ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• UPA que subistituirá Cais Garavelo não ficou pronta, em Aparecida de Goiânia
• Vigia é baleado durante tentativa de assalto e espera vaga de UTI, em Valparaíso de Goiás
• Aldair Novato assume presidência do Cremego nesta terça-feira (2/6)
• Artigo – Menos médicos e menos saúde!
• Cartas dos Leitores – Agradecimento/ Hospital São Francisco de Assis
• Superbactéria faz três vítimas no Distrito Federal
• Anvisa suspende venda de produto destinado a tratamento de pele
• Qual é o perfil mercadológico da Saúde Suplementar?
• Artigo – Segurança do Paciente: onde podemos melhorar?
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
UPA que subistituirá Cais Garavelo não ficou pronta, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/upa-que-subistituira-cais-garavelo-nao-ficou-pronta-em-aparecida-de-goiania/4221742/
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Vigia é baleado durante tentativa de assalto e espera vaga de UTI, em Valparaíso de Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/vigia-e-baleado-durante-tentativa-de-assalto-e-espera-vaga-de-uti-em-valparaiso-de-goias/4220975/
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JORNAL OPÇÃO
Aldair Novato assume presidência do Cremego nesta terça-feira (2/6)
Por Laura Machado
O ginecologista e obstetra Aldair Novato Silva, presidente eleito do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) no último dia 18 de maio, assume o cargo em cerimônia realizada na noite da próxima terça-feira (2/6).
A nova configuração da diretoria executiva do Cremego foi empossada nesta segunda (1º) para um mandato de 20 meses.
Médico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Aldair ocupava, na diretoria anterior, a 1ª vice-presidência. Ele substitui o cardiologista Erso Guimarães, que foi presidente entre outubro de 2013 e 31 de maio de 2015.
A solenidade de posse acontece às 19h na sede do Cremego, localizada na rua T-28, no Setor Bueno.
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O POPULAR
Artigo – Menos médicos e menos saúde!
A população carente é dependente de um Sistema Único de Saúde (SUS) sem financiamento compatível, com infraestrutura insuficiente, desprovido de controle e de planejamento adequados, além de submetido ao descaso com a política de recursos humanos. Os projetos são elaborados de acordo com o tempo “político”, imprescindível ao êxito eleitoral de curto prazo, mas em detrimento dos interesses sociais. Inventam-se programas generosos em gastos públicos, que além de ineficazes são temerários. É o caso do programa Mais Médicos, como comprova auditoria do Tribunal de Contas da União.
O resultado do trabalho dos auditores, apresentado no início de março, não surpreendeu o Conselho Federal de Medicina (CFM). O trabalho – a partir de dados coletados entre julho de 2013 e março de 2014 – apontou falhas na sua execução, como a fragilidade do sistema de supervisão e de tutoria do programa. Apesar da resistência do governo em fornecer os dados, concluiu-se, por meio do cruzamento das informações, que dos 13.790 inscritos, 4.375 (31,73%) não possuíam supervisores indicados.
Observe-se ainda que, em limites acima dos parâmetros legais, 10% desses supervisores acompanhavam mais de dez participantes e outros 10% tinham carga de atividades acima de 81 horas semanais, em alguns casos com decorrente encaminhamento dos relatórios de supervisão de forma intempestiva e sem amplitude de aspectos clínicos, mais voltados às questões administrativas.
As referências de maior gravidade surgiram quando 17,7% dos “supervisionados” admitiram que a falta de conhecimento dos protocolos clínicos conturbou os diagnósticos e terapêuticas e quando 50,3% desses profissionais revelaram ter entrado em contato com o supervisor para dirimir dúvidas sobre o atendimento. Por outro lado, 34,3% dos “supervisores” afirmaram que os médicos formados no exterior enfrentaram obstáculos devido ao desconhecimento desses protocolos, inclusive com relatos de dificuldades para definição dos nomes de medicamentos e de suas dosagens corretas.
Não bastassem as falhas na supervisão e tutoria, o TCU foi preciso ao apontar problemas nos módulos de acolhimento destinados aos intercambistas do programa, com a inclusão de 95 pessoas, que deveriam ter sido reprovadas por não atingirem os critérios mínimos exigidos nos eixos de língua portuguesa e de saúde. No âmbito do acesso à assistência e do combate às desigualdades regionais, o relato também mostrou que o Mais Médicos ficou longe do alcance das suas metas. A auditoria realizada comprovou que em 49% dos primeiros locais atendidos pelo programa em suas solicitações ocorreu, ao receberem os bolsistas, a dispensa de médicos anteriormente contratados. Por isso, em torno de um ano, tais localidades tinham menos profissionais cadastrados na rede pública.
Em agosto de 2013, nesses municípios com redução da oferta de serviços médicos havia 2.630 médicos, que somados aos 262 profissionais que chegaram pelo Mais Médicos, totalizavam 2.892 médicos. Em abril de 2014, porém, se contabilizou apenas 2.288 médicos. Houve uma diminuição das consultas médicas em 25% dos municípios cadastrados e uma distribuição sem prioridade às áreas de pouca ou nenhuma assistência.
Essas circunstâncias de desordem são inaceitáveis e incompatíveis com o repasse, só no período avaliado pelo TCU, de R$ 1,2 bilhão à Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e dirigido aos médicos cubanos, mais R$ 146 milhões pagos aos demais intercambistas e de R$ 242,8 milhões investidos nas precárias Supervisão e Tutoria.
As soluções para a assistência à saúde no Brasil não serão encontradas na importação de médicos com diplomas obtidos no exterior e sem revalidação ou com a formação em massa de médicos em escolas de medicina sem docência e sem decência. É necessária a criação de uma Carreira de Estado e boas condições de trabalho para os profissionais da área, financiamento pela União e demais Entes Federativos de pelo menos 70% das despesas sanitárias totais no País, bem como, planejamento, gerenciamento, controle e avaliação eficazes.
As conclusões do TCU reforçaram o posicionamento crítico do CFM, inerente ao Mais Médicos e determinante da peremptória necessidade de revisão desse Programa, com a correção dos seus rumos para extinção dos prejuízos aos cofres públicos, promoção do bom exercício da medicina e, mormente, preservação da vida e da saúde dos brasileiros que se encontram na camada da população mais vulnerável e desfavorecida, agora com menos médicos e menos saúde.
Carlos Vital Tavares Corrêa Lima é presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
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Cartas dos Leitores – Agradecimento/ Hospital São Francisco de Assis
Venho por meio deste espaço parabenizar e agradecer à equipe do doutor Pedro Seronni Frota, do Hospital São Francisco de Assis, pelo excelente atendimento a mim dispensado durante dias de cirurgia e internação naquela unidade de saúde. Em meio a tantas denúncias de descaso e mau atendimento nos hospitais, públicos e particulares, amplamente noticiadas na imprensa, torno pública minha satisfação pela gentileza, educação e atenção desses profissionais, mesmo no pós-operatório, quando precisei de ajuda para documentação de perícia médica.
Fábia Rezende
Goiânia – Goiás
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DIÁRIO DA MANHÃ
Superbactéria faz três vítimas no Distrito Federal
No Hospital Regional do Guará, três pacientes estão isolados depois que exames apontaram a presença da superbactéria Acinetobacter baumanii
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou ontem a morte de três pessoas que estavam isoladas na enfermaria de cuidados semi-intensivos do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Uma idosa de 70 anos morreu na quinta-feira (28). O resultado do exame dela deu positivo para a bactéria enterococo. Outra mulher, de 80 anos, também estava infectada e teve o óbito confirmado no domingo (31). Uma senhora de 79 anos faleceu no mesmo dia, porém estava diagnosticada com outra bactéria, a KPC.
Dos outros 23 pacientes que foram submetidos ao exame para confirmar a presença da enterococo, cinco têm a bactéria no organismo, mas não apresentaram sintomas de infecção. Eles continuam reunidos em uma área específica para não ter contato com outros pacientes, mas foram transferidos para o 2º andar do hospital. As 18 pessoas que tiveram os exames negativos saíram do isolamento. A enfermaria em que estavam desde quinta-feira (28) passará por limpeza de descontaminação e a previsão é de que seja reaberta já nesta terça-feira (2).
Os atendimentos na clínica médica, na cardiologia e na cirurgia de emergência foram interrompidos na quinta-feira devido à contaminação pela bactéria enterococo de uma mulher de 79 anos, que havia dado entrada no hospital com pneumonia. Ela permanece em tratamento. As demais especialidades, como pediatria, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia, estão abertas normalmente e sem risco de contaminação.
Ainda é desconhecido o motivo da morte das pacientes que haviam sido isoladas na unidade hospitalar. “Os óbitos não necessariamente têm relação com a bactéria; as pacientes eram idosas e apresentavam diversas outras enfermidades”, explicou a infectologista da Secretaria de Saúde, Maria de Lourdes Lopes, durante entrevista coletiva.
RESISTÊNCIA
A bactéria enterococo está presente também em organismos saudáveis. Porém, ela pode desenvolver resistência a antibióticos e se tornar mais agressiva em pessoas que passam por tratamento longo com esse tipo de medicação. De acordo com a infectologista Maria de Lourdes, no corpo humano existem vários tipos de bactérias. Quando se toma antibióticos, algumas delas são tratadas. Outras, porém, podem resistir e se multiplicar.
A intensidade dos sintomas se agrava no caso de pacientes internados em unidades de tratamento intensivo (UTI) e que estejam com a saúde fragilizada. Isso também vale para a KPC. “A resistência bacteriana é um problema de saúde mundial, e o uso excessivo de antibióticos é uma das causas disso”, disse ela.
A contaminação bacteriana se dá por meio do contato físico. A enterococo também sobrevive por semanas no ambiente fora do corpo humano, como em gazes, em paredes e no chão. Por isso a necessidade de isolar a área em que os pacientes estavam internados.
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Anvisa suspende venda de produto destinado a tratamento de pele
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da importação, distribuição, comercialização e do uso de todos os produtos fabricados pela empresa Teoxane, localizada na Suíça. Segundo a Anvisa, foram detectadas irregularidades na inspeção para verificação de boas práticas de fabricação.
A Teoxane é fabricante do produto Teosyal, importado pelo laboratório brasileiro Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, que deverá promover o recolhimento de todo estoque do produto existente no mercado. A linha de produtos Teosyal éfeita à base de ácido hialurônico, utilizado em tratamentos para a pele.
O Cristália informou que “por força contratual, solicitou que a fabricante suíça Teoxane se pronuncie sobre a decisão da Anvisa”. O laboratório disse que o produto Teosyal tem distribuição restrita a clínicas e profissionais de saúde.
“Não há relato de questionamento quanto à sua eficácia e segurança através do serviço de atendimento ao consumidor. O laboratório atua de acordo com a legislação brasileira e está tomando as providências regulatórias e legais pertinentes ao caso”, informou a empresa, em nota. Assim como o laboratório Cristália, qualquer outro importador deverá suspender a comercialização dos produtos da Teoxane.
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SAÚDE BUSINESS (clique no link e confira os gráficos)
Qual é o perfil mercadológico da Saúde Suplementar?
Apesar do fraco desempenho econômico registrado em 2014, o mercado de saúde suplementar apresentou resultados positivos, conforme gráficos abaixo:
http://saudebusiness.com/noticias/qual-e-o-perfil-mercadologico-da-saude-suplementar/
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Artigo – Segurança do Paciente: onde podemos melhorar?
POR REGINA MÜLLER*
Desde o início de 2015, algumas notícias sobre questões relacionadas à segurança do paciente em instituições de saúde vêm sendo publicadas pela imprensa. Para abordar o tema, destaco duas matérias veiculadas em importante meio de comunicação brasileiro.
A primeira notícia se referia à morte de uma paciente de 34 anos, três dias após a realização de uma cirurgia eletiva de tireoide por um “derrame cerebral”, fato ocorrido em um hospital de Salvador (BA). Nesse caso, de acordo com a matéria, houve obstrução da artéria carótida, impedindo o fluxo cerebral, e causando a morte cerebral. Foi aberta uma sindicância pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB) para averiguação, e o cirurgião responsável afastado de suas atividades pela Diretoria do Hospital.
A segunda matéria dizia respeito a uma queda de energia elétrica ocorrida em um hospital, do litoral de São Paulo. Esta Unidade de saúde possui Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, e alguns pacientes entubados necessitaram de respiração mecânica. De acordo com o relato, o gerador manteve a energia por 2 horas e, após isso, parou de funcionar por falta de combustível, que deveria ter sido colocado pelos funcionários do hospital, que não o abasteceram.
Embora as histórias sejam tão distintas, ambas podem ser avaliadas e comentadas do ponto de vista dos padrões de Acreditação Hospitalar, que orienta a implementação de políticas e procedimentos que garantam a qualidade e a segurança dos processos de cuidado do paciente.
O primeiro caso remete aos cuidados necessários para a garantia de que uma cirurgia eletiva possa transcorrer sem intercorrências e ter bom êxito. Nesse sentido, desde 2005 a Joint Commission International (JCI) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) firmaram uma parceria para a divulgação e implementação das Metas Internacionais de Segurança (IPSG), que tem na Meta 4 o foco nos processos que garantam a Cirurgia Segura – paciente certo, local correto, procedimento correto. Outros padrões do capítulo de Direitos do Paciente (PFR), do Manual de Acreditação para Hospitais da JCI – representado no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) – indicam a aplicação do Termo de Consentimento Informado para todos os procedimentos cirúrgicos, garantindo ao paciente a informação adequada sobre os riscos e benefícios da realização do procedimento.
No entanto, nesse caso, a paciente foi a óbito decorrente de um evento, que não está listado dentre as complicações esperadas para uma cirurgia de tireoide. Por essa razão foi aberta a sindicância pelo CREMEB.
O Manual para Acreditação da JCI, em sua 5ª edição, aborda no capítulo referente à Educação e Qualificação de Profissionais (SQE) padrões que indicam a necessidade de avaliação pela instituição das credenciais dos membros do corpo clínico, que inclui a sua formação, registro, licença, experiência prévia e treinamento específico para procedimentos de maior complexidade. Cabe, então, a Diretoria Médica autorizar o profissional a realizar procedimentos de acordo com o seu conhecimento e capacitação (concessão de privilégios) no hospital. Esse processo de verificação e autorização de atuação em áreas específicas de acordo com os procedimentos indicados, bem como a avaliação de desempenho da prática médica, ainda encontra resistência por parte das instituições de saúde no Brasil, mas é de extrema importância para a segurança do paciente.
Já a segunda notícia se refere à manutenção de um ambiente seguro. No capítulo de Gerenciamento e Segurança das Instalações (FMS), também do Manual da JCI, está previsto que o hospital desenvolva um programa que descreva os processos para o gerenciamento de riscos aos pacientes e familiares, visitantes e aos profissionais. Nele deve estar incluso os sistemas de infraestrutura elétricos, hidráulicos e outros. É parte fundamental na implementação desses padrões a manutenção desses sistemas, o treinamento dos profissionais envolvidos e atividades de supervisão regulares. Cada profissional deve saber exatamente qual o seu papel a cumprir num cenário desfavorável de risco pela falha de um sistema de infraestrutura.
Os padrões de Acreditação Hospitalar auxiliam a instituição a organizar os processos para oferecer instalações seguras e trabalhar para evitar acidentes, reduzir e controlar perigos e riscos inerentes ao ambiente de cuidado do paciente, especialmente a pacientes críticos, que necessitam de cuidados intensivos.
* Regina Müller é médica com especialização em cardiologia pediátrica pela Universidade Ludwig Maximiliams (Alemanha), por onde também concluiu seu doutorado em Medicina. Possui ainda mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É Supervisora de Qualidade das Instituições Acreditadas da Coordenação de Acreditação dos Serviços de Saúde, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da Joint Commission Internatinal (JCI).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação