Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/12/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES DE HOJE

• Expectativa de vida aumenta no mundo e mortes por doenças graves caem
• Novo hospital
• Cartas dos Leitores – Saúde pública

O POPULAR
Estudo
Expectativa de vida aumenta no mundo e mortes por doenças graves caem

As pessoas estão vivendo mais em todo o mundo quando comparado há duas décadas, graças, em parte, à queda do número de mortes provocadas por doenças cardiovasculares em países de alta renda e à redução da mortalidade infantil em países de baixa renda.
Estudo publicado nesta quinta-feira (18) pelo periódico The Lancet, feito em 188 países – inclusive no Brasil -, mostra que a expectativa de vida global para ambos os sexos passou de 65,3 anos em 1990 para 71,5 anos em 2013. As mulheres alcançaram resultados ligeiramente melhores que os homens – a expectativa de vida entre elas aumentou 6,6 anos e, entre eles, 5,8 anos. A previsão do documento é que, se as tendências registradas nos últimos 23 anos se mantiverem, até 2030 a expectativa de vida das mulheres será 85,3 anos e a dos homens, 78,1 anos.
O estudo revela ainda que as principais causas de morte variam de país para país mas, em nível global, transtornos relacionados ao uso de drogas e doenças crônicas dos rins respondem por parte considerável do aumento de óbitos prematuros registrado desde 1990. As mortes provocadas por alguns tipos de câncer, como pâncreas e rins, também aumentaram.
Ao mesmo tempo, segundo o relatório, foram identificados grandes avanços na redução da mortalidade decorrente de doenças como sarampo e diarreia, com quedas de 83% e 51%, respectivamente, entre 1990 e 2013.
Ainda de acordo com o levantamento, três condições respondem por quase 32% do total de mortes registradas no ano passado em todo o mundo: doença isquêmica do coração, derrame e doença pulmonar obstrutiva crônica.
A pesquisa identificou também que, mesmo diante de melhorias na longevidade de países de baixa renda, os desafios na saúde enfrentados por nações como a Bolívia, o Nepal e a Nigéria são bem diferentes dos registrados no Japão, na Espanha e nos Estados Unidos. Os desafios de diversos países de renda média, como a China e o Brasil, se aproximam mais dos de países ricos.
A idade média com que as pessoas morrem aumentou de 46,7 em 1990 para 59,3 em 2013. O estudo indica que, devido ao crescimento da população global, entre outros fatores, o número de mortes em ambos os sexos e em todas as faixas etárias combinadas aumentou de 47,5 milhões para 54,9 milhões no mesmo período.
O número de pessoas que morreram em razão de condições como doença do coração aumentou conforme a população foi crescendo, mas caiu entre faixas etárias específicas propensas a essas condições, um sinal, segundo o relatório, de progresso. Os índices de morte por câncer, incluindo câncer de mama, cervical e de cólon, caíram, enquanto o câncer de pâncreas, o de rim e o linfoma de não-Hodgkin registraram aumento de óbitos.
O documento destaca como “tendência encorajadora” o fato de as pessoas viverem mais atualmente, mas ressalta que é preciso garantir políticas públicas capazes de preparar para os desafios da saúde e os custos associados que estão por vir.
Confira as principais causas de morte em todo o mundo (acompanhadas do número de óbitos):
2013
1. Doença isquêmica do coração (8.139.900)
2. Derrame (6.446.900)
3. Doença pulmonar obstrutiva crônica (2.931.200)
4. Pneumonia (2.652.600)
5. Mal de Alzheimer (1.655.100)
6. Câncer de pulmão (1.639.600)
7. Ferimentos em acidentes de trânsito (1.395.800)
8. HIV/aids (1.341.000)
9. Diabetes (1.299.400)
10. Tuberculose (1.290.300)
1990
1. Doença isquêmica do coração (5.737.500)
2. Derrame (4.584.800)
3. Pneumonia (3.420.700)
4. Doenças diarreicas (2.578.700)
5. Doença pulmonar obstrutiva crônica (2.421.300)
6. Tuberculose (1.786.100)
7. Complicações neonatais decorrentes de parto prematuro (1.570.500)
8. Ferimentos em acidentes de trânsito (1.058.400)
9. Câncer de pulmão (1.050.000)
10. Malária (888.100)
As informações são da Agência Brasil.
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Novo hospital
A Versa venceu licitação do Estado, de R$ 15,6 milhões, para concluir em 18 meses o Hospital de Urgências de Águas Lindas, com 137 leitos e 30 UTIs. A obra, que era do município, está parada há dez anos.
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Saúde pública
Em relação à carta de Alexandre Mesquita, publicada na edição de ontem, gostaria de esclarecer que a Secretaria de Estado da Saúde já tomou providências para resolver o atraso no pagamento de repasse aos municípios goianos. A SES e a Secretaria Estadual da Fazenda acordaram fazer, a partir de janeiro de 2015, pagamentos atualizados mensais e parcelar os atrasados. Ainda em 2014 haverá pagamento do Programa Saúde da Família (PSF) e de outras contrapartidas.
Informo ao leitor que os hospitais públicos da rede estadual estão entre os melhores do País. Quatro unidades (HGG, HDT, Hurso e Crer) conquistaram este ano o certificado de excelência da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
O contrato com as Organizações Sociais, inclusive os repasses, são fiscalizados pela SES-GO, Agência Goiana de Regulação, Controladoria Geral do Estado, Procuradoria-geral do Estado, Conselho Estadual de Investimentos, Parcerias e Desestatização, além do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Tribunais de Contas Estadual e da União, Conselho Estadual de Saúde e Assembleia Legislativa. Informações sobre contratos, repasses, produção e monitoramento estão disponíveis tanto no Diário Oficial do Estado de Goiás, quanto no portal: ostransparencia.saude.go.gov.br.
Halim Antonio Girade
Secretário de Estado da Saúde
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação