ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Encontro discute alternativa para a superlotação do HMI, em Goiânia
• Pais reclamam da falta de pediatras em Cais de Goiânia
• Nota de Desagravo à Dra. Claudina Ramos Caiado
• Homem é agredido por guardas civis em Cais
• Retirada de ovários não garante fim de pesadelo do câncer
• “Cais também estão sobrecarregados”
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Encontro discute alternativa para a superlotação do HMI, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/encontro-discute-alternativa-para-a-superlotacao-do-hmi-em-goiania/4059227/
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Pais reclamam da falta de pediatras em Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pais-reclamam-da-falta-de-pediatras-em-cais-de-goiania/4058208/
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O POPULAR
Nota de Desagravo à Dra. Claudina Ramos Caiado
As entidades que integram o Cemeg (Comitê das Entidades Médicas de Goiás) manifestam total apoio à médica ortopedista e traumatologista Claudina Ramos Caiado (CRM/GO 10.327), que, durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Goiânia, no dia 19 de março, teve coibido o seu legítimo e democrático direito de manifestação contra o Governo Federal.
Mesmo sem infringir nenhuma lei ou norma e agindo de forma ordeira e pacífica, acompanhada de sua filha de 6 anos de idade, a médica foi impedida de se manifestar por policiais militares, que trabalhavam no local.
O Cemeg condena esse gesto arbitrário, autoritário e antidemocrático. O respeito às diferenças de opiniões e a garantia de protestos pacíficos fazem parte da democracia e não podemos permitir que esse direito conquistado pela sociedade seja violado.
Academia Goiana de Medicina
Associação Médica de Goiás
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás
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Homem é agredido por guardas civis em Cais
Um homem aparentando ter idade entre 50 e 60 anos, bastante alterado, foi imobilizado por três homens da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da capital e levado para uma sala de uma unidade de saúde. A cena faz parte de um vídeo gravado por um celular de Renata Ferreira, que estava no Cais do Setor Jardim Itaipu, em Goiânia, por volta das 14 horas de ontem. Segundo ela, o homem teria apanhado dos guardas na sala e teve um dente quebrado.
Renata estava no local com a irmã e a sobrinha de 1 ano, com suspeita de dengue, quando tudo ocorreu. “O homem estava irritado pela demora no atendimento. Tinha muita gente e um funcionário disse que tinha três clínicos-gerais e um pediatra, mas ninguém estava sendo chamado”, disse. “Em nenhum momento o senhor agrediu ninguém.”
Segundo outras testemunhas, os três guardas que faziam a segurança do Cais foram ver o que estava ocorrendo na recepção e um pediu para o homem deixar o local. “Ele se alterou e um guarda deu uma ‘gravata’ no senhor e o jogou no chão”, relata Luciana Lopes, outra testemunha. Após isso, ele foi levado para uma sala e teria apanhado.
A GCM informou, por meio de nota, que o paciente “foi contido devido sua agressividade”. “Como procedimento padrão, a pessoa em estado alterado é levado para outra sala, com o objetivo de resguardar a integridade física das pessoas que ali se encontram”.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Retirada de ovários não garante fim de pesadelo do câncer
Cirurgia divulgada, ontem, por Angelina Jolie é polêmica. E muitas vezes necessária
A saúde da mulher importa inúmeras características que a diferencia do homem. A começar da preocupação institucional. Não é à toa, por exemplo, que existam inúmeras campanhas para tratamento da saúde feminina. E especializações cada vez mais concentradas em ações destinadas a este público.
Os riscos também são maiores. E igualmente as decisões de coragem diante dos desafios de saúde. Que o diga a atriz e cineasta Angelina Jolie. Depois de realizar a mastectomia dos seios, há dois anos, ela retirou agora os ovários e trompas de falópio.
A atitude de Jolie coloca em debate duas correntes: os médicos que defendem a ação com ardor e aqueles que apresentam ressalvas. Das duas, uma: quase sempre existem perdas. A atriz símbolo sexual de Hollywood é hoje uma mulher mutilada.
O caso de Angelina Jolie a aproxima do drama de qualquer mulher. Estudo realizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) estima que pelo menos uma mulher ao dia receba a notícia de que que carrega o gene BRCA1 com mutações – que provoca a doença fatal.
A salpingo-ooforectomia bilateral laparoscópica, intervenção que a atriz realizou e divulgou ontem, acelera o processo de menopausa e provoca evidentemente a esterilidade da mulher.
As chamadas cirurgias preventivas visam arrancar o mal pela raiz. O caso de Jolie é clássico: existe um histórico na família de luta contra a doença. Mãe, avó e tia morreram com a variação do tumor provocada pelo BRCA1.
Conforme pesquisas na área médica, a mutação no gene BRCA1 representa um risco de 87% para o desenvolvimento do câncer de mama e 50% para o câncer de ovário.
Em artigo, o médico Ruffo Freitas Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia e também médico na Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que uma pesquisa da UFG constatou que 22% dos casos de câncer de mama no Brasil ocorrem com mulheres entre 40 e 49 anos.
Atitude drástica
A luta contra a doença obriga, assim, a tomada de atitudes no auge da vida sexual e profissional. O dilema de Jolie, logo, é o dilema de grande parte das mulheres. Aos 39 anos, ela está praticamente na idade de risco apontada pela pesquisa divulgada por Ruffo Freitas Júnior como.
Marcelo A. Calil, diretor-médico do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), reconhece a gravidade da presença do BRCA1. Mas apresenta questionamentos: primeiro, mesmo com a retirada dos ovários a paciente pode desenvolver a doença.
Calil explica que uma mulher na situação de Jolie terá que realiza reposição homronal para que não venha a ter problemas cardíacos e osteoporose. É possível ainda que ocorra uma alteração da pele da atriz.
O caso do câncer de ovário, agora evitado por Jolie ao menos na teoria, tem uma grande incidência. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de apenas no ano passado o País tenha registrado 5.680 novos casos.
Jesus Paula Carvalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é mais incisivo na necessidade da atriz – e de mulheres em sua situação – realizarem a cirurgia. “Trata-se de doença fatal. O fato é que o câncer de ovário é ainda mais grave. Já o de mama é curável. O de ovários não”, explica o médico que ressalta o caráter grave da cirurgia, mas necessário em casos mais drásticos de históricos familiares com presença da mutação.
O dilema de Angelina Jolie
A atriz já havia feito a mastectomia preventiva, quando retirou os seios, para evitar que tenha o câncer de mama
Angelina Jolie é portadora do gene BRAC1. Ela optou por retirar as trompas de falópio e os ovários, mas manteve o útero
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O HOJE
“Cais também estão sobrecarregados”
Direção do Materno atribui superlotação à falta de atendimento na rede básica. Município, por sua vez, alega que também sobrecarrega com atendimento a epidemia de dengue
“Os cais também estão sofrendo com superlotação”. Afirmou ontem o diretor de atenção à saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Sandro Rodrigues, ao rebater alegação da diretoria do Hospital Materno Infantil (HMI), Rita Leal, e do próprio secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, de que a unidade hospitalar tem sofrido com superlotação por falta de atendimento na rede básica do município.
Segundo ele, a epidemia de dengue e a cultura das pessoas em procurar apenas o serviço de emergência têm travado o atendimento no Cais. “As pessoas sempre procuram primeiramente atendimento de urgência”, disse Sandro.
Apesar de admitir problemas de atendimento na rede básica, o diretor de atenção à Saúde da (SMS) diz que não existe problema em relação à pediatria para atender a população, pois, segundo ele, a rede municipal de Goiânia conta hoje com 168 médicos pediatras; destes, 98 profissionais atuam em unidades de urgência e emergência, que são Cais e Ciams. “As unidades também fazem o seu trabalho, atendendo primeiro conforme o plantão ambulatorial para, a partir disso, resolver o problema ou encaminhar para uma unidade de referência”, complementa.
Superlotação
Em coletiva realizada ontem, o secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, disse que o HMI é um hospital preparado para atender pacientes com emergência, urgência e casos de alta complexidade. “O excesso de pacientes que poderiam ser atendidos em unidades básicas de saúde compromete o atendimento. Isso é inaceitável, pois o HMI faz o dobro de atendimentos que fazia a dois anos, chegando a seis mil atendimentos.”
Nas últimas semanas, o HMI vem sofrendo com superlotação em seus leitos devido à alta procura de atendimentos que poderiam ser encaminhados a rede básica do município. De acordo com secretário estadual de saúde, 69% dos casos que chegam ao Materno estão fora do perfil da unidade e podem ser resolvidos pelos nos Cais e outras unidades de saúde de baixa complexidade.
Também durante a coletiva de Leonardo Vilela, a diretora do HMI, Rita Leal, lamentou o que ela chamou “inversão da pirâmide assistencial” e cobrou medidas urgentes. Ela e o secretário entregaram ao Ministério Público do Estado (MPE) estudo que mostra que a unidade está recebendo um grande número de pacientes que deveriam estar sendo tratados nos Cais e postos de saúde de Goiânia e dos municípios da região metropolitana.
Promotor defende ampliação da pediatria
Ainda ontem pela manhã, no HMI, as autoridades de saúde do estado e do município se reuniram com o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Saúde do Ministério Público (MP), o promotor de Justiça Érico de Pina.
Ele disse na ocasião que a região metropolitana da capital precisa criar mais pontos de atendimento pediátrico para desafogar o Hospital Materno Infantil (HMI) e também Cais, Ciams e hospitais de Goiânia. “A situação é complexa e não há um responsável. Temos que analisar todo fluxo de todo o Estado, por exemplo, Anápolis ainda está sem UTI pediátrica, a região de Catalão não tem UTI Neonatal. E essas e outras demandas da grande Goiânia desembocam nos Cais da capital e no HMI”, declarou o promotor. Para conseguir uma solução para o problema, foi definida uma nova reunião na próxima quinta-feira, dia 26, na sede do Ministério Público.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação