ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
• Pacientes denunciam falta de Raio-X em hospitais públicos de Goiânia
• Raios X – Prazo vencido, solução distante
• SMS admite epidemia de dengue no 1º semestre
• Técnica em radiologia é indenizada
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Pacientes denunciam falta de Raio-X em hospitais públicos de Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/pacientes-denunciam-falta-de-raio-x-em-hospitais-publicos-de-goiania/3646889/
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O POPULAR
Raios X
Prazo vencido, solução distante
Apenas 5 de 12 unidades de saúde realizam exame. Nova data para normalização é dia 1º
Janda Nayara
Três dias após o prazo divulgado pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, para que o serviço de raios X nas unidades municipais de saúde voltassem à normalidade, apenas cinco das doze unidades que possuem equipamento ofereciam o serviço na tarde de ontem. A situação piorou, já que no Cais de Campinas, que estava nas lista das unidades que ofereciam o serviço, o aparelho quebrou. Há duas semanas, o POPULAR mostrou que em 6 dos 16 centros de atendimentos da capital o aparelho não funcionava, e em dois funcionou apenas por um período do dia.
As ocorrências do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (Cbmgo) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram direcionadas para os Cais Bairro Goiá, Curitiba, Chácara do Governador, o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Itaipu. A reportagem visitou a unidade da Chácara do Governador, que estava cheia, mas segundo os próprios funcionários e pacientes, dentro da normalidade. Seis pessoas aguardavam para realizar o exame de raios X, porém, pacientes encaminhados pelos serviços de urgência tinham preferência.
Sentindo muita dor, o pedreiro Darci Carneiro de Souza, de 65 anos, aguardava há mais de uma hora para fazer o exame. “Você demora passar pela triagem, demora ser atendido pelo médico e demora para fazer o exame. Tem que ter paciência e ignorar toda a dor que tá sentindo.”
O operário Paulino Nunes dos Reis, de 27 anos, fraturou o tornozelo e resolveu procurar o atendimento de urgência no final da manhã de segunda. Às 15h30, uma hora após ser atendido, ele ainda aguardava a realização dos raios X.
SOLUÇÃO
Segundo Machado, a solução para o serviço de diagnóstico por imagem viria com o convênio assinado com a Santa Casa de Misericórdia, que passará a cuidar da manutenção e insumos dos aparelhos de raios X dos Cais Vila Nova, Novo Mundo, Cândida de Morais, Finsocial, Amendoeiras e Guanabara. A empresa TechCapital, que alegou dívida de 2,1 milhões e alertou sobre uma possível paralisação do serviço, continuará responsável pelo serviço nos Cais Curitiba, Goiá, Chacara do Governador, Campinas, Crof e Upa Itaipu.
Ontem, a diretora de urgências da pasta, Patrícia Antunes, afirmou que o convênio foi assinado, mas que está em fase de aquisição de insumos. “No máximo até 1º de outubro estas unidades estarão em perfeito funcionamento”.
Raios X nos cais de Goiânia
Veja como está a situação nas unidades municipais de saúde
Onde funciona:
■ Cais Bairro Goiá
■ Cais Jardim Curitiba
■ Cais Chácara do Governador
■ Upa Dr. João Batista de Sousa Junior (Residencial Itaipu)
■ Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof)
Aguardando gestão da Santa Casa:
■ Cais Campinas
■ Cais Finsocial
■ Cais Cândida de Morais
■ Cais Amendoeiras
■ Cais Guanabara
■ Cais Novo Mundo
■ Cais Vila Nova
Não possuem aparelhos:
■ Cais Jardim América
■ Ciams Pedro Ludovico
■ Cais Novo Horizonte
■ Ciams Urias Magalhães (fechado para reforma)
Obs.: De acordo com a SMS não há obrigatoriedade de todas as unidades oferecerem serviço de raios X.
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SMS admite epidemia de dengue no 1º semestre
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia reconheceu ontem que houve uma epidemia de dengue entre a 11ª e 24ª semana epidemiológica neste ano (entre março e julho), mas minimizou o impacto da mesma. Matéria publicada na edição de ontem do POPULAR mostrou que atrasos na entrega de notificações teriam mascarado a epidemia neste período. Com a atualização feita pela pasta, o número de semanas com número de casos acima do limite de alerta triplicou. A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, reforçou que o município trabalha com tendências e que o resultado apenas da primeira semana acima do índice já é o suficiente para intensificar as ações de prevenção. “Esteve acima do sinal de alerta, mas não tinha muitas possibilidades de expansão da epidemia, já que não havia novo tipo de dengue, ou seja, quantidade de pessoas suscetíveis aos vírus, como em 2012/2013”.
No primeiro boletim de junho, apenas as semanas epidemiológicas 18, 19 e 20 (entre os meses de abril e maio) estavam com números de casos acima do limite de alerta da secretaria, conforme gráfico que consta no documento, mas no boletim mais recente, que foi divulgado no dia 18 de setembro, todas as semanas epidemiológicas entre a 11ª e 24ª estão acima deste limite. De acordo com a diretora, desde 24 de junho o boletim já mostrava esta elevação entre a 16ª e 24ª semana.
Flúvia explica ainda que a notificação de casos suspeitos preenchidas pelos serviços de saúde públicos e particulares são obrigatórias, porém, a SMS não trabalha de forma compulsória e primeiro aguarda que as unidades encaminhem os documentos.
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O HOJE
Técnica em radiologia é indenizada
O município de Luziânia foi condenado a indenizar em R$ 160 mil, por danos estéticos e morais, servidora de hospital público que atuava como técnica em radiologia e contraiu câncer de mama. A mulher comprovou que a prefeitura não forneceu equipamentos de segurança para desempenhar o trabalho, de alta periculosidade. A sentença é da juíza da comarca, Soraya Fagury Brito. Para trabalhar com raio-x é obrigatório o uso de dosímetro, aparelho que serve para determinar a exposição de radiação e, assim, protege os usuários durante sua jornada de trabalho. Contudo, durante todo o período em que a servidora trabalhou na rede pública da cidade, entre 2003 e 2008, ela não utilizou o equipamento, apesar de requisitá-lo.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação