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DESTAQUES
Delegado afirma que vai analisar vídeos de médico xingando casal gay
Projeto estabelece tempo máximo para atendimento em hospitais de Goiás
Casal de lésbicas é agredido em Goiânia: “Gay, veado, tem que matar essa desgraça”
Pacientes da campanha Cirurgia Plástica Solidária são operados em Goiânia
PORTAL G1/GOIÁS
Delegado afirma que vai analisar vídeos de médico xingando casal gay
Nas filmagens, homem diz a lésbicas: 'Veado, se pegar, tem que matar'.
Polícia disse que pode indiciar o homem por perturbação e ameaça, em GO.
Vanessa MartinsDo G1 GO
A Polícia Civil informou que vai analisar os vídeos gravados pelo casal de lésbicas em que um médico diz: “Veado, gay, se pegar, tem que matar”. Conforme o delegado Isaias Pinheiro, do 1º Distrito Policial de Goiânia, o homem deve ser intimado para prestar depoimento e pode ser indiciado pelos crimes de perturbação e ameaça.
“O crime de homofobia ainda não está regulamentado. Então, temos que enquadrar a conduta dele em outro processo penal. Vou analisar para ver se também cabe o crime de injúria. Vamos ouvir o médico e outras pessoas e vai ser feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência [TCO]”, explicou o delegado ao G1.
saiba mais
Médico é filmado discutindo com casal de lésbicas: 'Gay, tem que matar'
A discussão aconteceu na madrugada de quarta-feira (15). O médico argumentou que só se manifestou porque, segundo ele, o casal estava “se exibindo”.
Já a agente de turismo Angélica Santana, de 27 anos, e a namorada, a turismóloga Giovana Alves, de 36, contam que estavam com uma amiga em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis no Centro de Goiânia quando o médico se aproximou e tocou nelas.
As mulheres contam que insistiram para que ele saísse, mas ele continuou ao lado da mesa em que elas estavam sentadas. Segundo Giovana, o médico começou o discurso homofóbico quando ela pediu: “Por favor, não encoste na minha namorada”.
A advogada das vítimas, Líbia Lhanesa, afirmou que o crime de homofobia já está previsto na Constituição Federal, mas em Goiás ainda não é possível registrá-lo. “Aqui o conceito está atrasado. A Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás [OAB-GO] está lutando para que isso se consagre no estado e dê respaldo à comunidade LGBTT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais]. No caso delas [vítimas], elas têm apoio da Comissão da Diversidade Sexual da OAB-GO e o autor continua ameaçando elas, mas ele não vai ficar impune”, disse ao G1.
Em depoimento à Polícia Civil, elas afirmaram que foram chamadas de “aberração”, “anormal”, “mal amada” e “bosta”. Giovana pede justiça, mas ressalta que é importante não alimentar o discurso de ódio em nenhum dos lados. "O ódio oposto também não é legal, só queremos que ele pague pelo que fez", declarou.
Constrangimento
A turismóloga Giovana Alves lembra que se sentiu constrangida com a situação. Segundo ela, enquanto Ricardo Dourado falava, as duas ficaram sem ação.
“A gente se sentiu indefesa, por uma agressão tão gratuita e injustificada. A raiva que a gente sentiu dentro da gente foi administrada de outra forma porque eu não poderia ficar no nível dele”, disse.
Angélica disse que tomou a iniciativa de gravar a cena depois que o médico se afastou e voltou a discutir. “Ele falou muita coisa antes de eu começar a gravar, ele foi no banheiro, saiu e continuou falando. Fiquei sem reação, não ia bater boca com ele, só queria que ele parasse de falar”, explica a agente de turismo.
Outro lado
Por telefone, o médico Ricardo Dourado confirmou ao G1 que houve uma discussão no local e argumentou que só se manifestou porque, segundo ele, o casal estava “se exibindo”. Ele afirma que não se lembra exatamente do que falou porque tinha bebido cerveja e estava com “ânimos exaltados”.
“Eu só pedi respeito em um ambiente público, elas não quiseram. Se eu falei isso, de morte, infelizmente, falei sem ver, peço até desculpas, porque não é isso. Como médico, eu não vou querer matar ninguém, é lógico. Acho até incabível essa colocação, posso ter falado lá como qualquer um fala quando está exaltado”, afirmou.
O médico disse que não considera a atitude dele um crime, pois discutiu com o casal porque foi provocado. “Eu não acho certo, continuo achando que não é certo. Não tenho nada contra gay, eu só acho que essa exposição do gay, esse negócio de beijar em ambiente público, de querer se mostrar, eu não sou a favor. Isso é uma questão minha”, defende.
Ricardo Dourado diz que vai entrar na justiça contra Angélica por ter veiculado o vídeo nas redes sociais associando a imagem dele ao nome e profissão. Além disso, ele denuncia a agente de turismo de ter usado a imagem da família dele na divulgação da denúncia.
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JORNAL OPÇÃO
Projeto estabelece tempo máximo para atendimento em hospitais de Goiás
Por Marcelo Gouveia
Caso matéria seja aprovada, prazo de espera para urgência e emergência passa a ser de no máximo 30 minutos, em hospitais privados e públicos
Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás um projeto de lei, de autoria do deputado Francisco Junior (PSD), que estabelece o prazo máximo de 30 minutos para o atendimento em hospitais do Estado.
“Há uma série de outros direitos que podem esperar, Mas o atendimento de urgência e emergência, a vida, tem que ser prioridade. Nós precisamos ter a responsabilidade social de fazer as mudanças que esse projeto propõe”, argumentou o parlamentar.
A medida é válida para unidades de saúde públicas e privadas e prevê a implantação de um sistema de classificação de risco nos hospitais. Para Francisco Junior, a matéria “garante que o paciente seja atendido por um médico de forma imediata se houver risco de morte e determina que devem haver todas as condições para a realização do atendimento”.
O objetivo da proposta, segundo o deputado, é diminuir as mortes evitáveis, priorizar o atendimento conforme critérios clínicos, e não por ordem de chegada, além de aumentar a eficácia da assistência. O projeto de lei prevê, ainda, a aplicação de multa para as unidades que descumprirem a medida e deixa a fiscalização a cargo do Procon Goiás.
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Casal de lésbicas é agredido em Goiânia: “Gay, veado, tem que matar essa desgraça”
Por Marcelo Gouveia
Gravações mostram homem, identificado pelas vítimas como um renomado médico da capital, destilando preconceito contra homossexuais
“Gay, veado, tem que matar essa desgraça.” Assim começa um dos vídeos de poucos segundos publicado no Facebook pela estudante Angélica Santana, de 27 anos, que afirma ter sido hostilizada por um homem, identificado por ela como um renomado médico de Goiânia.
Nas filmagens, visivelmente transtornado, ele dispara insultos e comentários homofóbicos contra ela e sua namorada em um bar de um posto de combustíveis da capital, depois de, segundo relato das vítimas, tentar se aproximar de uma delas.
“Não fui eu quem me expus, não fui. Não estava aos beijos, poderia estar, mas não estava. Apenas foi dito: ‘não encosta nela, ela não quer nada com você’. Poucas palavras, porém suficientes para desabrochar um homofóbico”, contou Angélica Santana no Facebook.
No vídeo, o médico também chama os homossexuais de “aberrações” e fala para a vítima “ir atrás de um homem”. “O mundo não é para isso. As aberrações… Esquece isso. Vai atrás de um homem bom para você e casa, vai ter filho. Isso é o normal. Vocês querem o anormal? Vocês vão lutar… No dia que você pular no rio você nada contra a correnteza.”
Em entrevista ao Jornal Opção, Giovana Alves Vieira de Melo, de 36 anos, namorada de Angélica, contou que as duas estavam no bar, acompanhadas de uma amiga, quando o homem as abordou oferecendo bebidas. Mesmo após a clara negativa, ele teria começado a tocá-las, quando Giovana pediu para que ele se afastasse de sua namorada. Depois disso, o homem passou a agredi-las verbalmente e proferir ofensas de cunho homofóbico.
No relato publicado no Facebook, Angélica conta, ainda, que outras pessoas, que também testemunharam o episódio, afirmaram que o homem estava armado. A versão é a mesma narrada pela namorada. “Não vi, mas quem estava comigo disse claramente: ele está armado. Cuidado. Chegou com um ‘sente aqui minha pistola’. Agressivo. Ofensivo. Até que eu tivesse a ousadia de filmar houveram muitas outras palavras duras”, desabafou na rede social.
Agora, Giovana conta à reportagem que irá procurar a Justiça e o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás para que sejam tomadas as devidas providências sobre o episódio. De acordo com o advogado Dyogo Crosara, o caso se enquadra em crime de injúria racial, cuja pena é de até três anos de reclusão.
“Este é o nome legal, mas o crime de injúria racial se enquadra em qualquer tipo de discriminação, seja ela de gênero, cor, credo ou orientação sexual”, explicou. O casal, acrescenta o profissional, pode também entrar com um pedido de reparação civil e com uma ação de indenização por danos morais.
Ainda segundo o advogado, os vídeos publicados nas redes sociais podem ser usadas como “provas lícitas” em um eventual processo judicial. Além disso, conforme Crosara, mesmo que as vítimas não procurem a Justiça, apenas com base no material publicado nas redes sociais, o Ministério Público de Goiás já pode entrar com uma ação penal contra o suspeito.
VÍDEO: http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/casal-de-lesbicas-e-agredido-em-goiania-gay-veado-tem-que-matar-essa-desgraca-68612/
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IMPRENSA E MÍDIA
Pacientes da campanha Cirurgia Plástica Solidária são operados em Goiânia
Os pacientes selecionados na primeira etapa da campanha Cirurgia Plástica Solidária, promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), começaram a ser operados hoje (15). As cirurgias, que vão ser realizadas simultaneamente em 14 hospitais privados de Goiânia, prosseguem nesta quinta-feira (16).
Os pacientes estão sendo operados por cirurgiões plásticos voluntários, que estão abrindo mão de 100% de seus honorários para fazer o bem. Ao todo, 120 profissionais atuam na campanha, rebatizada de Cirurgia Plástica, Anestesiologia & Hospitais Solidários, pois conta também com apoio de médicos anestesiologistas, que estão trabalhando voluntariamente, e hospitais da capital, que estão subsidiando os custos hospitalares, o que reduziu consideravelmente os valores a serem pagos pelos pacientes.
Pacientes da campanha Cirurgia Plástica Solidária são operados em Goiânia
A campanha foi lançada no final de abril com o objetivo de atender pessoas que carecem de cirurgias reparadoras e não dispõem de recursos para arcar com os custos totais dos procedimentos. As inscrições aconteceram no início de maio e mais de 2 mil pessoas se candidataram.
Os organizadores fizeram uma pré-seleção, excluindo as cirurgias estéticas e priorizando as reparadoras mais urgentes. Cerca de 300 pessoas foram selecionadas para a triagem socioeconômica e clínica, que aconteceu no dia 14 de maio e foi realizada por assistentes sociais e cirurgiões plásticos voluntários.
Um grupo de aproximadamente cem pacientes foi aprovado nesta triagem. Nas últimas semanas, eles passaram por consultas médicas e exames e tiveram suas cirurgias agendadas. Entre os procedimentos a serem realizados estão correção de cicatrizes, otoplastia (orelha de abano), reparação de sequelas de tratamentos oncológicos e cirurgias nas mamas e abdome de pacientes que eram obesos e foram submetidos a procedimentos bariátricos.
O presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, considera a campanha um sucesso, com grande participação da população e a adesão expressiva dos cirurgiões plásticos, anestesiologistas e hospitais goianos. “Estamos unidos para fazer o bem”, diz o presidente, que, em conjunto com a diretoria da SBCP-GO, já programa uma segunda etapa da campanha para o final deste ano.
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GAZETA DO ESTADO
Pacientes da campanha Cirurgia Plástica Solidária são operados em Goiânia
Os pacientes selecionados na primeira etapa da campanha Cirurgia Plástica Solidária, promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), começaram a ser operados hoje (15). As cirurgias, que vão ser realizadas simultaneamente em 14 hospitais privados de Goiânia, prosseguem nesta quinta-feira (16).
Os pacientes estão sendo operados por cirurgiões plásticos voluntários, que estão abrindo mão de 100% de seus honorários para fazer o bem. Ao todo, 120 profissionais atuam na campanha, rebatizada de Cirurgia Plástica, Anestesiologia & Hospitais Solidários, pois conta também com apoio de médicos anestesiologistas, que estão trabalhando voluntariamente, e hospitais da capital, que estão subsidiando os custos hospitalares, o que reduziu consideravelmente os valores a serem pagos pelos pacientes.
A campanha foi lançada no final de abril com o objetivo de atender pessoas que carecem de cirurgias reparadoras e não dispõem de recursos para arcar com os custos totais dos procedimentos. As inscrições aconteceram no início de maio e mais de 2 mil pessoas se candidataram.
Os organizadores fizeram uma pré-seleção, excluindo as cirurgias estéticas e priorizando as reparadoras mais urgentes. Cerca de 300 pessoas foram selecionadas para a triagem socioeconômica e clínica, que aconteceu no dia 14 de maio e foi realizada por assistentes sociais e cirurgiões plásticos voluntários.
Um grupo de aproximadamente cem pacientes foi aprovado nesta triagem. Nas últimas semanas, eles passaram por consultas médicas e exames e tiveram suas cirurgias agendadas. Entre os procedimentos a serem realizados estão correção de cicatrizes, otoplastia (orelha de abano), reparação de sequelas de tratamentos oncológicos e cirurgias nas mamas e abdome de pacientes que eram obesos e foram submetidos a procedimentos bariátricos.
O presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, considera a campanha um sucesso, com grande participação da população e a adesão expressiva dos cirurgiões plásticos, anestesiologistas e hospitais goianos. “Estamos unidos para fazer o bem”, diz o presidente, que, em conjunto com a diretoria da SBCP-GO, já programa uma segunda etapa da campanha para o final deste ano.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação