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DESTAQUES
• Família de criança com câncer busca ajuda para sobreviver em Goiânia
• Especialistas analisam receitas caseiras que prometem aliviar sintomas da dengue, em Goiás
• Exames para diagnóstico de chikungunya e zika devem passar a ser feitos em Goiás
• Arsenal contra o Aedes aegypti
• Governo aumenta carga tributária dos medicamentos para 34,2%
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Família de criança com câncer busca ajuda para sobreviver em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/familia-de-crianca-com-cancer-busca-ajuda-para-sobreviver-em-goiania/4823939/
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Especialistas analisam receitas caseiras que prometem aliviar sintomas da dengue, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/especialistas-analisam-receitas-caseiras-que-prometem-aliviar-sintomas-da-dengue-em-goias/4822663/
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Exames para diagnóstico de chikungunya e zika devem passar a ser feitos em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/exames-para-diagnostico-de-chikungunya-e-zika-devem-passar-a-ser-feitos-em-goias/4822678/
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O POPULAR
Arsenal contra o Aedes aegypti
Com medo da possível ligação entre vírus e microcefalia, grávidas adotam medidas emergenciais para afastar mosquito transmissor
A preocupação na casa da professora Marcela Rodrigues do Patrocínio, de 30 anos, é dupla. Ela está grávida de gêmeos. A tomada elétrica tem sempre um repelente de inseto, as janelas ficam fechadas e velas de citronelas permanecem acesas nos cômodos – um verdadeiro arsenal de produtos para combater o Aedes aegypti. Mesmo assim, o temor de contrair o zika vírus não diminui.
A ansiedade durante os seis meses de gestação é tamanha que ela tem se consultado com uma psicóloga. “Principalmente no começo da gravidez eu ficava bitolada. Por ser uma gestação de gêmeos, eu já estava muito ansiosa e com tudo isso sobre o zika então… Agora com esse acompanhamento tenho tentado me tranquilizar.”
Marcela mudou sua rotina. Evita sair de casa, mas, quando é preciso, como para consultas, as roupas compridas e os repelentes são suas armaduras para evitar as picadas do mosquito. “Fico de olho nas casas vizinhas e já avisei o zelador aqui do prédio para me ajudar. Quando a gente tem alguma suspeita eu ligo para a Prefeitura.”
Cuidados
O receio tem razão de existir, segundo o médico infectologista Alexandre Costa. “Ainda não é possível fechar a relação com a microcefalia, embora tudo indique isso. De qualquer maneira as gestantes têm de tomar todos os cuidados para tentar evitar a doença. Mesmo se a mãe fizer tudo correto, ainda existe uma chance de contrair o vírus”, reitera.
O infectologista ressalta que uma das várias dificuldades da doença é que muitas pessoas infectadas não desenvolvem sintomas. Quando surgem, eles aparecem em forma de manchas na pele, com coceira, febre, vermelhidão nos olhos, seguida de dores no corpo. “Estamos aprendendo ainda com a doença”, relata. Vale lembrar que o Ministério da Saúde já confirmou três mortes relacionadas ao zika no País.
Goiás registrou 144 casos de zika em 2016. Entre os pacientes confirmados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), quatro são gestantes. Duas delas de Goiânia.
“Quando elas contraem o vírus durante a gestação fazemos o acompanhamento no município para também saber se tem alguma complicação no sistema nervoso que pode ser causada pelo zika”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim.
Sem confirmações
O Estado também registrou 87 crianças que nasceram com microcefalia de 2015 para cá. Até o momento, nenhum caso ligado ao zika foi confirmado ou descartado em Goiás.
Gestante cancela viagem
O panorama atual do zika vírus também assusta a analista judiciária Kellen Lucena, de 30 anos. Depois de acompanhar notícias sobre casos da doença no Rio de Janeiro, ela decidiu cancelar a viagem para o local durante a Semana Santa. “Já estava tudo combinado. Iríamos com os amigos, mas resolvemos ficar. Acho que foi melhor assim. Outra hipótese era o Nordeste, mas de lá quero distância”, afirma, referindo-se ao surto de microcefalia na região, com possível associação ao zika.
O assunto também toma conta do grupo de que participa com 50 gestantes no aplicativo Whatsapp. “Todas estão com medo, não tem nenhuma tranquila. Ficamos vendo as notícias sobre o zika”, relata.
O temor também se expande, além da casa, para o trabalho. “Lá tem muito mosquito e por isso eu levo o repelente de pomada. Vou sempre bem coberta para evitar ao máxima contrair a doença. Em casa até raquete a gente usa.”
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SAÚDE BUSINESS
Governo aumenta carga tributária dos medicamentos para 34,2%
ICMS é reajustado em 12 estados brasileiros, chegando a 20% no Rio de Janeiro
Apesar dos medicamentos no Brasil terem uma das mais altas cargas tributárias do mundo, 12 estados decidiram aumentar ainda mais o percentual de um dos principais impostos do setor, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), alegando problema de arrecadação por conta da crise econômica. O ICMS incide sobre todos os medicamentos comercializados no Brasil.
A maioria dos reajustes é de 1,2%, sendo que no Rio de Janeiro o imposto passou de 19% para 20%. Em todo o país, a carga tributária média passou de 33,9% para 34,2%. Com isso, o setor teme que sejam necessários abatimentos nos descontos.
Veja os estados e o reajuste de ICMS previsto para 2016:
ESTADO ALÍQUOTA 2015 ALÍQUOTA 2016 Início da Vigência
Amapá 17% 18% 01/02/2016
Amazonas 17% 18% 06/01/2016
Bahia 17% 18% 10/03/2016
Maranhão 17% 18% 01/01/2016
Paraíba 17% 18% 30/12/2015
Pernambuco 17% 18% 01/01/2016
Rio de Janeiro 19% 20% 28/03/2016
Rio Grande do Norte 17% 18% 28/01/2016
Rio Grande do Sul 17% 18% 01/01/2016
Rondônia 17% 17,5% 21/03/2016
Sergipe 17% 18% 01/01/2016
Tocantins 17% 18% 01/01/2016
O aumento da carga tributária pode forçar uma redução dos descontos oferecidos no varejo, especialmente porque a indústria farmacêutica também está sendo impactada por outros custos, como a desvalorização do Real e o preço da energia. “Se os descontos forem reduzidos e, por consequência, o preço do medicamento subir, há o risco de perder mercado. Por outro lado, o custo da indústria também está aumentando”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
O desafio do acesso a medicamentos já era grande no país e, com o novo reajuste, se torna ainda maior. Pelo menos 75% da população conta com os próprios recursos para a compra de remédios, sendo que cerca de metade dela não consegue custear todas as terapias que precisa, pelo tempo necessário.
“Com o envelhecimento da população, as doenças crônicas e complexas, como diabetes e câncer, estão se tornando mais frequentes. E isso aumenta o gasto com saúde”, aponta Britto.
Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação