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DESTAQUES
• Família luta por UTI domiciliar para menina com câncer raro, em Goiás
• Presidente da Associação dos Hospitais Privados do Estado de Goiás garante que setor está em crise
• Especialistas questionam idade mínima para rastrear câncer de mama pelo SUS
• Risco de câncer pode estar associado a pintas no braço direito
• Reforço no tratamento de Hepatite C
• Como gerir o aumento da demanda de exames de imagem
• Despesas hospitalares aumentam 20% com alta do dólar
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Família luta por UTI domiciliar para menina com câncer raro, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/10/familia-luta-por-uti-domiciliar-para-menina-com-cancer-raro-em-goias.html
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RÁDIO CBN/GOIÂNIA
Presidente da Associação dos Hospitais Privados do Estado de Goiás garante que setor está em crise
Os hospitais goianos sofrem com os repasses do SUS e dos planos de saúde e a situação tem piorado em 2015 com a crise econômica.
Sobre o assunto, Luiz Geraldo conversou com o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou. Leandro Resende comentou. Ouça!
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O POPULAR
Especialistas questionam idade mínima para rastrear câncer de mama pelo SUS
Senado Federal discute em audiência pública a atual política do governo federal de oferecer rastreamento da doença para mulheres com mais de 50 anos
Cerca de 57 mil mulheres serão diagnosticadas neste ano com câncer de mama, sendo que 14 mil delas têm entre 40 e 49 anos. Esse dado, divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) há alguns meses, fez com que o Senado Federal discutisse, em audiência pública na semana passada, a atual política do governo federal de oferecer rastreamento da doença para mulheres com mais de 50 anos.
No debate, o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Júnior, informou que o câncer de mama avança, em média, 5,5% ao ano entre as mulheres mais jovens, que tem entre 40 e 49 anos. Essas mulheres já representam 25% do total das doentes e enfrentam dificuldade para fazer o exame preventivo pela rede pública.
Durante as ações de conscientização do Outubro Rosa, a Procuradoria da Mulher do Senado organizou uma audiência pública, presidida pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), para debater o assunto. José Eduardo Fogolin, diretor de atenção especializada e temática do ministério da Saúde, rebateu a polêmica sobre a faixa etária prioritária e defendeu as diretrizes do governo federal.
Segundo Fogolin, diretor de atenção especializada do ministério, a recomendação foi feita com base em pesquisas sobre a incidência de câncer em outros países. “Não há restrição de idade para a realização de mamografia. O exame será realizado para fins de rastreamento prioritariamente para mulheres de 50 a 69 anos, como os demais países do mundo todo vem preconizando, e todas as demais mulheres que tiverem indicação médica para a realização da mamografia tem o exame garantido”.
Lúcia Vânia questionou se os países estudados têm o mesmo padrão de incidência da doença que o Brasil. “Porque os costumes, a cultura, a alimentação e os meios de vida são totalmente diferentes. Se a incidência não é a mesma, nós temos que buscar outros caminhos”, defendeu a senadora.
Para Fogolin, antes de reduzir a idade do público-alvo do rastreamento, seria preciso aumentar a cobertura entre as mulheres com mais de 50 anos. Hoje o SUS oferece mamografia para cerca de 25% das mulheres, quando a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é oferecer cobertura para 70% das mulheres.
Segundo Ruffo, o exame deve ser feito anualmente e a prevenção deve começar aos 40 anos para reduzir a taxa de mortalidade pela doença. “O Canadá e o Reino Unido reduziram a idade da mamografia para 40 anos e a mortalidade entre as mulheres dessa faixa etária caiu 44% no Canadá e 25% na Inglaterra. Aqui no Brasil, nós temos um quarto da população nesse grupo e nós vamos deixar de fora? Não dá. Porque lá na ponta, nós, médicos, vamos ter que tratar tumores maiores, indicar quimioterapia e a cirurgia da retirada da mama”, explicou o médico.
Ações preventivas
Além do acesso ao exame preventivo, os médicos recomendam uma série de ações que podem reduzir a incidência de câncer de mama, que agora avança entre as mulheres mais jovens. Pesquisas apontam que uma jornada de trabalho extremamente extenuante, stress, ingestão de álcool e alimentação de má qualidade são fatores que aumentam o risco de câncer de mama para as mulheres. Depois da menopausa, a reposição hormonal, pode ajudar a ter mais qualidade de vida, mas, junto com a obesidade, também oferece maior risco para o desenvolvimento de um tumor. Por isso, é preciso ter acompanhamento médico para avaliar caso a caso e atender às necessidades de cada paciente.
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Risco de câncer pode estar associado a pintas no braço direito
Pesquisa encontrou um método para tentar prever o risco de uma pessoa desenvolver a doença
A quantidade de pintas que uma pessoa tem no braço direito pode ser um forte de indício da predisposição ao desenvolvimento do câncer de pele. A constatação é de uma pesquisa realizada na universidade King’s College, em Londres.
O estudo tentou prever o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pele ou melanoma. E a conclusão é pessoas com mais de 11 pintas no braço direito são propensas a terem mais de 100 sinais em todo o corpo, um índice relacionado a maior ocorrência de câncer de pele.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram cerca de 3.500 irmãs gêmeas durante oito anos e fizeram uma contagem de pintas em 17 áreas de seus corpos. Eles também colheram informações sobre o tipo de pele e presença de sardas.
Depois, os cientistas repetiram o experimento com um grupo de 400 homens e mulheres com câncer de pele e identificaram que a contagem de pintas pode ajudar a identificar o risco de desenvolver a doença.
De 20% a 40% desse tipo de câncer tem origem em sinais preexistentes.
“Os resultados podem ter um impacto significativo na atenção primária, permitindo estimar com precisão o número total de pintas em um paciente através de uma parte acessível do corpo. Isso significa que mais pacientes com risco de desenvolver melanoma podem ser identificados e monitorados”, afirmou a pesquisadora Simone Ribero, que coordena o estudo.
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Reforço no tratamento de Hepatite C
Brasília – Parte da nova terapia para o tratamento de hepatite C, incorporada ao SUS neste ano, começará a ser entregue aos Estados no início de novembro, segundo o Ministério da Saúde.
O cronograma foi divulgado nesta terça-feira (20). Os primeiros remédios a chegarem às unidades especializadas de distribuição são o sofosbuvir e daclarasvir. A previsão é que eles atendam a 80% dos pacientes que farão uso do novo tratamento.
Após chegarem às secretarias de saúde das Estados, os remédios devem ser distribuídos pelos gestores aos municípios, que repassarão os comprimi-
dos aos pacientes. A previsão é isso ocorra até meados de novembro.
Um terceiro medicamento que faz parte da terapia, o sim e previr, deve ser distribuído em dezembro, informa a pasta.
Até então, os novos medicamentos estavam disponíveis apenas no exterior, a custos altos -em alguns casos, o fornecimento a um só paciente que recorria à Justiça para obter os remédios custava até US$ 250 mil.
A possibilidade de trazer os medicamentos ao Brasil já havia sido aprovada pela Anvisa no início deste ano. Em seguida, os remédios foram avalia-dospara que fossem incorporados alistado SUS.
Cerca de 11 mil pessoas já foram cadastradas pelos serviços de saúde para receberem o novo tratamento -a estimativa é atingir 30 mil pessoas até o próximo ano, o equivalente às unidades recebidas para a nova terapia.
O valor investido na compra deve chegar a R$ 1 bilhão, diz o ministério.
Hoje, o tratamento disponível na rede pública, com medicamentos com binados a o Interferon, tem chances de cura de até 47 Ato. Com os novos remédios, o Índice chega a 90%. Já o tempo de tratamento passa de um ano, em média, para três meses.
Desde o inicio da oferta do tratamento para hepatite C no SUS, há 13 anos, cerca de 120 mil casas da doença já foram confirmados no Brasil. A estimativa é de 10 mil novos casos da doença sejam notificados a cada ano.
CONTÁGIO
A transmissão ocorre principalmente por meio do contato com sangue contaminado, mas também pode ocorrer por contato sexual ou ser transmitida de mãe para filho, na gravidez ou parto.
A doença, considerada silenciosa por ter poucos sintomas, pode levar a complicações como cirrose e câncer de fígado.
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SAÚDE BUSINESS
Como gerir o aumento da demanda de exames de imagem
A gestão de uma instituição de saúde por si só já é complexa. Com o aumento da demanda de exames de imagens – em alguns hospitais, exames de imagem como raio-X, tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia chegam a marca de 7 mil mensais -, ficou claro a necessidade de se ter uma gestão desses recursos em prol da produtividade e eficiência.
Embora a modernização tenha facilitado o manuseio das imagens de exames digitais, a tarefa de organizar todo o processo diagnóstico pode ser difícil. A melhor solução para gerenciar essas imagens digitais está na adoção de um Sistema de Arquivamento e Distribuição de Imagens (PACS, do inglês Picture Archiving and Communication System).
Focado na simplificação da rotina diária, o PACS gerencia os processos de digitalização e armazenamento dessas imagens. Em linhas gerais, ele é composto por hardware e software voltados para aquisição, arquivamento e apresentação de dados e imagens médicas.
Cada componente é devidamente integrado por meio de redes de computadores e aplicações computacionais compatíveis com o padrão DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), um conjunto de normas que torna a comunicação e o armazenamento das informações médicas em um formato eletrônico único e estruturado por protocolo.
Para disponibilizar o pronto acesso às imagens médicas em formato digital e em qualquer setor do hospital, o PACS exige um ambiente completamente integrado com todos os equipamentos de imagem ao sistema (inclusive os analógicos por meio de inserção de devices para captura).
Do ponto de vista de gestão, essa é uma vantagem que se visualiza em um segundo momento. Soluções de PACS permitem o monitoramento de todo fluxo de imagem, da aquisição do exame ao diagnóstico, até o processo de laudo. Passada a fase do investimento, é visível a diminuição de erros de worklist e integração de imagem.
Além de um ambiente específico para armazenamento de imagens, investimento em equipamentos, rede lógica e treinamentos da equipe, o PACS também pode atuar em conjunto com soluções de suporte para gestão, tanto financeira como de qualidade.
Levando em conta que demanda por exames é flutuante enquanto que os custos fixos e variáveis são constantes, aumentar a produtividade na medicina diagnóstica é um desafio para o gestor. Além de sistema de comunicação, integração e monitoramento, ferramentas de marketing de serviço também podem maximizar resultados nessa situação sem impactos negativos na satisfação.
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Despesas hospitalares aumentam 20% com alta do dólar
Dependentes de importações para a troca de equipamentos, compra de materiais e de remédios importados, os hospitais particulares temem o aumento de gastos com a alta do dólar e consequente desvalorização do real. Eles preveem crescimento de 20% dos custos caso o dólar continue a ultrapassar os R$ 4, o que causaria um deficit nas contas do setor, segundo o presidente da Anahp, Francisco Balestrin.
Balestrin afirmou, segundo reportagem da Folha de SP, que as despesas hospitalares das instituições da Anahp em materiais e medicamentos representaram aproximadamente 40% em 2014 e, que ainda podem gastar até 2 bilhões de reais a mais.
Desde o início do ano, o real teve depreciação de 33,3% ante o dólar, o que tem afetado o preço de equipamentos, próteses e materiais para procedimentos invasivos, além de matéria-prima para a fabricação de remédios.
Antonio Benjamim Neto, sócio do grupo capixaba Meridional, declarou à Folha que não é possível absorver esse incremento, sendo fundamental a renegociação de preços com fornecedores e repasses com as operadoras de planos. Benjamim destaca também que as empresas de equipamentos têm evitado elevar os preços, mas que as altas serão inevitáveis e prevê aumento de custos de até 15% nos hospitais do grupo a partir deste mês.
É preciso que o setor leve em consideração o aumento do desemprego por um período maior, o que tende a diminuir o número de clientes que usa planos de saúde, lembrou Benjamim. *Com informações da Folha de S. Paulo
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação