ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Famílias sofrem a espera de atendimento médico para parentes em Goiânia
• Ginecologia lidera lista de erro médico
• WhatsApp no trabalho
• Iquego espera reverter déficit e sair da UTI ainda este ano
• Goiânia vai mudar tipo de veneno
• Grávidas cada vez mais jovens
• Hospital de Goiânia é condenado por demora em disponibilizar UTI para menor
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Famílias sofrem a espera de atendimento médico para parentes em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/familias-sofrem-a-espera-de-atendimento-medico-para-parentes-em-goiania/4053042/
(21/03/15)
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O POPULAR
Ginecologia lidera lista de erro médico
São Paulo – A ginecologia e obstetrícia é a especialidade com o maior número de punições por erros médicos, de acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) obtidos pelo Estado. Entre 2010 e 2014, o órgão referendou punição a 160 profissionais da especialidade.
O número de médicos punidos no País, no entanto, é ainda maior se considerados os dados dos conselhos regionais. Os julgamentos são sempre feitos pelos órgãos locais, mas, naqueles em que uma das partes entra com recurso, a penalidade precisa ser referendada pelo CFM. O mesmo procedimento é obrigatório nos casos em que a pena aplicada é a cassação.
No ranking das especialidades com mais punições por erros médicos aparecem, em seguida, a clínica médica, com 91 penalidades no período analisado, cirurgia plástica, com 63 profissionais punidos, pediatria (60) e cirurgia geral (41).
Para o corregedor do CFM, José Fernando Vinagre, o alto número de problemas na especialidade de ginecologia e obstetrícia se deve sobretudo a problemas em partos. “São erros que provocaram algum dano ao bebê ou à mãe”, afirma.
No julgamento dos conselhos de medicina, cinco penas são possíveis. A cassação é a mais extrema. Já se o dano provocado pelo médico não for considerado tão grave, ele pode receber desde uma advertência confidencial até a suspensão temporária de seu registro. (22/03/15)
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WhatsApp no trabalho
No último mês, o TRT de Santa Catarina proferiu decisão condenando a empresa World Tennis a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a uma ex-empregada, que sofrera assédio moral no trabalho, mas ocorrido no ambiente virtual, em um grupo no WhatsApp criado pelo gerente da loja onde a autora da ação trabalhava. O grupo era composto pelo gerente e todos os empregados da loja. Mas ficou comprovado, no processo, que através das comunicações nesse grupo virtual o gerente apelidava a trabalhadora de gorda, feia e bigoduda. Além disso, a “brincadeira” do gerente era uma prática contínua, e a repetição dessas condutas levou a trabalhadora a abandonar o emprego e propor uma ação trabalhista. Ela requereu que a Justiça do Trabalho declarasse a rescisão indireta do contrato de trabalho pela falta grave do empregador, e a empresa foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais.
No ano passado, o TRT do Distrito Federal julgou outro caso com tema parecido: uma ex-gerente de uma loja de celulares foi dispensada por justa causa porque a empresa descobriu que ela havia criado um grupo no WhatsApp para se comunicar com seus subordinados. A empregadora a acusava de ser a responsável por atribuir apelidos pejorativos a outra empregada e ao Diretor Executivo da empresa. Neste caso, no entanto, a autora conseguiu provar que jamais criticou nenhum membro da empresa no grupo do WhatsApp. Assim, a empresa foi condenada a reverter à dispensa por justa causa para a modalidade sem justa causa e pagar as verbas rescisórias.
Os dois casos servem de alerta empregados e empregadores. O mau uso dos celulares e aplicativos pode gerar prejuízos imensos. O aplicativo WhatsApp caiu nas graças dos brasileiros (já é utilizado por mais de 50 milhões de pessoas no Brasil) e deixou de ser apenas mais um aplicativo de mensagens instantâneas para se tornar uma importante ferramenta de trabalho em algumas áreas. Mas para utilizá-lo como ferramenta de trabalho, são necessárias algumas cautelas.
O primeiro passo é a regulamentação do uso do celular no trabalho, através da previsão em contrato e instrumentos como regimentos internos ou manuais. O segundo, é o bom senso do empregado, para não perder a produtividade pelo uso do celular. O terceiro passo deve vir do empregador: ter o controle de todas as ferramentas disponibilizadas aos empregados e fiscalizar a atuação destes, evitando um mau uso da ferramenta e os problemas subsequentes, como processos judiciais. A evolução tecnológica é muito rápida e temos de nos adequar para o uso dessas novas ferramentas da melhor forma.
Thiago Jácomo é advogado e jornalista, mestre em Comunicação e Jornalismo, pós-Graduado em Direito da Comunicação Social, ambos pela Universidade de Coimbra (Portugal), pós-graduando em Direito do Trabalho pelo IPOG, e sócio do Escritório Fátima Jácomo Sociedade de Advogados (22/03/15)
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Iquego espera reverter déficit e sair da UTI ainda este ano
Karina Ribeiro
Após um período de dez anos com as contas no vermelho, a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) vislumbra a possibilidade de receber alta hospitalar este ano, zerando o déficit financeiro (veja quadro). Com prejuízo de R$ 13 milhões em 2013, o balanço estimado para 2014 ainda é de déficit, mas de R$ 5 milhões. A guinada no quadro está estimada para este ano com a contratação de parcerias público-privadas, ampliando o portfólio de 11 para 30 medicamentos.
Na lista dos itens que farão parte do mix de produtos comercializados pela Iquego a partir deste ano estão medicamentos essenciais, de alto custo, adesivos de nicotina e aparelhos glicosímetros. Este último, o contrato de parceria público-privada foi assinado no último dia 16 com a empresa chinesa HMD Biomedical.
A parceria será de cinco anos e o contrato visa a transferência de tecnologia. “Daqui a dois anos a própria Iquego estará fabricando o equipamento, a primeira do País”, diz a presidente da empresa, Andrea Vecci. O volume de comercialização deste equipamento para 2015 está estimado em R$ 200 milhões.
Editais
Os editais dos processos de licitação para parceria público-privada para medicamentos essenciais e para o adesivo de nicotina serão lançados no próximo dia 30. O modo de operação dessas licitações será semelhante ao do primeiro contrato. Em relação aos medicamentos de alto custo, o edital será lançado um pouco mais adiante. “É para atender tanto os pedidos de judicialização ou do Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa. São medicamentos para transplantados e câncer, por exemplo. São remédios caros e que o Estado tem de atender. Fabricado por aqui pode ficar até 40% mais barato.”
A capacidade produtiva anual da indústria é de 2 bilhões de comprimidos, mas, no ano passado, produziu apenas 600 milhões de unidades, ou seja, 30% da capacidade máxima. Com a transferência de tecnologia, a ociosidade deve diminuir e atingir 50% da capacidade produtiva. Para tanto, será readequada uma área para a produção do glicosímetro e a área de produção de medicamentos líquidos, que estava interditada, foi liberada. “Tinha cinco anos que a empresa estava sem o Certificado de Boa Prática, o que inviabilizaria a renovação do contrato com o governo federal, mas conseguimos este ano”, diz.
Comércio
Em 2013, a Iquego comercializou R$ 22 milhões para o Ministério da Saúde e apenas R$ 1 milhão para prefeituras. Mesmo com R$ 23 milhões de faturamento, o déficit ficou em R$ 13 milhões. Este ano, as vendas elevaram em R$ 25 milhões para o governo federal e R$ 2,5 milhões para as prefeituras, derrubando o déficit para R$ 5 milhões. Embora admita que o volume de medicamentos comercializados para as prefeituras seja baixo, diz Andrea Vecci, que luta para desmistificar o conceito de que a indústria vende caro e atrasa pagamentos.
Em outra frente, realizou uma seleção entre os funcionários da Iquego a fim de implementar uma estrutura de vendas na empresa, antes inexistente. “Visitamos prefeituras em diversas regiões do País, abrimos frente a grandes hospitais públicos de São Paulo. Além disso, implementamos planos de cargos e salários.” (21/03/15)
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Goiânia vai mudar tipo de veneno
Em meio a uma epidemia de dengue em Goiânia, o Ministério da Saúde solicita que o município utilize o inseticida Malathion para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Outra exigência é que os agentes de saúde da capital voltem a utilizar o fumacê com o veneno também nas bombas costais motorizadas para o combate ao vetor.
Mas, para isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve adquirir equipamentos de proteção individual (EPIs) mais recomendados e obrigatórios para os funcionários, justamente pelo contato e exposição permanente com o produto.
O diretor do Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses da SMS, Bruno Sérgio Alves Silva, diz que os aparelhos devem chegar no próximo mês. “Serão adquiridos macacões hidrorrepelentes e máscaras contra vapores orgânicos e gases tóxicos. Fizemos o pedido por meio de um processo licitatório, que já está em andamento, e a mudança deve ser feita de forma gradual.” Com a chegada do aparelho, os servidores receberão treinamento.
Antigamente, o produto utilizado era um piretróide e o fumacê era realizado apenas por meio de veículos. A mudança, no entanto, não afetou o serviço móvel, que ainda continua. São, ao todo, 39 agentes especializados em pulverização em Goiânia, segundo informações do diretor do Departamento de Vigilância da SMS.
Para o coordenador de vigilância e controle ambiental de vetores da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Marcello Rosa, a maioria dos municípios tem poucos agentes envolvidos no combate à doença. “Os municípios goianos tem um déficit de agentes de combate às endemias, logo é possível que em várias áreas esse trabalho de eliminação de criadouros esteja aquém do necessário, e mesmo que haja presença de fumacê, ainda sim é possível ter alta incidência de dengue.” (21/03/15)
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Grávidas cada vez mais jovens
Janda Nayara
O corpo magro, a baixa estatura e o sorriso tímido de menina contrastam com a barriga de 5 meses de gravidez de J.S.N., de 15 anos. A garota faz parte do crescente número de adolescentes grávidas que fazem pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia. Segundo dados do Sisprenatal, sistema do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento do Ministério da Saúde (MS), o número de grávidas entre 15 e 19 anos que fizeram pré-natal na rede pública de saúde da capital goiana cresceu 130%, passando de 1.036 para 2.336. Já o de grávidas entre 10 e 14 anos de idade pulou de 3 para 54 em dois anos. Em 2015, já foram registrados 293 casos de adolescentes e 8 de crianças grávidas que procuraram o pré-natal.
Os números de crianças e adolescentes grávidas que procuram o pré-natal indica uma maior conscientização quando comparado com o número de grávidas que dão à luz. Em Goiânia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número gira em torno de 90 partos por ano entre mães com 10 a 14 anos de idade e 2,8 mil entre 15 e 19 anos. Estas duas faixas etárias responderam, em 2013, por 12,5% dos casos de gravidez na capital.
Segundo especialistas, até o século passado, a gravidez na adolescência era considerada natural, ocorrendo na maioria das vezes, após o casamento, já que no passado, as mulheres se casavam precocemente, com idades entre 13 e 14 anos e, após a menarca, a ocorrência de uma gestação era um resultado esperada, pois a função feminina era, basicamente, a procriação.
O grande número de partos realizados em adolescentes na Maternidade Nascer Cidadão, localizada na região Noroeste de Goiânia, instigou o coordenador técnico-médico da unidade, o ginecologista e obstetra Jony Rodrigues Barbosa, a realizar sua dissertação de mestrado sobre o perfil epidemiológico dessas jovens.
Em 2012, os partos entre meninas de 10 a 19 na unidade corresponderam a 24% do total. “Na rotina profissional, observei o quanto uma gravidez causa mudanças na vida de uma mulher, causando novas emoções, sensações, obrigações e sentimentos, além das inúmeras preocupações causadas por um filho desde o seu nascimento e que não diminuem com o seu crescimento. Neste contexto, tendemos a acreditar que sabedoras das mudanças causadas no rumo de suas vidas, o ato de engravidar deveria ser extremamente planejado por uma mulher juntamente ou não com seu parceiro”, reflete.
Implicações
Para o médico, a gravidez na adolescência causa sérias implicações, por ser um período de transformações que acaba atingindo os projetos sociais como um todo, adiando a possibilidade de desenvolvimento, exigindo um maior comprometimento das ações, colocando fim à liberdade e ao tempo que deveria ser dedicado a uma melhor preparação para o futuro, com um grande impacto familiar inicialmente, mas com o passar do tempo, apresenta efeitos progressivamente positivos, ocasionando uma aceitação mais tranquila, com boas expectativas com relação ao nascimento da criança.
Durante sua pesquisa, Barbosa observou que 29% das adolescentes que pariram na Maternidade Nascer Cidadão eram menores de 16 anos. “A maioria tem baixo nível de escolaridade, e depende de programas sociais do governo. Isso evidencia que a gravidez precoce está ligada a baixa renda. Na classe média, o índice é considerado alto, mas não chega a ser tão grande”.
De acordo com o médico, a falta de informação não é mais a maior causa da gravidez na adolescência. “De 170 garotas entrevistadas, apenas uma revelou não conhecer os métodos contraceptivos. Porém, 70% delas não usavam regularmente e mais de 80% não usavam nenhum”, destaca. (21/03/15)
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O HOJE
Hospital de Goiânia é condenado por demora em disponibilizar UTI para menor
O Hospital e Maternidade Santa Bárbara foi condenado a pagar R$ 15 mil por danos morais a uma criança que esperou por quatro dias na enfermaria por uma vaga na unidade de tratamento intensivo (UTI). A decisão é da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Inicialmente, o menor deu entrada em Cais no Setor Chácara do Governador e, devido ao agravamento do quadro de pneumonia, foi requisitada transferência ao hospital particular conveniado. Ambulância foi requisitada e o pedido, atendido. No entanto, para o relator do processo, o juiz Sebastião Luiz Fleury, o Hospital Santa Bárbara demorou a liberar a UTI para o menor. “Ao receber o enfermo, cuja situação de urgência e gravidade já havia sido constatada anteriormente, pressupõe-se que o hospital tinha plenas condições de atendê-lo à altura que o caso requeria. No entanto, não foi o que aconteceu, pois a criança foi mantida em enfermaria durante um longo lapso temporal no aguardo de uma vaga, conforme supramencionado”, explicou o magistrado. (21/03/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação