Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04 e 05/06/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Planos de saúde são autorizados pela ANS a cobrar reajuste retroativo
• Estado não atingiu meta da campanha
• Goiânia está próxima da pior epidemia de dengue da história
• Nas redes sociais, Marconi marca a data de entrega do Hugol para 6 de julho
• Hospital isola 16 pessoas infectadas por bactéria multirresistente


O GLOBO
Planos de saúde são autorizados pela ANS a cobrar reajuste retroativo
ANS justificou índice alto de reajuste com os custos do setor, como investimento em novas tecnologias. Boletos devem chegar em julho.

O aumento nos planos de saúde individuais, divulgado nesta quarta-feira (3), assustou muita gente. Quase 9 milhões de pessoas. E o reajuste autorizado é bem maior do que a inflação.
A notícia deixou a Dona Lourdes com tanta raiva que ela precisou extravasar.
“Coloquei nas redes sociais, reclamando, porque é um absurdo, absurdo esse aumento”, diz Lourdes Senna, aposentada.
Nesta quinta-feira (4), já um dia depois de saber do aumento, o humor não mudou nada.
“Mais brava ainda, muito mais”, diz Lourdes.
Aumento é mais do que o dobro da inflação em 2014
A Agencia Nacional de Saúde autorizou, e os planos de saúde individuais e familiares vão ficar até 13,55% mais caros. Esse aumento é mais do que o dobro da inflação do ano passado. É o maior desde que a ANS foi criada, há 15 anos.
A ANS justificou o índice alto com os custos do setor, como investimento em novas tecnologias. Além de considerar a média dos reajustes dos planos de saúde coletivo definidos em negociação entre empresas e operadoras.
“O reajuste dos planos coletivos, que a ANS usa como base para reajustar os individuais, não é controlado pela Agência. Então, como é que você pode ter um reajuste fixado pela Agência, que tem como base um reajuste que a Agência não controla.”, comenta a advogada Melissa Areal Pires.
Os boletos, já mais caros, com os novos valores, devem começar a chegar a partir de julho. E o consumidor tem que estar com o bolso preparado, porque as operadoras também foram autorizadas a cobrar o retroativo.
Os planos são corrigidos no mês que os contratos fazem aniversário. Só que o reajuste anunciado agora vale desde maio. Então, quem tem planos que fizeram aniversário no mês passado e fazem agora em junho é que vão pagar o retroativo, porque ainda não deu tempo de cobrar o valor novo. Para ficar mais claro, vamos supor que a mensalidade custe R$100. Quando a pessoa receber o boleto em julho, vem com o aumento, e mais a diferença referente ao mês que não foi cobrado.
Operadoras decidem de quanto será a correção
Quem tem plano fazendo aniversário em maio paga o retroativo duas vezes, em julho e agosto. Para os planos com aniversário este mês, só paga um, no boleto de julho.
Do jeito que vai, Dona Lourdes vai ter que pensar em um outro plano para continuar com saúde.
“Eu vou pagar quase R$ 2,1 mil de plano de saúde. Tá dando dor de cabeça sim. É revoltante, é revoltante mesmo.”, afirma a aposentada Lourdes Senna.
A Agência Nacional de Saúde disse que os 13,5% de reajuste é o índice máximo. As operadoras é que vão decidir, dentro desse limite, de quanto será a correção nas mensalidades. (04/06/15)

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O POPULAR
Estado não atingiu meta da campanha

Goiás não atingiu a meta de 80% da cobertura da campanha de vacinação contra gripe, que terminou quarta-feira, 3. Dos grupos de risco, apenas idosos e mulheres que deram à luz superam o percentual.
Na capital, a campanha atingiu o resultado estipulado em relação ao total de vacinados, mas a imunização de gestantes, crianças e trabalhadores de saúde não atingiu a meta de 80%. O pior índice foi o das gestantes.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia, não há informações sobre uma segunda prorrogação da campanha, que começou em 4 de maio e deveria ter terminado no último dia 22. O Estado também não tem o propósito de manter a prorrogação da campanha, de acordo com a assessoria de imprensa. (05/06/15)
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O HOJE

Goiânia está próxima da pior epidemia de dengue da história
São ao todo 54,7 mil pessoas infectadas na capital

Kamylla Rodrigues
Com mais 3.620 casos constatados de dengue em Goiânia, a capital já soma 54.765 notificações desde o começo do ano. O número está cada vez mais próximo do total constatado ao longo de 2013, quando foi registrada a pior epidemia de dengue da história do município. Durante aquele ano 58.024 pessoas contraíram a doença. Os dados são do último boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) referente à 21ª semana epidemiológica.
Apenas para se ter uma ideia, nessa mesma semana em 2013 eram 52.633 casos. Se comparado com o mesmo período de 2014, os índices apresentam uma elevação de 189,7% no número de pessoas infectadas.
Já em Goiás são ao todo 133,9 mil casos até a 21ª semana epidemiológica, um aumento de 64,36% em relação a 2014. O coordenador de dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Murilo do Carmo e Silva, ressalta que as notificações no Estado têm caído a cada semana. “Com a passagem do período chuvoso para a estação seca, diminui a oferta de água nos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença”, sintetiza. Ele ressalta, porém, que o número pode ultrapassar o registrado em 2013, quando foram constatados 163,8 mil casos.
O número de óbitos continuou estável nessa última semana. No total, 26 pessoas morreram vítimas da dengue. Por outro lado, os óbitos suspeitos passaram de 62 para 73 nesse último boletim epidemiológico. (04/06/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Nas redes sociais, Marconi marca a data de entrega do Hugol para 6 de julho

O governador Marconi Perillo usou as redes sociais, na noite desta quarta-feira, 3, para anunciar oficialmente a data de inauguração do Hugol (Hospital de Urgências Governador Otávio Lage), que será no próximo mês, no dia 6, às 10 horas. ” Será o maior hospital do Centro-Norte do Brasil”, afirmou o governador.
Popularmente conhecido como Hugo II, o hospital irá atender toda a população da Região Noroeste da capital e Região Oeste do estado. Serão mais de 500 mil pessoas beneficiadas diretamente.
Com 515 leitos, entre UTI, pediatria, observação e ala para queimados, o Hugol vai otimizar e desafogar os demais hospitais como o Hugo do Setor Pedro Ludovico. A unidade também contará com banco de sangue próprio, o que agiliza atendimento de urgência e emergência.
O Hugol atenderá as especialidades que a população mais necessita: cirurgia geral e pediátrica, neurocirurgia, ortopedia e um centro de queimaduras. Para um atendimento rápido, o hospital conta com um heliponto.
Construído as margens da GO – 070, uma localização de fácil acesso, o Hugol possui uma área de 137mil m² e estacionamento amplo. A obra foi orçada em R$ 57,3 milhões 1.400 profissionais já estão contratados para início imediato. (04/06/15)

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Hospital isola 16 pessoas infectadas por bactéria multirresistente

Caso da contaminação por “superbactérias” ganhou repercussão após três pacientes infectadas morreram

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, ontem, que 16 pacientes foram isolados no Hospital Regional de Santa Maria, a 30 quilômetros de Brasília, após exames detectarem uma bactéria multirresistente, a Acinetobacter baumannii.
Segundo a direção do hospital, dois pacientes passam por tratamento com antibióticos e em os outros 14 a bactéria foi encontrada, mas não causa infecção. O quadro clínico de cada paciente não foi detalhado.
De acordo com a secretaria, mais cinco pacientes infectados com bactérias multirresistentes continuam internados em outros dois hospitais do DF e um idoso teve alta médica hoje. Os casos de contaminação por “superbactérias” ganharam repercussão depois que três pacientes infectadas morreram, domingo e segunda-feira.
O diretor de Infectologia do Hospital de Santa Maria, Paulo Cortez, negou que o Distrito Federal passe por um surto de contaminação por bactérias multiresistentes. Segundo ele, os pacientes identificados têm doenças crônicas e longo tempo de permanência na unidade hospitalar. “Todos os pacientes são submetidos aos protocolos de segurança da unidade. Os leitos estão isolados individualmente e não há áreas interditadas no hospital”, disse o médico.
Cortez ressaltou que a resistência das bactérias aos antibióticos é um problema mundial. “As bactérias multirresistentes fazem parte do processo evolutivo bacteriano. Para o manejo, são necessários antibióticos de espectro maior e medidas de contenção, como o isolamento de contato”, disse o especialista.

PESSOA
Assim como o KPC e o enterococo, bactérias identificadas no Distrito Federal, o Acinetobacter baumannii não se propaga pelo ar e só pode ser transmitida de uma pessoa para outra pelo contato direto ou com os aparelhos utilizados por elas. Segundo o especialista, a bactéria é comum em ambiente hospitalar.
Cortez informou que os primeiros pacientes com a bactéria no hospital foram internados ainda em janeiro e esse tipo de organismo fica restrito a locais de assistência médica de maior complexidade. “Conforme o estado de saúde do paciente, seja por doença ou cirurgia ampla, ele fica mais suscetível a desenvolver a infecção”, explicou. (04/06/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação