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DESTAQUES
• Saúde revela queda no número de casos de dengue, em Goiás
• Municípios cancelam Dia D contra H1N1 por falta de doses, em Goiás
• Exame diz que uso de termogênico não matou jovem, afirma polícia
• “Acredito que seja o começo de tudo”, diz mãe de Davi
• Fisioterapeuta dá à luz quíntuplos em Goiânia: 'Cinco vezes mais feliz'
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Saúde revela queda no número de casos de dengue, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/saude-revela-queda-no-numero-de-casos-de-dengue-em-goias/4988932/
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Municípios cancelam Dia D contra H1N1 por falta de doses, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/municipios-cancelam-dia-d-contra-h1n1-por-falta-de-doses-em-goias/4988903/
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Exame diz que uso de termogênico não matou jovem, afirma polícia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/exame-diz-que-uso-de-termogenico-nao-matou-jovem-afirma-policia/4988911/
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O POPULAR
“Acredito que seja o começo de tudo”, diz mãe de Davi
Menino já está na capital paulista. Governo obteve vaga e transportou família, mas diz que tratamento será custeado por hospital
O garoto Davi Lima de Souza, de apenas 2 anos e 8 meses, já está no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde deu entrada ontem às 13h45. Segundo a mãe, Aline Siqueira, ele ainda não iniciou os exames porque vai ser preciso colocar o catéter para coletar o material. Davi é acompanhado pela equipe do médico hematologista Nelson Hamerschlak.
Diagnosticado há cerca de um ano com a rara Síndrome de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID), Davi estava internado no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. O menino já fez um transplante de medula para tratar a doença, mas desenvolveu um grave problema no intestino que o faz evacuar até 12 vezes por dia. Atualmente, ele pesa apenas 5,3 quilos.
Garoto foi diagnosticado há cerca de um ano com a Síndrome de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)
Aline estava tentando transferir o filho para o Hospital das Clínicas, em Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vaga já havia sido regulada e o órgão havia dado inicio ao procedimento para que a família de Davi desse entrada ao programa Tratamento Fora de Domicílio, que possibilita o acompanhamento da criança em outro Estado. Por meio do programa, paciente e acompanhante recebem passagem, auxilio alimentação e hospedagem em outro Estado.
Aline, porém, acionou o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). A instituição entrou com uma ação contra a SMS no dia 20, solicitando a transferência de Davi para um hospital especializado fora do Estado.
Vaga
Antes da conclusão do procedimento, o governador Marconi Perillo entrou em contato com o presidente do Albert Einstein, Cláudio Lottemberg, e garantiu a vaga no hospital. Segundo a Governadoria do Estado, o tratamento será custeado pelo hospital, informação que a assessoria de imprensa da unidade não confirmou.
Davi e a mãe foram transportados por uma UTI aérea da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A viagem e a passagem aérea da cunhada Letícia Lopes, que acompanhará Aline em São Paulo, custaram R$ 24.353 mil. O retorno da família também será custeado pelo Estado, mas não se sabe ainda se será necessário usar a UTI aérea.
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PORTAL G1/GOIÁS
Fisioterapeuta dá à luz quíntuplos em Goiânia: 'Cinco vezes mais feliz'
Mulher está internada por precaução; bebês estão na UTI com quadro grave
Gestação de um garoto e quatro meninas foi feita por inseminação artificial.
Sílvio TúlioDo G1 GO
Uma fisioterapeuta de 36 anos deu à luz quíntuplos no Hospital da Criança, em Goiânia. Chirlei Rosa Medrade ficou grávida após uma inseminação artificial. Os bebês – um garoto e quatro meninas – estão internados em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, mas com a situação dentro do previsto. Já a mãe foi encaminhada, por precaução, para a UTI do Hospital Amparo. O estado dela é considerado estável.
Chirlei conta que o ela e o marido, o agrônomo Fernando de Assis Rodrigues Silva, de 32 anos, tentam a gestação há dois anos e meio. Ainda um pouco assustada com o que aconteceu, ela se diz pronta para cuidar dos filhos.
Estou muito feliz, cinco vezes mais. A vontade é de ter eles nos braços, em casa. Sei que não vai ser fácil, mas vai ser muito gratificante", diz.
O pai das crianças, o agrônomo Fernando de Assis Rodrigues Silva, de 32 anos, disse que os nomes já foram escolhidos. Em ordem, nasceram Fernando Filho, Helena, Geovana, Heloísa e Lavínia. Ele afirma ainda que vive um sentimento misto de alegria e tensão após o parto, realizado na quarta-feira (27).
"É muita emoção, ter um tanto de filho desses, ver a carinha deles. Mas tem o risco cirúrgico, algo assim. Graças a Deus foi tudo bem na gestação dela, não tivemos nenhum problema, tudo bem tranquilo", disse.
Tudo pronto em casa
Fernando revelou que tinha problemas de baixa fertilidade. O casal, que está junto há cinco anos e mora em Edealina, a 153 km de Goiânia, resolveu então procurar tratamento especializado. Realizou inseminação artificial três vezes, mas só conseguiu na última.
Inicialmente, a ideia era ter dois filhos. Ele se lembra de como recebeu a notícia da gestação múltipla. "Estava viajando a trabalho e ela me ligou avisando que seriam cinco. Na primeira ultrassonografia tinha apontado apenas dois. Ela estava chorando e preocupada, mas eu ajudei a confortá-la", pondera.
Na casa da família, tudo já está praticamente pronto para receber os irmãos. Em um dos quartos, foram colocados os cinco berços. No outro, estão montados os armários.
O casal vai contar com a ajuda de parentes e amigos para cuidar de todos os filhos. Enquanto eles não recebem alta, algo ainda imprevisível, Fernando alugou um flat em frente ao hospital para que Chirlei possa acompanhar a recuperação dos filhos diariamente.
Cuidados com os bebês
Diretora do Hospital da Criança, a pediatra Paula Pires de Souza informou que o quadro dos quíntuplos é grave e inspirar cuidados especiais. Ela explica que eles ainda estão instáveis pelo fato de serem prematuros e pelas próprias circunstâncias da gestação, considerada de risco.
"Eles tem insuficiência respiratória e doença do pulmão prematuro. Precisam de ventilação mecânica, de acesso e nutrição parenteral. São bebês pequenos, variam de 500 g a 900 g. Duas delas tem repercussões cardíacas e nas menores, estamos avaliando as funções renais", detalha.
Não há previsão de alta. A médica afirmou que o estado das crianças não é bom, mas diante da gravidez, só de chegar à 28ª semana "é uma vitória". A especialista enumera que tipos de cuidados estão sendo realizados.
"Eles tem que amadurecer o pulmão e a parte de funcionamento dos órgãos, como coração, rins e trato digestivo. Vamos cuidar para que não haja intercorrências típicas dessa fase gestacional. Estamos fazendo a triagem, exames de coração e vamos fazer ultrassonografias da cabeça para controlar o risco de hemorragia que podem acontecer. São tratamentos de prevenção", explica.
Caso raro
O ginecologista e obstetra Waldemar Naves do Amaral foi o responsável tanto pelo parto como pela inseminação que ocasionou a gravidez. Ele diz que este tipo de caso é considerado bastante raro tanto em gestações "domésticas", quando aquelas induzidas em laboratório.
"Gêmeos já são raros na população, cerca de 1,5% de incidência. A gravidez normal de quíntuplos é de uma para um milhão. A gestação assistida tem uma probabilidade maior, mas ainda assim, é rara, porque a ideia é trabalhar com o menor número de embriões possíveis", avalia.
Para a cesariana, que durou cerca de 1 hora, foi necessário a presença de 20 profissionais.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação