Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/06/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Polícia Federal mantém investigação sobre material utilizado em cirurgias cardíacas no HGP
• Vacinas contra H1N1 disponíveis são para crianças que já tomaram primeira dose, em GO
• Simpósio discute novidades no tratamento de câncer de mama em Goiânia
• Congresso discute tratamentos para câncer de mama em Goiânia
• Mulheres que superaram o câncer oferecem apoio a pessoas que enfrentam a doença em Goiás
• Paciente afirma que precisa fazer exame, mas não consegue na rede pública
• Pesquisa descarta relação entre césio 137 e câncer de mama
• Dose única de vacina não protege contra contágio de caxumba
• Moradores do Setor Urias cobram reforma de Ciams

TV ANHANGUERA/ TOCANTINS

Polícia Federal mantém investigação sobre material utilizado em cirurgias cardíacas no HGP
http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/policia-federal-mantem-investigacao-sobre-material-utilizado-em-cirurgias-cardiacas-no-hgp/5019634/
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TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Vacinas contra H1N1 disponíveis são para crianças que já tomaram primeira dose, em GO
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/vacinas-contra-h1n1-disponiveis-sao-para-criancas-que-ja-tomaram-primeira-dose-em-go/5020198/

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Simpósio discute novidades no tratamento de câncer de mama em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/simposio-discute-novidades-no-tratamento-de-cancer-de-mama-em-goiania/5019407/

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Congresso discute tratamentos para câncer de mama em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/congresso-discute-tratamentos-para-cancer-de-mama-em-goiania/5019512/

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Mulheres que superaram o câncer oferecem apoio a pessoas que enfrentam a doença em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mulheres-que-superaram-o-cancer-oferecem-apoio-a-pessoas-que-enfrentam-a-doenca-em-goias/5018447/

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Paciente afirma que precisa fazer exame, mas não consegue na rede pública
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/paciente-afirma-que-precisa-fazer-exame-mas-nao-consegue-na-rede-publica/5019472/

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O POPULAR

Pesquisa descarta relação entre césio 137 e câncer de mama
"Com esses dados, esperamos dar tranquilidade para afirmar que os casos de câncer de mama não têm ligação com o acidente”, diz Ruffo de Freitas Junior, médico mastologista
Géssica Veloso

Casos de câncer de mama diagnosticados a partir de 2000 em Goiânia não têm associação com o acidente com césio 137. A conclusão é de uma pesquisa realizada por membros da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), em parceria com técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A tragédia ocorrida em 1987 sempre despertou a desconfiança de que poderia haver um aumento do número de ocorrências oncológicas na capital.
O trabalho dos pesquisadores foi feito em 2014 e 2015. O objetivo foi avaliar os 4.105 casos de câncer de mama registrados entre 2001 e 2010 na capital, tendo em vista os endereços das pacientes na Região Central de Goiânia, que abriga os sete principais focos de contaminação com césio 137. Não foi encontrada nenhuma associação entre a incidência do câncer de mama e a radiação ionizante.
Segundo o médico Ruffo de Freitas Junior, presidente da SMB, foram feitas 197.811 medições radiométricas no Centro. Elas constataram que os níveis de radiação estão em conformidade com padrões de entidades nacionais e internacionais. “Em Caldas Novas, por exemplo, a taxa de radiação foi maior que na capital devido às águas dos poços e mesmo assim não apresenta risco”, diz.
Freitas Junior destaca que na Rua 57, no Centro, foram feitas 200 medições e em 104 delas foi encontrado nível de radiação acima da média da capital. “Mesmo oito vezes maior do que a média, não apresenta risco”, reforça. (Géssica Veloso integra programa de estágio firmado entre GJC e PUC-Goiás.)

Analista do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), Leonardo Bastos Lage diz que Goiânia está dentro da média nacional de novos casos de câncer de mama. (Géssica Veloso integra programa de estágio firmado entre o Grupo Jaime Câmara e a PUC-Goiás.)
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Dose única de vacina não protege contra contágio de caxumba
Três escolas particulares têm 55 casos confirmados. Seis foram descartados. Mas outros estão sob investigação, agora em escola municipal

Goiânia vive um surto de caxumba. Até agora, 55 casos foram confirmados entre jovens de escolas particulares da Região Sul da capital. Outros casos suspeitos em uma escola municipal da Região Noroeste estão sendo investigados. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve concluir hoje a investigação destas ocorrências. Só após certificar que se tratam de casos de caxumba é que a vacinação de bloqueio deve ser iniciada. Até lá, as crianças que apresentaram sintomas foram orientadas a repousar em casa.
Diretora de vigilância epidemiológica da SMS, Juliana Brasiel ressalta que o surto ainda é pontual, restrito a três escolas da Região Sul e à escola da Região Noroeste. “Não há motivo para pânico. A pessoa que apresentar sintomas da doença, especialmente dores no pescoço, deve procurar um posto de saúde e evitar contato com outras pessoas.” Para a diretora, o mais importante é que se mantenha repouso, já que a doença pode causar complicações, como a infertilidade, especialmente em adultos.
As três unidades haviam registrado 61 casos, mas depois da verificação seis foram descartados. Os pacientes com quadros confirmados foram medicados e orientados a permanecer em casa pelo período mínimo de nove dias, que é o prazo de contágio. Segundo Juliana Brasiel, os servidores da SMS verificaram os cartões de vacina desses alunos e a maioria não havia tomado a segunda dose da tríplice viral, recomendada para crianças com 1 ano e 3 meses de vida. A primeira dose é tomada aos 12 meses.
Diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim informa que a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível nos postos de saúde da capital. As doses são gratuitas e o paciente deve levar o cartão de vacina para registro. A orientação da diretora da SMS é que, se surgirem sintomas, crianças, professores ou funcionários não devem frequentar a escola ou outros locais de reunião de pessoas para evitar contágio.
Flúvia aponta que mesmo pais de crianças e adolescentes que não morem ou estudem nas regiões afetadas até o momento devem verificar os cartões de vacina. “Muitos pais dão apenas a primeira dose. Assim, o filho não está totalmente protegido. É necessário que duas doses da vacina sejam tomadas, de preferência na data prevista.
A doença viral só é contraída uma vez na vida. Após contrair uma vez, o paciente fica imune. A caxumba costuma ocorrer principalmente nas estações do inverno e da primavera.

Entenda a doença
A caxumba raramente leva à morte, mas pode ter complicações. Veja:
O que é?
Doença viral aguda, caracterizada por aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares.

Sintomas?
Febre, calafrios, fraqueza e dores de cabeça, musculares e ao mastigar e ao engolir.

Como é transmitido?
Por contato direto ou com gotículas de saliva da pessoa contaminada.

Como tratar?
Repouso, analgesia e observação cuidadosa quanto à possibilidade de complicações.

Qual é a prevenção?
Vacinação em duas doses (tríplice viral), com 12 e 15 meses de vida.

Qual é o risco?
Em crianças, nos casos graves, pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Em jovens, provoca inflamação nos testículos ou nos ovários. Pode levar à esterilidade.
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O HOJE

Moradores do Setor Urias cobram reforma de Ciams
Apesar de estar em obras há mais de dois anos, posto ainda não tem prazo de conclusão
Mardem Costa Jr.

Abandono total. Assim é a realidade do Centro Integrado de Assistência Médico-Sanitária (CIAMS) do Setor Urias Magalhães, região norte de Goiânia. A unidade, inaugurada em 1982 na gestão do ex-governador Ary Valadão (1979-1982), foi fechada para reforma em novembro de 2013 e deveria ter sido entregue à população num prazo de 60 dias, após o início dos reparos.
A reportagem de O HOJE esteve ontem no local, que é motivo de constantes reclamações por parte dos moradores das redondezas, indignados com o descaso da gestão municipal. O cenário de abandono é gritante, e a sensação é de que a obra não será finalizada no mandato do prefeito Paulo Garcia (PT). 
A reconstrução, aparentemente, parece ter sofrido apenas alguns truques cosméticos. Os azulejos e pisos gastos, forros e redes de água e energia expostas chamam a atenção. O saguão de entrada está em melhor estado, mas as salas internas não parecem ter recebido qualquer tipo de intervenção.
Andando pela unidade, móveis empilhados e armários de ferro com papéis expostos. Numa das gavetas destes, documentos de identificação, carteira de trabalho e até um cartão de conta bancária. A segurança é inexistente, tornando o espaço suscetível à presença de moradores de rua e usuários de drogas.
Boatos
Até ser fechada, a unidade era considerada referência na região. Os moradores, cansados de promessas vãs, cobram a reinauguração do espaço. “O prefeito, que é médico, prometeu que aqui seria um centro avançado de saúde. Mas, se até agora não tiveram interesse algum na conclusão, pode esquecer, pois nessa gestão a reforma do CIAMS não sai”, diz o aposentado José Domingos, que mora no Urias Magalhães há mais de trinta anos.
Domingos também se preocupa com os boatos. “Volta e meia surgem burburinhos de que o CIAMS não terá emergência (o antigo espaço foi destinado ao Conselho Tutelar da Região Norte), que o CIAMS será apenas um posto de distribuição de remédios. A gente não quer mais papo furado de político. Só queremos o nosso postinho de volta”, lamenta.
A necessidade de buscar atendimento médico em lugares distantes revolta o operador industrial Nivaldo Lima, 43. “Estamos na campanha da vacinação contra a gripe H1N1 e precisamos nos deslocar ao CAIS de Campinas ou da Vila Nova, enquanto estamos com a unidade daqui parada. É brincadeira”, pontua.
Outro lado
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em nota, alega que a obra do CIAMS Urias Magalhães está em fase final, aguardando a entrega de materiais elétricos pela empresa responsável. O órgão informa que a empresa vencedora da licitação desistiu da obra, o que obrigou o município a assumi-la, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA), mas não definiu um prazo para conclusão da reforma.
A SMS também esclarece que o lixo e o entulho são de responsabilidade da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Mas, por sua vez, esta não foi localizado pela reportagem. Sobre os móveis, alegam que estes faziam parte da unidade e que foram utilizados pelos operários. A secretaria negou a existência de qualquer tipo de documentação oficial no local.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação