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DESTAQUES
• Medicamentos de alto custo estão em falta na rede pública de saúde, em Goiânia
• Governador define nova data de abertura do Hugo 2 para 6 de julho
• Profilaxia deve ser ampliada
• Saúde do Estado de Goiás é elogiada por médicos em congresso de neurocirurgia
• Lei antifumo completa seis meses e comemora mudança de hábitos
• Cientistas usam vírus da herpes para curar câncer de pele
• Clínicas de baixo custo avançam no atendimento
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Medicamentos de alto custo estão em falta na rede pública de saúde, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/medicamentos-de-alto-custo-estao-em-falta-na-rede-publica-de-saude-em-goiania/4218375/
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O POPULAR
Governador define nova data de abertura do Hugo 2 para 6 de julho
O governador Marconi Perillo (PSDB) definiu que o Hospital de Urgências da Região Noroeste (Hugo 2) será aberto ao público em 6 de julho. “A data está definida, como também está o aporte mensal de R$ 15 milhões do Estado, a partir de junho e independentemente de repasses federais, para a abertura e funcionamento do novo hospital”, afirma Marconi. A abertura do Hugo 2 já foi prometida para outubro passado, durante a campanha eleitoral, e depois adiada para abril deste ano. O tucano diz que o importante é que o hospital será aberto com plena capacidade de atendimento e cirurgias e será o “maior e mais moderno” do setor público no Centro-Oeste e Norte do País. Frisa que deverá desafogar o Hugo 1 em até 30%. “Dos 20 hospitais da rede estadual, 16 foram abertos e viabilizados nas nossas gestões e vamos abrir até 2018 mais seis unidades do AME, cinco Credeqs (para tratamento de dependentes químicos) e os hospitais do Servidor, da Mulher e do Idoso”, promete o governador. (31/05/15)
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Profilaxia deve ser ampliada
Brasília – A prescrição da “pílula do dia seguinte” para aids vai mudar no Brasil. Para ampliar o acesso à terapia e tentar reduzir o número de novas infecções no País, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública um protocolo que torna único o tratamento com drogas antiaids indicado para pessoas expostas ao HIV, a chamada profilaxia pós-exposição.
Atualmente, a estratégia terapêutica muda de acordo com o grupo exposto ao vírus. Profissionais de saúde que tiveram contato com sangue ou secreções que possam ter HIV recebem um tratamento distinto de, por exemplo, mulheres vítimas de violência sexual ou de pessoas que tiveram relação sexual desprotegida. “Isso não é necessário. O tratamento único é igualmente eficaz, independentemente da forma de exposição”, disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Os protocolos distintos levam a uma redução na oferta dos antirretrovirais. “Centros especializados em acolhimento de mulheres vítimas de violência não se sentem autorizados a dispensar os remédios para uma pessoa, por exemplo, que tenha tido uma relação sexual desprotegida”, relata Mesquita. “Com a uniformização, todos os centros vão poder atender todos pacientes.”
Em 2014, 21.512 pessoas fizeram a profilaxia pós-exposição, um número considerado baixo por Mesquita. Pesquisas mostram que o comportamento de risco para aids aumentou entre brasileiros. “A terapia pós-exposição se transformou em uma opção que deve se juntar a outras formas de prevenção do HIV. O raciocínio é que é preferível tomar o medicamento por 28 dias do que durante toda a vida”, afirmou o diretor.
Depois da consulta pública, a proposta de mudança deverá ser avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec). 30/05/15
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DIÁRIO DA MANHÃ
Saúde do Estado de Goiás é elogiada por médicos em congresso de neurocirurgia
Convidado a participar do encerramento V Congresso Goiano de Neurocirurgia, realizado na noite de ontem, 30, no Unique Eventos, em Goiânia, o governador Marconi Perillo ouviu do presidente da Sociedade Goiana de Neurocirurgia (SGN), Carlos Roberto Drummond elogios aos hospitais públicos do Governo de Goiás. Ele afirmou, para um auditório composto por médicos goianos e visitantes de vários estados, que alguns dos nossos hospitais públicos estão no nível dos particulares.
“O governador Marconi Perillo conseguiu fazer nos hospitais públicos gerenciados pelo Estado um trabalho ímpar que o põe dentre os melhores hospitais – inclusive da rede privada -, ofertando à população do SUS (Sistema Único de Saúde) medicina de ponta de primeiríssima qualidade”, explicou Drummond. O médico justificou os predicados ao afirmar que quatro hospitais públicos goianos possuem a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), conferido aos estabelecimentos de saúde que possuem alto padrão de qualidade.
A metodologia é reconhecida pela ISQua (International Society for Quality in Health Care), associação parceira da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que conta com representantes de instituições acadêmicas e organizações de saúde de mais de 100 países. “De todos os nossos governos, quem mais se preocupou e executou benefícios para a classe médica intensamente foi o nosso governador Marconi Perillo”, completou. Os hospitais públicos em Goiás que possuem certificação ONA são: Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer), Hospital Geral de Goiânia “Dr. Alberto Rassi” (HGG), Hospital de Doenças Tropicais “Dr. Anuar Auad” (HDT) e Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), em Santa Helena de Goiás.
Presidente da Associação Médica de Goiás, José Umberto Vaz de Siqueira corroborou com a fala do presidente da SGN e agradeceu ao governador pela valorização dos médicos que atuam no serviço público estadual. “O senhor (Marconi Perillo) assinou um plano de carreira para os médicos do Estado. Somos gratos por isso.”
Para o Coordenador Técnico da SGN, Lórimer Sandoval Carneiro, o apoio do Governo de Goiás tem ajudado a melhorar as pesquisas na área. Carneiro afirmou que, em 2013, foi inaugurado no Estado um laboratório de neuroanatomia e micro-neuroanatomia. De acordo com ele, apenas São Paulo e Rio Grande do Sul possuem este tipo de laboratório. “À época, contamos com o apoio do governador Marconi Perillo. Foi um divisor de águas e marcou bastante a neurocirurgia goiana”, lembrou. Disse, ainda, que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) é parceira do congresso. “A Fapeg apoiou este congresso. Este apoio foi significativo para a execução deste evento”, agradeceu.
Marconi Perillo declarou sua admiração à classe médica. Afirmou que a profissão é um trabalho que exige empenho singular, se comparado a outras carreiras. “Podemos dizer até mesmo que, mais do que profissão, o exercício da medicina é uma missão, que exige empenhos e devotamentos sacerdotais. E que assim o médico pode ser definido como um missionário a serviço da vida.”
De acordo com o Coordenador Técnico da SGN, Lórimer Sandoval Carneiro, o Estado de Goiás está entre os melhores do Brasil quando o assunto é neurocirurgia. Ele explicou que médicos que atuam aqui são referências no tratamento de tumores de base de crânio, neurocirurgia dos tumores cerebrais e neurocirurgia dos tumores de coluna. “Há especialistas de renome nacional em Goiás”, apontou.
Médicos agraciados – A Sociedade Goiana de Neurocirurgia prestou homenagem aos médicos Dr. Francisco Antônio Dias Azeredo Bastos (membro do Conselho Deliberativo da SGN) por “promover o engrandecimento da Neurocirurgia no Estado de Goiás”. Outro profissional homenageado foi o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Dr. Clemente Augusto de Brito Pereira. Ambos receberam medalha e placa de honra ao mérito.
Participaram também do evento o Superintendente Executivo da Secretaria da Saúde, Dr Halim Antônio Girade, e o presidente eleito da Academia Brasileira de Neurocirurgia, Dr. Oswaldo Vilela Filho, entre outras autoridades.
Durante o Congresso, foi eleito Dr. Ricardo Rogério Lobo como próximo presidente da Sociedade Goiana de Neurocirurgia. Ele vai comandar a entidade no biênio 2015-2016. (31/05/15)
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Lei antifumo completa seis meses e comemora mudança de hábitos
Felipe Pinto, 36 anos, trabalha na área de relações-públicas de um restaurante de alto padrão no centro de Brasília. Ele relata que, nos últimos seis meses, desde que entrou em vigor a chamada Lei Antifumo, dificilmente observou algum cliente desobedecendo as novas regras. “As pessoas parecem mais conscientes. Mesmo antes da lei, elas já buscavam fumar do lado de fora do estabelecimento”, disse.
A Lei 12.546 foi regulamentada há um ano, no Dia Mundial sem Tabaco, comemorado hoje (31), e entrou em vigor em dezembro passado. O texto proíbe fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como halls e corredores de condomínios, restaurantes e clubes – mesmo que o ambiente esteja parcialmente isolado por parede, divisória, teto ou toldo.
No Distrito Federal (DF), o governo informou que, nos últimos seis meses, algumas visitas a estabelecimentos foram feitas apenas com o intuito de orientar. Desta forma, a fiscalização notifica os locais que não estiverem cumprindo a lei e dão um prazo de dez dias para adequação e orientação do público sobre as mudanças. Os dados mostram que, até o momento, não houve penalização a nunehum estabelecimento.
Brasília foi a primeira cidade brasileira a proibir o cigarro em locais fechados, em 2003. A forte aceitação popular motivou o Ministério da Saúde e outros estados a seguirem o exemplo. No ano em que a proibição distrital entrou em vigor, o índice de fumantes maiores de 18 anos no DF era 21%. Atualmente, caiu para 10,7%.
Dono de um restaurante também no centro da capital federal, Abel Amaro, 45 anos, concorda que a lei, até o momento, trouxe benefícios tanto pra quem fuma quanto para quem não fuma. “Venho percebendo que as pessoas estão se conscientizando cada vez mais e respeitando as regras. Fiquei surpreso com o fato de respeitarem um ambiente onde há concentração de pessoas deixando pra fumar do lado de fora do restaurante”.
A gerente de um restaurante próximo ao setor de hotéis de Brasília, Rejane Coelho, 43 anos, lembra que a fumaça do cigarro em ambientes fechados pode, até mesmo, comprometer o sabor da comida servida. “Você só sente o gosto da fumaça. Aqui no restaurante, todos os nossos clientes respeitam muito as regras e, quando querem fumar, vão para a calçada para não incomodar quem não fuma”.
A estudante Valéria Almeida, 20 anos, trabalha em uma brinquedoteca e sabe bem como o hábito de fumar incomoda os colegas e os clientes do estabelecimento. Ela conta que, mesmo saindo para fumar ao ar livre, precisa lavar as mãos na tentativa de amenizar o cheiro do cigarro para não receber reclamação. “Acho ótima a lei pois nem todos fumam e não podemos invadir o espaço de quem não fuma. Faço questão de respeitar os outros”.
Fumante há muitos anos, a auxiliar de serviços gerais Micéia Ferreira, 33 anos, também apoia a Lei Antinfumo, mas defende o reforço de políticas públicas para quem quer largar o hábito. “Já tentei parar de fumar duas vezes. Deveriam criar clínicas de apoio aos fumantes que querem parar e não têm forças”.
Por outro lado, na opinião de quem ainda não conseguiu largar o vício, como o técnico Wagner Silva, 49 anos, é preciso respeitar os fumantes. “Tem que haver um espaço para o fumante. É direito de qualquer um fumar e estão restringindo muito o nosso espaço. Espero que alguém competente comece a pensar nos fumantes e que não haja mais a discriminação que está havendo”.
Além de proibir o fumo em locais de uso coletivo, as novas regras extinguem os fumódromos. Fica permitido fumar apenas em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, áreas abertas de estádios de futebol, vias públicas e tabacarias – voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções estão também cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar caso faça parte do ritual. (31/05/15)
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Cientistas usam vírus da herpes para curar câncer de pele
Vírus modificado é inofensivo para células normais, mas combate melanoma; pesquisa foi feita com 643 pacientes
Uma versão geneticamente modificada do vírus que causa herpes pode curar câncer de pele, de acordo com pesquisadores. O vírus da herpes modificado é inofensivo para células normais mas, quando injetado em tumores, se replica e libera substâncias que ajudam a combater o câncer.
Resultados de testes divulgados na publicação científica Journal of Clinical Oncology mostram que a terapia pode aumentar a sobrevivência dos pacientes por anos – mas apenas para alguns portadores de melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. O tratamento ainda não foi licenciado.
“Quando o vírus da herpes infecta uma célula ele cresce dentro dela e a faz explodir, infectando as células ao redor. Por isso a ferida, são as células morrendo na sua pele”, explica Richard Marais, do Cancer Research UK.
“Eles modificaram o vírus de três maneiras. Primeiro, fizeram com que parasse de causar herpes. Segundo, fizeram com que crescesse apenas nas células cancerígenas. Por último, fizeram ele ser atraente para o sistema imunológico. Por isso, quando injetado em um tumor, ele mata o tumor e ativa o sistema imunológico, que caça outros tumores para matá-los”, conclui.
Para ele, a técnica poderá ser usada, no futuro, para combater outros tipos de câncer. Tratamentos semelhantes de imunoterapia para melanoma já estão disponíveis nos Estados Unidos e na Europa, mas os pesquisadores acreditam que o vírus modificado, conhecido como T-Vec, poderia se somar a isso.
Seria também o primeiro tratamento para melanoma que usa um vírus. O estudo é o maior teste aleatório de um vírus anticâncer e envolveu 436 pacientes de 64 centros nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e África do Sul que tinham melanomas malignos inoperáveis.
“Há um crescente entusiasmo com o uso de tratamentos virais como T-Vec para o câncer, porque eles podem lançar um ataque duplo nos tumores – matando células cancerígenas diretamente e colocando o sistema imunológico contra elas”, diz o coordenador dos testes no Reino Unido, Kevin Harrington, do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres.
“E, como o tratamento viral pode ter como alvo células cancerígenas especificamente, há uma tendência a ter menos efeitos colaterais que a quimioterapia tradicional ou algumas das novas imunoterapias.”
Mais pesquisa
“Estudos anteriores mostraram que o T-Vec poderia beneficiar algumas pessoas com câncer de pele avançado, mas este é o primeiro estudo a provar um aumento de sobrevivência”, disse Hayley Frend, gerente de ciência da informação do Cancer Research UK.
“O próximo passo vai ser entender por que apenas alguns pacientes respondem ao tratamento com T-Vec, para ajudar a identificar quais pacientes poderiam se beneficiar disso”, diz.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil (25% dos casos), o melanoma – que é mais grave, devido à possibilidade de metástase – representa 4% dos tumores malignos de pele. Os riscos de desenvolver câncer de pele aumentam com a exposição a raios UV.
Análise científica
Embora não tenha sido licenciado, médicos estão empolgados com uma perspectiva bem real de um tratamento novo para melanoma avançado – e, no futuro, possivelmente outros tipos de câncer também. A ideia de usar vírus para acessar e matar células cancerígenas tem ganhado força.
Este último estudo é o maior teste aleatório de vírus anticancerígenos e traz evidências tentadoras que o tratamento pode em breve passar a ser clínico, após décadas de trabalho no laboratório.
Pesquisadores agora querem fazer mais estudos para identificar quais pacientes podem se beneficiar do tratamento e se ele deveria ser usado com outras drogas para melanoma que já foram aprovadas.
Reguladores de medicamentos estarão acompanhando de perto e em breve tomarão uma decisão final sobre o T-Vec. (30/05/15)
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VALOR ECONÔMICO
Clínicas de baixo custo avançam no atendimento
No Brasil, aproximadamente 150 milhões de pessoas dependem unicamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A situação é dramática: a saúde é vista como o principal problema do país por 58% da população, como mostra pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, divulgada no ano passado. A situação que se arrasta inalterada há décadas é vista como uma grande oportunidade por empresários que criaram redes de atendimento médico de baixo custo, de olho na demanda de brasileiros que não têm plano de saúde.
Com quatro unidades em São Paulo e uma em São Bernardo do Campo, na região do ABCD paulista, a rede de atendimento Dr. Consulta realiza cerca de 20 mil atendimentos por mês e está prestes a atuar em três novos endereços. No Paraná, o sucesso de uma clínica médica criada no município de Colombo, em 2006, deu origem à rede de franquia Acesso Saúde, hoje com três unidades próprias e sete franqueadas no Estado. Outras sete novas franquias devem entrar em operação ainda neste ano em Tocantins, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Brasília. Em nove anos de atividade, foram realizadas 300 mil consultas e 600 mil exames.
Embora com atuação e modelos de negócios distintos, as duas redes de atendimento têm em comum o fato de oferecerem consultas e exames em diversas especialidades, a preços populares. Na Dr. Consulta, os exames ficam de 25% a 50% mais em conta do que os custos praticados pela concorrência e as consultas custam entre R$ 90 e R$ 120, dependendo da especialidade. Na Acesso Saúde, os preços variam de acordo com a localidade – em Curitiba e Região Metropolitana custam R$ 68, enquanto os exames são entre 30% e 80% mais baratos. Além disso, as duas empresas estão fortemente alicerçadas na tecnologia, uma forma de agilizar e garantir a qualidade do atendimento, reduzir custos e facilitar o trabalho dos médicos, entre outros objetivos.
No ano passado, a Dr. Consulta investiu 30% do seu faturamento em tecnologia. O aumento da despesa coincidiu com a chegada de Gaston Perez, diretor de tecnologia, e uma missão desafiadora: preparar a empresa para um crescimento acelerado nos próximos cinco anos. Sem revelar números, o executivo diz que a intenção é estar presente em todos os bairros populares de São Paulo, onde é grande a demanda por serviços médicos.
Com uma experiência de 12 anos na área de gestão de empresas médicas, Perez e uma equipe de 18 pessoas, desenvolveram o atual programa usado pela Dr. Consulta. "A tecnologia tem a função de facilitar todos os processos da rede. A ideia é usar a inteligência disponível em todos os canais para agilizar e humanizar o atendimento", explica o executivo. As consultas, por exemplo, podem ser marcadas rapidamente por telefone fixo, celular ou internet e, na maioria dos casos, são agendadas para no máximo de 48 horas.
A vida dos profissionais de saúde também é facilitada. "O prontuário médico dos pacientes pode ser acessado pelos médicos de qualquer unidade e a qualquer hora. Ele tem acesso a informações como resultados dos exames feitos e medicamentos prescritos", explica Tatiana Franco Hirakawa, diretora médica da rede. A tecnologia também permite acompanhar tudo o que acontece em cada unidade, como a necessidade de abrir nova agenda para uma das especialidades. Perez garante que todos os equipamentos para a realização dos exames são de última geração – 90% deles são realizados na própria rede. "A Dr. Consulta não gasta em luxo. Investe em tecnologia", afirma o executivo.
O programa usado pela Acesso Saúde foi desenvolvido pela Javé Nessí Informática, especializada no atendimento de operadoras e planos de saúde. "A tecnologia foi criada há três anos, quando a empresa se transformou em franquia", diz Antônio Carlos Brasil, diretor executivo. Na época, o investimento foi de R$ 95 mil. Hoje, a Acesso Saúde investe anualmente 5% de seu faturamento na área, principalmente no desenvolvimento de novas ferramentas para a web. "O sistema integrado de agendamento é o coração da Acesso Saúde e as sugestões pertinentes são sempre acatadas", comenta o franqueado Roniel Aubert Rupp, que opera a franquia de Cascavel (PR) há dois anos.
O programa criado para a Acesso Saúde também trabalha com prontuários digitais, sistema de avaliação dos serviços médicos prestados e oferece toda a parte de gestão financeira e contábil tanto das franquias quanto da franqueadora.
"Estamos preparados para suportar o crescimento da rede e nos transformar em referência no atendimento humanizado", diz Brasil, que tem a expectativa de chegar a 2017 com 25 unidades. Em relação ao impacto causado pelas redes de atendimento de baixo custo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) diz "estar em fase de coleta de informações sobre o tema, para só depois se posicionar oficialmente”. (29/05/15)
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