Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/05/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Imagens mostram consulta de perito do INSS sem examinar paciente
• Pais reclamam da falta de pediatras na rede pública de saúde, em Goiás
• Falta de medicamentos em farmácia de alto cuso preocupa pacientes, em Goiânia
• Estoque de insulina é reposto, mas ainda faltam fitas de medição para diabetes em Goiás
• Obra de UPA está atrasada e preocupa funcionários em Catalão
• Pós-inauguração
• Pesquisas
• O mau exemplo de quem deveria ser referência
• Ministro confirma 16 casos de zika no País
• Remédios em falta em farmácias distritais
• Goiás enfrenta epidemia de dengue em 170 cidades
• Governo quer retirar pediatras da cesariana

 

TV GLOBO/ JORNAL NACIONAL (clique no link para acessar a matéria)
Imagens mostram consulta de perito do INSS sem examinar paciente
Segurado gravou consulta. Durante o atendimento, a perita faz algumas perguntas, mas não examina o paciente, apenas preenche o relatório.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/05/imagens-mostram-consulta-de-perito-do-inss-sem-examinar-paciente.html

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TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)


Pais reclamam da falta de pediatras na rede pública de saúde, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pais-reclamam-da-falta-de-pediatras-na-rede-publica-de-saude-em-goias/4182188/

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Falta de medicamentos em farmácia de alto cuso preocupa pacientes, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/falta-de-medicamentos-em-farmacia-de-alto-cuso-preocupa-pacientes-em-goiania/4181217/

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Estoque de insulina é reposto, mas ainda faltam fitas de medição para diabetes em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/estoque-de-insulina-e-reposto-mas-ainda-faltam-fitas-de-medicao-para-diabetes-em-goias/4181119/

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Obra de UPA está atrasada e preocupa funcionários em Catalão
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/obra-de-upa-esta-atrasada-e-preocupa-funcionarios-em-catalao/4182873/
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O POPULAR
Pós-inauguração
O prefeito Maguito Vilela (Aparecida) promete entregar 32 UBS’s e um hospital até 2016. O problema será mantê-los abertos. Hoje baterá no gabinete do ministro Arthur Chioro (Saúde).
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Pesquisas – Dois goianos serão premiados em junho no Congresso de Cardiologia da Socesp: o professor Paulo César Veiga Jardim (UFG) e o médico Danilo Carneiro.
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O mau exemplo de quem deveria ser referência
SMS autua órgãos públicos das esferas municipal e estadual por terem focos do Aedes aegypti
Malu Longo
Em um vídeo institucional veiculado no fim do mês passado, a Prefeitura de Goiânia convoca a população a separar 10 minutos da semana para deixar a casa livre de qualquer criadouro do mosquito responsável pela transmissão da dengue. “Muita gente não sabe, mas cria Aedes aegypti”, diz o áudio do vídeo disponível no YouTube. A orientação deveria valer também para alguns órgãos do próprio Executivo municipal, autuados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O problema se estende ainda a órgãos do Estado e empresas estatais. Segundo a SMS, uma série de recomendações foi feita a órgãos das três esferas administrativas.
A partir da Lei nº 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação (LAI) -, O POPULAR teve acesso a autos de infração emitidos pelo órgão durante a atual epidemia de dengue. No dia 30 de março, a Secretaria Municipal de Fiscalização Urbana (Sefis) foi autuada por manter em sua sede, na Av. Atílio Correia Lima, na Cidade Jardim, material acumulado propenso à proliferação do mosquito da dengue. De acordo com o documento, numa haste de ferro de sinalização foram encontradas larvas do Aedes aegypti.
No mesmo dia, também na Avenida Atílio Correia Lima, foi autuada a Secretaria de Trabalho, Indústria, Comércio e Serviços (Semic). Na vistoria foram encontrados sacos e copos plásticos e até um vaso sanitário acumulando água com larvas do mosquito da dengue.
Antes disso, no dia 6 de março, o Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses emitiu um auto de infração para a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) em função de “diversas carcaças de veículos a céu aberto e acumulando água”, conforme registrou o fiscal de saúde pública após visitar o pátio municipal na Rua Guatambu, no Jardim Mariliza. Além das carcaças, caçambas de empresas de entulho em situação irregular também são colocadas no terreno. No auto consta anotação de registro fotográfico das irregularidades encontradas. Foi um equívoco. A infração era da Sefis, que administra o pátio, e não da SMT.
Diante do pátio está a casa do comerciante Wellington Gomes. Desde que se mudou para o endereço, há três anos, ele já enfrentou a dengue duas vezes e esta semana foi até o Hospital de Fitoterapia “tomar gotinhas para amenizar os sintomas”. “Isso aqui é uma vergonha. Não tem lógica o que está acontecendo”, diz, apontando para o terreno da Sefis. Vizinha de Wellington, a manicure Meire Rodrigues e suas filhas, de 11 e 9 anos, acabaram de ter dengue.
De acordo com a mulher, na semana passada agentes de endemia estiveram no terreno e encontraram novamente larvas do Aedes aegypti nos restos de automóveis. Esta semana havia cerca de 50 deles no local. “Trata-se de um prognóstico aparente. A borrifação de inseticida no terreno é periódica”, afirma o titular da Sefis, Allen Viana, sobre a visita da última semana.
Exemplo
Diretor do Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses, da SMS, Edison José de Almeida Gomes confirma que as visitas a esses locais, considerados pontos estratégicos pelo acúmulo de material, são feitas de 15 em 15 dias.
Todas as autuações foram feitas com base na Lei Municipal 8.887, de 17 de março de 2010, que dispõe sobre a prevenção e o controle da transmissão e a atenção básica à saúde nos casos de dengue em Goiânia. “Para nós não importa se o órgão é público ou não. O problema da dengue é universal”, afirma o diretor do departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses, Edison José Gomes. Diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim concorda que o exemplo tem de vir de casa, ou seja, da própria Prefeitura de Goiânia, responsável pela fiscalização dos focos. Mas, segundo ela, o maior número de criatórios do mosquito transmissor da dengue ainda é domiciliar.
“Nosso objetivo é eliminar todo tipo de criatório, não importa o lugar. Se formos contabilizar os focos de órgãos públicos e domiciliares, prevalece o segundo, o que não significa que os prédios públicos não sejam um problema”, diz Flúvia. No fim do ano passado, a SMS fez uma série de recomendações a órgãos públicos federais, estaduais e municipais para que fossem tomadas providências em relação à dengue.
A Prefeitura, por meio da sua assessoria de imprensa, disse que é determinação do prefeito Paulo Garcia (PT) rigor no combate à dengue, incluindo a fiscalização de órgãos do próprio município. O Paço Municipal afirma que a autuação das pastas comprova a política de combate à epidemia, mas lembra que cerca de 80% dos focos são encontrados em residências.

Celg Distribuição foi autuada duas vezes
Diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim acredita que os possíveis criatórios do mosquito Aedes aegypti localizados em órgãos públicos estão mais relacionados à questão estrutural dos edifícios. “A gente tem dificuldade porque não se consegue solucionar o problema de imediato. Muitas vezes tratam-se de construções antigas, com calhas que acumulam água”.
Juarez Barbosa
Este ano, segundo ela, a SMS enfrenta “um problema seríssimo” de criadouros do vetor da dengue n o antigo prédio do Centro de Saúde Juarez Barbosa, hoje sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Turismo. A pasta já teria sido notificada várias vezes.
Também a Celg Distribuição foi autuada em duas ocasiões, no dia 17 de março e no dia 5 de maio, por não ter resolvido problemas relacionados ao acúmulo de água em seu pátio na Rua 252, no Setor Leste Universitário. A Assessoria de Imprensa da Celg confirmou que na área, que é muito grande, existem postes e transformadores sem uso e que a empresa está tomando providências para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a assessoria da Celg D, a empresa pretende asfaltar todo o terreno como medida de controle do vetor, mas não há previsão para o início da obra.
Notificações
Em 2015, conforme relatório técnico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, até a 18ª semana epidemiológica – que se encerrou no último dia 12 – foram notificados 44.181 casos de dengue, com incidência de 2.886,2 por 100.000 habitantes. Um aumento de 178,48% no número de casos quando comparado ao mesmo período do ano passado.
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Ministro confirma 16 casos de zika no País
O Instituto Evandro Chagas confirmou na manhã desta quinta-feira (14), 16 casos de Zika Vírus no País – 8 no Rio Grande Norte e 8 na Bahia. O resultado dos exames foi divulgado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O vírus batizado de zika, transmitido também pela picada do mosquito Aedes aegypti, causa doença com sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya, como febre, dores no corpo, náuseas, mal estar geral e dores nas articulações, mas também pode causar fotofobia, conjuntivite, erupções cutâneas e coceira. Depois da contaminação, o paciente leva em média quatro dias para apresentar os primeiros sintomas.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) teme que haja a co-infecção, ou seja, que os indivíduos sejam acometidos simultaneamente de dengue, chikungunya e zika, o que certamente potencializará os danos para a saúde pública.
O ministro da Saúde afirmou que a Pasta já esperava a confirmação e que outros casos devem ocorrer no País. “É preciso deixar claro que essa não é nossa preocupação. Estamos preocupados com a dengue”, afirmou. Chioro acrescentou que, embora possa provocar muito incômodo, a zika não traz risco de morte. O ministro contou ainda que a chegada no Brasil da doença já era esperada desde a Copa do Mundo.
Tratamento
O tratamento da doença é feito com medicamentos para reduzir a dor, como o paracetamol. Não é indicado o uso de anti-inflamatórios ou de medicamentos com ácido acetilsalicílico. A recuperação ocorre em até sete dias depois do aparecimento dos primeiros sinais da doença.
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Governo quer retirar pediatras da cesariana
Ministério da Saúde estuda forma de dispensar presença do profissional na sala de parto. Entidades médicas repudiam proposta


O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de estabelecer uma nova diretriz sobre cesarianas, dispensando a presença de pediatra na sala de parto quando não houver risco para o bebê nem para a mãe. Entidades médicas enviaram, esta semana, uma nota ao Ministério da Saúde repudiando a proposta.
Segundo o ministério, o documento, que está em consulta pública até o dia 25 de maio, reforça a importância da presença de um profissional adequadamente treinado em reanimação neonatal, como pediatra, neonatologista, enfermeiro obstetra, enfermeiro neonatal, entre outros, apenas em cesariana feita com uso de anestesia geral ou se houver evidência de sofrimento fetal.
“As entidades médicas entendem que a equipe tem que ter um pediatra, normalmente um neonatologista, para receber o bebê. Existem evidências na literatura de que esse profissional colocado no ambiente do parto melhora os resultados”, disse o diretor da Associação Médica Brasileira, José Bonamigo.
Bonamigo reconhece que não é fácil ter um pediatra em cada sala de cirurgia, mas, para o especialista, as diretrizes do governo devem orientar os serviços de parto a terem a melhor situação para gestantes e crianças. “É justo diminuir os custos dos procedimentos, mas não colocando em risco a saúde dos pacientes.”

DISCORDÂNCIA
Outro ponto de discordância entre médicos e Ministério da Saúde é a recomendação de que o parto normal é pode ser feito na maioria das situações por mulheres que já fizeram cesariana. De acordo com Bonamigo, a maior parte das evidências cientificas aponta que a mulher que já fez uma cesariana corre risco de ter rompimento uterino se fizer um parto normal. “Se acontece uma ruptura uterina, a paciente corre sérios riscos. Um caso tratável eletivamente com uma cesárea pode acabar se transformando em uma emergência.”
A Associação Médica Brasileira, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia enviaram ofício para o Ministério da Saúde repudiando a proposta que está em consulta pública. Segundo as entidades, apesar de terem sido ouvidas, elas não concordaram com o texto final do documento. A proposta de diretriz foi aberta para consulta pública no dia 24 de abril. O prazo para recebimento de sugestões foi prorrogado para dia 25 de maio.

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O HOJE
Remédios em falta em farmácias distritais
A SMS informou que o processo de compras das insulinas foi aberto há dois meses. A previsão é que os medicamentos cheguem na segunda-feira (18)
Nathan Sampaio
A irregularidade no fornecimento de medicamentos e insumos de saúde de alto custo, como insulinas e leites especiais, que vem ocorrendo na rede pública de saúde de Goiânia desde 2012, agora afeta também Aparecida de Goiânia.
A desempregada, Maria Morena, de 43 anos, conta que há cerca de quatro meses tem ido toda semana à Farmácia Distrital de Aparecida de Goiânia para tentar conseguir a insulina, indispensável para a saúde de sua filha de 16 anos, e ainda insumos, como uma fita usada no aparelho de medição da taxa de glicemia. “Estou tendo que deixar de comprar meus remédios e pedindo dinheiro emprestado por conta de não haver fitas (medicamento que mede a glicemia) para minha filha”, diz. De acordo com Maria, o gasto mensal com os remédios da filha chega a mil reais.
A corretora Luzia de Cássia Ribeiro, 44, conhece bem a situação vivida por Maria Morena. Ela e os dois filhos, que sofrem de diabetes tipo 1, precisam fazer uso diário de um tipo específico de insulina, além dos insumos para a medição da glicemia.
Criatividade
Com a falta de fornecimento do medicamento por parte da Secretaria Municipal de Goiânia (SMS), a corretora usou da criatividade para tentar ajudar a si mesma e outras famílias na capital que vivem o mesmo o drama. Ela conta que criou e administra um grupo na rede social no aplicativo Whatsapp. Dessa forma ela e outras pessoas conseguem, por meio de troca, os medicamentos que precisam. Mesmo assim, Luzia diz que a insulina chega insuficiente para as pessoas que precisam do medicamento. “Já faz três meses que estamos sem os dois tipos de insulina, a Lantus e a Humalog, isso não poderia acontecer”, relata.
Procurada pela reportagem de OHOJE, a Secretaria Municipal de Goiânia informou que o processo de compras das insulinas foi aberto há dois meses e que a previsão de chegada dos dois tipos, lantus e humalog, estão previstas para a próxima segunda-feira (18). As mesmas serão entregues aos pacientes na terça-feira, 19. Sobre o soro de sache, ele está em falta na empresa fornecedora e o soro venoso não está em falta.
Já a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclareceu que a maior demanda da Farmácia Distrital , que é a insulina, não está mais em falta. Para as outras medicações que estão faltando, a Secretaria garante que já está com os processos e pedidos empenhados e certificados e que aguarda apenas a entrega por parte das empresas responsáveis.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás enfrenta epidemia de dengue em 170 cidades

Estado aparece como uma das unidades da federação com maior número de cidades em situação epidêmica. Ministro da Saúde reconhece situação grave do Estado
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia como epidêmica a quantidade de casos de dengue no Brasil. O Estado com o maior número de cidades com epidemia é São Paulo, com 530 cidades, seguido de Goiás, com 170, e Paraná, com 157 municípios.
A OMS considera que há epidemia de dengue quando um local registra ao menos 300 casos a cada 100 mil habitantes. Goiás já ultrapassou este número em 170 municípios.  Apesar da gravidade, o combate tem sido pontual, com mais ação da Prefeitura de Goiânia.
Para a diretora de Vigilância de Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, desde março que o município foi declarado com epidemia e que para chegar a esta constatação é preciso que o número de casos notificados permaneça no período de um mês ou mais. “A partir de quatro semanas já declaramos se tratar de epidemia, e para que saiamos deste quadro é necessário que tenhamos menos de 600 casos por semana”, declara.
Ela esclarece que desde outubro do ano passado estão sendo feitas campanhas de mídia em que se busca conscientizar a população sobre a importância da eliminação de criadouros. “Em janeiro deste ano fizemos um levantamento de índice detalhado para identificar os principais criadouros por região da cidade e assim desenvolver ações específicas para cada local, isso foi feito”, afirma.
Fora isso, Flúvia acrescenta que outras medidas são pontualmente executadas com o intuito de combater e conscientizar a população sobre os riscos que a doença representa para a pessoas. Medias estas que incluem as visitas de rotina dos agentes, a força tarefa criada pela prefeitura para determinar os bairros com maior transmissão, bem como remoção de entulhos, limpeza de lotes baldios e orientação para o morador manter o local livre de criadouros.
FERRAMENTAS
Acrescenta que a ideia é descobrir ferramentas mais eficazes para combater o mosquito como, por exemplo, o projeto das telas com inseticida que estão sendo testadas, pelo período de dois anos, no combate à dengue.
Flúvia revela que hoje o principal criadouro, encontrado com foco do mosquito, foram os ralos: ralo de banheiro, cozinha e garagens. Sendo que o segundo são os tambores e recipiente que acumulam a água da chuva, o terceiro fator que mais promove a proliferação do mosquito são os materiais descartáveis jogados nos quintais e locais inadequados e em quarto os vasos sanitário não utilizados.
Ela pede para frisar a importância da participação ativa da população  no combate à dengue uma vez que o poder público tem suas reponsabilidades e deveres, mas ela ressalta que somente a junção do poder público e a população poderá apresentar melhores resultados. “É o conjunto dessas forças que fará a diferença” conclui.

ALGUMAS DAS CIDADES COM GRAVE INCIDÊNCIA
Conforme a OMS, órgão da Nações Unidas, a partir de 300 casos o município é considerado epidêmico

Incidência de dengue
Goiânia – 1360.8
Aparecida de Goiânia – 1130.8
Alto Paraíso de Goiás – 2415.4
Trombas – 2107.9
Mundo Novo – 2712.5
Crixás – 5285.7
São Luíz do Norte- 2007.3
Rubiataba – 3372.7
Morro Agudo de Goiás – 3995
Novo Brasil – 4274.8
Turvânia – 3424.2
São João da Paraúna – 2156.5
Professor Jamil – 2536.9
São Luís de Montes Belos – 730.6
Turvânia – 3424.2
Santo Antônio da Barra – 2137.2
Vicentinópolis – 2160.7
Rio Quente – 2534
Senador Canedo – 888.3
Trindade – 681.6
Montes Claros de Goiás – 1034.4
Doverlândia – 2522.2
Perolândia – 2200.6
Itarumã – 2036.3
Novo Brasil – 4274.8
Pirenópolis – 3089.1
Iporá – 351.3
Bom Jesus de Goiá – 485.3
Faina – 1649.1
Ouro Verde de Goiás – 1089.4
Anápolis – 744.5

Secretaria Estadual de Saúde aguarda licitação para comprar bombas
Depois do estado de São Paulo, que registrou só esse ano 169 mortes causadas pela dengue, assumindo o topo dos casos, Goiás vem em seguida, com 18 óbitos em 2015. Para ampliar a capacidade de resposta para o bloqueio de casos, em nota a Secretaria de Estado da Saúde descreve as providências tomadas para coibir a doença.
Dentre as medidas, cita o repasse regular de medicamentos (analgésico e soro, principalmente) aos municípios, também com o intuito de auxiliar no tratamento dos doentes; a licitação para a compra de 350 bombas costais leves motorizadas e 10 bombas pesadas, que serão cedidas aos municípios, dependendo da situação epidemiológica e o mais recente, o Projeto Homeopatia Contra a Dengue, do Hospital de Medicina Alternativa (HMA). Os municípios precisam aderir ao projeto e solicitar as doses, que são produzidas pelo hospital e enviadas aos postos da saúde da cidade.
“As ações abrangem todos os municípios do Estado. É importante frisar que cada cidade desenvolve ações de acordo com suas necessidades e o perfil epidemiológico. Isso significa que, enquanto em uma cidade a prioridade é o recolhimento de lixo e a varrição de ruas, em outra a prioridade é a visita domiciliar. Esse trabalho “na ponta” é feito pelos agentes de saúde, que são servidores municipais”, diz a nota.

Arthur Chioro destaca gravidade de casos em São Paulo, Acre e Goiás

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse ontem que, tecnicamente, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue, uma vez que o número de casos identificados no país se enquadra no critério de epidemia definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Segundo ele, o cenário é gravíssimo nos estados de São Paulo, Goiás e do Acre.
Até o dia 18 de abril deste ano, foram registrados 745.957 casos de dengue no país. A incidência da doença chega a 367,8 casos para cada 100 mil habitantes. A Região Sudeste apresentou o maior número de casos notificados (489.636; 66,2%), seguida do Nordeste (97.591 casos; 11,5%), Centro-Oeste (85.340 casos; 12,4%), Sul (46.360 casos; 5,8%) e Norte (27.030 casos; 4,1%).
Dados da pasta mostram também que, até o dia 18 de abril, foram confirmados 229 óbitos em razão da doença. O número representa um aumento de 45% nas mortes provocadas pela dengue no país em comparação ao mesmo período de 2014, quando foram confirmados 158 óbitos. A Região Sudeste, novamente, concentra a maior parte dos óbitos (81,2%).
O ministro já havia confirmado situação endêmica de dengue no país no dia 4 deste mês, quando participou de encontro na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) com empresas de biotecnologia.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação