Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/01 A 02/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Família será indenizada por exame não coberto
• Médicos paulistas são reprovados em exame
• Coluna Giro – Hospital
• Wassily Chuc – Unidade está sem dinheiro para lanches dos internos
• Saúde – Dengue deixa Cais lotados
• Unimed-BH reformula identidade e elabora guia para Governança Corporativa


O HOJE
Família será indenizada por exame não coberto
O plano de saúde Promed Assistência Médica Ltda. deverá indenizar a família de um segurado que teve um exame de urgência negado. Ele foi atropelado e, para a realização de cirurgia, precisava de um exame de cintilografia miocárdia, não autorizado pelo plano, que alegou que a doença cardiovascular do paciente era preexistente. Assim, a família custeou o procedimento, mas ingressou na Justiça. Por danos morais, os parentes serão indenizados em R$ 6 mil, além de receberam restituição no valor de R$ 1,5 mil, referente ao tratamento pago pelo paciente. A decisão, monocrática, é do juiz substituto em segundo grau Wilson SafatleFaiad, que manteve decisão do juízo da 13ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia. (31/01/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Médicos paulistas são reprovados em exame
Apesar da melhora em relação ao teste de 2013, profissionais acabam reprovados
Dos 2.891 recém-formados em Medicina que fizeram o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em outubro, 2014, 1.589 estudantes, ou seja, 55% do total, foram reprovados. O índice é menor do que o registrado ano passado, quando 59,2% não acertaram 60% das questões e foram reprovados, e maior do que em 2013, que teve índice de 54,2%.
O exame do Cremesp de 2014 apontou também que a reprovação foi maior entre os formados em instituições de ensino privadas (65,1%). Entre os alunos de escolas públicas, o índice foi de 33%.
Com abstenção de apenas 0,9%, o número de participantes foi o maior desde que o exame começou a ser aplicado, há dez anos. Todo estudante que se formou em Medicina e quer se inscrever no conselho paulista precisa fazer o exame para poder tirar o registro do  Conselho Regional de Medicina (CRM) e atuar como médico no estado. Apesar de ser um exame obrigatório, mesmo quem for reprovado também pode obter o registro.
Isso porque, por força de lei, o conselho não pode condicionar o registro médico ao resultado de uma prova. Para tanto, seria preciso uma lei federal, como acontece com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo critérios da Fundação Carlos Chagas (FCC), que aplicou o exame, 33% das questões foram consideradas “fáceis”, 4,6% foram “muito fáceis” e 32,4%, “médias”. As demais questões (29,6% do total) eram “difíceis”. O Cremesp afirma que os recém-formados erraram questões básicas sobre atendimento inicial de vítima de acidente automobilístico, atentado de vítima de ferimento por arma branca, pneumonia, pancreatite aguda e pedra na vesícula. (01/02/15)
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O POPULAR
Coluna Giro – Hospital
A organização social que vai administrar o Credeq de Aparecida (em obras) concluiu ontem o processo de seleção de funcionários para preencher 226 vagas, com salários de R$ 850 a R$ 5,6 mil por mês.
Mas…
A contratação depende da entrega do hospital pela Agetop e da disponibilidade financeira da OS. Das vagas ofertadas, a que teve menor procura foi as de médico, que ganharão até R$ 5,6 mil.
Na conta
O Ministério da Saúde vai depositar na segunda-feira R$ 8 milhões referentes a 30% dos repasses de outubro que faltavam para Prefeitura quitar repasses com prestadores do SUS. (31/01/15)
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Wassily Chuc
Unidade está sem dinheiro para lanches dos internos
Cristiane Lima
A burocracia está impedindo que internos do Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc recebam três das cinco refeições que são oferecidas diariamente. Segundo informação recebida pelo POPULAR, funcionários da unidade têm reunido doações todos os dias para impedir que os pacientes fiquem sem os lanches entre os intervalos de almoço, jantar e sono.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o processo de licitação já foi homologado e que em breve deverá voltar à normalidade. A pasta informa que esse processo é tratado como prioridade , mas não há uma data para que o lanche volte a ser servido aos internos.
Uma fonte ouvida pela reportagem informou que servidores compram com dinheiro próprio lanches como pão, leite e bolachas para serem servidos no café da manhã, lanche da tarde e na ceia. A SMS informou que o almoço e o jantar estão sendo oferecidos normalmente. Mas funcionários da unidade, ouvidos pela reportagem, disseram que os três lanches são fundamentais para o tratamento. “Os medicamentos são fortes e causam muita fome. Ter o lanche é fundamental”, afirmaram. São comprados por dia pelo menos cem pães e bolachas, além de suco e leite.
A unidade possui 36 leitos de internação e eles estão quase sempre todos ocupados. Segundo os funcionários ouvidos pela reportagem, a falta vem ocorrendo desde o fim do mês de novembro. O almoxarifado do local, onde esses produtos são estocados, está fechado. “Temos pago com nosso dinheiro porque eles não podem ficar sem essas refeições. O almoço é servido às 11h30 e o jantar às 17h30. Por isso as refeições intercaladas são importantes. Só duas refeições por dia não são suficientes.”
Além das doações dos funcionários e, às vezes, de familiares dos pacientes, algumas pessoas que sabem da situação fazem doações. A fonte ouvida pela reportagem disse que tem acionado conhecidos pelas redes sociais em busca de ajuda. “Temos feito tudo que está ao nosso alcance para que os lanches sejam servidos. Até hoje não faltou, mas essa é uma obrigação do município”,a firmou. (31/01/15)
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Saúde
Dengue deixa Cais lotados
Número de casos suspeitos da doença tem aumentado, mesmo com a escassez de chuvas
Janda Nayara

Quem procurou atendimento ontem nos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) e Centros Integrados de Assistência Médico Sanitária (Ciams) precisou ter paciência, mesmo com a ampliação do quadro médico das unidades. É que o número de casos suspeitos de dengue tem aumentado e lotado as emergências das unidades de saúde, embora a meteorologia tenha registrado escassez de chuvas.
No Cais do Jardim América, os bancos localizados dentro e fora da unidade eram insuficientes para tamanha fila de espera. Segundo um dos médicos que trabalham na unidade, o intensivista Luciano de Sousa Cançado, cerca de 90% dos pacientes que deram entrada na unidade na última semana apresentaram sintomas da doença. “O atendimento subiu de 140 para 200 a 300 por dia. São três médicos e um fica responsável para atender apenas os retornos de dengue”, conta.
Uma sala também foi separada para a hidratação oral dos pacientes enquanto esperam atendimento. Duas agentes de endemias foram deslocadas do serviço na rua para ajudar na unidade. “Hoje estou até com dó dos médicos. O que está atendendo os casos de dengue não conseguiu nem mesmo almoçar”, contou uma delas.
O confeiteiro Samuel Lopes de Faria, de 28 anos, e o sogro tiveram diagnóstico confirmado na quinta-feira e ontem, retornaram ao Cais do Jardim América para novos exames e hidratação. Eles chegaram por volta das 9 horas e próximo das 16 horas, ainda aguardavam atendimento. “Já fizemos o hemograma, mas precisamos esperar a avaliação do médico para saber se vamos para casa ou se receberemos medicação e hidratação. O pior é que por estar cheio, o local fica sem estrutura para nos receber. A espera fica terrível com todos esses sintomas, dor no corpo, diarreia e febre”, afirmou.
A diarista Valdeir da Silva Barbosa, de 58, foi pelo terceiro dia à unidade. “Hoje (ontem) é que estou me sentindo um pouco melhor, mas no primeiro dia estava com todos os sintomas possíveis, tonteira, dor de cabeça, febre, dor no corpo. É a primeira vez que pego, mas é pior do que o povo conta”, disse a moradora do Setor Sudoeste.
No Cais Chácara do Governador a situação não estava muito diferente, apesar de um pouco mais tranquila. “Vamos implantar uma enfermaria extra no auditório para a hidratação destes pacientes, porque a tendência é aumentar”, disse a diretora técnica da unidade, Joelma Gonçalves da Costa.
De acordo com Joelma, dois novos médicos plantonistas estão auxiliando no atendimento dos pacientes, ficando com os casos de retorno de dengue. Por volta das 16h30 de ontem, ele já tinha atendido cerca de 60 pessoas, fora os 20 que deram entrada com sintomas da doença. De acordo com a enfermeira responsável pela triagem dos pacientes que dão entrada no local, 80% das pessoas são de casos suspeitos.
Em duas semanas, 1.997 casos
Somente nas duas primeiras semanas epidemiológicas de 2015, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contabilizou 1.997 casos suspeitos de dengue, uma incidência de 141,4 casos para 100 mil habitantes, acima do número considerado de alerta. O número é superior ao registrado no início do ano passado, de 1.108 notificações. O Setor Jardim América apresentou o maior número de casos, com 36 notificados, seguido pela Vila Finsocial, com 21 casos.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, o crescimento no número casos não tem dependido do volume de chuvas, já que além da quantidade de mosquitos existe a população susceptível aos vírus. “O índice de infestação predial foi de 1,4, menor que em novembro de 2014, mas quando infectadas por um dos vírus da dengue, a pessoa acaba ficando protegida de forma permanente daquele vírus e de forma temporária dos outros. Este é um ano que preocupa, porque os casos tendem a aumentar e ainda tem a chikungunya”, diz.
De acordo com a diretora, no primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial (Lira) deste ano, a secretaria identificou que a maioria dos criadouros encontrados nas residências independem das chuvas. “São vasos de plantas, piscinas, caixas d’água entre outros”, diz. (31/01/15)
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SAÚDE BUSINESS 365
Unimed-BH reformula identidade e elabora guia para Governança Corporativa

Operadora se esforça para tirar do papel a missão, os valores e a visão, para torná-los realidade a todos os stakeholders

Mudanças não são processos fáceis, ainda mais em grandes organizações, como é o caso da Unimed-BH. A cooperativa, que passou por uma reformulação completa de identidade organizacional em 2013, precisava comunicar a nova missão, crenças e valores. Afinal, de que adianta um novo posicionamento se colaboradores, parceiros e clientes não compactuam com a nova estratégia?

Para resolver o problema, a cooperativa formulou o Guia Unimed-BH de Atitudes, Posturas e Relacionamentos, pensado para orientar o comportamento dos diferentes públicos de interesse. A publicação descreve princípios gerais divididos por públicos específicos: médicos cooperados, colaboradores, clientes e mercado, prestadores de serviços de saúde, fornecedores, Sistema Unimed, imprensa e formadores de opinião, poderes públicos.

Não são dimensões pequenas: a cooperativa tem 1,27 milhão de beneficiários, rede de mais de 370 serviços parceiros, mais a rede própria, 3,8 mil empregos diretos, atividades culturais e socioambientais impactando mais de 450 mil pessoas na comunidade… “Nesse cenário, o guia funciona, sobretudo, como um instrumento de gestão para alinhar e balizar os nossos relacionamentos”, explica o diretor-presidente da cooperativa, Samuel Flam.

O impresso foi distribuído a todos os colaboradores e integrantes do corpo clínico das unidades. Em seguida, um curso eletrônico reforçou os conceitos abordados. No total, foram investidos cerca de R$ 15,6 mil.

“Se antes falávamos em oferecer soluções de saúde, hoje enfatizamos o compromisso com o avanço sustentável do setor, por meio de serviços de qualidade, do conhecimento e da inovação”, pondera Flam, a respeito da busca de uma definição mais abrangente dos negócios da organização, “condizente com a própria evolução da Unimed-BH nos últimos anos”.
Também entram na nova equação a ênfase sobre o cooperativismo, a importância das pessoas, a valorização do trabalho médico e o desenvolvimento social. Para isso, o acróstico S.E.M.P.R.E. (satisfação dos públicos, estímulo à inovação, melhoria contínua, participação, responsabilidade social, ética nos relacionamentos) foi formulado e serve de base para sistematizar os valores da nova identidade organizacional.

A ideia é que o guia torne cada público um “guardião” da cultura da cooperativa, preservando não só a identidade, mas também impulsionando a imagem corporativa. Para Samuel Flam, embora a consolidação da cultura organizacional seja um processo de longo prazo, já é possível sentir seus efeitos.

“Temos alguns indicadores concretos nessa direção”, conta. “Em nossa última pesquisa de clima, perguntamos especificamente sobre a identidade organizacional. Nove em cada dez colaboradores conhecem a missão, a visão e os valores, e essa mesma proporção afirma ter orgulho de trabalhar na Unimed-BH.”

Fundamentado e embasado pela identidade organizacional, o conteúdo é escrito em linguagem simplificada e descreve as rotinas de cada grupo de relacionamento, facilitando a identificação de situações de conflito e dando o caminho para resolvê-las. Além, é claro, de transmitir e garantir a adoção de medidas disciplinares relacionadas a eventuais infrações.

O sucesso do manual deverá ser averiguado através de indicadores oriundos do próprio planejamento estratégico da Unimed-BH, monitorados mensalmente, como quantidade e tipo de infrações recebidas e tratadas, áreas e lideranças envolvidas, tipo de medida disciplinar adotada e natureza da denúncia (se procedente ou não), entre outros.

“O Guia de Atitudes, Posturas e Relacionamentos é, antes de tudo, um instrumento de comunicação e alinhamento interno. Essa é uma diretriz que se desdobra em alguns objetivos do nosso mapa estratégico, orientando o nosso planejamento até 2020”, conta Flam. (30/01/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação