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DESTAQUES DE HOJE
• Médicos estão em greve há cinco meses em Goiandira
• Convênio não é liberado e hospital pronto há dois anos segue fechado
• Garoto de 2 metros continua com gigantismo mesmo após cirurgia
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Médicos estão em greve há cinco meses em Goiandira
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/medicos-estao-em-greve-ha-cinco-meses-em-goiandira/3952359/ (10/02/15)
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PORTAL G1/GOIÁS
Convênio não é liberado e hospital pronto há dois anos segue fechado
Unidade deveria operar em parceria com a prefeitura de Caldas Novas, GO.
Enquanto isso, pacientes precisam viajar até 100 km para fazer hemodiálise.
Pronto desde 2013, o Hospital dos Rins de Caldas Novas, no sul de Goiás, segue fechado por não ter autorização para funcionar. A unidade foi construída pela iniciativa privada para operar por meio de uma parceria com a prefeitura, mas, segundo a Secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde não autorizou o convênio até o momento.
Com 4 mil metros quadrados de área construída, as cadeiras na recepção do hospital nunca tiveram o plástico retirado. A unidade possui 20 máquinas para hemodiálise. Para que não estraguem, diariamente uma funcionária precisa ligar as máquinas, mas é água e não sangue o que circula pelos equipamentos.
Enquanto isso, cerca de 50 pacientes que necessitam do tratamento chegam a se deslocar mais de 100 quilômetros até Catalão para passar pela hemodiálise. “São três vezes por semana, saímos daqui às 9h e retornamos às 19h, 19h30. É muito cansativa essa viagem, já ficamos quatro horas na máquina [de hemodiálise] e é muito cansativo”, afirma o porteiro Itamar Cruz.
Para a aposentada Eva Maria Pereira, a situação representa um descaso com os pacientes: “É doloroso o tratamento. Essas viagens que nós fazemos, nós não temos carro apropriado para ir, cada dia a gente vai em um carro pior. É um descaso com a população que necessita desse tratamento”, lamenta.
A situação revolta os pacientes, como o aposentado José Mauro Melo. “Todo mundo precisa desse tratamento aqui em Caldas. Ninguém estava fazendo por esporte, por lazer. É para viver, para sobreviver, porque sem esse tratamento a gente morre."
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que o processo referente à habilitação do serviço está sendo analisado, mas não informou se há uma data prevista para que o convênio seja assinado.
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Garoto de 2 metros continua com gigantismo mesmo após cirurgia
Para a mãe, menino de 11 anos continua crescendo: 'Ele já bate no teto'.
Médica diz que criança passa por novos exames, pois doença segue ativa.
Cerca de quatro meses após ser operado, o garoto Sérgio Gabriel Ribeiro Gomes, que sofre de gigantismo, continua com a doença ativa, segundo a médica Luciana Naves, que acompanha o caso. O menino tem 11 anos e mede 2 metros de altura. Ele retirou grande parte do tumor no cérebro, que produzia o hormônio do crescimento em excesso, mas corre o risco de continuar crescendo.
A mãe do garoto, a pensionista Ricardene Ribeiro, que mora em Novo Gama, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal, diz que a operação melhorou a saúde do filho. No entanto, para ela, o filho não parou de crescer. "Ele já está batendo no teto", disse.
Atualmente, Sérgio Gabriel está passando por novos exames e consultas para saber como está a recuperação após a cirurgia. O relatório de que a doença ainda está ativa assusta a mãe. "Ele continua crescendo e ainda não consegue enxergar do olho esquerdo devido a uma diabetes que teve depois da cirurgia. Então, estou muito preocupada com a saúde dele”, disse ao G1.
Para a médica, ainda são necessários novos exames para determinar a atual condição do garoto. Uma nova consulta está marcada para o fim de fevereiro, quando será avaliada a necessidade de novas internações.
Embora a doença do filho ainda esteja ativa, a mãe disse que já é possível notar algumas mudanças após a operação. “Ele melhorou muito. Não come como antes, que comia exageradamente. Está mais calado, porque ele tinha um comportamento agitado, hiperativo”, contou. A previsão é de que o garoto passe por nova consulta no fim deste mês.
A pensionista conta que passa por dificuldades diante dos problemas de saúde do filho. “Como ele continua crescendo, tem que tomar remédio, que é caro. Eu não tenho como comprar e continuar pagando aluguel”, disse.
Atualmente, ela conta com a solidariedade de vizinhos e pessoas que se sensibilizaram com a história de Sérgio Gabriel e fazem doações de roupas, sapatos, alimentos até mesmo uma cama maior para o garoto.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação