ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Profissionais de saúde fazem exames gratuitos na população no centro de Goiânia
• Farmácia é interditada com remédios vencidos, no Residencial Santa Fé, em Goiânia
• Mulheres que tiveram câncer fazem campanha para motivar pacientes, em Goiás
• Médicos
• Artigo – Saúde não tem preço, mas tem custos
• Ipasgo equipara honorários médicos de planos básico e especial
• Implantação de UTIs obrigatória
• "Sem CPMF, seguro-desemprego e abono salarial estão em risco"
• Comurg continuará recolhendo lixo hospitalar
• PL obriga UTIs em hospitais da capital
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Profissionais de saúde fazem exames gratuitos na população no centro de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/profissionais-de-saude-fazem-exames-gratuitos-na-populacao-no-centro-de-goiania/4537360/
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Farmácia é interditada com remédios vencidos, no Residencial Santa Fé, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/farmacia-e-interditada-com-remedios-vencidos-no-residencial-santa-fe-em-goiania/4537302/
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Mulheres que tiveram câncer fazem campanha para motivar pacientes, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mulheres-que-tiveram-cancer-fazem-campanha-para-motivar-pacientes-em-goias/4536429/
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O POPULAR
Médicos
Os médicos Carlos Dell Eugênio, Edmo de Oliveira Pina, João Damasceno Porto, João Machado de Souza, Joel Gonçalves da Costa, Nelson Rassi, Renato Ribeiro Facury e Yosio Nagato serão homenageados pelo Conselho Regional de Medicina amanhã. A comemoração ao Dia do Médico será com entrega de comendas.
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Artigo – Saúde não tem preço, mas tem custos
Marcelo Fouad Rabahi
Recente publicação sobre os investimentos na área da saúde pela conceituada revista Forbes, mundialmente conhecida pelo cunho financeiro de suas reportagens, traz à tona algumas reflexões. A reportagem descreve os gastos na saúde em 13 países de alta renda (Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Suécia, Suíça, Reino Unido, e os Estados Unidos). A pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCED) permitiu comparar o desempenho dos sistemas de saúde e identificar fatores que podem impedir ou acelerar um melhor investimento neste setor.
Alguns dados chamam a atenção, por exemplo, a média de gasto anual por habitante que foi de U$D 2,6 mil, cinco vezes maior que o gasto em nosso País que registrou US$ 512,00, conforme dados da OMS. Nos Estados Unidos esse gasto foi de U$D 4,197 mil, uma dos maiores entre os 13 países pesquisados. Entretanto, isso não se refletiu nos melhores indicadores de saúde da população, uma vez que os americanos tiveram os piores indicadores. A expectativa de vida nos EUA é de 78 anos, enquanto na Suíça foi de 83. O porcentual de obesidade na população americana chegou a 35,3%, enquanto que na Noruega, apenas 10%.
O alto investimento dos Estados Unidos também está na contramão quando os dados se referem às consultas médicas. Os americanos visitaram seus médicos em média quatro vezes ao ano, o que corresponde à metade dos canadenses (7,9 vezes ao ano) e um terço dos japoneses (12,9 vezes ao ano). E apesar das poucas consultas, eles realizam mais procedimentos e utilizam mais medicamentos.
Os dados contundentes refletem que o investimento em saúde é absolutamente necessário, porém, os resultados não estão diretamente relacionados ao valor investido. Por isso, os investimentos devem ser alocados de forma coerente com os princípios primordiais da medicina. Este assunto foi bem retratado no artigo publicado neste jornal em 10 de outubro, escrito pelo Alerte Martins de Jesus, sobre a judicialização e saúde, trazendo à reflexão que a utilização de novas tecnologias em saúde devem ser pautadas por avaliações técnicas e não simplesmente por demandas judiciais, pois o valor da saúde é intangível e os seus custos podem comprometer a capacidade de investimentos de forma ordeira.
Citando um exemplo atual dessa reflexão, está prestes a ser liberado em nosso País um tratamento para fibrose pulmonar idiopática (FPI), doença respiratória rara e progressiva e até então sem tratamento que pudesse aliviar a evolução do quadro. Entretanto, dezenas de outras doenças respiratórias mimetizam a FPI, e não são responsivas ao novo tratamento. A falta de critério qualificado para utilização desse medicamento acarretará a liberação da utilização por meio de medidas judiciais, o que certamente terá um custo muito alto.
É necessário que a utilização de novas drogas seja feita por câmaras técnicas, para que possam além de garantir a medicação aos pacientes necessitados, proteger aqueles pacientes quando não existe a comprovação científica do efeito benéfico, respeitando um dos mandamentos primordiais da medicina, primum non nocere.
Dessa forma, parafraseando Alexandre Pinto Cardoso, professor e ex-reitor da UFRJ, a saúde e a qualidade de vida das pessoas não têm preço, mas têm custos, pagos por todos nós.
Marcelo Fouad Rabahi é professor titular da Faculdade de Medicina da UFG e diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Alberto Rassi (HGG)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Implantação de UTIs obrigatória
De autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB) a Câmara aprovou hoje projeto de lei que torna obrigatória a instalação de leitos de UTIs- Unidades de Terapia Intensiva na rede hospitalar do município que ofereçam tratamento clínico médico, cirúrgico e pronto socorro. A medida atinge os estabelecimentos já existentes e os que ainda vierem a ser construídos.
A proposta prevê como UTI, unidades complexas dotadas de sistema de monitoramento contínuo, que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que necessitem do suporte de tratamento intensivo para recuperação.
Estas unidades deverão ter um profissional médico e um enfermeiro intensivistas habilitados e contar com equipamentos necessários ao desempenho da atividade intensiva. O projeto livra da obrigatoriedade imposta por esta lei, os hospitais oftalmológicos, psiquiátricos e os que atendam apenas demanda ambulatorial e “Hospitais Dia”.
Em sua justificativa Eudes Vigor alega que as UTIs são importantes recursos para o tratamento de pacientes graves ou potencialmente graves que necessitam de cuidados contínuos e especializados, em consequência de uma ampla variedade de alterações fisiopatológicas.
A falta de leitos de UTI no nosso município tem sido um problema recorrente e que impede que várias pessoas, das mais variadas idades e condição social, tenham os seus direitos à vida, respeitados. Isso, conclui o vereador, tem provocado perdas irreparáveis nas famílias que aqui residem e, é um problema que precisa ser urgentemente sanado para evitar novas perdas.
APOIO
Antes da votação do projeto, o presidente da AHPACEG- Associação dos Hospitais privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou, a convite de Eudes Vigor, usou a Tribuna Livre da Casa para defender a aprovação do projeto e manifestar apoio à execução da lei como forma de garantir a ampliação da oferta de leitos de UTI na Capital.
Segundo Haikal, só deveria ser chamado de “Hospital” os estabelecimentos que ofereçam suporte intensivo e defendeu ainda a necessidade dos estabelecimentos hospitalares possuírem geradores de energia. Não se trata de reserva de mercado, afirmou o presidente da AHPACEG, queremos apenas que procedimentos cirúrgicos sejam executados em locais adequados, para garantir o atendimento intensivo quando necessário, concluiu.
O projeto contou com o apoio de todos os vereadores que atuam na área de saúde e foi aprovado por unanimidade em segunda e última votação. Falta agora a sanção do prefeito Paulo Garcia, para que a exigência de UTIs em toda a rede hospitalar seja cumprida.
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O HOJE
Ipasgo equipara honorários médicos de planos básico e especial
Medida foi autorizada em março deste ano pelo governador Marconi Perillo
O Plano de Saúde Ipasgo divulgou nesta quarta-feira (14) que o valor dos honorários médicos de planos básico e especial foi equiparado. A medida foi autorizada em março deste ano pelo governador Marconi Perillo. A direção do Ipasgo entendeu que como os serviços prestados pelos profissionais são os mesmos, a diferenciação era injusta.
De acordo com o plano, apesar de ser uma medida que beneficia em primeiro plano, aos prestadores de serviço, acaba atingindo também aos usuários, principalmente do plano básico, pois quando precisavam de uma internação e optavam por pagar a diferença de acomodação para ficar em apartamento, tinham que arcar ainda com os custos dos valores diferenciados dos honorários.
Com a mudança o usuário do plano de enfermaria, que optar por apartamento, paga apenas a diferença na acomodação. A negociação para o pagamento de diferenças entre a acomodação coletiva e a individual é feita entre o usuário e a instituição hospitalar e não cabendo ao Ipasgo tipo algum de interferência.
Os profissionais que atendem usuários do Ipasgo Saúde internados nos hospitais da rede credenciada estão recebendo o mesmo valor pelos honorários, independente do tipo de acomodação do plano contratado.Antes do inicio da equiparação, os valores dos honorários eram diferenciados: os profissionais recebiam 50% a mais quando atendiam usuários em internação que tinham o plano especial.
Desde abril o Ipasgo equiparou os valores pagos a todos os profissionais que atendem aos planos básicos e especiais, sendo considerado o valor estabelecido para o padrão de conforto especial.
Ainda segundo o órgão, a medida só pode ser viabilizada pelo equilíbrio financeiro vivido pela instituição e integra a política de excelência no atendimento aos usuários do Ipasgo e de valorização aos prestadores, reconhecendo o serviço realizado pelos profissionais que atendem pelo plano Ipasgo Saúde.
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"Sem CPMF, seguro-desemprego e abono salarial estão em risco"
A não aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) põe em risco programas de proteção ao trabalhador, como o seguro-desemprego e o abono salarial, afirmou, há pouco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele participa de audiência pública no plenário da Câmara dos Deputados, transformada em Comissão Geral, e respondeu a diversos líderes partidários que disseram duvidar da aprovação do tributo.
“Se não tiver a CPMF, existe um certo risco de programas importantes, como o seguro-desemprego e a proteção ao trabalhador, virem a ter risco. A CPMF permite que o seguro-desemprego esteja protegido, como também o abono salarial. Como vamos pagar, se não houver receitas?”, questionou o ministro.
O ministro criticou ainda a proposta, expressa por diversos economistas, de que o Banco Central interrompa o aumento dos juros para impedir a explosão da dívida pública. Segundo Levy, a situação de dominância fiscal, quando os aumentos de juros tornam-se insuficientes para segurar a inflação por causa do desequilíbrio das contas públicas, só pode ser combatida por meio do ajuste fiscal.
“A dominância fiscal acontece quando a gente vê que o Orçamento está desorganizado e é difícil segurar a inflação. Não é problema de política monetária. É quando o governo não consegue manter o Orçamento em ordem. A gente vence a dominância fiscal, não soltando os juros, mas acertando o fiscal, que atende às necessidades para o Brasil voltar a crescer”, defendeu Levy.
O ministro disse que o cuidado para que a dívida pública não fuja do controle é essencial, porque a maioria dos fundos de investimento investe até 90% da carteira em papéis do Tesouro Nacional. Ele ressaltou que o ajuste fiscal proposto pelo governo tem como objetivo impedir a explosão do endividamento do governo.
“É por isso que temos de cuidar da dívida do Tesouro. É dinheiro da sua família e de investidores estrangeiros investidos em títulos do Tesouro Nacional. Esses papéis de longo prazo têm financiado o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] nos últimos anos. A dívida pública azeita e faz funcionar a economia. Há 200 anos, descobriu-se que a dívida pública sólida é fundamental para o desenvolvimento. Por isso, ter o [resultado] fiscal em ordem é essencial para o crescimento econômico”, afirmou Levy. (Foto: Agência Brasil)
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Comurg continuará recolhendo lixo hospitalar
Maioria das unidades em Goiânia não está preparada para coleta de resíduos de serviços de saúde
A falta de preparação por parte das unidades de saúde motivou a Prefeitura de Goiânia a prorrogar o fim da coleta dos lixos hospitalares efetuada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).Anteriormente, previsto para ocorrer hoje, 15, as unidades só assumirão essa responsabilidade a partir da primeira semana de abril do ano que vem. Segundo o presidente da Comurg, Ormando José Pires, o motivo da prorrogação foi o “clamor do segmento”. “Elas [empresas] alegaram dificuldade na contratação em tempo hábil. Tiveram dificuldade nesse processo de adaptação”, explica. Ele acredita que o prazo de seis meses será o suficiente para que as empresas se adequem às mudanças. Até lá, a Comurg continuará bancando os custos de coleta, transporte e destinação dos resíduos infectantes, quepodemchegaraR$500mil pormês. O fim da coleta de lixo hospitalar havia sido anunciado por Ormando em 25 de agosto. Na ocasião, o presidente Comurg explicou que esse tipo de serviço não é de prerrogativa do órgão. A medida trata-se, segundo ele, de uma forma de “cobrar dos geradores a sua responsabilidade”. Segundo o presidente, atualmente uma empresa particular contratada pela companhia – que ele preferiu não identificar –é responsável pela destinação final dos lixos hospitalares coletados. Cabe a essa terceirizada incinerar o material e encaminhar as cinzas resultantes do processo ao aterro sanitário. As 15unidades filiadas à Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) já se preparavam para assumir a coleta e destinação final do material.Segundo a assessoria do órgão, a entidade negociava em bloco com uma empresa para realizar o serviço, mas o início dos trabalhos deve ser prorrogado pelo tempo que a Comurg continuar operando nesse setor.
Já a situação do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), porém, é mais complicada. A entidade representa hospitais, clínicas médicas, clínicas de fisioterapia e fisiatria, odontológicas e veterinárias, casas de saúde, cooperativas de serviços médicos, estabelecimentos de duchas, massagens e fisioterapia e empresas de prótese dentária instalados em Goiás. As unidades são menores que aquelas filiadas à Ahpaceg e elas solicitaram à prefeitura a dilatação do prazo. Segundo a assessoria, o sindicato ainda não está mobilizado para encontrar uma solução em conjunto. “O foco principal até o momento era conseguir a prorrogação do prazo. ”Agora, os representantes do sindicato afirmam que continuarão negociando com a prefeitura para chegar a um consenso sobre a coleta. As unidades da rede estadual de saúde, por sua vez, têm contrato com uma empresa especializada para a coleta, manejo e descarte do lixo. É o caso, por exemplo, do Hemocentro e do Lacen, entre outros. Unidades como o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), administrada pelo Gerir, já têm contrato firmado com empresa para a realização do serviço.
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PL obriga UTIs em hospitais da capital
Por unanimidade e em segunda e última votação, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou ontem o projeto de lei (PL), de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que torna obrigatória a implantação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais públicos e privados da capital. A convite do vereador, o presidente da Associação dos Hospitais Privados deAlta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, acompanhou a sessão, defendeu o projeto na Tribuna Livre da Casa e comemorou a aprovação.
Para Haikal Helou, a nova exigência vai proporcionar maior segurança aos pacientes e contribuir para o aumento da oferta de leitos de UTI na capital. “Com esse projeto, para ser considerada um hospital a unidade de saúde terá de contar com leitos de UTI”, diz o presidente da Ahpaceg, que há tempos defende a obrigatoriedadeda oferta destes leitos de terapia intensiva na rede hospitalar para assegurar o atendimento intensivo aos pacientes sempre que necessário. A expectativa da Associação é que projeto aprovado pela Câmara seja sancionado pelo prefeito Paulo Garcia (PT).
O projeto atinge os estabelecimentos já existentes e os que ainda vierem a ser construídos. O texto aprovado estabelece a obrigatoriedade de implantação de leitos de UTI em hospitais com tratamento clínico médico, cirúrgico e pronto socorro. Hospitais psiquiátricos, hospitais-dia, oftalmológicos e os que prestam apenas atendimento ambulatorial estão isentos da exigência, mas ficam obrigados a manter retaguarda com UTIs e ambulâncias.
Em seu parágrafo único, o projeto define como UTI “as unidades complexas dotadas de sistema de monitoramento contínuo, que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte de tratamento intensivo tenham possibilidade de se recuperar”. As UTIs, segundo o projeto, devem contar com médicos e enfermeiros intensivistas habilitados e equipamentos necessários ao desempenho da atividade intensiva.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação