Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/05/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Crise: hospitais fecham UTIs neonatal que atendem pela rede SUS em Goiás
• Artigo – A importância da vacina
• Brasil destina menos verba que a média mundial
• Wassily Chuc: vereadores vão levar relatório a Brasília
• Goiás na luta contra o câncer de mama

O POPULAR
Crise: hospitais fecham UTIs neonatal que atendem pela rede SUS em Goiás
O Instituto Goiano de Pediatria em Goiânia fechou as UTI’s neonatal e pediátrica por dificuldades financeiras. Segundo a Associação dos Hospitais de Goiás, não é o primeiro caso e mais unidades privadas em Goiás podem seguir o mesmo caminho. “É uma conjunção de fatores. A tabela do SUS está defasada, a União repassa recursos para as prefeituras, mas estas atrasam os pagamentos aos hospitais, e o governo estadual não tem subsidiado as diárias das UTI’s como prometeu”, diz Fernando Antônio Honorato, presidente da entidade, que estima um déficit de 160 unidades neonatal e pediátrica na Grande Goiânia. Uma consequência é a sobrecarga dos hospitais públicos, como no Materno Infantil, que leva a um atendimento precário. Honorato diz que na próxima semana deve ter audiência com o governador Marconi Perillo para tratar do assunto. “Tem faltado interesse público em resolver esta questão de saúde. Não temos mais expectativas sobre a Prefeitura”, frisa.

Justifica crise
Mas o secretário admite atraso nos repasses para subsidar diárias de UTI’s de hospitais privados no interior e diz que a Prefeitura de Goiânia “deveria ajudar mais”.
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Artigo – A importância da vacina
É importante que toda a população brasileira seja imunizada contra o sarampo e outras doenças infectocontagiosas já consideradas controladas no País. A chance de essas doenças ressurgirem, se a população não tomar a atitude de se proteger, é grande. O caso da vacina contra o sarampo, uma das doenças erradicadas no Brasil, é exemplar nesse contexto.
Não se pode negar que entre os avanços no serviço de saúde no Brasil a vacinação é uma das mais eficazes. Doenças infectocontagiosas como o próprio sarampo, meningite, coqueluche, hepatite, estão hoje controladas graças ao elevado índice de imunização. Há poucas décadas, essas enfermidades ainda registravam números de óbitos preocupantes, principalmente em crianças. Mas no último ano, o sarampo alertou as autoridades de saúde em todo o continente americano.
Após registrado 147 casos em quatro países das Américas, sendo 121 nos Estados Unidos, 21 no Brasil, quatro no Canadá e um no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiram um alerta ao continente americano quanto ao risco de disseminação. A questão é: como uma doença controlada pode ganhar força novamente?
Em 2002, atingiu-se a impressionante meta de interromper a circulação do sarampo nas Américas. O histórico que se segue depois disso, no entanto, mostra uma reação preocupante do vírus. Começou em 2003, mas em 2013 e 2014, a situação ficou drástica, havendo um aumento absurdo do número de casos, não só nos países em desenvolvimento, como Brasil e México, mas também nos Estados Unidos e Canadá. Essa abrangência trouxe maior preocupação às organizações de saúde.
Entre 2003 e 2014, o número de infectados chegou a 5.077. No Brasil, já são 971 casos em nove Estados (Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Roraima). Na outra ponta, o Canadá recentemente teve duas epidemias nas províncias de Ontário e Quebéc, e os Estados Unidos vivem atualmente um surto epidêmico no estado da Califórnia, além de casos em outros 17 Estados.
Esses dados mostram a ameaça que é o sarampo, uma doença viral, de fácil disseminação, que possui altas taxas de mortalidade entre crianças menores de cinco anos. Até o final dos anos 1970, ele era uma das principais causas de óbito no Brasil, dentre as doenças infectocontagiosas, sobretudo em menores de cinco anos, em decorrência de complicações, especialmente a pneumonia.
Na década de 1980, houve um declínio gradativo no número de óbitos. Essa redução foi atribuída ao aumento da cobertura vacinal e à melhoria da assistência médica ofertada às crianças com complicações pós-sarampo. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi à realização da primeira campanha nacional de vacinação. Se a doença estava controlada, onde retrocedemos?
Os movimentos antivacina têm sido apresentados como os principais responsáveis. Atualmente, nos países que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal, a incidência do sarampo é reduzida. Mas a autonomia adquirida pela população para a prática não científica da medicina, baseada em fatos não comprovados, via redes sociais ou sites leigos, tem trazido prejuízos. Este movimento de desconstrução progressiva da autoridade médica tem contribuindo bastante para os extremos de negação das evidências científicas. Exemplo são os pais ideologicamente contra a vacinação na Califórnia/EUA, que gerou número suficiente de pessoas desprotegidas contra o vírus do sarampo, levando à epidemia.
Hoje, os médicos se tornaram quase dispensáveis. Claro que a autoridade absoluta do médico não é saudável. Mas negá-la a ponto de colocar crianças em risco, como no caso do movimento antivacina não é o caminho. A sociedade precisa voltar ouvir os argumentos científicos da medicina baseada em evidências para que não ocorra ressurgimento de outras doenças do passado.
Marilene Lucinda é responsável pelo serviço de vacinas do Laboratório Padrão do Grupo Hermes Pardini
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Brasil destina menos verba que a média mundial

São Paulo – O governo brasileiro destina por ano à saúde de cada cidadão menos do que a média mundial. Os dados estão sendo publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e apontam que mais da metade da conta da saúde de um brasileiro continua sendo arcada pelo bolso do paciente. Em média, os gastos públicos nos países ricos chega a ser mais de cinco vezes o que o Brasil oferece.

O governo brasileiro destinou em média a cada cidadão US$ 512 por ano em saúde. O valor, referente a 2012, é quase cinco vezes superior ao que se investia em 2000, quando o gasto público com saúde era de apenas US$ 107 por ano.
Apesar do crescimento, a constatação da OMS é de que os valores continuam abaixo da média mundial. Segundo a entidade, os gastos públicos com saúde no mundo em 2012 foram de US$ 615 por pessoa.

A disparidade com os gastos dos países ricos é ainda maior. Em média, os países desenvolvidos destinaram US$ 2,8 mil a cada um de seus cidadãos em contas de saúde. Em alguns casos, os gastos são mais de dez vezes superior aos do Brasil. Na Noruega, por exemplo, o Estado arcou em média com US$ 7,9 mil em saúde para cada cidadão.
Nos Estados Unidos, os gastos com saúde que acabam nas contas do Estado também são superiores às do Brasil: US$ 4,1 mil por americano.

Custo recai sobre os pacientes

Outra constatação da OMS é de que, no Brasil, quem paga ainda pela saúde é o paciente, por meio de planos de saúde ou gastos privados. No Brasil, 47,5% da conta final da saúde é arcada pelo poder público, contra 52,5% da conta para o cidadão. Na média mundial, a proporção é exatamente a oposta: 57,6% dos gastos com saúde são arcados por governos, contra 42,3% pagos pelos cidadãos.
A OMS aponta que o País tem feito certo progresso nos últimos anos. Em 2000, 4,1% do orçamento do Estado ia para a saúde. Em 2012, essa taxa chegou a 7,9%, ainda longe da média mundial, de 14%.
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O HOJE
Wassily Chuc: vereadores vão levar relatório a Brasília
Após uma semana em que a reportagem de OHOJE revelou a precariedade do hospital psiquiátrico, nenhuma medida foi tomada pela Prefeitura de Goiânia
Nathan Sampaio
A grave situação de precariedade em que se encontra o Pronto-Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, em Goiânia, denunciada com exclusividade pelo OHOJE na semana passada, vai ser levada ao conhecimento da comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, ao Ministério da Saúde e da Justiça e também a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. A proposta é do vereador Djalma Araújo (SD) que levou o fato ao conhecimento dos vereadores na semana passada. Ontem, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira (PSDB), e outros vereadores foram conferir de perto a realidade do hospital de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia.
Durante a vistoria dos vereadores, realizada uma semana depois das denúncias feitas pelo O HOJE, nada mudou. Assim como nossa reportagem, os parlamentares encontram várias paredes mofadas e rachadas, fiação elétrica exposta, falta de remédios básicos e outros problemas. Ao invés de camas, os pacientes estavam colchões, muitos rasgados, espalhados pelo chão do pátio onde funciona o refeitório.
Prontuários
Outra grave situação denunciada pelo O HOJE e confirmada ontem de perto pelos vereadores, o estado em que se encontra 170 mil prontuários de pacientes, todos cobertos de poeira, mofados e muitos espalhados pelo chão de um local, onde deveria funcionário o auditório do hospital.
De acordo com o vereador Anselmo Pereira, todo esse levantamento feito pelo Legislativo Municipal será remetido a Brasília, para que haja uma intervenção que ajuste o deslocamento e tratamento dessas pessoas. “Colhemos todas as informações e imagens, que nos assustaram muito. Uma cidade como Goiânia, que quer ser humana e exemplar, e apresentar um pronto socorro neste estado, com tratamento desatualizado, espaço físico deteriorado é uma regressão”, comenta.
O neuropsicólogo e diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Astrogildo Naves, que acompanhou a visita dos vereadores, enfatizou que em nenhum momento a denúncia se aplica aos funcionários do Hospital, visto que estes também “são vítimas da péssima estrutura do local e fazem o possível para dar o melhor tratamento aos pacientes internados”.
Secretaria de saúde estuda mudança de local
Novamente a reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para saber que providências estariam sendo tomadas para resolver a atual situação do Wassily Chuc. O órgão manteve a mesma resposta de antes e informou que está avaliando imóveis para a transferência do hospital psiquiátrico. No entanto existem dificuldades em encontrar um espaço com o porte e características necessários para essa transferência. A Secretaria esclareceu também, que “alguns locais estão sendo vistos por uma equipe técnica para compatibilidade com o serviço. E, com o novo imóvel os prontuários poderão ser preservados de maneira melhor”.
Sobre a falta de medicamentos no Wassily, a SMS, por meio de usa assessoria, informou que há falhas pontuais, porém os remédios relacionados aos procedimentos de contenção química não estão em falta. Segundo o neuropsicólogo, Astrogildo, falta em média 20 medicamentos de uso primordial para a maioria dos pacientes.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás na luta contra o câncer de mama

Cerca de 400 mulheres e profissionais de saúde de Goiânia são esperadas no 5° Fórum Multidisciplinar sobre Câncer de Mama, que acontece hoje (14), no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Promovido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com o apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o vento abordará diversas curiosidades e irá tirar dúvidas sobre o câncer de mama. Mamógrafo móvel, mitos sobre a mamografia, mastectomia realizada pela atriz Angelina Jolie e o que fazer para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama serão alguns dos temas apresentados em seis palestras ministradas pelos mastologistas que estrão participando de Goiânia Breast Cancer Symposium. O objetivo do encontro é levar informações sobre a doença a quem realmente precisa.

Hoje, às 8h, no Castro´s Park Hotel, representantes da área da saúde, entre eles, do Ministério da Saúde, do Inca e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, se reunirão para discutir detalhes das estratégias traçadas que irão melhorar a estrutura de atendimento de prevenção e tratamento.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação