Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/11/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES DE HOJE

• Medicina – Celmo Celeno Porto
• SOS Cais
• Ministério reafirma segurança jurídica do Mais Médicos
• Mercado farmacêutico atinge R$ 40,3 bi em 4 anos
• Público e privado integrados e Saúde próxima de outros ministérios
• As vozes da saúde
• O preço da vaidade

 

O POPULAR
Medicina
O professor Celmo Celeno Porto foi eleito membro honorário da Academia Nacional de Medicina. Celmo nasceu em Araguari (MG) e mudou-se para Goiânia em 1966 para dar aulas na Faculdade de Medicina da UFG, onde atualmente é professor orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.
……………………………………………….
SOS Cais
Os médicos preparam protesto contra corte de gratificações, falta de segurança e de condições de trabalho nos Cais de Goiânia. Para isto, vêm documentando a situação de alguns postos de saúde da rede municipal, como este consultório de pediatria no Cais da Chácara do Governador. A turma organiza uma paralisação para este mês.
……………………………………………

SAÚDE WEB 365
Ministério reafirma segurança jurídica do Mais Médicos

Pasta divulgou comunicado após Ministério Público Federal divulgar que pagamento de médicos cubanos deveria ser feito de forma direta

O Ministério da Saúde informou, em nota, que tem convicção da segurança jurídica do Programa Mais Médicos. A divulgação ocorreu após o Ministério Público Federal (MPF) divulgar que quer que o governo pague diretamente aos médicos cubanos a bolsa de R$ 10 mil pela atuação no programa, atualmente intermediado por meio de um acordo entre o governo brasileiro, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Cuba. Foram abertas uma ação civil pública e uma ação popular, que tramitam na Justiça Federal.

Segundo a nota, a lei que cria o programa foi aprovada pelo Congresso Nacional e o Mais Médicos cumpre todas as regras legais referentes à atuação dos profissionais participantes. “No caso do acordo de cooperação com a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde [OMS] na América Latina, cabe ressaltar que não há irregularidade no acordo firmado pelo governo federal, que cumpre todas as regras estabelecidas para este tipo de cooperação”, informa.

O Ministério da Saúde esclarece que todas as decisões relativas às duas ações que tramitam na Justiça Federal contra o Programa Mais Médicos foram favoráveis ao governo federal. No caso da ação civil pública, movida pelo Conselho Federal de Medicina, o juiz federal indeferiu pedido de liminar em dezembro de 2013 e o processo continua a tramitar normalmente, ainda sem julgamento de mérito. A ação popular obteve decisão final de extinção do processo sem julgamento do mérito, uma vez que o juiz federal considerou o pedido juridicamente impossível e inepto.
Os profissionais cubanos representam hoje cerca de 80% dos 14,4 mil profissionais que atendem a população. Segundo o ministério, o programa assegura assistência médica a cerca de 50 milhões de brasileiros.
…………………………………………………………

Mercado farmacêutico atinge R$ 40,3 bi em 4 anos
Independentemente do que aconteça com a economia, o presidente da Interfarma, Antônio Britto, afirma que a demanda por medicamentos continuará alta

Com um crescimento bastante acima de outros setores da economia, o mercado farmacêutico brasileiro pelo canal farmácia saltou de R$ 27,7 bilhões em 2010 para R$ 40,3 bilhões em 2014, considerando o período de 12 meses móveis até setembro. Cerca de 76,30 bilhões de doses foram comercializadas em 2010, número que cresceu para 121,63 bilhões em 2014. Os números foram reportados pela Interfarma, atualmente com 55 empresas associadas.

“O mercado brasileiro da indústria farmacêutica deve continuar crescendo muito acima dos demais setores da economia, algo entre 13% e 14%. E isso é um resultado positivo, se comparado com os resultados gerais da economia”, afirmou o presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Antônio Britto, em comunicado ao mercado.

Os últimos dois anos registraram crescimento de 11% ao ano, enquanto nos dois anos anteriores o aumento anual das vendas foi de 9%. Para Britto, a demanda reprimida por medicamentos que existe vai impulsionar o mercado nos próximos anos, independentemente do que aconteça com a economia.

A divisão do mercado sofreu algumas alterações. Os medicamentos de referência, que representavam 46% das vendas em 2010, passaram a responder por 40% em 2014. Já os medicamentos genéricos e similares ganharam mercado, passando de 12% para 13% e de 42% para 48%, respectivamente.

De acordo com o presidente da Interfarma, alguns pontos precisam ser resolvidos para que o crescimento seja ainda maior. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. “Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comentou Britto.

O segundo ponto é a questão tributária. “Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população a medicamentos”, concluiu.

Atualmente os laboratórios da Interfarma são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
………………………………………….

Público e privado integrados e Saúde próxima de outros ministérios

Diretor executivo da Associação Brasileira de Medicina de Grupo expõe o que é esperado nos próximos anos da nova gestão de governo

Muitos debates já foram propostos pela IT Mídia com o objetivo de servirem de apoio para o desenvolvimento do setor de saúde e essas discussões têm evidenciado que as medidas necessárias para isso estão cada vez mais claras no discurso dos profissionais e gestores.

Entretanto, o fazer acontecer é onde parece estar o entrave. Em artigo recentemente divulgado para o mercado, o diretor executivo da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Antonio Carlos Abbatepaolo, defende, mais uma vez, medidas já muito discutidas e até consentidas para o futuro da saúde suplementar.

O que é proposto?

Diante das margens apertadas e demanda crescente, Abbatepaolo propõe a efetiva integração entre os setores público e privado. De acordo com ele, a implementação de uma visão integrada de planejamento “teria um impacto extraordinário sobre todo o sistema de saúde nacional”. O resultado benéfico, segundo ele, estaria atrelado à por exemplo um banco de dados comum com informações sobre o perfil sócio-epidemiológico e à implantação do prontuário eletrônico.

Com isso, seria possível ações coordenadas entre estado e empresas privadas, além de maior agilidade nos atendimentos, diagnósticos e identificação de públicos para o desenvolvimento de campanhas de prevenção, entre outros.

Aproximar o assunto Saúde de outros ministérios, como da Fazenda e do Desenvolvimento, é outro aspecto defendido pelo diretor da Abramge. “Por que não colocar a saúde ao lado da construção civil, da indústria automobilística, da agricultura e de bens de consumo, setores sempre lembrados – corretamente, sem dúvida – na hora de adotar políticas de aceleração e estímulo ao crescimento?”, provocou em artigo.

A reivindicação da Associação quanto ao potencial do setor junto à economia do País se apoia em números como R$ 464 bilhões de receita anual, considerando os gastos privados e públicos. O valor representa 10,3% do Produto Interno Bruto (a parte privada dessa conta corresponde a cerca de 57%). Atualmente são mais de mil operadoras de saúde no País, 3 mil hospitais privados, mais 1.400 hospitais privados sem fins lucrativos e de 2.300 hospitais públicos.

A Abramge deixa claro também ser favorável à aprovação do projeto de lei que assegura 10% da receita bruta da União para o custeio da saúde pública. “A melhoria da qualidade da assistência à saúde no Brasil será resultado da convergência de esforços dos setores público e privado, do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e da saúde suplementar”, afirmou.
O que resta, agora, é o como integrar esses dois universos em um.

………………………………………………..
DIÁRIO DA MANHÃ

As vozes da saúde
Deputados defendem propostas legislativas para atuar em um dos temas públicos mais solicitados pela população goiana

DANYLA MARTINS
Durante a campanha eleitoral os candidatos apresentam propostas nas mais variadas áreas de interesse da sociedade. No projeto político para exercerem os cargos, alguns candidatos se identificam com determinados segmentos. A questão da saúde também dominou os debates nas eleições deste ano, tanto a nível federal quanto estadual priorizando as propostas, principalmente diante dos índices de falta de hospitais, atendimento precário, falta de qualificação e estrutura médica no interior.

Tanto por parte da população quanto dos próprios candidatos, a saúde é um dos temas básicos. A área é responsável por um dos maiores descontentamentos da população que desaprovam e buscam melhorias nas ações dos seus representantes. Independente da esfera das eleições, a saúde pública retoma como primordial a cada período eleitoral.

Alguns candidatos mostram conhecimento mais amplo sobre as necessidades da saúde para o Estado de Goiás e também reconhecem os investimentos que podem e estão sendo feitos.  O eleitor, em sua grande maioria, usuário, que na ponta do serviço sente os efeitos dos problemas de atendimento, e busca do candidato as ações propostas durante a campanha. Não obstante, o eleitor/usuário do sistema público de saúde vê uma necessária ampliação das ações e serviços da área.

Medidas e sugestões que podem ser eficazes para reduzir os números de deficiência na saúde pública estadual foram pautas para a sustentação dos projetos políticos. Diante desse cenário, os políticos que atuam ou atuaram na área média lançaram nomes para a Assembleia Legislativa, principalmente, em busca de representatividade no processo político estadual quando a saúde. Das 41 vagas na Assembleia, seis são advindos da área da saúde, dentre eles quatro médicos. 

Hélio de Sousa

Presidente da Assembleia, Hélio de Sousa (DEM) é médico e foi reeleito com 31.137 votos e também tem a área da saúde como um dos centros das suas propostas. No mandato atual, apenas o deputado que representa a área médica e avalia com entusiasmo o aumento do quadro de legisladores para a próxima gestão.

Hélio de Sousa salienta que há 41 anos compreende a saúde e vem acompanhando as necessidades de melhorias do setor. O presidente pondera que a expectativa para o novo mandato é que a saúde merece mais atenção. De acordo com ele cerca de 57% dos brasileiros dizem estar insatisfeitos com os serviços oferecidos. "Se há insatisfação é porque precisa de maior abordagem para ser discutidos."

O deputado reeleito para o quinto mandato ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos pontos altamente questionados pela população. "Há 93% de insatisfação com o SUS pela falta de estrutura e qualificação de atendimento." Dentro da sua visão crítica, Hélio de Sousa pondera que é necessário reajustar a tabela do SUS, principalmente com relação aos profissionais, além de estabelecer uma carreira médica.

O presidente ainda defende o aumento de 5% para 10% do PIB para ser destinado à saúde. Hélio de Sousa afirma que pode haver a formação da bancada da saúde com os novos deputados para fortalecer o trabalho que já havia sendo feito.

Gustavo Sebba

Novato na Assembleia Legislativa, Gustavo Sebba (PSDB), filho do prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB) é médico e eleito com 33.760 votos. Com o intuito de se apresentar como uma renovação Gustavo Sebba levanta a bandeira da saúde, além de também voltar os olhares para as demais necessidades do Estado.

Gustavo Sebba mostrou durante a campanha que espera atuar na Assembleia como um parlamentar ativo em defesa das causas populares que venham efetivamente contribuir para o desenvolvimento do Estado de Goiás. Apoiando o projeto do governador Marconi Perillo (PSDB), o deputado eleito também defende a ampliação de hospitais, melhores condições de saúde no interior já que vem representando Catalão, além da melhoria na qualidade de atendimentos nos municípios.

Durante o período eleitoral, Gustavo Sebba divulgou nas suas redes sociais pesquisa realizada pelo Serpes, em oito hospitais administrados pelo Estado, em que aponta que 98 % dos pacientes aprovam o atendimento da rede pública de saúde em Goiás. O deputado eleito ainda complementou na divulgação que o resultado demonstrou a evolução na prestação do serviço público de saúde no Estado. Desta forma, o deputado mostra que tem acompanhado a evolução na área que trouxe processos de qualidade e segurança do paciente. No entanto, Gustavo Sebba pretende ampliar a atuação do legislativo atuando também na área da saúde pública.

Contudo, o deputado salientou que na Assembleia irá trabalhar para que as metas do Plano de Governo sejam criadas e implantadas, principalmente quanto aos programas. Um dos pontos destacados durante a campanha foi de mudar a vida dos goianos com saúde pública de qualidade e com a valorização dos profissionais da saúde, junto ao governo.

Dr. Antônio

Eleito deputado com 21.155 votos, Dr. Antônio (PDT), também é médico e já exerceu os cargos de vereador, em 2008, e ex-presidente da Câmara Municipal de Trindade. Para o deputado eleito a saúde representa um grande desafio de qualquer gestão administrativa. Em Goiás, Dr. Antônio reconhece que a atuação vem realizando processos importantes para a área, porém acrescenta que é preciso melhorias, principalmente quanto ao acesso da população e atendimento com qualidade.

Dr. Antônio ainda acrescenta que há 23 anos atuando no setor médico, 90% da profissão foi em saúde pública onde avalia estar o ponto frágil. O deputado pontua que pretende, juntamente com os demais médicos eleitos, buscar parcerias com municípios e apresentar soluções. Para o deputado eleito quando o eleitor busca em um médico como seu representante, seja na Assembleia ou em outro órgão público, é justamente uma resposta atrás da bandeira da saúde. "O Estado está no caminho certo. O setor da saúde ganha muito com a nova composição de deputados."

Com 12.674 votos, o deputado eleito Santana Gomes (PSL), que já foi vereador em Goiânia, também é da área da saúde, sendo técnico em enfermagem.  Isaura Lemos (PCdoB), deputada reeleita com 17.701 votos, é técnica em enfermagem. Mesmo que uma das suas áreas de maior atuação seja a habitação, a saúde também entre dentro de suas prioridades para continuar atuando no legislativo. Com ambos os deputados eleitos a reportagem tentou contato, porém não obtivemos retorno.

Adib Elias

Médico, o deputado estadual eleito, Adib Elias (PMDB) obteve o apoio de 36.732 eleitores. Representando a área da saúde o deputado afirma que não pretende atuar apenas em uma bancada, porém deverá fazer uma oposição coerente e sem caráter raivoso. Adib Elias relata que a saúde pública em Goiás ainda precisa de avanços e pretende exercer o mandato para reverter o quadro.

Antes de disputar as eleições, Adib Elias ressalta que atuou em um pronto-socorro e observou as deficiências em atendimento e assistência de medicamentos à população. O deputado pondera que a falta de UTIs também é um fator agravante da saúde pública goiana. Adib Elias denomina de 'reboque terapia' o fato da população do interior precisar se descolar para o Capital em busca de atendimento médico. "Quero discutir na Assembleia a construção de hospitais regionais, a mesma pauta que eu trouxe quando fui candidato ao Senado há quatro anos."

Adib Elias também acrescenta que não tem a pretensão de montar uma bancada, mas defender suas propostas em debate para que os benefícios cheguem aos usuários da saúde pública. "Minha bancada será do eu sozinho."
………………………………………..

O preço da vaidade
A busca excessiva pelos padrões ideais de beleza tem seus riscos à saúde e muitos acabam pagando com a própria vida
MARCELO MENDES

O relatório apresentado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) demonstra que o Brasil é o atual líder no segmento de cirurgias plásticas no mundo. Os dados demonstram que cerca de 1,49 milhão de operações estéticas foram feitas em terras brasileiras, já nos EUA, o segundo colocado, realizou-se aproximadamente 1,45 milhão de procedimentos.

Dentre as principais cirurgias citadas pela aferição estão: lipoaspiração com 228 mil, aumento de mamas com 226 mil e elevação dos seios com 140 mil. Em relação aos 19 tipos de intervenções cirúrgicas listadas no Isaps, o País foi citado nas seguintes tipificações: rinoplastia (77.224), rejuvenescimento vaginal (13.683), aumento dos glúteos (63.925) e transplante capilar (8.319).

Perigos

Para falar sobre o assunto, a reportagem do Diário da Manhã entrou em contato com o médico Alessandro Alarcão que é dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) que informou: “O material para preenchimento é caro. O custo médio dos produtos gira em torno de R$ 600 a R$ 800. Todos certificados pela Anvisa. Não pode-se apenas olhar o preço que vai pagar, mas a qualidade do que será aplicado no organismo.”

Quando questionado se existe reversão em problemas ocasionados pelas aplicações de substâncias preenchedoras, Alarcão afirma: “Existem preenchedores que possuem maneiras de reversão, se tratadas a tempo. A maioria das ocorrências tem reversão com o tratamento adequado.”

O dermatologista ainda fala sobre os principais fatores que devem ser levados em consideração, durante a preparação do procedimento. “A avaliação médica, a procedência do produto, a qualidade do produto, o estado de saúde do paciente, a estrutura para o atendimento, profissionais habilitados, tudo isso deve ser levado em consideração pelo profissional e pelo paciente na hora de fazer qualquer procedimento.”

Cirurgia plástica

Lipoaspiração, aumento de mamas, elevação dos seios e o aumento dos glúteos têm sido os principais procedimentos procurados no País, conforme dados oferecidos pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Devido a essa busca pelos padrões de beleza, a reportagem do DM entrou em contato com o cirurgião plástico Fábio Silveira para falar sobre os cuidados necessários para que seja possível evitar problemas no decorrer do procedimento.

Fábio ainda explica a importância de ser atendido por um médico habilitado e que tenha estrutura disponível para eventuais problemas. “Qualquer procedimento que seja, possui risco. O risco é maior se for feito em ambiente inadequado com o profissional inabilitado. Até para tirar uma pinta é necessário análise do paciente. A bioplastia é perigosa e tem que fazer o exame clínico para se executar o procedimento.”

Perguntado sobre como é feita a preparação profissional, o cirurgião plástico explica: “É fundamental o estudo do paciente para conhecer o seu organismo. E desta maneira o profissional se prepara, baseado em informações preliminares, para que em eventuais complicações o médico possa agir de maneira adequada.”

Vítima

No último dia 25, Maria José Medrado de Souza Brandão, 39 anos, faleceu sob a suspeita de embolia pulmonar, em decorrência de aplicação de hidrogel para fins estéticos. A vítima havia feito o primeiro procedimento 15 dias antes do ocorrido. Porém, após a segunda aplicação, a paciente passou mal com falta de ar e dores no peito. Passadas algumas horas, Maria foi levada ao pronto socorro e, posteriormente encaminhada ao Hospital Jardim América, faleceu.

O procedimento, conforme investigações da Polícia Civil, foi feito por Raquel Policeno Rosa, de 27 anos, que se identificou como biomédica. Conforme dados preliminares divulgados pela PC, Raquel não possui habilitação para fazer o procedimento estético e está sendo investigada. Caso seja comprovada a ligação da morte com o procedimento estético, Raquel Policeno poderá responder processo.

"O profissional devidamente qualificado é muito importante. Precisa-se preocupar com a qualidade do serviço e não com o valor. Muitas pessoas investem no barato que sai caro, e muitas vezes acaba custando a vida do paciente” Fábio Silveira, cirurgião plástico

Números de cirurgias
12,9% dos 11,6 milhões de procedimentos foram feitos no Brasil;
Em 2013, foram realizadas cerca de 1,49 milhão de operações estéticas;
Nos EUA aproximadamente 1,45 milhão;

As cirurgias mais frequentes são:
Lipoaspiração – 228 mil
Aumento de mamas – 226 mil
Elevação dos seios – 140 mil
Rinoplastia – 77.224
Aumento dos glúteos – 63.925
Rejuvenescimento vaginal – 13.683
Transplante capilar – 8.319

………………………………………………………….

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação