ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
• Com Cais fechado, comunidade tem de enfrentar filas e demora em outras unidades
• Campanha nacional de vacinação começa no próximo sábado (8)
• Febre chikungunya – Epidemia em Goiânia é iminente
• Caso Maria José – Coordenador do curso será ouvido pela polícia de Mogi Guaçu
• Nádegas dilaceradas – Jovem submetida à 1ª cirurgia
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Com Cais fechado, comunidade tem de enfrentar filas e demora em outras unidades
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/com-cais-fechado-comunidade-tem-de-enfrentar-filas-e-demora-em-outras-unidades/3745382/
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Campanha nacional de vacinação começa no próximo sábado (8)
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/campanha-nacional-de-vacinacao-comeca-no-proximo-sabado-8/3745390/
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O POPULAR
Febre chikungunya
Epidemia em Goiânia é iminente
Prefeitura prepara campanha para prevenção de doença. 40% da população pode ser infectada em 3 meses
Janda Nayara
Preocupada com a chegada da febre chikungunya no Estado, a Prefeitura de Goiânia lançou ontem uma campanha para prevenir a propagação do vírus, que é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. Com o início definitivo do período chuvoso, a principal medida será o combate aos focos do vetor. Desde que começou a ser transmitida no Brasil, em setembro, até 25 de outubro, já foram confirmados 824 casos da chikungunya, sendo apenas 39 importados, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Em Goiânia, dois casos da doença foram confirmados, um em julho e outro em outubro, em pacientes que viajaram para fora do País. Outros dois casos de possível transmissão autóctone, ou seja, na própria cidade, estão em investigação.
O secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, ressaltou a importância de intensificar o combate, ainda mais com o risco de infecção de um novo vírus. “Diferente da dengue, em que muitas pessoas já foram contaminadas e estão imunes ao vírus, a chikungunya é nova e terá infestação rápida se encontrar o ambiente propício. Em menos de três meses ela pode contaminar 40% da população, gerando um impacto não só na área da saúde, mas também na economia, já que as dores intensas nas articulações podem afastar milhares de pessoas do trabalho por dias e até meses”.
A secretaria criou um plano de contingência e diz já ter alertado também a rede particular de saúde, que deve ser impactada pelo grande número de pacientes. A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, diz que a participação da população é primordial, mesmo que a índice de infestação predial pelos focos do mosquito esteja pequena no momento, 0,5% dos imóveis, de acordo com o terceiro levantamento do índice rápido de infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2014, divulgado pelo MS. “A tendência é aumentar com o período chuvoso. A doença vai chegar aqui, isto é fato, mas temos que tentar diminuir o seu impacto. Isso só pode ser feito se todos se conscientizarem e se empenharem na prevenção. Até mesmo uma embalagem que jogamos em local incorreto pode servir como criadouro”, alerta.
Flúvia diz que o período crucial para ‘caça’ ao mosquito é até dezembro de 2014, já que de acordo com a série histórica da SMS, os picos da dengue, assim como dos focos do mosquito, acontecem entre janeiro e março.
A secretaria deve finalizar amanhã o Liraa de outubro e com base nestes dados intensificar as ações de combate nos bairros com possibilidade de rápida progressão da epidemia. Um grupo gestor terá participação de todas as secretarias do município, visando ações educativas e também preventivas, como limpeza urbana e o trabalho dos agentes de endemias.
SINTOMAS
As duas doenças têm sintomas semelhantes, febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema, que costumam durar de três a 10 dias. As maiores diferenças são que a chikungunya é menos letal, mas o paciente tem dores nas articulações mais acentuadas, podendo se estender por meses e se tornar crônica. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Flúvia explica que o individuo pode, inclusive, ser contaminado com as duas doenças ao mesmo tempo. “É uma doença nova até mesmo para os profissionais de saúde e os kits de exames não são fabricados por laboratório particular. Todo o caso, antes do 10º dia, deve ser tratado como dengue, já que esta doença oferece mais riscos”.
Os grupos de risco das doenças também são parecidos: idosos, crianças e portadores de doenças crônicas. As gestantes também preocupam os especialistas, diz Flúvia, já que o vírus da doença pode ser transmitido para o bebê durante o parto. “O que se deve fazer é evitar o parto no período de viremia, ou seja, no período de multiplicação do vírus no corpo, que vai até o oitavo dia da contaminação”.
DIFICULDADES
O diretor do Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses, Edson Almeida Gomes, diz que a principal dificuldade no combate ao mosquito tem sido a falta de compreensão e mudança de comportamento da população. Ele diz que o maior problema não são os imóveis fechados, mas sim os habitados. “O mosquito gosta de gente e vai querer estar perto de onde encontra alimento.
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Caso Maria José
Coordenador do curso será ouvido pela polícia de Mogi Guaçu
Vandré Abreu
A titular do 17º Distrito Policial de Goiânia, no Parque das Laranjeiras, delegada Myriam Vidal, vai enviar uma carta precatória para um delegado de Mogi Guaçu (SP), a 160 quilômetros da capital paulista, para que ele auxilie na investigação da morte da ajudante de leilão Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos. A mulher morreu por complicações após a aplicação de hidrogel nas nádegas feita por Raquel Policeno Rosa, de 27 anos.
Raquel participou do do curso livre de Bioplastia Estética, de 60 horas de duração, por 15 dias, no Instituto Folha Verde – Escola de Formação de Terapeutas e Centro Aplicado de Estética e Saúde Integral, em Mogi Guaçu. Segundo Myriam Vidal, a intenção é que o coordenador do curso e outros envolvidos que conviveram com Raquel durante os 15 dias prestem depoimento na cidade em que residem, para o delegado local. O pedido será feito ainda nesta semana, mas não há uma estimativa para que as pessoas sejam ouvidas.
A delegada ainda aguarda a finalização do laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que ainda deve demorar cerca de 30 dias. O material colhido do corpo da ajudante de leilão, morta no dia 25 de outubro, passará por exames complementares – denominados de toxicológicos –, com a finalidade de distinguir quais substâncias foram encontradas no corpo da mulher. O laudo é a peça mais importante para definir se foram com cometidos erros durante a aplicação do hidrogel, que culminaram na morte da mulher.
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Nádegas dilaceradas
Jovem submetida à 1ª cirurgia
Procedimento foi realizado no HGG e consistiu no enxerto de pele da parte posterior da coxa
Patrícia Drummond
Quase três meses depois de dar entrada no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), em estado grave, a jovem de 20 anos que teve as nádegas dilaceradas passou, na tarde de ontem, pela sua primeira cirurgia para transplantar tecidos. Inicialmente, ela recebeu, nas nádegas, um enxerto de pele das coxas (veja nesta página). O procedimento durou cerca de três horas e foi comandado pelo médico Sérgio Augusto da Conceição, chefe da Seção de Cirurgia Plástica do Hospital Alberto Rassi – Hospital Geral de Goiânia (HGG), onde a jovem – que prefere continuar se mantendo no anonimato – segue internada.
De acordo com o especialista, não há como prever a duração de todo o tratamento, mas a expectativa é a de que, nesta primeira fase, o prazo seja de três meses a um ano. Durante esse tempo, a paciente deverá passar por várias cirurgias – Conceição também não sabe precisar quantas –, para ficar totalmente recuperada dos ferimentos. O que é certo, porém, é que as sequelas permanecerão.
“A sequela desse trauma é permanente e ela está consciente disso”, afirma o cirurgião plástico. “Nossa intenção, no futuro, quando a paciente estiver em melhores condições e depois de todos os procedimentos reparadores necessários, é tentar aproximar ao máximo (as nádegas) do que ela tinha anteriormente”, acrescenta, lembrando que, mais do que estética, a região em que houve o ferimento é fundamental para o desempenho de funções básicas, como caminhar ou sentar.
Nesse sentido, a atenção diária de uma equipe multidisciplinar tem sido dispensada à jovem, conforme relata a diretora de Serviços Multidisciplinares do HGG, Rogéria Cassiano. Na área médica, além dos profissionais da cirurgia plástica, responsáveis pela reconstrução das nádegas, a paciente é acompanhada pela equipe de urologia e proctologia, que auxilia nos cuidados da utilização das sondas – uma vez que, devido à dilaceração da região, ela precisa deste mecanismo para urinar e defecar –; e por profissionais da área de infectologia, que atuam no combate de possíveis infecções.
“O suporte da psicologia tem sido muito importante no preparo da paciente para cada procedimento que ela fará no hospital, incluindo o longo período de internação e a distância da família, e, ainda, no apoio emocional que a própria situação demanda”, diz Rogéria Cassiano, destacando que, até o momento, a jovem se esquiva de mencionar qualquer tipo de informação relacionada ao fato ocorrido em Anápolis. “Ela não toca no assunto, e nós temos de respeitar; cada paciente tem o seu momento em processos como esse”, completa.
Além da psicologia, a jovem recebe o suporte de profissionais da enfermagem da Central de Curativos; da nutrição, com dieta especial para o dia a dia da alimentação suplementada via sonda; da fonoaudiologia, que auxilia na deglutição dos alimentos via oral; e da fisioterapia, para manter e estimular os movimentos, buscando melhor equilíbrio e força muscular. De acordo com a diretora de Serviços Multidisciplinares do HGG, todos os dias há um acompanhante – amigo ou familiar – junto da paciente.
Fato ocorreu em agosto em Anápolis
Segundo o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), a jovem deu entrada na unidade, em Anápolis, a 55 quilômetros da capital, no dia 19 de agosto, em estado grave, e lá permaneceu, até o dia 11 de setembro, na unidade de terapia intensiva (UTI). Com quadro de saúde estável, ela foi, então, removida para a enfermaria e, no dia 22 de outubro, veio transferida para Goiânia, para o Hospital Alberto Rassi – Hospital Geral de Goiânia (HGG.
Para a polícia, o laudo da equipe médica multidisciplinar do HGG será determinante para as conclusões do inquérito policial, conforme informou ao POPULAR, no fim do mês passado, o delegado regional de Anápolis, Álvaro Cássio dos Santos, que abriu o procedimento de investigação. A delegada da Mulher, Aline Vilela, já ouviu mais de 30 pessoas, mas ainda não chegou a uma conclusão sobre o que realmente aconteceu.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do HGG, o hospital não recebeu qualquer tipo de solicitação ou notificação a respeito, mas informou estar à disposição para o que for necessário no auxílio às investigações.
Por enquanto, o inquérito segue duas linhas de investigação. Uma delas é a de que o ferimento da jovem tenha sido provocado por um acidente, na Avenida Pedro Ludovico, próximo ao Parque Agropecuário, onde a vítima foi encontrada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A segunda linha trabalha com a hipótese de a jovem ter sido agredida pelo companheiro.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação