Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Usuários do plano de saúde Santa Genoveva podem migrar para outra operadora sem carência
• Saúde – 84 cidades goianas pedem 265 médicos ao governo federal
• Dengue – 1,5 mil casos em uma semana

 

TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)

Usuários do plano de saúde Santa Genoveva podem migrar para outra operadora sem carência
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/usuarios-do-plano-de-saude-santan-genoveva-podem-migrar-para-outra-operadora-sem-carencia/3945583/

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O POPULAR
Saúde
84 cidades goianas pedem 265 médicos ao governo federal
Janda Nayara

Em uma nova fase do programa Mais Médicos, 84 cidades goianas solicitaram e receberão mais profissionais. Serão 265 médicos a mais em um total que corresponde a 34,1% dos municípios do Estado. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), Goiás já foi beneficiado com 455 médicos desde a primeira ciclo do programa, em setembro de 2013. No Brasil, serão mais de 4 mil novos médicos, totalizando18.247 profissionais na atenção básica.
A expansão da iniciativa priorizou, de acordo com o MS, os municípios com dificuldade de contratar médicos, além de integrar os que já contavam com vagas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). A maioria (66%) das prefeituras atendidas no novo edital está dentro do critério de vulnerabilidade social e econômico.
A região metropolitana de Goiânia concentrará o maior número de profissionais. Entre os municípios do Estado que requisitaram maior número de médicos está Aparecida de Goiânia, com 27 vagas, sendo que 12 destas poderão ser preenchidas por profissionais que já atuam no município através do Provab; Senador Canedor, com 23 vagas, sendo 9 do Provab; e Goiânia, que terá 20 vagas.
ESTREANTE
Rio Verde, no sudoeste goiano, aderiu pela primeira vez ao programa e de acordo com o quadro do MS, 10 novos profissionais atuarão nas unidades de atenção básica do município. De acordo com o coordenador de Postos e Programa de Saúde da Família do local, Leonardo Melo, a adesão não tinha sido feita desde a primeira fase por necessidade de ampliação também das unidades físicas de atendimento. “Trabalhávamos com estruturas mistas, com postos de saúde e PSF em um só local. Assim, o quadro estava completo. No ano passado surgiu o interesse de transformar estas estruturas mistas em exclusivas do PSF, havendo a necessidade de aumentar o número de equipes”, explica.
DESISTÊNCIA
Já Aparecida de Goiânia recebeu desde o primeiro ciclo da iniciativa 48 profissionais, destes, apenas 31 continuam atuando no programa. “Mas a desistência não foi grande, pois cerca de oito profissionais migraram para o Provab e continuaram no município”, explica a coordenadora da Estratégia de Saúde da Família do município, Érika Rocha.
Segundo Érika, o programa tem contribuído para o funcionamento da atenção básica. “Antes, tínhamos um déficit de 50% e conseguimos, por quase um ano, ter 100% das equipes completas ”, acrescenta.
Em Goiânia, os novos médicos irão atender nas regiões noroeste, sudeste e oeste. A diretora do Departamento de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Milene Guedes de Lima, diz que 11 vagas das solicitadas são para substituir os profissionais que irão concluir o Provab. Destas, nove vagas foram disponibilizadas para aqueles médicos que se interessarem em migrar para o outro programa federal. “Desde o início do programa recebemos 70 profissionais e atualmente continuam 49.”
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Dengue
1,5 mil casos em uma semana
Aumento em Goiânia foi de 56% nas quatro primeiras semanas epidemiológicas do ano
Rafael Xavier

O número de notificações de casos de dengue em Goiânia aumentou 56% nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. São 3.430 notificações contra 2.194. Em 2013, ano em que o número de casos bateu todos os recordes na capital, foram 8.486 nesse período. O crescimento de casos mesmo sem as chuvas comuns desta época do ano fizeram com que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deflagrasse a fase 1 do seu plano de contingência para atendimento aos doentes. Entre as medidas, estão a adoção de pulseiras coloridas para identificar e agilizar o atendimento ao paciente com a doença em três unidades de saúde da capital. Porém, o sistema é contestado por quem está em tratamento.
Dentre as unidades que adotaram o esquema especial, o Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Jardim América, foi o pioneiro. Desde o último dia 25, a unidade vem identificando os pacientes com a doença, após a demanda diária subir de 140 para 300 pacientes. “Adotamos este sistema para que todo o paciente que procurar o Cais, seja atendido de forma prioritária e que o tempo de espera dele seja menor”, comentou a coordenadora de urgências e emergências da SMS, Patrícia Antunes.
O sistema foi contestado pelos pacientes que esperavam por atendimento de retorno no Cais. Os primos José Miguel Silva, de 19 anos, e Adriano Souza, de 18, estavam na unidade desde o meio-dia e perto das 19 horas ainda aguardavam o atendimento. Os dois procuram atendimento pela primeira vez na sexta-feira e foram diagnosticados com dengue. Eles receberam a pulseira que, em tese, daria agilizaria o atendimento, mas já estavam há cerca de seis horas na unidade.
O engenheiro mecânico Frederico Silva Celestino, de 28 anos, já acumulava três horas na fila, quando conversou com a reportagem. “A pulseira não resolve nada”, desabafou. “O procedimento é o mesmo de quem procura o Cais pela primeira vez. O tempo de espera é o mesmo”, estimou o engenheiro, que foi atendido pela primeira vez na unidade na segunda-feira.
O motorista Cleidson Nunes, de 26 anos, faz coro com Frederico. “Realmente falaram que a pulseira serviria para ajudar na triagem dos pacientes com dengue, mas quando você chega aqui precisa passar por tudo de novo. Fazer ficha, enfrentar fila. Não está resolvendo muita coisa”, desabafou o paciente, que aguardava atendimento no Cais do Jardim América.
De acordo com a coordenadora da SMS, a orientação é para que os doentes retornem às unidades de saúde, sobretudo pela manhã. No Cais da Vila Nova – outra unidade a adotar o esquema -, os atendimentos prioritários por conta da pulseira ocorrem apenas até às 13 horas. Quem chega no centro depois deste horário, mesmo se tiver a pulseira, tem de passar pelos trâmites regulares.
SORO
Além do sistema de identificação dos pacientes de dengue com pulseiras, para facilitar a triagem, a Secretaria Municipal de Saúde, adotou outros métodos para o atendimento do paciente com a doença. A hidratação oral assistida foi implementada, porém, a falta de uniformização no atendimento vem confundindo os pacientes.
“O que a gente tem mais sofrido com a dengue é o usuário não atender as orientações. Queremos ter a garantia de que o paciente cumpra as determinações, sobretudo para se hidratar”, explicou a a coordenadora de urgências e emergências da SMS, Patrícia Antunes.
No Cais da Vila Nova um bebedor com galão cheio de soro foi improvisado e fica no balcão da unidade para que os pacientes possam servir à vontade, conforme confidenciou uma das atendentes do local. Não há, no entanto, uma determinação de quanto cada doente deve ingerir da solução.
ESTADO
Em todo o Estado, os dados são ainda mais alarmantes. Segundo o relatório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o total de casos da doença notificados em todo o território goiano até o dia 21 de janeiro foi de 6.239 casos. O número representa um incremento de 21,26%, em relação ao mesmo período em 2014, quando 5.145 pessoas foram contaminadas pelo vírus.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação