ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Mães conseguem cirurgias para bebês que nasceram com problemas no coração, em Goiás
• SOS SUS
• Hospitais privados vão reduzir pela metade o atendimento pelo SUS
• Descarte perigoso – Giro
• Secretaria tenta evitar casos em humanos
• Paço muda horário para economizar R$ 1,1 milhão
• Artigo – Qualidade na saúde em Goiás
• Goiás luta por melhorias no SUS
• Cirurgia robótica reduz riscos a paciente com câncer de próstata
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Mães conseguem cirurgias para bebês que nasceram com problemas no coração, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/maes-conseguem-cirurgias-para-bebes-que-nasceram-com-problemas-no-croacao-em-goias/4597536/
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O POPULAR
SOS SUS – Giro
A Secretaria da Saúde lança amanhã mobilização contra cortes no orçamento do SUS. Os maiores hospitais privados de Goiânia, Aparecida e Anápolis ameaçam reduzir o atendimento pela metade.
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Hospitais privados vão reduzir pela metade o atendimento pelo SUS
A partir do dia 20 de novembro, os maiores hospitais privados de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis vão reduzir pela metade o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A redução vai atingir o Instituto de Neurologia de Goiânia e os Hospitais da Criança, Infantil de Campinas, Monte Sinai, São Francisco de Assis e Santa Genoveva (em Goiânia); Hospital Santa Mônica (Aparecida de Goiânia) e Hospital Evangélico de Anápolis (Anápolis) e afetar a oferta de leitos de Terapia Intensiva e a realização de serviços, como internações, transplantes e cirurgias eletivas em especialidades, como pediatria, cardiologia e neurologia.
Essa medida foi a solução encontrada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) para garantir o funcionamento dos hospitais, que já estão há meses sem receber parte dos valores de diárias de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) devidos pelo SUS e, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, só devem receber em janeiro a fatura dos serviços prestados que deveria ser paga até 10 de dezembro.
Segundo o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a redução do atendimento é necessária para assegurar a continuidade do funcionamento dos hospitais, que ao longo deste ano viram suas despesas aumentarem consideravelmente com a elevação de tarifas públicas, como a energia; com a alta do dólar, moeda usada na compra da maior parte dos insumos e equipamentos hospitalares; e com reajustes dos salários dos trabalhadores. No fim do ano, os hospitais ainda têm um custo a mais com a folha do 13º salário.
"Diante deste cenário de aumento crescente das despesas, recebemos a notícia do Ministério da Saúde que haverá mais atrasos no pagamento dos serviços", diz Haikal Helou, referindo-se à declaração do ministro que a previsão é que metade da verba destinada à área de média e alta complexidade, que abrange o atendimento em pronto-socorro e a realização de cirurgias e exames, e que deveria ser liberada em 10 de dezembro, seja paga apenas no início de janeiro.
A Ahpaceg já notificou as Secretarias Estadual e Municipais de Saúde, o Ministério Público Estadual e Ministério Público de Anápolis sobre a redução do atendimento
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Descarte perigoso – Giro
A fiscalização da Amma investiga lixo hospitalar (remédios, fios cirúrgicos e até agulhas) descartado irregularmente no Córrego Macambira. O flagrante foi feito na sexta-feira e a multa pode chegar a R$ 50 milhões.
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Secretaria tenta evitar casos em humanos
Malu Longo
A notícia de que a febre amarela voltou a rondar moradores de regiões periféricas de Goiânia confirma estudos epidemiológicos de que a doença é cíclica, ocorrendo em intervalos de cinco a sete anos. A última vez que Goiás foi alertado para o problema foi em 2008, quando não apenas macacos morreram, mas também humanos. Somente a vacinação pode evitar que a febre amarela se torne uma ameaça à saúde pública. Em Goiânia, os postos de saúde estão abastecidos com vacinas e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta para a importância da imunização.
A SMS recebeu o alerta no dia 25 de outubro quando um macaco foi encontrado morto numa chácara do Setor Forteville, região Oeste de Goiânia. Diante do caso suspeito, no dia 27 agentes de saúde passaram a realizar visitas domiciliares na região para controlar o mosquito Aedes aegypti, um dos transmissores da doença no perímetro urbano. No sábado, cerca de 700 pessoas foram vacinadas no bairro. “Estamos trabalhando para evitar casos em humanos”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim.
Mortes de macacos
As notificações da doença em 2008 em Goiânia começaram também pelo Setor Forteville. Até março daquele ano pelo menos 50 macacos morreram em conseqüência da febre amarela na capital. De acordo com Flúvia, até agora foram realizadas coletas em 60 primatas mortos, mas o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) só confirmou a doença em um animal.
Os macados são picados nas copas das árvores por mosquitos do gêneroHaemagogus ou Aedes albopictus. O vírus circula no sangue dos animais infectados por três a cinco dias. Geralmente pessoas não vacinadas que circulam em áreas de mata acabam contraindo a doença ao serem picados por mosquitos infectados com o vírus.
Como a cidade avança por regiões de matas, mosquitos que picarem os primatas infectados poderão contrair o vírus e, após um período de incubação de pouco mais de 10 dias, transmiti-lo para outros animais e para pessoas.
Proteção em duas doses
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, quem já recebeu duas doses de vacina contra febre amarela é considerado protegido ou imunizado. Já quem nunca se vacinou deve procurar os postos de saúde. No Cais de Campinas, a imunização é feita todos os dias, de segunda a segunda, das 8 às 18 horas.
Quando a febre amarela se manifesta os principais sintomas são febre alta repentina, calafrios, dores no corpo, prostração, náuseas e vômitos que duram em média três dias. Após este período, os sintomas podem reduzir, mas há grandes chances de reaparecerem de forma mais grave com diarreia e vômitos com aspecto de borra de café, insuficiência hepática e manifestações hemorrágicas.
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Paço muda horário para economizar R$ 1,1 milhão
Márcia Abreu
Por conta da crise econômica, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), publicou decreto ontem alterando o horário de expediente em órgãos e entidades da administração pública pelos próximos seis meses. A partir da próxima segunda-feira, 16, até o dia 16 de maio, servidores que trabalham oito horas por dia terão a carga horária reduzida para seis horas, com horário fixo das 7 às 13 horas.
A Prefeitura espera economizar cerca de R$ 1,15 milhão por mês com água, energia e combustível. O valor corresponde a 30% do que o Executivo gasta hoje com estes itens. De acordo com a publicação, ficam desobrigados de atender ao decreto os órgãos que executam serviços considerados essenciais à população, caso de saúde, educação e assistência social.
O Paço não divulgou uma lista especificando as pastas, mas disse que não haverá comprometimento dos serviços prestados e que o titular da Secretaria de Administração, Valdi Camárcio, terá autonomia para baixar ato excluindo órgãos que verificarem que não têm condição de cumprir o decreto.
No decreto publicado pelo Paço, uma das considerações da Prefeitura é que a redução da jornada de trabalho “pode impactar na mobilidade urbana, alterando o fluxo das vias públicas nos momentos de rush, o que contribui para a sustentabilidade ambiental.”
Secretário de Finanças do município, Jeovalter Correia diz que as medidas foram adotadas em razão da crise econômica nacional e da consequente queda na arrecadação, o que, conforme ele, levou à necessidade de compatibilizar as despesas com as receitas, até para cumprir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Jeovalter diz que as previsões para 2016 são muito ruins. “Pior do que você possa imaginar. É um cenário negro”, declara. Ainda segundo ele, a decisão sobre a não redução das remunerações em função da redução da carga horária não é definitiva. “Por enquanto, a proposta do decreto é de que não haja redução de salários. A Prefeitura está tomando medidas para que isso não aconteça.”
Comurg
A Prefeitura também prepara medidas de contenção de gastos para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas elas não foram divulgadas. De acordo com Jeovalter, o pacote será anunciado pelo próprio prefeito assim que for concluído. O secretário não deu detalhes nem data para apresentação das medidas.
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Artigo – Qualidade na saúde em Goiás
Ao longo dos anos, as mudanças na sociedade implicaram em reconfiguração de funções e do papel ativo de cada cidadão. A internet e o acesso aos meios de comunicação tornaram a transparência um requisito exigido com veemência, em especial na esfera pública. Para imprimir qualidade aos serviços oferecidos pelo Estado, a sociedade civil, via Terceiro Setor, tem atuado continuamente para assegurar direitos previstos na legislação.
Uma das garantias legais mais caras à população é a saúde. Nos últimos anos, os serviços têm apresentado melhorias significativas com a transferência de gestão para as organizações sociais (OSs). A parceria entre setor público e privado consegue desburocratizar o serviço, diminuir custos com a profissionalização gerencial, garantir transparência e também cumprir metas.
Há mais de 30 anos como médico, o trabalho na área da saúde contribuiu para reforçar o meu interesse em colaborar efetivamente para transformar o serviço. O Instituto Sócrates Guanaes (ISG) veio para Goiás com o intuito de auxiliar o governo na tarefa de mudar a realidade das unidades públicas de saúde.
A saúde pública no Estado tornou-se referência e “modelo de exportação” para outras regiões do País. A visita constante de governadores de outros Estados é rotineira. No Hospital de Doenças Tropicais de Anuar Auad, inúmeros políticos avaliaram de perto as alterações realizadas na infraestrutura e no atendimento, o que os fez entender o porquê da unidade ter conseguido o selo de qualidade da Organização Nacional de Acreditação.
A excelência comum à unidade deve se tornar em breve a marca do anexo ao hospital, o Condomínio Solidariedade, que será inaugurado em breve com adequações. No espaço já existe uma política de gestão de custos e de pessoas que permite a prática da humanização. Com a nova roupagem, o local contará com leitos de retaguarda para o HDT/HAA, serviço de cuidados paliativos e atendimento biopsicossocial a partir de uma equipe multidisciplinar para os hóspedes sem deixar de lado o caráter de Casa de Apoio para pacientes com doenças infecciosas e dermatológicas.
O novo perfil das pessoas convivendo com aids, de envelhecimento precoce mesmo com avanços no tratamento e interiorização geográfica da doença, nos impulsionou a construir a atual formatação que proporciona qualidade de vida, diminuição da hospitalização e (re)inserção na sociedade e mercado de trabalho.
Formado por uma equipe de profissionais dedicados que veste a camisa e batalha por resultados positivos na assistência aos condôminos, o local segue durante 365 dias do ano com intenso trabalho. O grupo é um time de guerreiros obstinados e comprometidos em cuidar e salvar vidas. A satisfação das pessoas e aval do governo do Estado credencia o ISG e faz com que avancemos mais pelo cidadão goiano.
André Guanaes é médico, fundador e superintendente técnico-científico do Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que gerencia o HDT/HAA e o Condomínio Solidariedade.
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GOIÁS AGORA
Goiás luta por melhorias no SUS
O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, participa nesta terça-feira, dia 10, a partir das 10 horas, de um evento para discutir os novos rumos do Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro será no Plenário do Conselho Nacional de Saúde, no Ministério da Saúde, em Brasília. A expectativa é de reunir representantes de diferentes setores sociais que integram o ato de adesão à Frente em Defesa do SUS .
Já na quarta-feira, dia 11, o secretário participa em Goiânia, do lançamento do movimento Todos pela Saúde , que marca o início da mobilização goiana. A atividade será às 9 horas, no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, para organizar uma caravana de dez mil pessoas de Goiás para uma marcha em Brasília.
Déficit do SUS
Nos últimos anos, o subfinanciamento do SUS sofreu baixas. O déficit orçamentário em 2014 que era de R$ 3,8 bilhões, passou para R$ 5,9 bilhões este ano. E a previsão é que em 2016 ele atinja R$ 16,6 bilhões no corte geral do orçamento. Esse déficit refletirá diretamente na queda de qualidade do atendimento oferecido à população, nas diferentes unidades e serviços do SUS.
"Nosso apoio é incondicional ao SUS, que é uma garantia constitucional de saúde aos brasileiros. Defendemos a universalidade, integralidade e igualdade do acesso da população à uma saúde pública de qualidade. Por isso, manifestamos nossa preocupação com as crescentes ameaças que o SUS vem sofrendo e que, se concretizadas, levarão a curto prazo ao colapso da atenção a saúde a mais de 200 milhões de brasileiros", alerta o secretário de Leonardo Vilela.
Todos pela Saúde
Além da Secretaria da Saúde, participam do Todos pela Saúde , o Conselho Estadual de Saúde (CES/GO), Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Associação dos Hospitais de Alta Complexidade e Associação dos Hospitais do Estado de Goiás.
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SAÚDE BUSINESS
Cirurgia robótica reduz riscos a paciente com câncer de próstata
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente em homens, de acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e tem como principal indicação de tratamento a cirurgia para remoção do tumor. O procedimento, antes feito por cirurgia aberta ou laboroscopia, evoluiu muito ao longo dos anos. A mais moderna forma de realizar a cirurgia é por meio da robótica. O procedimento é minimamente invasivo e diminui o risco de sequelas como a incontinência urinária e a perda da ereção.
Rafael Coelho, cirurgião do Hospital 9 de Julho, afirma que comparando-se a cirurgia robótica e os outros tipos de cirurgia para o câncer de próstata foi possível notar que o paciente que realiza o procedimento por meio da robótica tem 20% a mais de chance de recuperar a ereção e 5% a menos de risco de ter problemas com incontinência urinária”
Outro benefício da cirurgia robótica é o tempo de recuperação do paciente. Segundo Rafael Coelho, o procedimento menos invasivo faz com que o paciente sangre menos, o que diminui o risco da necessidade de transfusão de sangue. “Assim, o paciente pode ser internado em um dia no hospital e ter alta no outro. Ele também pode retornar ao trabalho após 10 dias da realização do procedimento”, afirma. Em uma cirurgia aberta é necessário que o paciente fique pelo menos quatro dias internado e 30 dias afastado do trabalho.
O sistema robótico Da Vinci, é a mais moderna tecnologia cirúrgica da atualidade. Nele, o médico opera de um console (uma espécie de joystick) com uma série de recursos que vão da visualização em três dimensões e ampliação da imagem do campo cirúrgico em alta definição, permitindo a visualização de microestruturas, até recursos como a filtragem de tremores das mãos, fundamental para procedimentos de longa duração, mais cansativos. “Qualquer paciente com câncer de próstata que tenha a indicação cirúrgica pode realizar o procedimento por robótica”, destaca Rafael.
Prevenção
O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio de dois exames: dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) e exame de toque retal. A maior parte dos médicos recomenda que os exames sejam feitos periodicamente a partir dos 50 anos. No entanto, pacientes que tenham caso da doença na família devem começar a prevenção mais cedo. “A idade exata deve ser definida pelo médico”, afirma o Dr. Rafael Coelho. Ele também destaca que a obesidade é um fator de risco para o câncer de próstata.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação