Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/03/16


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Médicos afirmam que não estão recebendo pelas consultas feitas ao IMAS, em Goiânia
• Família diz que vaga em UTI poderia ter salvo idosa que morreu em Goiás
• Auditores fiscalizam paralisação de funcionários do Hugo, em Goiânia
• Dr. Urias Carrijo: "Lipoaspiração a laser tem pós-operatório em 3 dias"
• Reação do corpo a alimentos deve ser acompanhada
• Psicoterapia ajuda a modificar comportamento
• Saúde defende gestão compartilhada na regulação
• Não há dados suficientes para uso de pílula do câncer


TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Médicos afirmam que não estão recebendo pelas consultas feitas ao IMAS, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/medicos-afirmam-que-nao-estao-recebendo-pelas-consultas-feitas-ao-imas-em-goiania/4884149/


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Família diz que vaga em UTI poderia ter salvo idosa que morreu em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/familia-diz-que-vaga-em-uti-poderia-ter-salvo-idosa-que-morreu-em-goias/4883862/

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Auditores fiscalizam paralisação de funcionários do Hugo, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/auditores-fiscalizam-paralisacao-de-funcionarios-do-hugo-em-goiania/4883517/

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A REDAÇÃO

Dr. Urias Carrijo: "Lipoaspiração a laser tem pós-operatório em 3 dias"

Goiânia – O ser humano sempre está em busca do corpo perfeito. Sejam atletas de alta performance, para melhorar o rendimento, ou pessoas públicas para saírem bem na novela, ensaio fotográfico ou debate político. O caminho natural das coisas é uma dieta restrita aliada a exercícios diários. Há sempre a possibilidade de cirurgias plásticas, mas grande parte da população tem medo das complicações ou pós-operatório. Porém, de acordo com o cirurgião plástico Urias Carrijo, há procedimentos que são simples e podem ser feitos em apenas um final de semana.

Segundo o cirurgião, um procedimento que praticamente revolucionou o mercado é a lipoaspiração a laser. A tradicional lipoaspiração deixa muitos hematomas no paciente, por usar um instrumento um pouco maior e ser necessário quebrar as células de gordura na força. Já no procedimento a laser há uma cauterização quase que instantânea. Desta forma, não há sangramento, o tempo de recuperação é bem menor. Entre os benefícios, estão a redução da flacidez da pele. Mesmo após a cirurgia, explica Carrijo, as células de gordura continuam queimando por até 90 dias.

“São feitas mais de 2 milhões de lipoaspirações por ano. O brasileiro quer um resultado mais imediato e há uma preocupação muita grande com dor. Como o processo a laser é menos agressivo, a tendência é ser muito menos doloroso", explica o médico, que faz de duas a três cirurgias por dia desde 2009.

"Eu posso aspirar até 7% do peso corpóreo do paciente. Uma das complicações mais temidas é a queimadura, mas feita por mãos hábeis, a queimadura pode ser evitada em todos os casos”, afirma.

Para o procedimento é necessário um equipamento sofisticado, que custa em torno de R$300 mil. Trata-se de um aparelho conectado a uma cânula por um cabo óptico, por onde passa a energia que não apenas mostra um feixe de luz para usar como mira, mas queima a gordura que está ao redor do aparelho, uma vez inserido.

Por muitas vezes, as pessoas pensam que o procedimento é feito apenas por mulheres, mas segundo o doutor Urias, a comunidade masculina tem se submetido cada vez mais à cirurgia: “Atualmente o procura gira em torno de 30% de homens e 70% de mulheres. Os homens têm muita dificuldade em perder gordura abdominal ou nos flancos apenas malhando. E, tem os casos das pessoas públicas, que usam muito a imagem e precisam melhorar o contorno facial.”

Ele revela que a faixa etária média dos seus pacientes é de 25 a 40 anos.

Pós-operatório
Após cirurgias convencionais, o paciente fica até 30 dias de cama para só então começar a voltar para sua rotina normal. Porém, na cirurgia a laser, dependendo de quantos litros de gordura serão removidos, a pessoa pode voltar a trabalhar em até três dias.

“Uma das grandes vantagens do procedimento é que o paciente não precisa ficar sem trabalhar. Dependendo da quantidade de gordura que vamos tratar, ele vai ficar três dias sem trabalhar. Pode fazer em um feriado prolongado e na segunda-feira já está de pé. Desde que o paciente use o modelador e faça a drenagem linfática, ele pode fazer tudo, dirigir, trabalhar”, afirma o cirurgião plástico.

O valor de uma cirurgia a laser sai em média entre R$5 mil a R$7,5 mil reais. Em torno de 20% a mais do que uma lipoaspiração tradicional tradicional.

Currículo
O médico cirurgião plástico Urias Carrijo é formado em Medicina pela PUC de Campinas, com estágios em cirurgia geral na Universidade de Harvard, Massachusetts (EUA); em Cirurgia Plástica no Morrow Institute na California (EUA); na Universidade de Mallorca (Espanha), no Departamento de Cirurgia Plástica da New York University (EUA). Presidente do grupo de estética Ever Beauty, o cirurgião atua no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia.
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O HOJE

Reação do corpo a alimentos deve ser acompanhada

Coceira, tosse, náusea e, às vezes, a morte. Esses são alguns dos sintomas que podem ser desencadeados por uma reação alérgica, problema que afeta 5% da população brasileira. Entre os alimentos com maior potencial de alergenicidade, ou seja, que leva a maiores números de casos, estão leite de vaca, amendoim e crustáceos. Mas como saber a diferença entre alergia, hipersensibilidade ou uma intolerância alimentar? O médico Sérgio Vencio, endocrinologista que integra o corpo clínico do laboratório Atalaia, explica as duas situações. 
De acordo com o especialista, as alergias alimentares são um problema causado pela reação do sistema imunológico a um alimento, levando a sintomas angustiantes e muitas vezes graves. “O potencial de alergenicidade depende, em grande parte, da constituição do alimento, mas também de fatores genéticos e imunológicos da própria pessoa ou da exposição prévia (ou falta dela) ao agente alergênico”, esclarece.
De acordo com o médico, assim como existem várias possíveis causas, os sintomas também variam desde irritações na pele (coceira, urticária, inchaço), no sistema respiratório (tos¬se, chiado no peito) e gastrointestinal (náusea, vômito e diarreia). “Os casos mais graves (anafilaxia) podem ser fatais, necessitando de cuidados médicos imediatos com injeção de adrenalina e eventual internação hospitalar de urgência. Esses sintomas podem incluir inchaço dos lábios, língua ou face, constrição na garganta, dificuldades respiratórias e pulso rápido (taquicardia)”, afirma o médico.
Intolerância
Muitas pessoas confundem a alergia com a intolerância alimentar, porém, segundo o endocrinologista, são duas situações diferentes. “A intolerância alimentar não é tão clara e a causa pode levar algum tempo para ser diagnosticada. Apesar de não ser uma ameaça à vida, ela faz o doente se sentir extremamente mal e pode ter um grande impacto na vida profissional e social do paciente”, descreve.
De acordo com o médico, a intolerância alimentar pode ser causada por diversos fatores. “Algumas pessoas não possuem as enzimas necessárias para digerir os alimentos. Por exemplo, na intolerância à lactose, a lactase não é produzida em quantidades suficientes para quebrar a lactose (açúcar do leite). Outras reagem aos produtos químicos que são produzidos naturalmente nos alimentos, como cafeína, salicilatos e histamina, presentes em alimentos como morangos, chocolate e queijo curado. Outra causa de intolerância alimentar é a presença de aditivos nos alimentos, como os sulfitos, que são adicionados à comida processada para lhe dar uma vida útil mais longa”, exemplifica.
Embora sà eja uma condição que acomete grande parte da população, tanto a alergia alimentar quanto a intolerância não têm cura e a recomendação para evitar as reações é retirar o alimento da dieta. “Por isso é importante diagnosticá-las de forma correta, para que possam ser controladas. Isso porque a alergia alimentar pode induzir ao choque anafilático e à morte, porém a intolerância é mais frequente e acarreta perda importante da qualidade de vida”, afirma Vencio.
O paciente que deseja saber se tem alergia a determinado alimento deve procurar um médico para realizar o diagnóstico clínico e se submeter a alguns exames. “Exames chamados testes cutâneos ou até exame de sangue de IgE específica podem confirmar este tipo de alergia, quando elas se correlacionam com sintomas clínicos. No caso da intolerância, o diagnóstico é mais difícil. O teste mais comum e com validação científica é o teste de intolerância à lactose. É importante também manter um diário anotando as reações aos diversos tipos de ali¬men¬tos”, conclui o médico.
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Psicoterapia ajuda a modificar comportamento

Dentre tantas responsabilidades necessárias na educação infantil, muitos pais acabam negligenciando o comportamento alimentar, que é de grande importância para a saúde. Com o objetivo de desenvolver hábitos alimentares adequados para prevenir sobrepeso e obesidade infantil, a Brinquedoteca Casa da Praça trabalha com o Grupo de Psicoterapia para Crianças. As sessões são ministradas pelas psicólogas Ana Spenciere e Talge Aryce, têm duração de uma hora e meia, e são realizadas às quartas-feiras. O trabalho de conscientização e mudanças na rotina envolve toda a família, intercalando momentos em grupo, com as crianças e os pais juntos, e encontros isolados.
Ana Spenciere explica que o projeto completo do Grupo é desenvolvido durante quatro meses, em 16 encontros, e é direcionado a crianças de 6 a 10 anos de idade. Inicialmente, toda a família passa por uma en¬trevista para que as psicólogas conheçam os hábitos, a rotina alimentar e a dinâmica dos envolvidos. “A partir dessa entrevista, nós traçamos um plano de ação para ajudar na perda de peso da criança e também dos adultos, se for o caso”, afirma Spenciere. Ela ainda revela que a maior dificuldade das crianças em se alimentar bem é proporcionada pelos próprios responsáveis.
“Às vezes, os pais culpam a criança por ela estar comendo doce demais, por exemplo, mas não refletem sobre o fato de que eles é que compram e disponibilizam aquele alimento para os filhos, sem saber dizer não na maioria das vezes”. A psicóloga esclarece que são diversos os fatores que contribuem com a obesidade infantil, tais como ansiedade, impulsividade, ausência de limites, negligência parental e hábitos ruins, como comer em fren¬te à televisão.
“Essas questões podem ser melhoradas com a psicoterapia, com o estabelecimento de atividades diárias para as crianças, de disciplina e de recompensas. No grupo, nós realizamos atividades sensoriais e lúdicas com as crianças, fazemos oficinas de culinária, usamos livros, massinha, encenação e várias outras técnicas para não só ensinar quais são os alimentos saudáveis e descobrir novos sabores, mas também para reduzir ansiedade e impulsividade, por exemplo”, explica a psicóloga.
Números
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos, 16,6% são obesos, enquanto as meninas somam 11,8%. As complicações de saúde po¬dem seguir até a vida adulta. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A doença também pode levar à baixa autoestima e à depressão.
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GOIÁS AGORA

Saúde defende gestão compartilhada na regulação

O secretário da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, aponta a necessidade de uma gestão compartilhada entre o Estado e os municípios como forma de assegurar a assistência ágil e de qualidade à população. A opinião foi manifestada nesta segunda-feira, dia 14, durante reunião no auditório do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, para discutir as ações efetivadas pelo Complexo Regulador, os desafios a serem superados e as propostas para a melhoria do fluxo de todo o sistema.
O evento contou com a participação de representantes da SES, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), da Secretaria daSaúde de Goiânia e de outros municípios, do Conselho de Saúde de Goiânia e do Ministério da Saúde. Leonardo Vilela citou, como exemplo de sistema eficiente, a regulação desenvolvida atualmente no Estado de São Paulo, onde há o compartilhamento entre os entes. Ele defendeu a estruturação de um sistema de informática preciso, da adoção de critérios claros para o encaminhamento de pacientes e de transparência nas ações.
Leonardo Vilela avalia que os maiores entraves no processo de regulação em Goiás são: a demora no efetivo encaminhamento do paciente, o desconhecimento das diretrizes e do funcionamento do sistema por técnicos que atuam no interior e, por fim, a falta de diálogo entre as partes. Mesmo diante dos desafios, o Complexo Regulador tem se desdobrado para garantir o atendimento qualificado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Os registros do Complexo Regulador apontam que, no ano passado, o órgão intermediou 3,7 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares.
Política Nacional de Regulação
Em Goiás, de acordo com informações do coordenador do Complexo Regulador, Genésio Pereira, existem 17 Centros Regionais de Regulação. Destes, três centros – Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis – atuam no nível ambulatorial e com internação; os demais operam somente na área ambulatorial. O coordenador nacional de Regulação do Ministério da Saúde, João Marcelo Barreto Silva, informou que a nova Política Nacional de Regulação, já em processo de efetivação, introduz a unidade de saúde no sistema, rediscute a regionalização dentro da regulação e as formas de financiamento de todo o setor.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Não há dados suficientes para uso de pílula do câncer

A Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) divulgou nota hoje (14) dizendo que não apoia a legalidade da chamada "pílula do câncer". Na semana passada, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.639/16 autorizando a produção da fosfoetanolamina sintética, produto que ficou famoso pelo possível potencial de combate ao câncer, mas que não tem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A fosfoetanolamina foi sintetizada pela equipe de pesquisadores chefiada por Gilberto Chierice, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, há cerca de 20 anos, e ficou conhecida nas redes sociais como "pilula do câncer", pela suposta capacidade de destruir tumores malignos.
Saiba Mais
Câmara aprova projeto que disciplina uso da "pílula do câncer"
Grupo de trabalho vai estudar eficácia da fosfoetanolamina no combate ao câncer
Segundo a SBC, não há dados suficientes que comprovem a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina sintética para que ela possa ser prescrita como tratamento para o câncer. "A inexistência de uma análise minuciosa e séria, com base nos critérios científicos aceitos mundialmente, além de seu registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não permitem que a fosfoetanolamina sintética seja considerada como um medicamento", disse a nota.
A Anvisa também se manifestou dizendo que vê com preocupação a aprovação do projeto. A agência reguladora argumenta que a fosfoetanolamina é uma substância utilizada há 20 anos de maneira ilegal e que nunca foi testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas para comprovar sua segurança e eficácia.
Na semana passada, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.639/16, que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética para pacientes com câncer. O projeto permite que a pílula tenha a sua liberação para uso mesmo antes de concluídas as pesquisas voltadas para seu registro definitivo na Anvisa, órgão responsável pela avaliação da segurança e eficácia para registro de todos os medicamentos comercializados no Brasil. O projeto, assinado por 25 parlamentares de diversas legendas, seguirá agora para o Senado Federal.
"Qualquer medicamento novo desenvolvido no Brasil, ou de uso relevante em saúde pública, recebe tratamento prioritário para as análises da agência. Ou seja, se os desenvolvedores da fosfoetanolamina, ou qualquer grupo de pesquisa do país, protocolarem solicitação para realizar os estudos clínicos que comprovem sua segurança e eficácia, a Anvisa o analisará com presteza e rapidez", disse a nota da Anvisa e ainda acrescentou que "liberar medicamentos que não passaram pelo devido crivo técnico seria colocar em risco a saúde da população e retirar a credibilidade da Anvisa e dos próprios medicamentos fabricados em nosso país".

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação