Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/01/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Fundo Municipal – Hospitais filantrópicos seguem sem parte de repasse
• Saúde – Chikungunya tem primeiro caso contraído em Goiás
• Inhumas terá que indenizar mãe e filha chamadas de psicopatas

 


O POPULAR
Fundo Municipal
Hospitais filantrópicos seguem sem parte de repasse
(E.P.)
Hospitais filantrópicos de Goiânia continuam com repasse do Fundo Municipal de Saúde a receber. Somente para o Araújo Jorge faltam R$1,570 milhão referentes aos 30% do mês de outubro. O prognóstico é que, caso os atrasos continuem, as instituições possam paralisar novos atendimentos.
De acordo com o superintendente corporativo da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), Hernani Vaz Krugher, que gere o Araújo Jorge, na terça feira o Município repassou o referente ao mês de novembro, mas com descontos. “Recebemos o recurso, mas foi descontado o valor de R$1,3 milhão, o equivalente ao que foi repassado na semana passada. Ou seja, os 30% já atrasados de outubro não foram pagos, apenas houve um adiantamento da dívida de novembro”, diz.
Na Santa Casa a situação é parecida. Embora tenha recebido o referente ao mês de novembro, o restante de outubro ainda não foram repassados à instituição. Esses 30% representa, aproximadamente, R$ 800 mil reais. Assim, a Santa Casa já reduziu pela metade o número de procedimentos cirúrgicos por dia. São 25 cirurgias realizadas por dia.
Reportagem de O POPULAR do dia 21 de janeiro mostrou que pelo menos 85% dos atendimentos realizados no Hospital Araújo Jorge são realizados através do SUS. A estimativa é que foram gastos, desde novembro do ano passado, quase R$ 18 milhões, o que acabou por consumir a reserva da instituição e dificulta o pagamento de fornecedores.
Os gestores da Santa Casa também alegou problemas financeiros parecidos. Na ocasião, o superintendente administrativo, Aderrone Vieira, afirmou que a instituição estava trabalhando com o dinheiro recebido dos atendimentos particulares, que representam apenas 1% do total de consultas. Com isso, o pagamento dos fornecedores também estaria comprometido, a folha dos funcionários atrasada e alguns serviços reduzidos.
A Prefeitura diz que os 30% relativos ao mês de outubro, que ainda faltam ser repassados, o pagamento está previsto para ser efetuado na primeira semana de fevereiro. A nota da assessoria de comunicação diz que O Ministério da Saúde atrasou repasses em todo o país na virada do ano e início de janeiro. Assim, a Secretaria Municipal de Saúde fez antecipações (com verba do tesouro municipal) para não deixar hospitais sem receber.
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Saúde
Chikungunya tem primeiro caso contraído em Goiás

A doença foi registrada em uma mulher no município de Rio Quente, na Região Sul do Estado
Eduardo Pinheiro

O primeiro caso de febre chikungunya contraída em Goiás foi confirmado ontem pela Secretaria Estadual de Sáude (SES). A doença foi registrada no município de Rio Quente, a 130 quilômetros de Goiânia, em uma mulher de 56 anos. Por ser uma cidade turística a SES trata o caso com atenção. Além disso, elevou o nível de resposta do plano de contingência, elaborado em junho do ano passado, de 0 para 1 (numa escala de 0 a 3), quando há notificação do casos autóctones no Estado.
Com a doença detectada, os técnicos da SES tiveram de realizar um bloqueio focal, com pulverização de um raio de 150 metros da residência da paciente. Ela está sendo tratada em casa, com tratamento ambulatorial, além de receber remédios para os sintomas da doença. Outros 13 casos suspeitos, em Pirenópolis, Goiânia, Anápolis, Iporá e Rio Quente, são investigados.
A confirmação da doença torna Goiás o quinto Estado com casos autóctones da doença, o que eleva a atenção em torno da doença. O perigo é que, por ser uma região com grande fluxo de pessoas, a doença se torne epidemia. O plano de contingência prevê maior distribuição de material e inseticida para que os municípios façam a prevenção, detectando os focos e matando os mosquitos adultos.
É o terceiro caso da doença em Goiás – os outros dois foram confirmados em pessoas que contraíram a doença em outras localidades. Um deles é uma mulher, de 40 anos, que foi picada pelo Aedes aegypticom o vírus do gênero Alphavirus durante uma viagem à República Dominicana, no início de julho. O outro adquirido também foi uma mulher, de 37 anos, em viagem, desta vez para a Guiana Francesa.
AÇÕES
O secretário estadual de saúde, Leonardo Vilela, afirmou que, embora o caso detectado seja um alerta para as autoridades e população, não é preciso se alarmar. Segundo Vilela, é preciso, antes de tudo, contar com o apoio da população, já que, segundo estudo do Levantamento Rápido do Aedes aegypti(Liraa) mais de 80% dos criadouros do mosquito da dengue se encontram em casa.
Além disso, ressaltou que o fato de ter sido detectado em uma cidade turística é sinal de preocupação. Assim, o Estado deve agir junto aos hotéis e população da região. “Como a gente não tem controle sobre o fluxo de pessoas em Rio Quente, por exemplo, a gente faz um processo de conscientização muito forte para que os hotéis da região, assim com os moradores, realizem trabalho para evitar e eliminar todos os focos de mosquito”, diz.
O secretário reconhece que o baixo índice pluviométrico para o mês de janeiro tenha contribuído para a contenção da doença no Estado. “De certa forma já era esperado o aparecimento de um caso no Estado, dado os números registrados no País. É difícil mensurar, mas o veranico pode ter retardado o surgimento e aparecimento de mais casos”, afirma.
A febre chikungunya é contraída de maneira semelhante à dengue – através da picada de insetos-vetores do gênero Aedes, principalmente pelo Aedes aegypti. A maior diferença é que na febre, o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local. Em alguns casos, os sintomas chegam a durar dois anos. Por isso, o combate ao mosquito é essencial.
INFESTAÇÃO
O índice de infestação do mosquito da dengue foi registrado em 2% no Liraa para o mês de dezembro em Goiás. Quando esse número é mais alto que 1%, já é caracterizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), como perigo iminente à saúde pública.
Ação do Departamento de Controle e Vigilância de Zoonoses, da SMS, realizada em dezembro, encontrou mais de 610 imóveis com focos do mosquito Aedes aegypti nos Setores Sul e Jaó, em Goiânia. Embora em número menor, 222, a maior incidência se deu no Jaó, com índice de 8,29%, devido à quantidade de imóveis vistoriados, 2.666. Já no Setor Sul foram 734 focos em 388 imóveis, de um total de 5.846 vistoriados, índice de 6,63%. O Ministério da Saúde preconiza como 1% o índice aceitável.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Inhumas terá que indenizar mãe e filha chamadas de psicopatas

O município de Inhumas terá de indenizar Marlene Maria Vieira dos Santos e Maria Madalena Vieira Silva, em R$ 5 mil, por danos morais. As duas foram expulsas de consultório no hospital municipal depois de serem chamadas de psicopatas pelo médico.
A decisão é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) que, à unanimidade, seguiu voto do relator, desembargador Fausto Moreira Diniz e manteve sentença do juízo da 2ª Vara Cível de Inhumas.
Marlene buscou aumento do valor da indenização por alegar ser irrisória a quantia arbitrada. Segundo ela, “não será minimamente compensada pela dor moral por que passou” e “o médico não será punido de forma a desencorajar novas condutas iguais a esta”.
Em seu voto, o desembargador julgou que “não pairam dúvidas acerca da ocorrência da conduta ilícita e, consequentemente, do propalado dano moral, decorrente da atitude ofensiva do médico municipal”. Ele ressaltou que o município deixou de recorrer da sentença e, por isso, “implicitamente” aceitou o dever de indenizar.
Quanto à indenização, o magistrado decidiu por mantê-la inalterada. “Após examinar as peculiaridades do caso vertente, considerando a dimensão do dano sofrido, a abrangência e as conseqüências do ato ilícito em tela, atendendo, ainda, ao princípio da razoabilidade, proporcionalidade, bem como considerando a situação econômica da parte apelada, tenho por justa a fixação de verba indenizatória no valor de R$ 5 mil”.
PRONTUÁRIO
Consta dos autos que, ao verificar que sua neta sentia fortes dores de cabeça, Maria Madalena dirigiu-se, juntamente com sua filha, Marlene, e a neta ao hospital municipal. Após a realização de ficha de atendimento, elas foram atendidas pelo médico que, depois de anotar os sintomas da doença, determinou a saída de todos do consultório, incluindo na ficha do prontuário que mãe e avó eram psicopatas, encaminhando a criança à pediatria.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação