Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21 A 23/11/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Atendimento pelo SUS vai ser reduzido na rede privada
• Família luta por cirurgia cardíaca para bebê na rede pública de saúde de Goiás
• Idoso luta há quase dois anos por cirurgia no joelho, em Goiânia
• Coluna Spot – Brinquedos
• Mosquitos são os principais vetores de doenças em Goiás
• Grávidas procuram orientação
• Alerta com o zika (Editorial)
• Remédio vencido põe saúde em risco
• Anvisa aprova teste de HIV em farmácia


TV SERRA DOURADA (clique no título para acessar a matéria)

Atendimento pelo SUS vai ser reduzido na rede privada

https://www.youtube.com/watch?v=E8e2tL9Dnx4 (20/11/15)


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TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no título/link para acessar a matéria)
 

Família luta por cirurgia cardíaca para bebê na rede pública de saúde de Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/familia-luta-por-cirurgia-cardiaca-para-bebe-na-rede-publica-de-saude-de-goias/4624849/ (22/11/15)

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Idoso luta há quase dois anos por cirurgia no joelho, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/idoso-luta-ha-quase-dois-anos-por-cirurgia-no-joelho-em-goiania/4625557/ (22/11/15)

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O POPULAR
Brinquedos – Uma campanha está recolhendo doações de brinquedos que serão distribuídos no dia 18 de dezembro para crianças assistidas pela Paróquia Nossa Senhora da Libertação, na Vila Mutirão. O posto de coleta é nas unidades da Clínica São Matheus. (23/11/15)
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Mosquitos são os principais vetores de doenças em Goiás

A doença vetorial que mais cresce em número de vítimas no planeta é a dengue. Nos últimos 50 anos a incidência foi aumentada em 30 vezes

O clima e as condições de vida em Goiás favorecem o alto número de casos das doenças que são transmitidas por vetores como mosquitos, insetos, caramujos e outros animais. A lista delas é grande sendo dengue, febre amarela, leishmaniose, malária e doença de Chagas as mais comuns no Estado e no País. No mundo, a estimativa é que 1 milhão de pessoas morram por ano em decorrência dessas doenças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença vetorial que mais cresce em número de vítimas no planeta é a dengue. Nos últimos 50 anos a incidência foi aumentada em 30 vezes.
Em Goiás, de janeiro deste ano até o dia 7 de outubro último houve um aumento de 55,99% de casos de dengue em relação as notificações de 2014. Os municípios de Cumari e Marzagão são classificados como de alto risco devido ao elevado número de casos, segundo dados da Superintendência de Vigilância em Saúde. Por isso, segundo a infectologista do HDT/HAA, Ledice Pereira, são necessárias ações de controle vetorial assim como a assistência especializada aos pacientes. “São doenças potencialmente graves e necessitam de profissionais capacitados”, diz.
A médica explica que, com exceção da febre amarela, as demais não têm vacinas. “A prevenção faz toda diferença para evitar infecção e outros problemas sociais e econômicos, como superlotação das unidades de saúde, faltas ao trabalho e custos com internação”, ressalta. Em Goiás, os principais vetores combatidos são o mosquito causador da dengue, febre amarela e febre de chikungunya, o inseto conhecido como barbeiro que transmite o parasita causador da doença de Chagas e o “mosquito palha”, responsável pela transmissão da leishmaniose visceral.
A ameaça constante do reaparecimento de doenças endêmicas em outras regiões coloca esse grupo de patologias como protagonista na saúde pública, antes negligenciado do ponto de vista científico etecnológico. Excepcionalmente, a malária ganhou destaque após registro de casos autóctones registrados este ano em Goiânia. Uma das possíveis explicações para a disseminação fora das áreas endêmicas é o desmatamento e o grande fluxo de pessoas de uma região para outra. Em 2014, foram 12 casos de malária e este ano três pessoas contraíram a infecção provavelmente em Goiás, conforme informações da Secretaria da Saúde.
Febre amarela
Já a febre amarela teve cinco casos confirmados em Goiás, após seis anos sem registros. Pouco conhecida, a leishmaniose também apresenta expressivos números de casos no Estado. A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), que é transmitida por picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas, teve 378 registros este ano, enquanto no ano de 2014, foram confirmados 538 casos.
Atenção redobrada
O Hospital de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT/HAA) é a porta de entrada para os casos graves de doenças vetoriais. Referência nacional no tratamento de doenças infecciosas, a equipe é estratégica no suporte de surtos na região Centro-Oeste. A preocupação da unidade com o ressurgimento de casos autóctones motivou convite do hospital ao infectologista e especialista em Saúde Pública da Universidade de Brasília, Pedro Luiz Tauil.
Nos últimos anos a emergência de outras doenças como zika e a nyong-nyong vem preocupando os profissionais do sistema de saúde. No Nordeste, por exemplo, o recente surto de microcefalia está sendo associado ao zika vírus. O governo brasileiro solicitou ajuda internacional para os testes e controle da doença que contribuirão para estabelecer a relação entre a infecção e a malformação congênita que reduz a circunferência da cabeça de bebês.
Prevenção
Normalmente regionalizadas e comuns em países pobres, as doenças vetoriais causam impacto social negativo. Ausência escolar, aumento da pobreza, diminuição da produtividade econômica e sobrecarga dos sistemas de saúde são consequências que poderiam ser evitadas com métodos de prevenção simples e eficazes. A proteção com uso de roupas que cubram pernas e braços contra a picada de insetos, instalação de telas em portas e janelas das residências, uso de repelentes, cobertura de recipientes onde a água é armazenada, não deixar água parada ou evitar acúmulo de lixo eliminam as chances de adoecer e também da propagação dos vetores que transportam vírus, parasitas e bactérias. (22/11/15)
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Grávidas procuram orientação
Surto no Nordeste faz com que mães procurem médicos para tirar dúvidas sobre possibilidade de doença atingir bebê

Solivânia Rodrigues: tranquilidade após visita ao médico

O surto de microcefalia na região Nordeste do País tem deixado muitas gestantes em Goiânia preocupadas. Uma delas é a funcionária pública Solivânia Rodrigues, de 36 anos, que, após ser informada dos casos resolveu buscar informação. "Fiquei preocupada, porque para nós que somos mães é muito difícil descobrir isso, pois não estamos esperamos", contou.
Grávida de seis meses do primeiro filho, Solivânia aproveitou a consulta mensal para tirar as dúvidas. Ela conta que foi aliviada pelo médicoapós saber que não corre o risco da doença. "Perguntei sobre a possibilidade, mesmo estando no Centro-Oeste, mas ele disse que é pouca". Segundo ela, o fato de já estar com 29 semanas de gravidez o risco é ainda menor. "Já fiz dois ultrassons, a morfológica e transnucal, e deu pra perceber o tamanho que está, e também a formação cefálica. E meu bebê já está bem desenvolvido", disse.
Mesmo estando mais tranquila, a mãe do Marcos Antônio conta que os cuidados agora serão redobrados e seguirá as recomendações médicas. "Ele pediu para evitar locais que tem muito mosquito, e se for, usar repelentes apropriados para grávidas". Segundo Solivânia, outra recomendação médica é evitar viajar para a região Nordeste.
Ultrassom pode detectar presença de vírus
Ultrassom realizado no primeiro trimestre da gravidez pode ser crucial na identificação da má-formação cerebral conhecida como microcefalia. Segundo o presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO) e conselheiro do CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA de Goiás (Cremego), Maurício Machado, o início da gravidez é a fase onde o bebê está sujeito a possíveis infecções.
Para uma gestação tranquila, Maurício conta que são necessários três exames de ultrassom, que segundo ele, além de baratos e oferecidos pelo SUS, não tem radiação. O primeiro é feito no primeiro trimestre da gravidez, o segundo, entre a 20ª e 24ª semana, e o terceiro em torno de 30 semanas. "O ultrassom dá a segurança de que está tudo bem com a gravidez. Principalmente para a má-formação, dá para saber se tem alguma anomalia", disse.
O início da gravidez é a fase em que o cérebro está em formação e a mais propensa para a criança adquirir algum tipo de vírus. "Essa é a fase que o cérebro se prolifera, nessa fase se a mãe adquirir algum vírus pode destruir a célula do bebe." (21/11/15)
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Alerta com o zika (Editorial)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou uma equipe de servidores do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) para avaliar os prontuários de crianças nascidas em maternidades públicas do município, de janeiro de 2015 até o dia 18, para conhecer a situação da microcefalia na capital.
A SMS decidiu também que todos os casos de microcefalia diagnosticados durante o pré-natal ou parto, a partir do dia 18 deste mês, deverão ser notificados imediatamente. As medidas foram adotadas depois que o Ministério da Saúde (MS) confirmou o surto do caso em sete Estados do Nordeste brasileiro.
Já são 399 casos confirmados, a maioria em Pernambuco e uma de suas possíveis causas é o zika vírus, também transmitido pelo Aedes aegypti, assim como a dengue, a chikungunya e a febre amarela. Em Goiânia houve dois casos suspeitos de zika. Agora, as autoridades desaúde se empenham em investigar se há casos de microcefalia no Estado, primeiro passo para atuar contra esse surto terrível.
Segundo os médicos, temos de estar em alerta mesmo, porque, se confirmar a relação da malformação com o zika vírus, torna-se um caso preocupante, pois vivemos em um País tropical cuja proliferação do vírus pelo Aedes é grande. Se já era importantíssimo o combate ao mosquito, agora essa necessidade ficou ainda mais urgente. (21/11/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Remédio vencido põe saúde em risco

Operação interdita duas farmácias clandestinas em Goiânia
Aparecida Andrade

A quinta fase da Operação Tarja Preta realizada ontem, em uma ação conjunta da Delegada do Consumidor (Decon) com a Vigilância Sanitária de Goiânia, interditou duas farmácias clandestinas, localizadas no Setor Itatiaia, região leste da capital, e no Jardim ITAIPU, na região Oeste, por vender remédios vencidos e não terem alvará de funcionamento.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Webert Leonardo l.opes, a Operação Tarja Preta vistoriou várias drogarias, mas a que apresentou maiores irregularidades foi a drogaria do Jardim ITAIPU, que estava funcionando clandestinamente, com ausência de um profissional farmacêutico e a presença de produtos vencidos.
"Foram encontrados produtos vencidos, inclusive para recém-nascido. O lugar também estava desprovido de mínima higiene, com uso de medicamentos injetáveis no local e parte dos medicamentos com suspeita de adulterações". informou o delegado.
Em outro estabelecimento onde a ação foi deflagrada, na Drogaria Araújo, localizada no Setor Itatiaia, Webert descreve que foram encontrados produtos vencidos com suspeita de vendas de medicamentos de uso controlado sem receituário médico. Suspeita-se ainda de uso de documento falso para obtenção de medicamentos nas distribuidoras, além de funcionamento clandestino.
O delegado Webert pontua que a Operação Tarja Preta foi instaurada desde fevereiro pela Decon e visa reprimir o estoque e comércio ilícito de medicamentos controlados entre outros crimes. O delegado informou que neste período cerca de dez farmácias irregulares foram interditadas.
"A operação tem por finalidade reprimir a venda ilícita de medicamentos e demais produtos expostos à venda pelas drogarias que colocam em risco a vida do consumidor goiano. Reprimindo a venda ilícita desses produtos, consequentemente nós estaremos tutelando a saúde do consumidor", esclarece.
Webert informou que todos os responsáveis legais pelas farmácias responderão por crime contra as relações de consumo. Ele acrescenta que alguns responderão ainda por falsificação de documento, uso de documento falso e exercício irregular da arte farmacêutica, para os casos em que não havia a presença de um farmacêutico. "Nós temos um balanço positivo nesse ano de 2015".
Consumidor atento
A presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF/GO), Emestina Rocha Sousa e Silva, alerta sobre o risco de as pessoas adquirirem produtos em estabelecimento de saúde não idôneo.
"O medicamento é uma droga que pode fazer bem ou mal. por isso que as autoridades sanitárias exigem a presença do farmacêutico. A farmácia não é um comércio, é um estabelecimento de saúde e por isso ela precisa ter um profissional de saúde, que é atribuição privativa do farmacêutico", menciona.
Ernestina Rocha esclarece que o CRF faz a fiscalização, mas não tem autonomia para fechar o estabelecimento, neste caso. informa ela. que após a vistoria do órgão é feita uma autuação à farmácia, por parte do conselho, e em um segundo momento o conselho encaminha a denúncia para as autoridades competentes para que sejam tomadas as devidas providências.
"O usuário de medicamento tem que ser exigente, a gente recomenda que o cidadão compre somente em farmácia que tem um farmacêutico onde ele possa ser orientado, se não tiver o farmacêutico, o cidadão deve sair e procurar outro estabelecimento. Nós temos uma estrutura de trabalho muito boa. os estabelecimentos farmacêuticos, no mínimo, são fiscalizados quatro vezes ao ano, em todo o listado", conclui. (21/11/15)
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Anvisa aprova teste de HIV em farmácia
Norma autoriza a comercialização do teste rápido do vírus
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (20) um resolução que autoriza a venda, em farmácias, de auto-teste para detecção do vírus HIV. O modelo é similar aos testes vendidos nas farmácias para detectar a gravidez.
Em geral, esses testes de HIV fazem o diagnóstico por meio de fluidos da gengiva ou da mucosa da bochecha. Outros utilizam uma gota de sangue, com um pequeno furo na ponta do dedo. Os resultados saem em até 30 minutos.
A nova norma permite que as empresas que fabricam os testes solicitem registro para venda dos produtos no país. o que não era possível até então.
Segundo o diretor Renato Porto, a ideia é disponibilizar um mecanismo de "triagem" de possíveis casos de infecção por vírus HIV.
Hoje, a estimativa é que 20% das pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil ainda não foram diagnosticadas -ou cerca de 150 mil. de acordo com dados do Ministério da Saúde.
"Isso abre a possibilidade para as pessoas fazerem seus testes e. tendo resultado positivo, fazerem uma busca mais detalhada. A descoberta o quanto antes possível do HIV é importante pura o tratamento", diz.
A discussão sobre a liberação da venda de auto-teste de HIV. porém, tem sido alvo de polêmica em diversos países. Um dos impasses é o receio de que resultados falso-positivos ou falso-negativos confundam e tragam prejuízos ao paciente, além de riscos para parceiros -como deixar de usar preservativo cm relações sexuais.
Após o teste, pessoas devem procurar confirmar o diagnóstico com mais exames.
EXIGÊNCIAS
Relator do processo, o diretor Renato Porto diz que exigências inseridas no processo poderão mitigar falhas. Na resolução, a agência estabelece critérios para que os produtos sejam colocados no mercado.
Uma delas é a exigência de que os rótulos tenham a informação de que o resultado pode ser alterado devido a fatores como a chamada 'janela imunológica" -intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da Aids e a produção de anticorpos no sangue-, entre outros.
Empresas que fabricam os produtos também devem informar, na embalagem, um número de telefone com equipes 24h para dar orientações aos clientes após o resultado. Além do contato das empresas, os rótulos devem ter a informação também dos telefones de atendimento do SUS em caso de resultado positivo. "O teste é absolutamente seguro. Mas todos precisam entender que é uma triagem. Posteriormente, é preciso fazer a confirmação por um teste clínico", diz.
O modelo de auto-teste é diferente dos chamados testes rápidos. disponíveis nas unidades de saúde. Neste caso. um profissional de saúdeacompanha o processo e é habilitado para auxiliar no diagnóstico.
Além do Brasil, outros países que já autorizam a venda deste tipo de teste são Estados Unidos, Reino Unido e França segundo a Anvisa
HIV
Desde os anos 1980. foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de apresentar índices estáveis, com cerca de 39 mil casos novos ao ano, o avanço tia epidemia entre os jovens têm preocupado o governo.
Jovens têm hoje a maior taxa de detecção da doença no país. um índice que vêm crescendo nos últimos dez anos. Em 2003, a taxa de detecção da Aids entre os jovens era de 9,6 a cada 100 mil habitantes. (21/11/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação