ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Pacientes que temem ter H1N1 nem sempre conseguem diagnóstico, em Goiás
• População denuncia espera de até seis horas por atendimento em Cais de Goiânia
• Cremego reage à chegada de “Uber dos médicos” a Goiânia
• Imas
• Ministério da Saúde confirma 1.198 casos de microcefalia no país
• Grávida de 3 meses teria morrido por H1N1 em Goiânia, diz família
• Estudantes de Goiânia estão carregando mais do que deveriam em suas mochilas
• Resultado insatisfatório de cirurgia não caracteriza, por si só, erro médico
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Pacientes que temem ter H1N1 nem sempre conseguem diagnóstico, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-que-temem-ter-h1n1-nem-sempre-conseguem-diagnostico-em-goias/4983655/
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População denuncia espera de até seis horas por atendimento em Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/populacao-denuncia-espera-de-ate-seis-horas-por-atendimento-em-cais-de-goiania/4982458/
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O POPULAR
Cremego reage à chegada de “Uber dos médicos” a Goiânia
Dokter foi lançado ontem na capital. Presidente do conselho alerta que atendimento é “precário” e quer registro do aplicativo na entidade
Géssica Veloso
Lançado ontem em Goiânia, o aplicativo Dokter, que promete conectar pacientes e médicos para agendamento de consultas em domicílio, está sendo questionado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). “É um atendimento precário, parecido com pronto-socorro”, diz o presidente da entidade, Aldair Novato Silva.
Ele alerta para problemas na relação entre médico e paciente estabelecida via aplicativo: “O paciente marca a consulta hoje, mas o retorno pode não ser com o mesmo médico, quebrando o vínculo do paciente com o médico”. A segurança do prontuário do paciente também está sendo analisada pelo conselho. “Ainda não temos conhecimento de como isso será organizado, mas já nos preocupa”, afirma.
"Vamos ver o desenvolvimento das ações, se necessário, tomar as medidas necessárias", Aldair Novato Silva, presidente do Cremego
Em Goiânia, o Dokter já conta com 30 profissionais, incluindo clínicos gerais e pediatras. Novato ressalta que os profissionais devem ser cadastrados ao Cremego. “A população precisa ser bem atendida por profissionais bem equipados”, diz.
Ainda segundo o presidente, o aplicativo não foi cadastrado no conselho, e o responsável também não procurou a entidade. “Geralmente o médico tem endereço, onde a fiscalização comparece para fiscalizar o ambiente. O Dokter não. O aplicativo vai ter que ter um registro no conselho e um responsável técnico fácil de ser localizado”, adianta.
Está prevista para semana que vem uma reunião para discutir a legalidade do Dokter. Até lá, o Cremego acompanhará o aplicativo. “Estamos atentos, vamos ver o desenvolvimento das ações, e, se necessário, tomar as medidas necessárias.”
Mais críticas
Em reportagem publicada recentemente pelo POPULAR, o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) também criticou a iniciativa por ferir a relação médico-paciente pautada pelo Código de Ética Médica. Na época, o sindicato informou que “não é contra novas formas de atuação, desde que não desrespeitem esse código”.
“Dokter valoriza médico”, diz criador de aplicativo
Criador do Dokter, o cirurgião Marco Antônio Venturini alega que a plataforma vai valorizar o médico, “há muito desprestigiado pelas grandes operadoras de saúde”. Ele esclarece que o prontuário do paciente é mantido em sigilo: “A privacidade da consulta é garantida pelo próprio paciente, que escolhe o local e quem presenciará como acompanhante”.
Em Brasília, o Dokter está em funcionamento há três meses e já conta com cerca de 60 médicos para mais de cinco mil downloads. Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) informa que foi aberta uma sindicância para apurar se há irregularidade ética quanto
ao aplicativo.
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Imas – Fernando Evangelista foi reempossado anteontem na presidência do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia. Tinha sido exonerado no último dia 20.
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Ministério da Saúde confirma 1.198 casos de microcefalia no país
Boletim divulgado nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde aponta 1.198 casos confirmados de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso em bebês provocados por agentes infecciosos, entre eles o vírus Zika. Ao todo, 7.228 casos foram notificados: 2.320 foram descartados e 3.710 estão em investigação.
Os dados são referentes a registros entre outubro de 2015 e 23 de abril de 2016, repassados ao ministério pelas secretarias estaduais de saúde.
Do total de casos confirmados, 194 tiveram resultados laboratoriais positivos para relação com infecção pelo vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães dos bebês que nasceram com microcefalia. Outros agentes infecciosos, como rubéola, sífilis e toxoplasmose também podem provocar microcefalia em bebês quando atingem as grávidas.
Até 23 de abril, o ministério também registrou 54 mortes de bebês recém-nascidos ou fetos com microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central.
Os 1.198 casos confirmados ocorreram em 435 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
Vírus Zika
De acordo com boletim epidemiológico também divulgado hoje pelo ministério, de fevereiro a abril foram registrados 91.387 casos prováveis de infecção pelo vírus Zika. Entre os afetados, estão 7.584 gestantes com provável infecção e 2.844 que tiveram a infecção confirmada.
Em entrevista a jornalistas, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, disse que uma grande parte dessas grávidas não terá filho com microcefalia, mas que o governo ainda não sabe a proporção de gestantes infectadas para bebês com a malformação.
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Grávida de 3 meses teria morrido por H1N1 em Goiânia, diz família
Kelly Rayane Rodrigues Simões Nascimento, de 22 anos, morreu após ficar internada por três dias no Hospital Cidade Jardim, em Goiânia. Ela estava grávida de 3 meses e a família só descobriu a gestação após a morte da jovem. Os familiares também suspeitam que ela teria sido vítima da gripe H1N1.
Segundo o G1, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou em nota que ainda não há confirmação de óbito da paciente pela doença. Além disso, apesar da necropsia já ter sido realizada, a causa da morte só deve ser conhecida em 120 dias.
Kelly era casada e já tinha uma filha de 7 anos. Ela foi enterrada nesta terça-feira (26) em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.
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Estudantes de Goiânia estão carregando mais do que deveriam em suas mochilas
Thalys Alcântara
Livros de matemática, português, ciências, geografia, dois cadernos e um estojo. O pequeno Gabriel Leones, de 10 anos, carrega quase seis quilos para a aula todos os dias, mas não reclama. “Eu aguento”, garante.
O hábito de crianças e adolescentes de carregar muito peso na mochila pode provocar dores e trazer consequências mais graves a longo prazo. Uma lei municipal, sancionada em 2011, determina que o aluno de ensino fundamental em Goiânia deve carregar no máximo 10% do seu próprio peso. O porcentual máximo é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica.
Alunos reclamam de dores e marcas nos ombros. Problemas podem ser causados pelo peso excessivo ou pela forma de carregar bolsas
Também aluna da Escola Municipal Itamar Martins Ferreira, Kalinca Leandro, de 14 anos, mostra o vergão na pele debaixo da alça da mochila. “Chego com o ombro vermelho todo o dia em casa.”
Apesar de reclamar da dor, o peso da bolsa de Kalinca está dentro do limite orientado pela lei municipal. As dores nem sempre tem relação com o peso. O ajuste das alças e a forma como as mochilas são utilizadas também podem provocar desconforto.
Rodinhas e rampas
Ortopedista pediátrico do Hospital da Criança, Luiz Fernando Jardim recomenda a mochila de rodinha. “Ela é melhor, mas a escola deveria ter rampa ou elevador”, sugere. Não é recomendado subir escadas arrastando a mochila de rodinhas, e sim carregando nos braços. Para o médico, o ideal é que os alunos mais jovens fiquem em andares mais baixos.
A analista de licitação Raquel Morais, mãe de Sophia, de 12 anos, diz que até recomenda que a filha use a bolsa de rodinhas, mas “ela não quer saber por causa da idade, tal adolescente já quer causar”, conta, rindo.
Jardim conta que costuma atender pacientes com dores lombares, mas que a causa não é apenas a mochila. “É um conjunto de má postura associada ao peso.” Ele esclarece que casos de lesões graves provocadas por peso da mochila são raros e recomenda a precaução e mudança de hábitos.
Escolas ainda não têm armários
A Lei Municipal nº 9095/11, de autoria do vereador Djalma Araújo (Rede), prevê limite de peso para as mochilas dos estudantes e pede também que as escolas disponibilizem armários coletivos ou individuais para os materiais mais pesados, como livros didáticos.
A coordenação da Escola Municipal Itamar Martins explica que o tamanho reduzido das salas de aula e a grande quantidade de alunos – são cerca de 35 em três turnos, para cada turma – impedem a instalação dos móveis.
No Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepae), os armários são uma realidade a partir da segunda fase do Ensino Fundamental há mais de 10 anos. O diretor do colégio, Almir Horário, explica que, além de diminuir o peso das mochilas, a medida ajuda na conservação dos livros.
Vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe), Alexandre Umbelino diz que a opção pelos armários depende da realidade de cada colégio. O Sepe responde por 130 escolas da capital.
Um dos alvos de reclamações dos estudantes são os horários de aulas voláteis em algumas escolas. Sem ter certeza de que aulas terão no dia, eles acabam levando os livros de todas as matérias e, assim, carregando mais peso.
Peso fora do recomendado
O POPULAR esteve em duas escolas de Goiânia, uma privada e uma pública, para verificar o peso da mochila de alunos do ensino fundamental, com idade entre 9 e 14 anos. Dos 10 estudantes que participaram do teste, 6 carregavam mais peso do que deveriam.
Eduardo Bastos Rodrigues, de 12 anos, era o que estava mais longe do padrão. O adolescente de 39 quilos (kg) carregava uma mochila de quase 7 kg. Ele levava nas costas 17,5% do próprio peso, sendo que o limite, de acordo com lei municipal, é de 10%.
Mãe de Eduardo, a enfermeira Jaqueline da Silva Bastos diz que, mesmo colocando somente os livros necessários para cada dia na mochila, a bolsa fica bastante pesada, principalmente na quinta-feira, dia que as medições foram realizadas.
Entre os participantes do teste, os que tinham acabado de entrar na segunda fase do ensino fundamental suportavam peso semelhante ao dos materiais escolares levados por alunos que estavam no final do ensino fundamental.
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TRIBUNAL JUSTIÇA GOIÁS
Resultado insatisfatório de cirurgia não caracteriza, por si só, erro médico
Procedimentos médicos e cirúrgicos não têm obrigação de resultado, e sim de meio. Isso significa que os profissionais de saúde devem empregar as melhores técnicas para atingir o objetivo de seus pacientes, mas estes estão sujeitos a reações imprevisíveis, variáveis em cada organismo. Com esse entendimento, a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) decidiu pela absolvição de um médico oftalmologista, que havia sido anteriormente condenado a indenizar uma mulher insatisfeita com cirurgia nas pálpebras.
O relator do processo, desembargador Alan Sebastião de Sena Conceição,considerou que o laudo da Junta Médica do Poder Judiciário não vislumbrou ocorrência de imperícia, erro ou negligência. “O profissional não possui a obrigação de garantir a cura, mas sim proceder de acordo com as regras e procedimentos necessários e mais adequados aos tratamentos realizados, mas sem ter a obrigação de garantir o resultado esperado, o qual exigido apenas nas hipóteses de cirurgias plásticas, o que não se verifica no caso em comento”.
A favor do médico, o colegiado considerou que a paciente estava informada dos riscos de cirurgia, tendo, inclusive, assinado um documento que informava quanto aos riscos do procedimento, bem como quanto aos possíveis resultados. “O mero insucesso do tratamento médico a que foi submetido a paciente não basta para justificar a pretensão indenizatória deduzida em desfavor do médico, razão pela qual competia à apelada comprovar a prática do ato ilícito, em sendo assim, não tendo desincumbido do referido ônus, não se reconhece seu direito à reparação pretendida”.
Consta dos autos que a autora se submeteu à primeira cirurgia aos 17 anos de idade, para correção da queda severa nas pálpebras superiores, denominada ptose palpebral. Doze anos depois, o problema, novamente, acometeu a paciente. Ela passou por mais duas cirurgias, mas a enfermidade persistiu. Segundo literatura médica, o quadro se caracteriza pela disfunção muscular da região e, em certos casos, é insuficiente, dispor de apenas cirurgias para transpor a força da pálpebra superior para a frontal. Veja decisão. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO )
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação