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DESTAQUES DE HOJE
· Hospitais podem fazer convênio com fundação
· Unimed Franca adquire 3.300 clientes do Santa Casa Saúde
· Impugnações e recursos de ressarcimento ao SUS serão feitos eletronicamente
O POPULAR
Hospitais podem fazer convênio com fundação
O Paço Municipal também teve aprovado pelos vereadores o projeto que permite os hospitais municipais a firmarem convênios com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc). Pelo projeto, a gestão das unidades de saúde continuaria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Funcionários da SMS cobraram a participação do Conselho Municipal de Saúde na discussão da lei. A base do prefeito Paulo Garcia (PT) defendeu que a discussão ocorra quando o convênio for firmado. A intenção é que isso ocorra com a Maternidade Nascer Cidadão, nos mesmos moldes do que ocorre com a Maternidade Dona Iris.
A Câmara de Goiânia aprovou ontem projeto que prevê a terceirização dos hospitais municipais. Será semelhante ao modelo do Estado?
Fernando Machado – Secretário de Saúde: Pelo contrário, em nosso modelo não haverá terceirização da gestão, que permanecerá com o município. O projeto autoriza convênio que permitirá a transferência de recursos para que a fundação da UFG execute projetos de saúde, como já acontece na Maternidade Dona Iris, que tem funcionado muito bem.
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SAÚDE WEB 365
Unimed Franca adquire 3.300 clientes do Santa Casa Saúde
Migração de parte dos conveniados pode levar 90 dias e depende de autorização da ANS
A Unimed adquiriu toda a carteira de 3.300 clientes do Santa Casa Saúde, o plano de saúde privado daSanta Casa de Franca, em processo cujo valor não foi revelado. A migração de parte dos conveniados pode levar 90 dias e depende de autorização da ANS(Agência Nacional de Saúde Suplementar). Outra parcela, composta por cerca de mil funcionários do complexo hospitalar, já será atendida pela Unimed a partir de 1º de janeiro.
As conversas entre as duas empresas começaram perto de quatro meses atrás e, segundo o presidente da Unimed, Otto César Barbosa Júnior, a iniciativa do negócio partiu da direção da Santa Casa.
A justificativa apresentada foi a de que o pouco número de convênios do Santa Casa Saúde encarecia os serviços e não era atrativo tanto financeira quanto administrativamente. “A Santa Casa alegou que não tem foco em planos de saúde, enquanto que para a Unimed é importante porque uma carteira maior permite melhores condições de negociação”, disse Barbosa Júnior. “Planos de saúde pequenos são inviáveis. Com menor volume de atendimento, maiores são os custos administrativos”, disse.
O dirigente da Unimed evitou falar em valores. Limitou-se a dizer a Santa Casa vai receber pela transação, mas que isso não envolve compra de ativos ou coisa semelhante.
Para os clientes atuais do Santa Casa Saúde, os valores após a migração permanecerão os mesmos, sofrendo os reajustes e se equiparando aos praticados pela Unimed apenas na renovação dos contratos.
Na opinião de Otto Barbosa Júnior, os conveniados sairão ganhando porque passarão a contar com a estrutura da Unimed, que hoje, afirmou, conta com 330 médicos. Ele negou que a chegada de mais 3.300 clientes possa saturar o atendimento da Unimed.
Até a autorização da ANS ser emitida, os pacientes atendidos pelo Santa Casa Saúde terão que continuar sendo atendidos pelo mesmo plano. A Unimed fica proibida de absorver esse contingente até então e, segundo o presidente Barbosa Júnior, é “pouco provável” que essa autorização não saia. “Estamos procurando fazer o trabalho da melhor maneira para que não exista nenhum deslize jurídico nesse processo”, disse.
O dirigente da Unimed informou que os planos da operadora são de chegar a 100 mil clientes. Com a negociação feita com a Santa Casa, esse número ultrapassa os 80 mil conveniados em Franca, representando um reforço aproximado de R$ 500 mil mensais no faturamento da empresa.
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Impugnações e recursos de ressarcimento ao SUS serão feitos eletronicamente
A partir de 6 de janeiro de 2015, todos os pedidos de impugnações e recursos dos processos de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) feitos pelas operadoras de planos de saúdeserão protocolados eletronicamente através do sistema PERSUS. Para isso, as operadoras devem acessar o sistema, que já está disponível, e cadastrar usuários no módulo de gestão de contas.
Neste ano, em valores até novembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou que o ressarcimento ao SUS pelas operadoras de planos de saúde podem chegar a R$ 360 milhões este ano. Até o dia 30 de novembro, o montante já estava em R$ 335,74 milhões, valor 82% acima do total arrecadado em 2013, de R$ 183,2 milhões. Somados os resultados de 2013 e 2014, o valor ultrapassa o total de R$ 279,36 milhões arrecadados nos 13 anos anteriores de existência da ANS, responsável por fazer essa cobrança.
Toda vez que um beneficiário de plano de saúde usa a rede pública, a operadora do plano é obrigada a ressarcir o preço do procedimento na tabela do SUS em uma vez e meia. O valor é repassado ao Fundo Nacional de Saúde e usado em ações e programas estratégicos do Ministério da Saúde.
As instruções para efetuar o cadastro estão disponíveis no portal da ANS, no espaço da operadora, onde estão publicados normativos, manual, tutorial e informações gerais sobre do módulo de gestão de contas e o PERSUS. Dúvidas podem ser enviadas ao endereço eletrônico persus@ans.gov.br ou sanadas pelo Disque ANS (0800-701-9656).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação