio para os médicos, quando estiverem na situação caótica do pronto-socorro, e também podem dar suporte para o Ministério Público”, explicou o conselheiro do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, relator das duas resoluções.
Para Ribeiro, a crise do atendimento no Serviço Hospitalar de Urgência e Emergência no Brasil é o lado mais perverso do chamado caos da saúde pública. “Os problemas nessa área, agravados por tratar de casos graves, são os que mais causam choque e indignação nas famílias e na população”, afirmou Ribeiro.
Se colocadas em práticas, algumas dessas medidas podem reduzir desfechos dramáticos como o do entregador Bruno Henrique Mendonça Rodrigues Viana, de 17 anos, que morreu após fraturar a perna em um acidente de motocicleta, em Goiânia. O jovem se acidentou por volta das 12 horas do último dia 8. Após perambular por três unidades municipais de saúde, e acabou morrendo no morreu no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), na madrugada do dia 10. A família denuncia que, no tempo em que esteve na enfermaria do Hugo, o paciente não recebeu visita de nenhum médico. Inconformados, os pais registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil para apurar suposta negligência.
“Não posso comentar sobre esse caso (Bruno), porque não o acompanhei e não conheço os detalhes. O que posso dizer é que, a princípio, é inadmissível que um paciente dê entrada em um hospital e fique sob cuidados de enfermeiros. A enfermagem não tem competência de fazer tratamento médico. Esse é um dos pontos que a resolução tenta normatizar, dando a responsabilidade para o próprio médico”, diz Ribeiro.
POLÊMICA
Chama a atenção, na resolução 2.079/2014, o limite estabelecido para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A norma do CFM proíbe a internação nas UPAs e outros estabelecimentos 24 horas não hospitalares. Também veda a permanência em UPAs de pacientes entubados no ventilador artificial, recomendando sua imediata transferência a serviço hospitalar, mediante regulação de leitos.
O sistema de saúde em Goiânia possui, nessa condição pré-hospitalar, os Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais). Também conta com a UPA Itaipu, unidade que possui, inclusive, 13 leitos de UTI.
Questionado se não era um contrassenso proibir a internação em unidades que possuem UTI, o conselheiro do CFM argumentou que ocorre hoje uma distorção no papel das Unidades de Pronto-Atendimento. “UPA não é hospital, não é lugar de paciente grave. Na portaria do próprio Ministério da Saúde, que regulamenta as UPAs, elas são colocadas como unidade de atendimento intermediária, entre a básica e a hospitalar. É para atendimento de média complexidade”, explicou.
As unidades de saúde de todo o Estado já adotam o sistema de classificação de risco, como pede o CFM. Por telefone, a reportagem tentou falar com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pela UPA, Cais e pelo sistema de regulação de Goiânia, mas não obteve contato .
ATRIBUIÇÕES
Em visita a Aparecida de Goiânia, para a inauguração de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que a atribuição de regulamentar a urgência e a emergência é do governo federal e disse já existir uma política para o setor, aprovada pelo poder executivo depois de ampla discussão entre as esferas estaduais e municipais.
Chioro afirmou que o Ministério da Saúde irá “analisar o que as resoluções significam”. “Nós vamos analisar as contribuições do CFM e ver se elas são pertinentes tecnicamente”, afirmou.
Ministro anuncia R$ 60 mi para hospital de Aparecida de Goiânia
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, visitou ontem a cidade de Aparecida de Goiânia para inaugurar três Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos bairros Cândido de Queiroz, Jardim Riviera e Andrade Reis. Na ocasião, ele anunciou a liberação de R$ 60,4 milhões para construir o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, no Bairro Cidade Vera Cruz 1.
Com capacidade para 220 leitos e 30 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o hospital será erguido em uma área de 17 mil metros quadrados, próximo ao anel viário da cidade. A construção já teve início e a previsão é que fique pronta em dois anos. O valor total da obra está orçado em R$ 62,9 milhões, com contrapartida do município de R$ 2,5 milhões.
Para Chioro, além de desafogar os serviços de referência da capital, a unidade garantirá aos aparecidenses atendimento no local onde residem. “Não se pode imaginar uma cidade com mais de 500 mil habitantes que não tenha retaguarda hospitalar no seu próprio território.”
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DIÁRIO DA MANHÃ
CFM normatiza atuação dos médicos em UPA’s e prontos-socorros
ANDREIA VERDÉLIO AGÊNCIA BRASIL
O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou ontem duas resoluções que normatizam o trabalho dos médicos em urgência e emergência de prontos-socorros em hospitais e de Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). As resoluções 2.077 e 2.079, publicadas no Diário Oficial da União, passam para os gestores da saúde a responsabilidade sobre problemas como falta de leitos e demora no atendimento. Elas também estabelecem fluxos, limites, obrigações e responsabilidades de médicos que trabalham em urgência e emergência.
“É um sistema que está em constante caos, mas o caos tem uma ordem natural e as pessoas tentam atender o risco que está em maior intensidade, mas é preciso ter caminhos adequados e a resolução mostra esses caminhos. É preciso que haja, no mínimo, orientações normativas para o fluxo do atendimento nas urgências e emergências”, disse o vice-presidente do CFM, Carlos Vital.
Entre as determinações, está o tempo mínimo em que uma pessoa precisa ser atendida nos prontos-socorros e nas UPA’s. Conforme a resolução, o atendimento precisa ser imediato no serviço de triagem e classificação de risco e, após esse processo, o paciente de médio risco tem que ser atendido em, no máximo, duas horas.
Para o coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do CFM, Mauro Ribeiro de Britto, a resolução protege o bom médico que trabalha em urgência e emergência. “Apesar de reforçar as atribuições e responsabilidades do plantonista, hoje o médico que trabalha em pronto-socorro no Brasil não tem a quem recorrer naquela situação de caos. Agora, ele pode recorrer ao coordenador técnico do pronto-socorro ou ao diretor técnico, para que esses dois profissionais possam encaminhar as denúncias aos gestores e ao Conselho Regional de Medicina. A partir daí, o gestor é responsável e essa responsabilidade deve ser cobrada pelo Ministério Público”, disse Ribeiro.
De acordo com Britto, a resolução não pretende aumentar o número de denúncias, nem confrontar os gestores. “A ideia é dar um rumo na discussão, para a solução dos problemas de urgência e emergência no Brasil. É necessário que os governos implantem políticas públicas, para que a gente possa, a médio e a longo prazo, resolver esse difícil problema na assistência à saúde dos brasileiros”, disse o coordenador.
As resoluções também determinam o limite máximo de tempo de permanência dos pacientes nesses locais de atendimento, que deve ser 24 horas. Após esse prazo, a pessoa deverá ter alta, ser internado ou transferido. Também está especificado que o médico plantonista informe sobre a falta de vagas em UTI, sobre condições inadequadas de atendimento, superlotação e falta de especialistas no atendimento de retaguarda.
O profissional também deve acionar o coordenador-técnico do pronto-socorro ou o diretor técnico, quando o serviço receber pacientes na condição de falta de vaga, um recurso para atendimento dos pacientes com risco de morte ou sofrimento, mesmo sem vaga na unidade, mas que, conforme o CFM, é uma prática cotidiana.
Outro ponto do documento diz que todo paciente deve ser obrigatoriamente atendido por um médico, não podendo ser dispensado da unidade de atendimento por outro profissional. Assim como torna obrigatória a passagem de plantão médico pelo médico, para que o profissional que está assumindo tome conhecimento do quadro clínico dos pacientes.
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Coqueluche aumenta em todo o Brasil
Em Goiás, desde janeiro já foram notificados 238 casos da doença e registradas três mortes
MARIA PLANALTO
Nos últimos anos, casos de coqueluche voltaram a ocorrer no Brasil e aumentar em todo o mundo. A doença considerada erradicada pelo Ministério da Saúde desde 2011. A enfermidade é infecciosa e provoca: tosse prolongada e falta de ar. Só em 2014, já foram confirmados mais de quatro mil casos no País. Em Goiás, desde janeiro foram notificados 238 casos, conforme a Secretaria da Saúde do Estado. Destes, 66 confirmados e três óbitos provenientes da doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, apesar dos registros, o número é 24% menor em relação ao mesmo período em 2013, mas superior ao notificado há cinco anos. “Não é um surto. Mas estamos tendo um número crescente de casos e acima do esperado para o Brasil”, afirma Isabella Ballalai, presidente da Comissão de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Vacina
A imunização contra a coqueluche é oferecia para as crianças na rede pública. O calendário de vacinas começa com a pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses de idade. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche). O primeiro reforço da imunização é aos 15 meses e o segundo aos quatro anos.
Conforme Isabella Ballalai, ao longo do tempo as pessoas vão perdendo a imunidade da vacina e os adolescentes e adultos voltam a serem suscetíveis à bactéria. Desta forma contaminando as crianças, em especial, os bebês menores de um ano, que ainda não estão com o calendário vacinal completo. Ainda de acordo com Ballalai, 100% das vítimas de morte por causa da doença são os bebês, na qual os sintomas são mais severos.
“A transmissão acontece pelo contato direto, então a própria mãe pode passar para o filho. No adulto, os sintomas são mais leves e muitas vezes despercebidos, mas nos bebês, mais severos comprometendo o aparelho respiratório”, explica a médica. O recomendado é fazer o reforço da vacina a cada dez anos para manter a proteção contínua, principalmente, em pais, irmãos, parentes e babás que possuem convívio com crianças.
Entretanto, a vacina para adolescentes e adultos não está disponível na rede pública, as doses de reforços podem ser aplicadas em apenas clínicas privadas. O Ministério da Saúde quer incluir no calendário nacional a vacina tríplice acelular (DTPa) para gestantes. A previsão é que ela esteja disponível até o final deste ano, preferencialmente para mulheres a partir da 27ª semana de gestação. O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida.
A doença
A coqueluche, pertussis ou também conhecida como tosse comprida é uma doença bacteriana altamente contagiosa que causa tosse incontrolável que dificulta a respiração. Quando uma pessoa infectada espirra ou tosse, pequenas gotículas contendo bactérias se espalham pelo ar, sendo facilmente transmitida para outro indivíduo.
Com sintomas iniciais parecidos com os de um resfriado, como coriza e tosse, a doença pode proporcionar tosse seca com duração de até dois meses. Depois de exposto à bactéria, os sintomas aparecem entre 6 e 21 dias. “O diagnóstico é basicamente clínico. É difícil de descobrir porque é uma doença com sintomas parecidos com outras doenças, o médico precisa suspeitar”, afirma Ballalai.
De acordo com ela, o paciente com coqueluche é hospitalizado somente quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio. Se iniciado cedo o suficiente, antibióticos podem resolver os sintomas com mais rapidez. Infelizmente, a maioria dos pacientes é diagnosticada muito tarde, quando os remédios podem ajudar a reduzir a capacidade do paciente de transmitir a doença.
Na próxima semana, no dia 25 de setembro é comemorado o Dia Latino-Americano de Luta contra a Coqueluche, com o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade da doença, em especial quando acomete crianças menores de seis anos e mulheres gestantes.
saiba mais
O que é coqueluche?
Coqueluche é uma doença bacteriana altamente contagiosa que causa tosse incontrolável. A doença é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis ou Bordetella parapertussis. Quando um indivíduo infectado espirra ou tosse, pequenas gotículas contendo bactérias se espalham pelo ar, e a doença é facilmente transmitida de pessoa para pessoa. A infecção dura, geralmente, seis semanas.
Recomendações
*Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;
Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestar por mais de 15 dias. Elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.
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Prefeito e ministro inauguram três UBSs
“Um hospital moderno, grande, que irá desafogar as unidades de saúde do município e será referência em todo o Estado”. Com essas palavras, o prefeito Maguito Vilela (PMDB) saudou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que esteve em Aparecida ontem e assinou a ordem de serviço para a construção do Hospital Municipal e mais 14 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “É uma conquista de todos os aparecidenses, que contarão em breve com um espaço de qualidade e que irá atender diversas especialidades, casos de urgência, emergência e aliviar o atendimento em outras unidades”, destacou o prefeito.
Maguito enalteceu o Ministério da Saúde como o mais importante e com a maior receita do País, e lembrou ainda a quantidade de obras que estão acontecendo em Aparecida com investimentos do governo federal. “Já entregamos sete Unidades Básicas de Saúde e hoje estamos inaugurando mais três. Além dessas, mais cinco UBSs e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão em construção e, junto com o ministro Chioro, assinamos a construção de mais 14 UBSs. É um dia muito feliz para Aparecida”, ressaltou.
O ministro Arthur Chioro garantiu que 80% dos casos atendidos nas UBS são resolvidos e falou da importância da construção de um sistema de saúde completo para os profissionais e a população. “Uma cidade do porte de Aparecida de Goiânia precisa contar com UBS, programa Mais Médicos, UPAs, Samu e serviços especializados. A parceria entre a prefeitura do município e o Ministério da Saúde tem permitido oferecer essa estrutura às equipes de saúde, para trabalharem com qualidade e atender a população com dignidade”, disse o ministro.
Sobre o Hospital Municipal, que terá 220 leitos e investimento de R$ 63,8 milhões por parte do Ministério da Saúde, Chioro destacou que não se pode imaginar uma cidade com mais de 500 mil habitantes que não tenha retaguarda hospitalar no seu próprio território. “Em breve, com o Hospital Municipal, Aparecida de Goiânia ganhará autossuficiência e autonomia, garantindo que as pessoas sejam bem atendidas em seu próprio município”.
O Hospital
O novo hospital de Aparecida será edificado em uma área total de 17 mil metros quadrados no Bairro Cidade Vera Cruz 1, próximo ao Anel Viário. Ao todo terá 220 leitos, distribuídos em enfermarias para adultos divididas por sexo e infantil, sendo três leitos ao máximo por enfermaria – todas com acomodações para acompanhantes, o dobro de leitos que o Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa), sob a gestão do governo estadual.
Serão 90 leitos clínicos, 60 leitos cirúrgicos, 20 leitos pediátricos, 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), 10 leitos de recuperação anestésica e 10 leitos de reanimação e observação. O Hospital Municipal possuirá área de pronto atendimento; atendimento de urgência; área de apoio terapêutico; ambulatório, apoio diagnóstico, raio X, eletrocardiografia, ultrassonografia, endoscopia, tomografia computadorizada, laboratório, apoio técnico e administrativo, apoio logístico, farmácia, serviço de nutrição e dietética, lactário, internação geral (adulta e pediátrica), e centro cirúrgico.
Inauguração de três UBSs e construção de mais 14 unidades. No mesmo ato, o ministro e o prefeito assinaram ordens de serviços para a construção de mais 14 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no município e inauguraram as UBSs dos setores Cândido de Queiroz, Jardim Riviera e Setor Andrade Reis. Para a construção das três unidades inauguradas, no total, foram repassados R$ 900 mil pelo Ministério da Saúde. Todas as UBS estão equipadas com consultórios médicos, odontológicos, farmácia e salas para curativos e vacinas.
Com a inauguração dessas três unidades, a administração do prefeito Maguito Vilela completa a inauguração de 10 UBSs. Mais cinco UBSs estão em construção e devem ser inauguradas nos próximos meses. Atualmente, Aparecida de Goiânia conta ainda com 333 agentes comunitários de saúde, 53 equipes de saúde da família e 11 equipes de saúde bucal.
UPAs
Além disso, a atual administração inaugurou, em 2012, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas Doutor Cairo José Louzada, no Setor Brasicon, e neste momento está construindo mais duas UPAs, sendo uma no Setor Buriti Sereno e outra no Parque Flamboyant. As duas UPAs devem ser inauguradas no início de 2015.
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PORTAL G 1
Polícia apura se paciente atirou em médico para se vingar de operação
Daniel Forti teria reclamado de cirurgia malsucedida feita por Anaur Mitre.
Ele atirou no urologista e se matou em seguida, na segunda-feira, em SP.
Kleber Tomaz
A Polícia Civil de São Paulo investiga se o paciente Daniel Edmans Forti, de 52 anos, atirou no seu médico, Anuar Ibrahim Mitre, de 65, por vingança. Em seguida, o atirador se matou. De acordo com policiais civis do 4º Distrito Policial, Consolação, ouvidos pelo G1, amigos de Daniel disseram informalmente aos investigadores que ele se queixava de uma operação malsucedida que Mitre fez na sua uretra. O paciente teria reclamado de impotência sexual e incontinência urinária em decorrência da cirurgia.
O caso foi registrado no 4º DP como tentativa de assassinato seguida de suicídio. Na segunda-feira (15), Daniel, que trabalhava como médico do trabalho no Rio de Janeiro até ter seu registro cancelado, foi ao consultório de Anuar, na região central de São Paulo,onde não tinha consulta marcada, mas entrou com autorização da secretária do urologista. Em seguida, falou um palavrão, sacou uma arma e deu três tiros em direção ao médico.
Dois disparos atingiram Anuar: um na cabeça e outro no ombro. Uma terceira cápsula da arma foi encontrada nas roupas do urologista, que, apesar dos ferimentos, continuou consciente e pediu ajuda a secretária. Logo depois, Daniel teria colocado a arma na própria boca e atirado. O disparo transfixou sua cabeça e ele caiu morto na sala do médico.
Segundo boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira pelo Hospital Sírio Libanês, o urologista Anuar Mitre passou por cirurgia, "com bons resultados imediatos", e estava sedado. O estado de saúde dele era estável, mas não havia previsão de alta.
Urologista
A secretária, que não teve seu nome divulgado, pediu ajuda a uma funcionária de outro consultório. Médicos do Hospital Sírio-Libanês, que fica em frente ao prédio Medical Center, na Rua Dona Adma Jafet, região central da capital paulista, onde Anuar tem seu consultório, socorreram o urologista. A vítima é integrante do Conselho Consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e esteve à frente da primeira cirurgia realizada por robótica no Brasil em 2008.
Apesar de o Sírio Libanês não informar o estado de saúde de Anuar desde sua internação, policiais afirmaram à equipe de reportagem que o urologista está estável, mas com gravidade. A bala que atingiu sua cabeça não teria atingido o cérebro do médico, mas a lesão mereceu cuidados especiais.
Segundo investigadores, amigos de Daniel disseram que ele estaria em depressão após a operação realizada por Mitre em sua uretra. Ele, que era médico do trabalho no Rio, teria sofrido um acidente de motocicleta há alguns anos que lesionou essa região do corpo. Depois, se submeteu a uma cirurgia com o urologista, que não teria dado certo, lhe causando problemas de impotência e incontinência. As informações foram passadas informalmente aos policiais. Até a manhã desta terça-feira (16) os amigos de Daniel ainda não haviam prestado depoimentos.
Paciente
O prontuário médico de Daniel, sua ficha sobre a operação que se submeteu na uretra serão requisitados pela investigação para tentar esclarecer a motivação do crime. A principal suspeita continua sendo a de vingança, mas não estão descartadas outras hipóteses _que não foram divulgadas.
Por enquanto, só duas pessoas testemunharam no caso. A secretária de Anuar e uma funcionária de um outro consultório que pediu socorro à Polícia Militar. Aos policiais, a secretária confirmou o que já havia dito ao G1, que Daniel entrou no prédio, falou um palavrão e atirou no seu patrão, sem motivo aparente. A outra mulher só relatou que acionou a PM.
Além da arma apreendida com Daniel, outro revólver e uma faca foram apreendidos no consultório do médico. A investigação quer saber de quem são essas duas outras armas. Para isso, planeja ouvir Anuar, que continua internado no Sírio, sem previsão de alta.
Um outro médico, que ajudou no socorro do urologista, também será chamado a prestar esclarecimentos.
Imagens de câmeras de segurança do prédio Medical Center foram vistas pela polícial. Nelas, as cenas mostram as entradas e saídas do urologista e do paciente, mas não exibem o momento do crime.
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TV ANHANGUERA (CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A MATÉRIA)
Saúde pública tem que garantir leitos para pacientes que precisam de operação, diz Cremego
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/saude-publica-tem-que-garantir-leitos-para-pacientes-que-precisam-de-operacao-diz-cremego/3633913/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação