Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/06/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Artigo – Gestão de riscos: três etapas que otimizam a receita hospitalar
• Aumenta procura por vacina contra febre a amarela em Goiânia
• Rumo a um novo recorde

SAÚDE BUSINESS
Artigo – Gestão de riscos: três etapas que otimizam a receita hospitalar

Por Luis Guilherme Whitaker e Jefferson Kiyohara*

Certamente a prioridade dos hospitais é a excelência na qualidade do atendimento e assistência médico-hospitalar. Mas é preciso entender que uma boa gestão administrativa pode garantir, além da perenidade da organização, a qualidade no atendimento ao paciente.
Existe hoje no Brasil um movimento de crescimento, consolidação e profissionalização do setor hospitalar. Práticas de gestão como o BSC – Balance Scorecard (ferramenta de medição do desempenho) e Lean Six Sigma (prática de melhoria de produtos e processos), já tradicionais em outros setores, passaram a ser adotadas com sucesso por hospitais. Entretanto, existem ainda outras oportunidades para aprimorar a gestão de unidades hospitalares.
O conceito de gestão de riscos para quem trabalha em hospitais é bastante conhecido e envolve a segurança do paciente e dos profissionais, o correto descarte de resíduos, a disponibilidade de infraestrutura e ações de qualidade e acreditação. Contudo, é importante destacar que existe outra abordagem de gestão de riscos utilizada com excelentes resultados em outros setores como telecomunicações, energia, agronegócio, varejo, transporte e financeiro, mas ainda pouco explorada no setor hospitalar.
Trata-se da Gestão dos Riscos de Negócio, com foco em GRC (Governance, Risk and Compliance), ERM (Enterprise Risk Management), COSO (Committee of Sponsoring Organizations), dentre outras metodologias, que visam ampliar a capacidade de gerar valor aos negócios, garantindo o equilíbrio entre eficiência operacional e proteção dos processos, que podem ser amplamente aplicados à gestão hospitalar. E observa-se uma abertura deste mercado para o entendimento de seus riscos gerenciais como um dos pontos principais a serem considerados para o crescimento sustentável da organização.
Problemas que afetam a gestão hospitalar
Por não darem a devida prioridade à gestão de seus riscos, hospitais estão expostos aos mesmos problemas que a maior parte das empresas: insuficiência de caixa, margens apertadas, indisponibilidade e/ou desvio de ativos, falta de indicadores, ineficiências no processo, falhas e fraudes.
Por isso, é fundamental conhecer e gerenciar os principais riscos da organização, de forma ampla, estruturada e alinhada à sua estratégia, independentemente de ser uma organização com fins lucrativos ou não. A constatação de que um determinado hospital tem oportunidades para aprimorar sua receita passa pelo diagnóstico de problemas nas seguintes áreas:
Cadeia de Suprimentos: cadastros incorretos de itens; compra de matmed (materiais e medicamentos) por valor alto ou condições desfavoráveis; planejamento de compras e de entregas inadequados; gestão de estoques falha e com faltas; desvio de matmed e equipamentos ou indisponibilidade dos mesmos quando necessário; estocagem e gestão de itens fora do padrão.
Operação: cadastro incorreto de paciente e de fonte pagadora; realização de procedimento e uso de “matmed” sem a autorização da fonte pagadora; influência indevida de fornecedores junto aos seus colaboradores.
Composição da conta/faturamento: lançamento incorreto e não lançamento de itens na conta; inconsistência entre procedimento realizado vs tempo de uso do centro cirúrgico e uso de “matmed”; precificação incorreta de itens e procedimentos; glosas e exclusões indevidas; não cobrança e descontos indevidos; desconhecimento dos colaboradores de como tratar as questões administrativas; perda de prazos de recurso junto às fontes pagadoras; registros indevidos.
Gestão: falta, incompletude ou não confiabilidade de relatórios e indicadores de gestão; sistemas inadequados para a operação; sistemas vulneráveis; comunicação interna falha; falta de balizadores corporativos.
Essas situações, que podem gerar ineficiências, danos, perdas e ameaçam o atingimento dos resultados da organização precisam ser devidamente tratadas. Para a identificação e mitigação de riscos, a abordagem da Gestão de Riscos de Negócio é composta por três etapas:

1. Diagnóstico de riscos – etapa de levantamento e entendimento da situação considerando as camadas de processos, sistemas, pessoas, infraestrutura e gestão. Vulnerabilidades e riscos são identificados e classificados;
2. Desenvolvimento das soluções – etapa de definição de soluções e da abordagem para a implantação;
3. Implantação das soluções – detalhamento e implantação de soluções, priorizando as ações de ganho rápido (baixo esforço, benefício alto) e as ações de caminho crítico (em que outras soluções são dependentes para evoluir).
A adoção da Gestão de Riscos de Negócio traz eficiência ao negócio, melhoria e preservação dos resultados operacionais e financeiros, valorização da organização, minimização de riscos e aumento de eficiência e segurança dos processos. A abordagem prepara as organizações para prevenir, tratar e gerir continuamente os riscos potenciais presentes na condução e operação dos negócios.
* Luis Guilherme Whitaker é gerente executivo de Gestão de Riscos de Negócios e Jefferson Kiyohara é gerente pleno de Gestão de Riscos de Negócios, ambos da ICTS Protiviti, consultoria especializada em Gestão de Riscos, Auditoria Interna, Compliance, Gestão da Ética, Prevenção à Fraude e Gestão da Segurança.

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TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Servidores fazem paralisação relâmpago no Hospital das Clínicas
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/servidores-fazem-paralisacao-relampago-no-hospital-das-clinicas/4246848/

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Aumenta procura por vacina contra febre a amarela em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/aumenta-procura-por-vacina-contra-febre-a-amarela-em-goiania/4246787/

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O POPULAR
Rumo a um novo recorde
Embora o número de ocorrências ainda seja um pouco menor que o de 2013, notificações estão acima das constatadas naquele ano e período chuvoso se prolongou em 2015
Andréia Bahia

2015 é o ano da pior epidemia de dengue de Goiânia. O último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que já foram notificados 57.912 casos até a 22ª semana epidemiológica (que foi até o dia 5 de junho). Em 2013, quando foi registrado recorde de ocorrências até então na capital, foram 58.021 casos no ano inteiro. Em Goiás, a situação também é grave. O número de casos é quase igual ao do mesmo período de 2013. Foram notificados 140.391 casos até agora neste ano, 250 a menos que em 2013 até a 22ª semana.
Dois fatores, entretanto, podem deixar a situação ainda pior. O primeiro é o das subnotificações. Os registros de suspeitas de dengue são encaminhados das unidades de saúde para as secretarias municipais da área e essa entrega nem sempre é feita na mesma semana. Às vezes demora até um mês. Um exemplo é o da 20ª semana epidemiológica. No primeiro boletim, no dia 23 de maio, constatou-se 3.579 notificações. No boletim divulgado ontem, passou para 7.283.
Outro complicador é que em 2013 as notificações começaram a cair na 17ª semana epidemiológica, sendo o pico foi na 9ª. Neste ano, foram quatro picos, na 11ª, 14ª, 17ª e 18ª semana e mesmo com o boletim apresentando uma queda nas últimas quatro semanas, o número de notificações por semana está superior nos meses de maio e junho em relação a 2013.

Redução significativa só a partir de julho

Na opinião do coordenador de Controle de Dengue da Secretaria de Estado da Saúde, Murilo do Carmo Silva, o número de casos demorou a cair em 2015 porque o período de chuva se prolongou este ano, garantindo a sobrevivência dos mosquitos por mais tempo. Em Goiânia, a última chuva caiu há 26 dias, o que leva a diretora de Vigilância em Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, a prever uma redução mais significativa dos casos apenas a partir de julho.
Flúvia aponta três fatores para a epidemia deste ano: a quantidade de pessoas susceptíveis aos vírus da dengue que circulam na capital – tipos 4 e 1 -, as condições climáticas que, por sua vez, propiciam o terceiro fator, a existência de muitos criadouros.
Já no Estado, a presença de um terceiro tipo de vírus, o 2, piora a situação. “Dos quatro existentes, três circulam no Estado.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação