Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/12/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Siamesas da Bahia se mudam para Goiânia e esperam por separação
• Santa Casa remarca serviços cancelados durante greve, em Goiânia
• Ipasgo ordena que médicos agendem apenas 30 consultas pelo convênio por semana, em Goiás
• Advogado tira dúvidas sobre planos de saúde, em Goiás
• Artigo – A saúde requer atenção integral
• Médicos terão limite de consultas
• Hospital deve ser concluído no fim de 2016
• Brasil aprova uso de primeira vacina contra dengue
• Governadores querem cobrar planos de saúde por uso da rede pública

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Siamesas da Bahia se mudam para Goiânia e esperam por separação
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/siamesas-da-bahia-se-mudam-para-goiania-e-esperam-por-separacao/4703787/

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Santa Casa remarca serviços cancelados durante greve, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/santa-casa-remarca-servicos-cancelados-durante-greve-em-goiania/4703668/

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Ipasgo ordena que médicos agendem apenas 30 consultas pelo convênio por semana, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/ipasgo-ordena-que-medicos-agendem-apenas-30-consultas-pelo-convenio-por-semana-em-goias/4702921/

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Advogado tira dúvidas sobre planos de saúde, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/advogado-tira-duvidas-sobre-planos-de-saude-em-goias/4704517/

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O POPULAR

Artigo – A saúde requer atenção integral

O Brasil tem posto em prática um modelo de assistência à saúde centrado prioritariamente no binômio diagnóstico e tratamento de doenças, a chamada medicina curativa. Este modelo tem se mostrado bastante oneroso e incapaz de atender de forma adequada e eficiente as demandas de saúde da população, exigindo mudanças urgentes.
Precisamos mudar nossos conceitos sobre assistência à saúde, a exemplo de outras nações desenvolvidas, principalmente as europeias, que já seguem um modelo de atenção integral à SAÚDE focado também e principalmente na prevenção de doenças, no diagnóstico precoce de enfermidades, na promoção do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas.
Além do tratamento das doenças, precisamos voltar os olhos e ações para a promoção da SAÚDE. O modelo atual, centrado nas enfermidades, na incorporação de tecnologias diagnósticas e de intervenções terapêuticas de forma acrítica, hospitalocêntrica e com remuneração dos serviços assistenciais por procedimentos realizados, está com os dias contados, e qualquer tentativa de mantê-lo vivo tende a esvaziar ainda mais os cofres do setor público, onerar os gastos do segmento privado e, principalmente, penalizar os pacientes com uma baixa relação custo/benefício.
Não é preciso fazer muitas contas para constatar que para o poder público e para as operadoras de planos de saúde o tratamento de um câncer avançado, por exemplo, é bem mais caro do que sua prevenção.
Imaginem agora, as perdas causadas pelas doenças e que não podem ser traduzidas apenas em números: as dores e sofrimentos dos pacientes e de seus familiares, os sonhos adiados, o trabalho interrompido, enfim, problemas que, muitas vezes, poderiam ter sido evitados ou minimizados com uma rotina de cuidados básicos dentro da proposta do modelo de Atenção Integral à saúde.
É isso que precisamos fazer: cuidar da saúde, zelar pelo bem-estar de todos. No final de novembro, durante o VI Simpósio da Unimed Cerrado, realizado em Goiânia, seguindo as diretrizes da Unimed do Brasil, lançamos um desafio ao Sistema Unimed, que foi pioneiro na implantação do cooperativismo de trabalho médico no País, para que seja também pioneiro na adoção desta forma de organização das ações e serviços de atenção à SAÚDE em nossa área de atuação.
Já temos importantes exemplos de sucesso em cooperativa, como as Unimeds Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG), que já começaram a adotar essa assistência integral, que resgata a figura do médico de família, aquele profissional que conhece o histórico de vida e de saúde e acompanha seus pacientes de perto. No setor público, temos a proposta dos programas e estratégias de saúde da família sendo implementada pelo SUS, mas, lamentavelmente, nem sempre dispondo dos recursos necessários nem executada de forma plena.
Mas, esses passos ainda tímidos precisam se transformar em passos largos e firmes na longa caminhada rumo à melhoria da assistência integral à saúde de nossa população. E a adoção deste novo modelo assistencial requer também uma profunda e importante mudança cultural para que a saúde seja entendida como um direito e um dever de todos.
As políticas do setor devem contemplar a educação da população, o monitoramento de riscos, a orientação e incentivo para mudanças de hábitos de vida. Desde cedo, o cidadão deve ser conscientizado que também é responsável por cuidados com sua própria saúde e corresponsável pelos cuidados com o outro. O combate aos focos do mosquito Aedes aegypti e da grave ameaça que ele representa é um exemplo claro da importância desta corresponsabilidade.
Conclamamos o Sistema Unimed a mudar e agora convidamos toda a sociedade a fazer parte desta mudança que queremos e precisamos. O tratamento de doenças, a recuperação, a reabilitação e reintegração dos pacientes na sociedade deve ser uma, mas não a única, parte das políticas de saúde.

José Abel Ximenes é médico, professor da Faculdade de Medicina da UFG, presidente da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Unimed Cerrado) e superintendente Político-Institucional da Unimed do Brasil
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Médicos terão limite de consultas

Instituto diz que mudanças são "medida de gestão" e aponta casos em que médicos "extrapolaram". Segundo o Ipasgo, Departamento de Controle de Gestão acompanha atendimentos

Cleomar Almeida

Os 605 mil usuários do plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) vão começar o ano novo com mais dificuldade para marcar consultas eletivas, em algumas especialidades. Um grupo de 243 médicos credenciados será afetado por uma nova portaria da autarquia que estabelece o limite de 30 consultas semanais e 120 mensais. Eles atendiam em número bem acima do teto fixado e representam cerca de 10% do total de médicos cadastrados para fazer atendimento pelo plano como pessoa física.
As novas regras constam da Portaria Normativa 14-2015, publicada no último dia 16, e passarão a ter efeito a partir de 1° de janeiro. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e o sindicato da categoria criticam a medida (leia reportagem nesta página). O Diário Oficial do Estado (DOE) deve divulgar, até a próxima semana, uma retificação para excluir do limite de consultas os médicos credenciados que atuam em áreas que carecem de profissionais, como pediatra, endocrinologista e alergista, de acordo com a assessoria da presidência da autarquia.
Sem restrição
Antes os médicos tinham apenas uma cota mínima para atingir, realizando 60 consultas ao mês, o que, de acordo com o instituto, não era alcançado por todos. O Ipasgo também informa que, por outro lado, houve casos de profissionais que "extrapolavam", já que atendiam a muitos usuários em grande descompasso com o intervalo de tempo. Em um dos casos, o plano de saúde verificou que um dos credenciados chegou a fazer 600 consultas no mês de outubro.
O Ipasgo alega que as novas regras são uma "medida de gestão" e nega qualquer tipo de crise financeira. Destacou que o seu Departamento de Controle de Gestão acompanha, periodicamente, os atendimentos realizados pelos credenciados, uma prática que se fortaleceu ainda mais a partir de 2011, quando veio à tona o número de 302 mil agregados aos titulares do plano de saúde, como divulgou O POPULAR. Na época, o instituto também identificou um usuário com pedido de 161 exames em um dia.
Em 2013, o Ipasgo tomou uma medida contrária e suspendeu o credenciamento de 74 médicos por causa do baixo índice de consultas realizadas por eles. O instituto também informou, na época, que pretendia disciplinar o atendimento ao usuário e oferecer melhor qualidade de serviços. Apesar das novas regras, o plano de saúde ainda promete que a população não será prejudicada. O instituto também admite que há casos de usuários que têm de esperar mais de um mês para fazer consulta eletiva.
Restrição vai prejudicar usuários, dizem médicos

O limite no número de consultas eletivas vai prejudicar os usuários do plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo). A avaliação é do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), contrários à nova medida da autarquia.
Presidente do Cremego, Aldair Novato Silva diz que melhorar atendimento não requer restrição de consulta. "Com as novas regras, o paciente não vai ter opção de procurar o médico que ele deseja, mas ficará ainda mais submetido a se consultar com aquele que estiver disponível no sistema de agendamento Ipasgo", lamenta ele, para acrescentar: "Vejo com preocupação o fato de fazer restrição numérica no número de consulta."
A insatisfação com as novas regras do plano de saúde também é reforçada pelo secretário de administração do Simego, Alexandre Meneghini. "Se há 10% dos médicos que estão agindo de maneira desonesta ou pouca honesta, o Ipasgo tem de tomar alguma atitude, mas individualmente, sem prejudicar os demais também e à população", reclama ele, antecipando que o sindicato vai consultar a categoria para avaliar se tomará alguma medida contra a nova portaria.
As más práticas por parte de médicos devem ser apuradas e punidas, destaca Aldair. "O Conselho não apoia nenhuma má prática e os médicos precisam ter o tempo necessário para fazer o diagnóstico seguro. Não estamos atendendo ao Ipasgo. Atendemos a pacientes", assevera o presidente do Cremego, destacando que existem especialidades que realizam atendimento o dia inteiro.
O secretário do sindicato ressalta que o Ipasgo deve ser mais transparente com suas medidas, informando, conforme sugere, quais medidas foram tomadas em cada um dos casos identificados como supostamente irregulares. "O Ipasgo mudou a gestão, prometeu melhoras e não estamos enxergando esta melhora." O presidente do instituto, Francisco Taveira Neto, não concedeu entrevista solicitada pelo POPULAR por motivos de agenda, segundo sua assessoria.

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Hospital deve ser concluído no fim de 2016

Lançado como promessa para melhoria no atendimento aos usuários do plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), o Hospital do Servidor Público (HSP) deve ser concluído somente no final de 2016. A nova previsão foi divulgada pela assessoria da presidência da autarquia. A expectativa inicial era de que as obras, com custo orçado em R$ 67,1 milhões, seriam finalizadas até junho do ano que vem.
O governador Marconi Perillo (PSDB) assinou, em dezembro de 2014, a autorização para o início das obras de construção da nova unidade de saúde, na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto, em Goiânia. De acordo com o Ipasgo, os trabalhos estão dentro do cronograma definido.
A unidade terá oito blocos, um deles com três pavimentos, com atendimento ambulatorial, centro cirúrgico, central de diagnóstico laboratorial e de exames de imagem, Unidade de terapia intensiva (UTI) de pediatria, neonatal e adulta, além de um auditório. O instituto informa que a nova unidade "não pretende ser concorrente a atual rede de prestadores de serviço" do plano de saúde. Diz que pretende contribuir para ampliar os serviços oferecidos aos usuários.
O projeto prevê 221 leitos: 40 para internação em apartamento, 76 em enfermaria, 30 de UTIs, 25 de recuperação, 18 de quimioterapia e 22 de emergência. Os recursos para construção do hospital são integralmente disponibilizados pelo Ipasgo. O público-alvo do hospital são os usuários do Instituto, entre servidores públicos, familiares e agregados.
A empresa Oliveira Melo Engenharia, vencedora da licitação, é a responsável pela obra. A unidade terá atendimentos de urgência e emergência, além de especializados em saúde.
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Brasil aprova uso de primeira vacina contra dengue
Este ano foram confirmados 1,4 milhão de casos no país

A Anvisa autorizou o uso da primeira vacina contra a dengue, "Dengvaxia", que já tinha recebido permissão no México e nas Filipinas este mês, informou a companhia farmacêutica francesa Sanofi Pasteur em comunicado nesta segunda-feira.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou a autorização da primeira vacina regulada para a prevenção da doença, causada pelos quatro tipos de vírus do dengue em indivíduos com idades de entre nove a 45 anos que vivem em regiões endêmicas.
Este ano foram confirmados 1,4 milhão de casos no país.
Quase 70% foram em pessoas com mais de nove anos de idade, "um segmento da população altamente móvel e socialmente ativo, que contribui para a difusão da doença dentro das comunidades", destacou o fabricante da vacina.
O "Dengvaxia", produzido pelos laboratórios Sanofi Pasteur, com sede em Lyon, na França, reduziu em 66% a contaminação pelos quatro tipos de dengue nos 40 mil participantes dos estudos. Além disso, preveniu oito de cada dez hospitalizações relacionadas com o vírus e quase 93% dos casos severos da doença, a dengue hemorrágica.
Esta vacina é o resultado de mais de duas décadas de parceria científica e de 25 estudos clínicos realizados em 15 países do mundo.
O Brasil participou da terceira fase das pesquisas globais, que teve 30 mil voluntários em 10 países diferentes. O teste foi encerrado com sucesso em 2014.
Em termos econômicos, a dengue custa ao Brasil US$ 1,2 bilhão por ano, US$ 448 por indivíduo hospitalizado e US$ 173 por pessoa atendida em um ambulatório, em média.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue infecta 400 milhões de pessoas por ano, e nos últimos 50 anos se expandiu por 128 países onde vivem quatro bilhões de pessoas.
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PORTAL G1

Governadores querem cobrar planos de saúde por uso da rede pública

Objetivo é receber por atendimento prestado a segurados da rede privada.Governadores apresentaram proposta em reunião com ministro da Fazenda.

Em um encontro com o novo ministro da Fazenda, dez governadores reivindicaram alterações de regras para que possam cobrar das operadoras de planos de saúde ressarcimento pelo uso da rede pública por usuários do sistema privado. A reunião dos governadores com Nelson Barbosa ocorreu na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, e durou cerca de uma hora e meia.
Entre os governantes estaduais que participaram da audiência com Nelson Barbosa estava o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que, na semana passada, teve de decretar situação de emergência no sistema de saúde fluminense.
"Essa cobrança dos planos de saúde é feita pelo governo federal, mas não é feita fortemente. Passar essa cobrança para os estados e municípios pode ser uma nova fonte de receita. Não sei se precisa de projeto porque o governo federal já tem essa faculdade de cobrar. Às vezes, uma portaria aí [resolve]. Claro que temos condições de cobrar", declarou o governador do Rio de Janeiro.
Segundo Pezão, com as dificuldades decorrentes da crise econômica, parte dos usuários de planos de sáude estão com dificuldade em pagar suas mensalidades. Com isso, ressaltou o governador, acabam sobrecarregando a rede pública.
"Está sobrecarregando muito. E em um momento em que a gente está com queda de receita. Inclusive, diminuindo repasses para a saúdeporque o compromisso é 12%, por mais que você faça, vão cair esses repasses", enfatizou.
O governador do Rio destacou que, atualmente, faltam recursos para a Saúde. "Isso é uma unanimidade hoje. A tabela do SUS está muito defasada. Claro que a gente tem de estar sempre melhorando a gestão, cortando, fazendo o dever de casa, mas hoje faltam recursos parasaúde", acrescentou.
De acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a proposta é que os estados possam cobrar das seguradores de saúde.
"Hoje, a média de um hospital grande 20% tem seguro saúde. Quem está ganhando é a seguradora, porque o paciente é atendido e você não pode cobrar. So a União pode cobrar, mas ela cobra muito mal. Delegar aos estados e municípios", declarou o tucano.
Além de Pezão e Alckmin, também se reuniram nesta segunda-feira com o ministro da Fazenda os governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Rui Costa (Bahia), Paulo Câmara (Pernambuco), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Marconi Perillo (Goiás), José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul), Wellington Dias (Piauí) e Marcelo Miranda (Tocantins). O vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, também participou do encontro.
Indexador da dívida
Outro pedido feito ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi a mudança no indexador das dívidas dos estados, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas que ainda não foi regulamentada pelo governo federal.
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional, em junho deste ano, fixa em 31 de janeiro de 2016 a data limite para a aplicação do novo indexador das dívidas de estados e municípios. Pelo texto, a partir dessa data, o governo deverá corrigir os débitos pela taxa Selic ou pelo IPCA – o que for menor – mais 4% ao ano.
Atualmente, os débitos de prefeituras e governos estaduais com a União são corrigidos pelo IGP-DI mais 6% a 9% ao ano, índice mais oneroso. A alteração na base de cálculo das dívidas foi sancionada ano passado, mas não foi aplicada pelo governo porque depende de regulamentação.
Ele [ministro Nelson Barbosa] colocou prazos. O que facilita muito para a gente se preparar para 2016. Nessa questão dos indexadores da divida, ele falou que nos primeiros 15 dias de janeiro está fazendo essa publicação. O que vai facilitar a gente a ver melhora na nossa receita corrente liquida, o estoque [de dívida] que a gente tem vai cair, e isso abre capacidade de endividamento dos estados. Já é uma decisão que ajuda muito para quem está sendo há uma semana na cadeira , afirmou ele.
Para Geraldo Alckmin, a regulamentação da mudança no indexador da dívida não deve ter grandes diferenças. A Selic é de 14,25% [ao ano], ou IPCA mais 4% [ao ano], dá mais ou menos isso. Seja o IPCA mais 4%, ou a taxa Selic, ficou mais ou menos igual. Será um pouco menor do que o IGPDI, mais 6%, 7,5% ou 9%. Alivia um pouco. Mas acho que o importante é definir questões de médio prazo , declarou.
Outros pedidos
O governador de São Paulo informou que outro pedido que foi feito ao novo titular do Ministério da Fazenda é a liberação de autorização para novas operações de crédito por parte dos estados. Isso porque parte dos empréstimos tomados pelos estados e municípios precisam do aval do governo para serem levados adiante.
Na parcial deste ano, os valores liberados aos estados e municípios, em empréstimos externos e internos com garantia do Tesouro Nacional, já recuaram bastante. Até novembro, R$ 6,25 bilhões foram autorizados pelo governo. Em 2012, 2013 e 2014, por exemplo, os empréstimos internos e externos, autorizados pelo Tesouro Nacional com garantia da União, somaram, respectivamente, R$ 30,22 bilhões, R$ 39,48 bilhões e R$ 33,56 bilhões.
Passamos este ano praticamente inteirinho com capacidade de assumir credito, sem ter autorização (…) Se tiver uma operação de crédito autorizada, leva mais de um ano [para gastar os recursos]. Então, tem de ganhar um  pouco de tempo e ter foco. Infraestrutura e logística, exportação, aproveitar o dólar. São dois motores que podem ajudar a segurar emprego, assim como a indústria da construção civil , declarou o governador de São Paulo.
Segundo Alckmin, os governadores também pediram que o governo avance em um fundo garantidor para Parceria Publico Privadas (PPP) e a viabilizar a PEC dos precatórios.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação