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DESTAQUES
• Médico que fez lipo em mulher não tem registro de cirurgião, diz conselho
• Após 8 tentativas, idoso consegue passar por cirurgia em Goiânia montblanc replica
• Bebê morre após esperar quase um mês por cirurgia no coração, em GO
• Mulher morre durante procedimento de lipoaspiração
• Mulher morre durante lipoaspiração
• Hospitais vão reduzir atendimento pelo Sus em GO
• Médico é alvo de ação na Justiça
• Polícia apura morte de mulheres após lipoaspiração, em Goiânia
• Médico é preso com máquina de tratamento estético roubada
• Plástica gratuita no SUS é aprovada
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Médico que fez lipo em mulher não tem registro de cirurgião, diz conselho
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/medico-que-fez-lipo-em-mulher-nao-tem-registro-de-cirurgiao-diz-conselho/4620418/
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Após 8 tentativas, idoso consegue passar por cirurgia em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/apos-8-tentativas-idoso-consegue-passar-por-cirurgia-em-goiania/4618633/
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Bebê morre após esperar quase um mês por cirurgia no coração, em GO
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/bebe-morre-apos-esperar-quase-um-mes-por-cirurgia-no-coracao-em-go/4619060/
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TV RECORD
Mulher morre durante procedimento de lipoaspiração
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TV RECORD/DF
Mulher morre durante lipoaspiração
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TV RECORD/NACIONAL
Mulher morre fazendo lipoaspiração
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Hospitais vão reduzir atendimento pelo Sus em GO
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O POPULAR
Médico é alvo de ação na Justiça
Profissional chegou a ser proibido de realizar cirurgias, mas manteve direito com liminar. Cremego move recurso
Cristiane Lima
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) tenta, desde 2009, impedir que o médico Jacsymon Fonseca Magalhães realize cirurgias de lipoaspiração. Ele foi o responsável pelo procedimento que terminou com a morte da corretora de seguros Érica Regina Silvério Mesquita, de 34 anos, no dia 12, em Goiânia. Advogada do profissional, Palova Amisses defende que Magalhães está regular e que, como médico, pode realizar o procedimento.
Palova afirma que o profissional atua desde 2009 na mesma unidade hospitalar da capital, sem qualquer problema. Ela acrescenta que o médico já realizou mais de quatro mil cirurgias ou procedimentos da mesma categoria. Palova cita que a resolução 3257, do Conselho Federal de Medicina (CFM), permite que qualquer médico exerça quaisquer procedimentos, desde que tenham o registro profissional. “Não vamos falar nada sobre esse procedimento especificamente, por enquanto, até que o laudo final seja apresentado.”
Conforme apurou O POPULAR, o procedimento judicial contra a atuação de Magalhães foi instaurado após denúncia no Cremego. Na Justiça comum, ele responde a um processo de ação indenizatória. Chegou a ser proibido de realizar cirurgias de lipoaspiração, mas o médico recorreu e a Justiça Federal decidiu a seu favor. Ele retornou às atividades cirúrgicas. O Cremego recorreu contra a liminar, mas a Justiça Federal novamente concedeu o direito de o médico continuar na área. Há recurso do Cremego para manter a suspensão.
O médico também já foi penalizado pelo Cremego. No Diário Oficial de Goiás de 26 de novembro do ano passado, há publicação de censura pública contra Magalhães. Conforme decisão proferida na sessão de julgamento do CFM, ele foi citado por causar danos a pacientes, por ação ou omissão, imperícia ou imprudência. Ele também foi citado por desobedecer a acórdãos e resoluções dos conselhos de medicina. O Cremego continua a acompanhar o caso do médico, que não interrompeu as atividades que motivaram a citação pública.
“Realizar lipoaspiração depende de especialização”, diz conselheiro
Cirurgião plástico e conselheiro do Cremego, Luiz Humberto Garcia de Souza informa que, para fazer lipoaspiração, o profissional deve ter necessariamente, e no mínimo, formação em cirurgia geral. Para ser médico especialista em cirurgia plástica, além dos seis anos de formação em medicina, são mais dois anos de estudos de cirurgia geral e outros três dedicados exclusivamente às plásticas. Jacsymon Fonseca Magalhães tem registro ativo no conselho, mas na consulta virtual sua qualificação é em medicina do trabalho. No site do conselho, não há referência aos processos ou à censura pública.
Além de Goiás, ele também tem registros profissionais ativos no Tocantins, na Bahia e no Distrito Federal. Irmão de Érica, Marcos Venícius Silvério Mesquita conta que a irmã teve contato com o profissional em Brasília, por meio de amigas que o indicaram. “Não sei o que pode ter ocorrido. A Érica sempre foi muito esclarecida e cuidadosa com tudo que fazia. Temos, primeiro, que ter certeza sobre a causa da morte para, depois, decidir se vamos processar os envolvidos.”
No site do Cremego, no campo “Busca de médico”, é possível procurar pelo profissional com o número do registro ou com o nome completo. Na busca pelo nome de Jacsymon, não há registros que apontem irregularidade em sua atuação. Não há nenhuma referência à censura pública ou ao processo que segue na Justiça Federal.
Outras referências
O médico está cadastrado como médico do trabalho na página no conselho regional. Na internet, há ainda referências ao seu nome como oftalmologista e dermatologista. Apesar dos procedimentos instaurados contra Jacsymon desde 2009, outro processo foi aberto no Cremego. Desde 13 de novembro, dia seguinte à morte de Érica Mesquita, o conselho investiga as circunstâncias da morte da corretora de seguros.
Goiás é o terceiro Estado com mais cirurgias estéticas
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) alerta para o risco de o paciente se submeter a procedimentos com médicos sem especialização. Segundo a entidade nacional, Goiás e Minas Gerais são os estados onde mais ocorrem registros de intercorrências cirúrgicas.
A SBCP destaca que nos meses de julho, novembro e dezembro há crescimento considerável deste tipo de atendimento. No meio do ano, o crescimento médio é de 50% em cirurgias estéticas. Nos dois meses finais do ano, o aumento é de 20%. Goiás é o terceiro Estado onde mais se realiza esse tipo de cirurgia. Em 2014, o número superou 12 mil. Em primeiro lugar está São Paulo e, depois, Rio de Janeiro.
O cirurgião plástico Luiz Humberto Garcia de Souza reforça a importância de procurar médicos habilitados para qualquer procedimento. “Se não é especialista, o paciente pode estar se arriscando.” Além disso, ele alerta que a lipoaspiração é uma cirurgia invasiva e que incorre em sérios riscos. “Pode-se perfurar órgãos e causar hemorragias. Se não forem observadas ou tratadas no momento adequado, podem levar à morte.
Mesmos riscos
Souza acrescenta que as chamadas lipo light, hidrolipo, vibrolipo ou outros procedimentos do tipo só podem ser feitas por médicos capacitados, com habilitação em cirurgias porque oferecem os mesmos riscos.
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PORTAL G1/GOIÁS
Polícia apura morte de mulheres após lipoaspiração, em Goiânia
Dois casos ocorreram, em unidades diferentes, em pouco mais de um mês.
Um é de uma empresária de 34 anos e outro, de uma vendedora de 35.
Fernanda Borges e Sílvio TúlioDo G1 GO
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina (Cremego) investigam a morte de duas mulheres durante cirurgias plásticas, em Goiânia, em pouco mais de um mês. O caso mais recente é de uma empresária, de 34 anos, que morreu em um hospital durante uma lipoaspiração, na última quinta-feira (12). O outro ocorreu em outubro deste ano, em uma clínica, quando uma vendedora teve complicações após um procedimento e também não resistiu.
A empresária morreu no Hospital Jacob Facuri, no Centro, quando ainda passava pela lipoaspiração. A família da paciente, que mora em Taguatinga, no Distrito Federal, registrou o caso no 1º Distrito Policial de Goiânia.
Segundo a delegada Jocelaine Braz Batista, responsável pelo caso, os parentes relataram que a mulher fez todos os exames pré-operatórios e não apresentava nenhum problema de saúde. “A informação que temos é que ela sofreu uma convulsão durante a cirurgia, seguida de uma parada cardiorrespiratória, e morreu ainda no centro cirúrgico”, contou ao G1, na manhã desta quarta-feira (18).
Jocelaine diz que, após a constatação da morte, o corpo da empresária foi encaminhado pelo hospital ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame que vai atestar as causas. “Esse laudo deve ficar pronto, no mínimo em 30 dias, e só aí saberemos o que, de fato, aconteceu. Enquanto isso, vou colher depoimentos do irmão da paciente, que foi quem registrou a ocorrência, e dos responsáveis pelo atendimento dela no hospital”, explicou.
O G1 entrou em contato com o Hospital Jacob Facuri, por telefone, e uma atendente informou que nenhum responsável pela unidade irá falar sobre o assunto.
Cirurgias
Já a vendedora Valéria Souza da Silva, de 35 anos, morreu no dia 9 de outubro após passar por uma cirurgia para colocar silicone nos seios, fazer uma lipoescultura e também uma abdominoplastia, na Clínica Performance, no Setor Oeste.
De acordo com a irmã da paciente, a dona de casa Kate Souza da Silva Nascimento, 31, a vendedora teve complicações pós-cirúrgicas, que foram agravadas pelo fato da clínica não ter uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como contratado.
“Ela juntou dinheiro por muito tempo e pagou pouco mais de R$ 16 mil para realizar o sonho. Se ela soubesse do risco que estava correndo naquele local, não teria feito, pois, antes de fechar o contrato, fizemos uma pesquisa, mas ela fazia questão de ir para um local com UTI. Como tem três filhos, ela tinha medo de morrer”, contou.
Segundo Kate, a cirurgia foi realizada no dia 8 de outubro e, após o término do procedimento, a notícia passada aos familiares foi de que Valéria estava bem. Algumas horas depois, ela foi avisada de que a vendedora seria transferida.
“Foi quando nos avisaram que ela seria transferida para outra clínica, pois ela teve complicações e precisavam de alguns aparelhos de UTI que não tinham lá. Eu comecei a chorar e disseram que eu não precisava me preocupar, pois ela tinha apenas tido uma queda de pressão”, contou.
A irmã da vendedora seguiu para a outra clínica para onde ela foi levada e, ao chegar lá, foi informada que o estado de Valéria era gravíssimo. “O médico disse que ela estava com os rins parados e não apresentava sinais vitais. Pedi para vê-la e deixaram. Notei que ela estava muito pálida e disseram que era por causa do estado, mas que iam fazer o possível para reverter o quadro. Aí, por volta das 2h de sexta-feira [9 de outubro], nos ligaram dizendo que ela estava morta”, lamentou.
Na ocasião, a Clínica Performance explicou que possui os equipamentos de UTI, mas que o quadro clínico da paciente se agravou por causas desconhecidas e inesperadas. Com isso, a equipe médica decidiu transferir a mulher para um hospital com mais recursos para tentar reverter o quadro clínico dela.
A família da vendedora denunciou o caso à polícia e registrou queixa no 8º DP, no Setor Pedro Ludovico. A delegada responsável pelas investigações, Lúcia de Oliveira Silvestre, disse nesta manhã que o inquérito segue em andamento, mas não destacou um prazo para a conclusão.
Angústia
Outra irmã de Valéria, a também vendedora Érica Souza da Silva diz que a família continua sem respostas sobre o que provocou a morte dela. “É uma angústia, pois a gente foi até a polícia, prestou depoimento, e agora está no aguardo do laudo com as causas da morte. Mas cada dia que a gente liga no IML, eles dão um prazo”, disse ao G1.
Segundo Érica, a família quer entender o que aconteceu para saber se a vendedora foi vítima de negligência. “Enganaram ela quando disseram que a clínica tinha UTI, e não tinha, isso a gente já sabe. Agora precisamos ter a certeza do que causou a morte, pois aí poderemos tomar providências”, afirmou.
O diretor do IML de Goiânia, Marcellus Souza Arantes, disse que o laudo sobre a morte de Valéria “ainda aguarda o resultado de exames complementares. “A previsão que temos é que, no máximo em 90 dias após a entrada do corpo, esse resultado será divulgado”, destacou.
Enquanto aguarda explicações, Érica diz que os três filhos de Valéria, que estão sob cuidado de familiares, sofrem com a falta da mãe. “As duas meninas mais velhas, que já têm 14 e 16 anos, até entendem a situação um pouco melhor. Mas o mais novo, de 8, se isolou após a morte dela e não queria nem ir para a escola. Estamos em busca de ajuda psicológica para ele”, relatou.
Cremego
O Cremego informou que apura as circunstâncias das mortes das duas mulheres e destacou que a população deve ficar alerta na hora de contratar cirurgias de lipoaspiração, que só devem ser feitas por médicos com habilitação em cirurgia geral.
Ainda segundo o Cremego, essa norma também vale para procedimentos como lipoenxertia e as chamas lipo light, hidrolipo ou vibrolipo. A consulta para saber se o profissional é especialista na área pode ser feita no site do órgão, no ícone “busca médico”.
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O HOJE
Médico é preso com máquina de tratamento estético roubada
De acordo com a polícia, o suspeito de receptação utilizava o equipamento em uma clínica no setor Sul, em Goiânia
Gabriel Valle com assessoria
O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) da Polícia Civil de Itumbiara prendeu o médico Marco Henrique Chaul em flagrante por receptação qualificada de objeto roubado. Uma máquina de laser estética foi roubada no dia 30 de julho deste ano, na Avenida Afonso Pena, em Itumbiara, região sul de Goiás, por indivíduos que abordaram um veículo transportador de máquinas de uso médico.
Policiais de Itumbiara descobriram, após mais de três meses de procura, a máquina roubada, uma Cool Shaping utilizada para um moderno tratamento estético de perda de gorduras e redução de medidas. O objeto é avaliado em cerca de R$ 100 mil e foi encontrado em uma clínica localizada no Setor Sul, em Goiânia.
Segundo o GEPATRI, o médico foi preso em flagrante e conduzido à 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiânia. A pena pelo crime de receptação é de três a oito anos de reclusão. O investigado utilizava a máquina em proveito próprio, no exercício de atividade comercial, em clínica médica de estética.
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AGÊNCIA ESTADO
Plástica gratuita no SUS é aprovada
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que autoriza a cirurgia plástica gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres vítimas de violência. Caso não haja recurso em plenário, o projeto seguirá diretamente para sanção presidencial.
O texto estabelece que as vítimas de violência devem ser informadas nos hospitais e nos centros de saúde sobre a possibilidade de acesso gratuito à cirurgia corretiva de lesões e sequelas da agressão. Para ter direito à cirurgia gratuita, a mulher deve levar à unidade o registro policial da ocorrência. Também é necessário um guia de encaminhamento do médico indicando a necessidade do procedimento.
"A maioria dos casos de agressão às mulheres acontece com mulheres cujas condições socioeconômicas não suportam os custos de uma cirurgia plástica reparadora. Ficam, dessa forma, estigmatizadas pelo restante de suas vidas", diz a justificativa do projeto do deputado Neilton Mulim (PR-RJ). O proponente lembra que as sequelas nas vítimas da violência geralmente são queimaduras, cortes profundos no corpo, marcas físicas, além das marcas psicológicas.
O projeto, de 2007, determina ainda que o governo crie equipes de especialistas em cirurgia plástica. Segundo a proposta, o governo poderá celebrar contratos ou fazer parcerias com organismos públicos e privados com o objetivo de viabilizar o atendimento das vítimas. Pelo texto, o governo fica obrigado a distribuir gratuitamente os produtos farmacológicos do pré e pós operatório. (AE)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação