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DESTAQUES
• Repasses para OSs crescem 38%
• Moradora de Catalão morre após cirurgia de lipo
• Goiânia já registra 26 mil casos
• Itumbiara pode ter curso de Medicina
• “Forasteiros” saturam Goiânia
• Os 95 anos de Luís Rassi
• Moradores de Jussara denunciam más condições do Hospital Municipal
O POPULAR
Repasses para OSs crescem 38%
Caio Henrique Salgado
Os repasses financeiros feitos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) às organizações sociais (OSs) contratadas para gerir os hospitais do Estado aumentaram mais do que o número de procedimentos realizados entre 2013 e 2014. Análise das sete unidades cujos dados referentes aos últimos dois anos estão disponíveis mostra que o volume de recursos encaminhados às entidades cresceu em média 38%. Enquanto isso, internações, atendimentos e cirurgias cresceram, respectivamente e em média, 23%, 5% e 3%.
Apesar de atualmente a SES ter 16 contratos de gestão com OSs, foram considerados apenas aqueles que têm dados disponibilizados no portal de transparência da pasta desde 2013. As informações referentes a 2014 foram repassadas, a pedido da reportagem, pela própria secretaria.
Considerando todo o montante repassado às organizações sociais neste período, o maior aumento foi referente ao Hospital Materno Infantil (HMI), gerido pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH). Os repasses subiram de R$ 25,9 milhões em 2013 para R$ 55,7 milhões no ano seguinte.
O aumento de 115% resultou de dois dos três aditivos feitos ao contrato inicial, firmado em 2012. Todos disponibilizados no site da SES. Enquanto um deles destinou R$ 1,4 milhão para a ampliação da unidade, o outro elevou os repasses mensais, que eram de R$ 4,2 milhões, em R$ 2,2 milhões. Este último aditivo também autorizou o repasse de R$ 5,2 milhões para instalações elétricas, compra de equipamentos, além de outras adequações.
Depois do HMI, os outros dois contratos de gestão que mais tiveram aumento no volume de recursos foram o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). As duas unidades são administradas pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir) e pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir), respectivamente.
No caso do Crer, os repasses mensais foram de R$ 3,7 milhões para R$ 5 milhões. Já os valores encaminhados para o Hugo subiram de R$ 7,8 milhões para R$ 10,2 milhões. As OSs que administram os dois hospitais também receberam recursos para reformas e adequações.
O contrato firmado com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), que administra o Hospital Geral de Goiânia (HGG), também recebeu aditivos que elevaram os valores repassados em 38% entre 2013 e 2014. O volume de procedimentos caiu no mesmo período.
Após a publicação do aditivo com aumento nos repasses para o Idtech, o secretário de Saúde do Estado, Leonardo Vilela, suspendeu por tempo indeterminado todos os reajustes de 2015. Sendo assim, os contratos poderão ser renovados apenas se não houver aumento de custos.
Conforme informações disponibilizadas pela SES na internet, os próximos contratos devem ser renovados em junho. O do HMI vencerá no dia 27, já o fechado com o Instituto Sócrates Guanaes (ISG) para a gestão do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), vence no dia 28. (05/04/15)
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Moradora de Catalão morre após cirurgia de lipo
Uma mulher de 45 anos morreu após complicações em uma cirurgia de lipoaspiração. O corpo de Ilza Maria Pereira dos Santos foi enterrado na quinta-feira (2), em Catalão.
O procedimento foi realizado na última quarta-feira (01). Após as complicações, a mulher foi transferida a dois hospitais e chegou a ficar na UTI. Ela não resistiu e morreu no hospital da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ela teve uma embolia gordurosa, que afetou os pulmões e consequentemente a respiração.
O profissional faz cirurgias estéticas em vários hospitais de Catalão e, segundo o médico, apesar da paciente também ser moradora da cidade, por opção dela, a operação aconteceu no último dia 18 de março em um hospital de Uberlândia, Minas Gerais.
Segundo os assessores jurídicos do médico que realizou o procedimento, a mulher sofreu uma embolia gordurosa, quando parte da gordura se solta durante a cirurgia e se movimenta pelo corpo até chegar a órgãos vitais. No caso, a embolia atingiu o pulmão da vítima.
Ainda de acordo com os assessores, a complicação é rara, mas pode acontecer e faz parte dos riscos cirúrgicos. (03/04/15)
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Goiânia já registra 26 mil casos
A cada hora que passa, em média, 13 pessoas contraem dengue em Goiânia. São mais de 313 por dia. Desde a primeira semana epidemiológica de 2015, que começou no dia 4 de janeiro até o dia 28 de março, já foram registrados 26.279 casos da doença na capital. No último boletim semanal divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), foram acrescentadas 4.079 notificações para Goiânia, um recorde neste ano.
No entanto, os números podem ser ainda maiores. Por conta do feriado prolongado as informações se encontram defasadas, pois alguns municípios não entregaram o relatório completo para a SES-GO. A capital é um deles. “Goiânia realmente disparou no gráfico de casos, e pode ser ainda pior. Algumas cidades não conseguiram concluir os casos computados, e os números, provavelmente, serão lançados nos próximos levantamentos. Isso deve impulsionar ainda mais o total de casos”, afirma a superintendente em Vigilância e Saúde da SES, Maria Cecília Brito.
De acordo com ela, para combater o avanço da contaminação na capital é preciso um envolvimento completo da alta gestão do município, que inclui aumentar o efetivo de agentes no combate aos focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença.
“Isso quer dizer todos, inclusive o prefeito porque é uma cidade complexa. Requer uma ação desde a coleta do lixo, dos entulhos, até a limpeza de terrenos baldios. Tudo isso requer um número mais expressivo de agentes”, ressalta.
Ela reforça a ideia ressaltando que 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências e que o Ministério da Saúde exigiu que cada domicílio brasileiro receba seis visitas de agentes por ano. “Isso quer dizer que em média a cada dois meses o agente deve voltar na mesma casa que já visitou anteriormente para checar novos focos”.
O diretor do Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Bruno Sérgio Alves Silva, argumenta que essa medida solicitada pelo ministério é realmente difícil de cumprir em um momento de epidemia.
“Tivemos que criar uma força tarefa, com o apoio de outros distritos, para minimizar a epidemia na capital. Analisamos os setores que têm apresentado um surto de casos e voltamos nossa atenção para eles. Deslocamos vários agentes de saúde que cobrem outras regiões para os locais que necessitam”, revela.
Uma dificuldade, segundo o diretor, são os imóveis fechados. “Realmente é um trabalho complexo em que encontramos algumas dificuldades. E os imóveis fechados fazem parte. É difícil ter acesso e por isso nós contamos com o auxílio da população. Temos recebido diversas denúncias de focos, de vizinhos que estão de forma irregular, ou até de pessoas que contraíram a doença. Todas essas informações têm nos ajudado muito”, diz Bruno Sérgio. (03/04/15)
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Itumbiara pode ter curso de Medicina
Brasília – Os ministérios da Saúde e da Educação anunciaram ontem um edital para a abertura de vagas em cursos de medicina em instituições privadas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte do País. A iniciativa é parte do Programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal em 2013, e visa selecionar previamente os locais onde deve haver aumento de oferta de vagas em cursos de medicina. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que a meta é abrir 11, 447 mil vagas de graduação em medicina até 2017 e elevar o número de médicos do Brasil para 600 mil até 2026, partindo da base 374 mil médicos de junho de 2013. Com o edital, serão abertas 1.887 vagas em 22 cidades de oito Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o índice de médicos fica abaixo de 2,7 profissionais para cada mil habitantes. Itumbiara é a única cidade goiana que consta nesse novo edital.
É o segundo edital voltado à criação de vagas de cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos. O primeiro foi lançado no ano passado e, de acordo com dados dos dois ministérios, chegou a 39 cidades de 11 Estados do País. O Ministério da Saúde afirma que os profissionais da medicina hoje se fixam nos locais onde fazem a graduação e a residência médica, o que contribui para uma maior oferta de médicos no mercado nas regiões Sul e Sudeste, onde há maior parte dos cursos de medicina. Por isso, a meta é levar a formação de médicos a regiões onde há menor concentração de atendimento médico e, com isso, motivar a fixação de profissionais nos locais. (03/04/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ
“Forasteiros” saturam Goiânia
Capital goiana tem serviço de saúde sobrecarregado por usuários do SUS vindos de fora. Cidade tem 6,4 milhões de inscritos no sistema e 4,6 milhões declaram morar aqui
Hélmiton Prateado
A sobrecarga do Sistema Único de Saúde, em Goiânia, é conhecida de todas as autoridades, mas se tornou um problema de difícil solução. Goiânia é a referência para tratamento médico de um sem-número de habitantes de outros municípios brasileiros e também para a esmagadora maioria dos municípios goianos.
A situação ficou mais calamitosa nesse primeiro trimestre de 2015 em virtude da epidemia de dengue, que está fazendo com que Cais e postos estejam sobrecarregados de pacientes vindos de outros municípios e até de outras unidades da federação. Os dados oficiais da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde indicam que nos dois primeiros meses deste ano foram prestados atendimentos a 683 atendimentos pacientes de outras cidades goianas além de Goiânia.
As cidades com maior demanda são Aparecida de Goiânia, com 546 pessoas, seguida por Senador Canedo, com 22 atendimentos. Trindade e Goianira aparecem em seguida, com 16 e 10, respectivamente. A rede pública de Goiânia recebeu ainda pacientes de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins.
Estes números ainda são imprecisos porque é comum que o paciente faça seu cadastro com um endereço da Capital, o que torna a notificação ainda mais difícil. Uma prática recorrente é informar o endereço de parentes ou amigos que moram em Goiânia para conseguir atendimento na cidade. O Banco de Dados da SMS demonstra que a quantidade de pessoas que declara viver em Goiânia é incompatível com a realidade.
Registros
Os dados da secretaria indicam 6.417.836 pacientes registrados no SUS em Goiânia. Desses inscritos no SUS, 4.657.287 deles declaram morar na capital, mas a população estimada da cidade é de 1.412.364 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Todo o Estado de Goiás tem uma população estimada de 6.523.222 habitantes, segundo o IBGE. De todos os endereços do banco de dados, apenas 1.720.210 informaram endereços do interior.
As autoridades envolvidas com o assunto sabem dessas irregularidades sabem dessas artimanhas e pouco fazem para aplacar o descalabro. Um serviço de inteligência oficial prestou uma consultoria para a SMS e descobriu que casas de apoio que funcionam em Goiânia e atendem populações que recorrem à Capital para tratamento têm um esquema de endereços falsos para dizer que o doente mora em Goiânia e ninguém se envergonha de prestar informação falsa.
Muitos moradores do interior mentem seu endereço com medo de terem o atendimento negado. Segundo a agente de combate a endemias Juliana Lemes, que trabalha no Cais Campinas, as principais queixas são a respeito da estrutura e da falta de médicos na cidade de origem.
Qualidade
Luiza Antunes mora em Aparecida de Goiânia e contraiu dengue. Buscou atendimento no Cais Chácara do Governador porque, segundo ela, a recepção no Cais é muito melhor que nas unidades de Aparecida. Esta foi a mesma razão apontada por Fernanda Machado, que é da mesma cidade. “Eu nem vou no Cais Nova Era. Aqui demora, mas demora menos que lá”.
Segundo a coordenadora de Urgências da SMS Patrícia Antunes, não há como controlar quantos pacientes de outras cidades são recebidos na Urgência. Segundo ela, esta informação não é computada porque todos são atendidos e, na maioria dos casos, o paciente já chega em situação grave.
Região Metropolitana
Na última semana, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado, e a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, se reuniram com os secretários de cinco cidades da Região Metropolitana de Goiânia para fazer um levantamento das condições e dificuldades destes municípios no atendimento aos casos de dengue. Participaram da reunião os representantes de Senador Canedo, Goianira, Aparecida de Goiânia, Santo Antônio de Goiás e Abadia de Goiás.
Na oportunidade, os secretários garantiram que há estrutura nas suas cidades para atender os pacientes com dengue. Ficou acordado entre as secretarias que os pacientes com dengue poderão ser atendidos em Goiânia, mas que deverão fazer o acompanhamento nas cidades de origem.
O secretário Fernando Machado prega uma união de esforços da União, dos Estados e dos municípios para solucionar o problema. Fernando é vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais do Estado de Goiás (Cosems) e diz que é preciso moralizar a forma de atendimento. “Essa migração de pacientes para Goiânia é um fenômeno que ocorre em todas as capitais brasileiras. Em Goiânia, o fluxo é maior devido a sua posição geográfica e também por Goiânia ser referência em várias especialidades e no atendimento público”, explica.
Fernando Machado defende que para desafogar o atendimento em Goiânia é preciso que os muncípios que têm gestão plena estruturem suas secretarias com atendimento básico e de urgência. Goiânia tem uma rede suficiente para atender bem mais que sua população, mas acaba sobrecarregada por atender municípios de vários Estados brasileiros em consultas eletivas e na área de urgência, principalmente vagas de UTI.
“Pacientes que vêm para Goiânia sem regulação, além de tumultuar o sistema ainda causam prejuízos financeiros ao município, que não recebe do Ministério da Saúde por esse serviço. Mas não podemos fechar as portas para esses pacientes, que não conseguem atendimento em seus municípios. Os hospitais estaduais vêm fechando as portas para pacientes que não são do perfil. O mesmo precisa ser feito nos Cais e Ciams, que deveriam atender apenas casos de urgência e emergência, mas para isso precisamos que os municípios se estruturem melhor”. (06/04/15)
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Os 95 anos de Luís Rassi
Médico tradicional de Goiânia reúne amigos e familiares para comemorar aniversário. Ele nasceu em Cuba e veio com os pais para o Brasil em 1924
A família do médico Luís Rassi reuniu parentes e amigos para comemorar seus 95 anos em grande estilo na tarde de ontem com um almoço na churrascaria Lancaster Grill. A comemoração teve uma participação estimada de 180 pessoas em um salão reservado para grande parte da comunidade da Paróquia São Nicolau, que congrega os fiéis da Igreja Ortodoxa em Goiânia.
Luís Rassi teve uma festividade à parte com seus irmãos Anis Rassi e Afrânio Rassi, que estiveram presentes com suas famílias no almoço. “É muito prazeroso celebrar mais um ano de vida junto a essas pessoas que amamos tanto”, frisou o aniversariante.
Padre Rafael Javier Magul, expoente da Igreja São Nicolau, fez a oração de agradecimento pelos 95 anos de vida de Luís Rassi e deu uma bênção especial para que ele tenha “paz, saúde e alegria” em sua jornada.
AMIGOS E FAMÍLIA
O editor-geral do Diário da Manhã, jornalista Batista Custódio, estava presente com sua esposa, Marly, e seus filhos. Eles dividiram a mesa com os médicos Hélio Moreira e Heitor Rosa, amigos de longa data de Batista e de Luís Rassi.
As três filhas de Luís Rassi, Lygia, Mônica e Magda, fizeram as honras da família recepcionando os convidados e organizando a festa. A alegria delas ficou registrada na foto ao lado do nonagenário pai.
O renomado cardiologista Abraão Afiune, velho amigo da família, também estava presente com sua família e fez questão de cumprimentar o aniversariante. Ele exerce a clínica no complexo de consultórios da família Rassi e é da comunidade ortodoxa.
HISTÓRICO
Luís Rassi nasceu em Cuba em 1920 e viveu lá com seus pais e irmãos até 1924. A família havia emigrado do Líbano em busca de melhores dias e na América Central a recessão por causa da crise no mercado do açúcar fez com que buscassem novamente um novo lugar par viver.
No Brasil, a família aportou no Rio de Janeiro onde já havia alguns parentes, migrou para São Paulo e chegou a Goiás se fixando em Vianópolis. O menino Luís Rassi começou seus estudos ainda em Ipameri e mudou-se para São Paulo, onde cursou o ginasial até chegar à Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, onde obteve o doutorado. Casou-se com Lygia de Moura Rassi, filha de seu professor na faculdade, e mudou-se em 1947 para Goiás.
Especializado em cirurgia-geral, o médico Luís Rassi fixou residência em Goiânia, onde começou a clinicar com o irmão Alberto Rassi, também médico, no bairro de Campinas, na Casa de Saúde Dr. Rassi.
À saída da churrascaria os convidados já faziam planos para se reunir no próximo ano para celebrar novo aniversário de Luís Rassi. (05/04/15)
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O HOJE
Moradores de Jussara denunciam más condições do Hospital Municipal
Segundo leitora, camas enferrujadas e lençós rasgados e sujos de sangue estariam sendo oferecidos aos pacientes
Alice Orth
Lençóis rasgados, sujos de sangue e cheirando a mofo estariam sendo usados no Hospital Municipal Abiud Ponciano Dias, em Jussara, a 227 quilômetros da capital. A denúncia foi feita pela leitora Patrícia Gomes Santos, que disse estar indignada com a situação em que um paciente idoso, de 81 anos, estava sendo acomodado na unidade de saúde.
De acordo com ela, enfermeiros pediram aos familiares que levassem cobertores de casa para suprir a falta do hospital. Patrícia disse temer o risco de infecção hospitalar devido às más condições de higiene.
Outro morador da cidade, que preferiu não se identificar, disse que “a situação é de calamidade”. “Hoje é o terceiro dia que o senhor está internado, e somente hoje trocaram os lençóis”, afirmou. As camas também apresentariam problema de ferrugem, com risco de ferir os ocupantes.
A secretária municipal de Saúde, Luciana Freire, disse ter havido demora na aquisição de novos lençóis pela necessidade de processo de licitação. Segunda ela, novos produtos já foram adquiridos e estão em uso no hospital. “O lençol que está na foto estava separado, não devia ser usado. Nós não jogamos fora, mas separamos para conserto, e foi usado por engano”, explicou.
Ainda de acordo com Luciana, o hospital está passando por uma reforma, e as camas já foram substituídas e consertadas. (05/04/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação