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DESTAQUES
• SES confirma 2º caso de zika víruas em grávida em Aparecida de Goiânia
• Mesmo com decisão judicial, pacientes não conseguem obter insulina de graça em Goiás
• Tipo 3 volta a assustar Goiás, oito anos após epidemia
• Sabin assume unidades da CRA LAB
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
SES confirma 2º caso de zika vírus em grávida em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/ses-confirma-2-caso-de-zika-viruas-em-gravida-em-aparecida-de-goiania/4852755/
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Mesmo com decisão judicial, pacientes não conseguem obter insulina de graça em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/mesmo-com-decisao-judicial-pacientes-nao-conseguem-obter-insulina-de-graca-em-goias/4852520/
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O POPULAR
Tipo 3 volta a assustar Goiás, oito anos após epidemia
Segundo SES, pela 1ª vez Estado registra circulação simultânea dos 4 tipos de dengue
A notícia não é boa: a dengue tipo 3 está oficialmente de volta no Estado, oito anos após a última epidemia, entre 2007 e 2008. O anúncio vem em meio à força-tarefa dos governos federal, estadual e municipais contra o Aedes aegypti, além do ainda pouco conhecido zika vírus, e ao medo principalmente das gestantes de possíveis infecções afetarem os bebês e causarem microcefalia.
Dois casos registrados em Santo Antônio do Descoberto, Entorno de Brasília, foram confirmados em boletim da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO), segundo o secretário Leonardo Vilela. Ambos são do fim de 2015, mas entram na estatística de 2016. Agora, de forma inédita, de acordo com o chefe da pasta, circulam no Estado os quatro tipos de dengue – DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
O secretário de Saúde assegura que o Estado já esperava o reaparecimento do tipo 3 do vírus, principalmente após os registros em Brasília. “Já havia alguns anos que ela não aparecia em Goiás, então imaginamos que voltaria agora”, comentou. Conforme explicou o secretário, com o tempo a população cria imunidade contra o vírus. Ou seja, uma pessoa não pega o mesmo tipo de dengue duas vezes – mas pode pegar cada tipo do vírus uma vez.
Desta forma, o registro de quatro tipos diferentes pode aumentar o risco infecção para cada indivíduo. Além disso, o número de pessoas infectadas pode aumentar muito nos próximos meses. “Temos uma população com baixa imunidade em relação a esse tipo de vírus”, comenta Leonardo.
De acordo com o secretário, no entanto, ainda é impossível dizer que haverá uma epidemia do tipo 3. Para o coordenador de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da SES-GO, Marcelo Rosa, também não se pode afirmar categoricamente que haverá uma epidemia do tipo 3. Ele explica que a maior preocupação é com o fato de existir agora, após oito anos, mais pessoas suscetíveis ao vírus.
“Nunca desapareceu”
O médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz garante que é bem provável que Goiás terá um maior volume de pessoas infectadas, uma vez que depois de tanto tempo existem mais moradores do Estado sem resistência. De acordo com ele, é nesse cenário que os vírus voltam. “O tipo 3 nunca desapareceu. O que acontece é que, na medida em que um sorotipo vai prevalecendo, há uma diminuição de pessoas suscetíveis a terem o vírus.” Com os dados da SES-GO, é possível observar que o sorotipo 4 permaneceu em 100% dos casos em 2012 e 2013, mas em 2014 o tipo 1 passou a ser majoritário.
Número de casos aumenta, apesar da força-tarefa contra o Aedes
Mesmo com a força-tarefa contra o Aedes, o Estado observa o aumento dos casos de dengue em 2016. Do dia 3 de janeiro a 20 de fevereiro, foram 32,6 mil notificações. No mesmo período de 2015, o número foi 29,7 mil. Em relação aos óbitos, este ano já ocorreram 17 suspeitos. Em todo o ano de 2016, foram confirmados 88 óbitos.
De acordo com o médico infectologista Boaventura Braz, é preocupante o fato de os números em relação à dengue só aumentarem. “Pensávamos que, se em um ano tem muitos casos, no outro diminuiria. Mas isso não tem acontecido devido ao descontrole na proliferação do mosquito”, afirma.
Mesmo com o aumento, o secretário estadual da Saúde, Leonardo Vilela, garante que Goiás está abaixo da média nacional, que teve um aumento de 40% no número de notificações. “A nossa expectativa é de que, a partir dos próximos meses, haja a redução em decorrência da eliminação dos criadouros”, frisa.
Focos nas casas
O porcentual de imóveis com foco de mosquito, segundo dados da secretaria, caiu de 3,99% para 2,13%. Além disso, de janeiro a fevereiro houve o aumento de 60 municípios com menos de 1% dos imóveis com focos.
Maior risco de desenvolver forma grave da doença
Médico epidemiologista e ex-consultor da Organização Pan Americana da Saúde e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gustavo Bretas diz que, com os quatro tipos de vírus da dengue em circulação no Estado, a maior preocupação é com as pessoas que já foram infectadas. Isso porque elas podem ser infectadas com outro tipo e desenvolver a chamada dengue grave. “A freqüência da doença grave, com hemorragia e choque, aumenta na segunda exposição. Na primeira é rara”, explica.
Conforme o epidemiologista, os quatro vírus são diferentes, sendo que saíram da mesma origem, mas foram se diferenciando. Para ele, não existe uma relação evidente entre o tipo 3 e complicações neurológicas – como desorientação, agitação, irritabilidade. “Todos os vírus da dengue podem causar isso, principalmente quando é reincidência”, informa.
Já o médico infectologista Boaventura Braz afirma que existe uma tendência maior de observar comportamentos com complicações neurológicas no tipo 3, mas isso não significa que o Estado terá necessariamente mais casos graves. “Sim, há o potencial maior de gravidade, mas nos outros tipos também existe esse risco.”
Predisposição
Segundo o médico, o indivíduo que tem predisposição para a doença neurológica poderá desenvolver depois da infecção, seja por dengue, zika ou outras. Desta forma, do ponto de vista epidemiológico, será observado aumento de complicações. Para Boaventura, não é possível dizer o motivo de haver mais complicações com o tipo 3 da dengue. “Não tem um diferencial entre sorotipos tão claro para saber como isso acontece.”
O fato do tipo 3 não circular há oito anos no Estado, segundo Braz, é também uma grande preocupação: “Terá uma maior quantidade de pessoas suscetível ao vírus”.
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Sabin assume unidades da CRA LAB
Sem revelar cifras, o Grupo Sabin assume nove unidades de análises clínicas da Clínica Radiológica de Anápolis (CRA LAB) – ampliando para 14 pontos de atendimentos em Anápolis.
A aquisição faz parte do plano de expansão do grupo que, nos últimos dois anos, investiu R$ 1,5 milhão no município para ampliação do Núcleo Técnico Operacional (NTO) – área responsável pelo processamento dos exames. O Grupo também está presente em outros sete Estados.
Os investimentos dos últimos dois anos, além da inauguração de duas unidades do município (Bairros Jundiaí e Jaiara), permitiram ao grupo dobrar a capacidade de atendimento – média de 15 mil pacientes por mês. Agora, com essas aquisições a capacidade produtiva aumenta mais 50%. “Vamos fazer grande investimentos em treinamentos para que todos possam oferecer o mesmo padrão Sabin”, diz a presidente executiva do Laboratório Sabin. Com a aquisição, a CRA permanecerá como sócia e seus diretores continuarão na gestão médica do laboratório.
A família fundadora do CRA LAB será parceira do Laboratório Sabin, como acionista minoritária, explica Paulo Eduardo Marinho de Jesus, diretor administrativo da CRA e gestor médico do Sabin em Anápolis.
A família de Pedro Ernesto de Jesus, que fundou a empresa em 1968, continuará no controle das operações da Clínica Radiológica de Imagem, dedicada ao diagnóstico por imagem, com quatro unidades na cidade. “Essa é uma aquisição muito positiva, em que todos ganham. Nós, assim como os funcionários, estamos felizes”. Com a expansão, segundo Paulo Eduardo, novos postos de trabalho serão criados.
Estrutura
Ao todo, o Grupo Sabin conta com 180 unidades distribuídas nos Estados de Goiás, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Mato Grosso do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal, realizando mais de 35 milhões de exames em 2015.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação