Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/11/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES DE HOJE

• Hugo 2 – Inauguração ainda indefinida
• Canabidiol – Anvisa já liberou 184 pedidos
• Hidrogel – Vítima pediu por nova aplicação
• Hospitais públicos e filantrópicos vão comprar equipamentos sem impostos
• Santa Casa de São Paulo suspende 25 tipos de exames

 

O POPULAR

Hugo 2
Inauguração ainda indefinida
Governo do Estado chegou a prometer entrega da unidade no dia do aniversário de Goiânia
Janda Nayara

Mesmo diante das reclamações dos profissionais aprovados no processo seletivo do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2), ainda não existe data prevista para a inauguração da unidade, que chegou a ser anunciada pelo governo do Estado para o dia 24 de outubro.
Ontem, funcionários da empresa contratada para a construção do hospital afirmam que a obra, que está em fase de acabamento, atrasou por falta de pagamento do Estado e que agora, pelo mesmo motivo, todos os colaboradores foram avisados de que seriam dispensados a partir de amanhã, sem concluírem o serviço. “Como a empreiteira estava bancando os gastos com o próprio caixa, cortaram as horas extras, os expedientes nos fins de semana e isso reflete no tempo de execução das obras. Com o salário mais baixo, sem os complementos, os funcionários pensaram em paralisar, mas antes das eleições eles chegaram a ter uma conversa de que melhoraria, o que não aconteceu”, afirmou um trabalhador que não quis se identificar.
De acordo com dois funcionário ouvidos pela reportagem, cerca de 250 empregados da construtora, fora os terceirizados, foram dispensados.
A reportagem tentou contato com a Agência Goiana de Transportes e Obras ( Agetop), mas não obteve retorno da presidência, diretoria ou assessoria de imprensa do órgão. O presidente da construtora Porto Belo, Celso de Paula, chegou a afirmar que a demissão era comum ao final das obras, mas como ele estava no trânsito, a reportagem tentou novo contato, sem sucesso.
CRONOGRAMA
No dia 14 de outubro, a Agir, organização social (OS) responsável pela gestão da unidade alegou que o atraso na instalação e nos testes dos equipamentos comprometeu o cronograma de funcionamento da unidade. Em grupo criado no Facebook os convocados desabafam, já que muitos abandonaram o emprego anterior ou dispensaram outros processos seletivos para assumirem o cargo na unidade. “Entregamos todos os documentos, passamos por exames e tínhamos uma data para tomar posse e assinar o contrato, mas quando chegamos tivemos essa péssima notícia”, conta um dos aprovados.
Na rede social, um dos aprovados convocados na primeira lista diz que se mudou para Goiânia, e que agora, mesmo desempregado tem de arcar com os gastos da mudança e aluguel. Procurada, a Agir afirmou que não se pronunciaria mais sobre o caso, já que o hospital ainda não tinha sido entregue para sua gestão.
O secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, garantiu que todos os equipamentos do hospital já chegaram e estão em fase de teste, mas que não definiria uma data para inauguração do hospital. “Nossa parte deve ficar pronta em um mês”, afirmou.
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Canabidiol
Anvisa já liberou 184 pedidos
Brasília – Desde abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já liberou 184 pedidos para importação da pasta com CBD , o canabidiol (derivado da maconha usado em remédios). Das 223 solicitações, 7 foram arquivadas, 18 estão em análise e 14 aguardam cumprimento de exigências feitas pela agência para a autorização – é necessário apresentar prescrição médica, laudo médico, termo de responsabilidade e formulário de solicitação de importação para medicamentos controlados.
O uso medicinal do canabidiol foi discutido ontem em audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. “Nossa grande questão é discutir a eficácia e segurança dos produtos. (…) Não há evidências na literatura que essa substância cause dependência, ao contrário da maconha. Usando termos comuns, não deixa a pessoa ‘doidona’”, afirmou o diretor-presidente substituto da Anvisa, Ivo Bucaresky.
O CBD ganhou destaque no início do ano com pedidos para importação de famílias de crianças com doenças graves, como síndromes raras epiléticas. A diretoria da agência iniciou debate para retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas no País, como forma de facilitar a importação, mas a discussão ainda não foi concluída.
O diretor da Anvisa ponderou, no entanto, que ainda há carência de informações sobre as doses ideais a serem tomadas em cada caso. O CDB já é considerado lícito em países como Canadá, Nova Zelândia e Israel, por exemplo. Especialistas e familiares de usuários da pasta defenderam mudança nas regras atuais.
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Hidrogel
Vítima pediu por nova aplicação
Patrícia Drummond
Mesmo depois das consequências envolvendo o procedimento para o aumento dos glúteos com Raquel Policena Rosa, uma das vítimas que testemunharam contra a jovem voltou a procurá-la, por meio de mensagem pelo WhatsApp, para uma nova intervenção. A conversa – à qual O POPULAR teve acesso– ocorreu nos dias 1º e 7 de novembro, antes de a falsa profissional ser presa, preventivamente, no dia 13.
“A vítima fez isso numa tentativa desesperada de saber qual produto Raquel utilizou nela, para ajudar no tratamento que está fazendo agora. Ela continuou falando com Raquel, se passando por amiga, no sentido de que a própria Raquel se comprometesse”, afirma a delegada Myriam Vidal, titular do 17º Distrito Policial (DP), que investiga a morte da auxiliar de leilões Maria José Brandão, de 39 anos, após ter se submetido a uma aplicação com Raquel Rosa.
Myriam diz que teve conhecimento das mensagens por meio da vítima e que a orientou a não mais procurar Raquel, frisando que as investigações, agora, seguem por conta da polícia. A delegada confirma, contudo, que essa mesma vítima, observando a facilidade e lucratividade do procedimento, teria demonstrado uma “leve intenção” de também realizá-lo – conforme declarou a investigada em seu segundo depoimento, referindo-se à cliente como futura “concorrente na bioplastia”.
Para o advogado de Raquel Rosa, Ricardo Silva Naves, o que os diálogos demonstram é uma intenção clara de induzir sua cliente a retomar a prática do procedimento. “Algumas dessas mulheres não têm nada de vítimas”, destaca. “Já liberamos, inclusive, a quebra de sigilo telefônico da Raquel e esperamos providências nesse sentido.”

Diálogos
Vítima trocou mensagens com Raquel Policena duas vezes
1º DE NOVEMBRO
(entre 8h28 e 8h44)
■ Raquel: Deixa só os 2000 que vc ja me deu
Vc não vai pagar mais nada
■ Vítima: Deposito; se quiser pega bem
■ Raquel: Não quero nada mais desses procedimentos; estou sofrendo demais
■ Vítima: Agora não é hora de rejeitá dinheiro; tem de pagar advogado
Baixando poeira te passo; não aceito mesmo você não querendo; promessa é dívida; eu comprei
7 DE NOVEMBRO
(entre 9h07 e 12h19)
■ Vítima: Sabe o que não entendo; o trem não tem contrato indicação
Ah não amiga por favor; pelo menos o meu e o da ….; Coitada; murchou tudo
Vc é profissional; não tenho segurança em fazer
■ Raquel: Eu não tenho produto; usei tudo aquele dia; teria que ir a São Paulo pra comprar
■ Vítima: Vamos ajudar pelo menos ela; para não ter mais processo na suas costas
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SAÚDE WEB 365
Hospitais públicos e filantrópicos vão comprar equipamentos sem impostos

Abimo comemora lei que prevê isenção de PIS e COFINS para o setor de equipamentos para a saúde nas compras públicas

Foi sancionada na última sexta-feira (14) a Lei 13043/2014, que, entre outros benefícios, prevê a isenção de PIS e COFINS para o setor de equipamentos para a saúde (equipamentos médicos, hospitalares, laboratoriais e odontológicos). O Ministério da Fazenda deverá editar uma norma listando os produtos que farão jus à isenção.

De acordo com comunicado da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) a medida colabora com a melhoria da competitividade da indústria nacional perante os importados. Antes da Lei, somente equipamentos fabricados fora do Brasil tinham essa isenção de impostos nas compras feitas por hospitais públicos e filantrópicos. Mesmo tendo capacidade de suprir mais de 90% das necessidades de equipamentos e materiais de consumo de um hospital geral, a falta de isonomia tributária perante os importados configurava-se, segundo empresas do setor, como um dos mais graves problemas enfrentados.

“Essa é uma grande conquista do setor produtivo brasileiro, que finalmente poderá oferecer os seus produtos com as mesmas vantagens tributárias de que só os produtos importados usufruíam”, disse o presidente da Abimo, Franco Pallamolla, em nota ao mercado.

Efeitos da isenção
A isonomia tributária era um antigo pleito da Associação. Para a Abimo, o setor irá sentir de forma muito rápida os efeitos da isenção, pois as empresas poderão se valer dela a partir da publicação da regulamentação.

O estudo setorial encomendado pela Abimo para a FGV, em 2013, mostra os impactos da desoneração. Foram estimados os efeitos sobre crescimento do PIB, inflação, produção, emprego setoriais e sobre a própria arrecadação. A conclusão é de que a renúncia fiscal é recuperada integralmente em menos de um ano graças aos efeitos positivos sobre a atividade produtiva da economia como um todo.

Retirados o PIS-COFINS e o IPI, quando contemplado, o resultado anual confirma um aumento de 0,3% no PIB e mais 132 mil postos de trabalho em toda a indústria brasileira.

Nos preços, a queda poderá ser de 9,8%, que não deve se transformar exclusivamente em aumento das margens de lucro, mas, também, deve beneficiar os hospitais públicos e filantrópicos e, consequentemente, a população brasileira.

O estímulo à produção na cadeia amplia também o ganho fiscal total, mas não altera de forma relevante os efeitos sobre IPI e PIS-COFINS.
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Santa Casa de São Paulo suspende 25 tipos de exames

Entre as análises contempladas estão coletas de sangue para a verificação de anemia, deficiência de cortisol e nível de colesterol

A crise financeira motivou a Santa Casa de São Paulo interromper a realização de 25 tipos de exames, que não podem ser feitos por falta de material. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Entre as análises contempladas estão coletas de sangue para a verificação de anemia, deficiência de cortisol e nível de colesterol.
De acordo com reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde informou que só se manifestaria depois da conclusão da auditoria que está sendo feita na entidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação